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gozo?'
0 que fazer com o
facebook.com/lacanempdf
Jacques-Alain Miller
Prazer
Além
Fantasia
164
O que fazer com o gozo?
+
que ocorre
sernelh ante à
Prazer Além
◊
Fantasia
Outro Coisa
excesso
Coisa
Jsimbólico
�maginário
165
Esse desejo é o diaho
Gozo / Mais-de-gozar
a
Um conjunto negativado
H -----1►
negativização
� (+)
mais
166
i, alança é igual e, no
u com ro o teu. Aqu 3 b
h• ntt'U trJbJ_lsho, � u 1 :up!emento, que ponho no bo lso quan-
f\1 \c.'11' hJ unt.101J1 -v.1ha. ;. i s termo s da troca
f!lt-'_n�:�ro o reu rr.1halh o. i_:;pro d que aqu os d oi,
teu trabalho o preço pelo qu:11
,ll• l._\�r.une se
n re a
�11r 1.\)01pro - hi. conr
ndule m
1,.
eu
ais-valia Esse suplei:1ento é, de _algum
_ � o, ;óprio mo. tor deste regime da propm:dadt:
en
a es:5 � 1a. o
<ºl�,,o... o seiredo.
Jll s o
· · 3 0 cap1tali m .
..:iuese '- ham
o , há um _rer_cei: o
dar rápido, pois isso é só um assentament .
Para ºandesra evolução da qual marco aqui as escansões pnnc1pa1s
denre. Ass im, o que Lacan no tempo um desv a !on� a como . o remo do
princípio do pr azer (Lustprinzip), nessa perspectiva e r�valonz ado como
3 outra satisfação. O que comentamos com Pierre�G1ll�s Gueg�n, e!11
um dado momento deste ano, sobre essa outra sat1sf�çao, a satisfaç ao
do que se satisf az com o bl abl ablá, não é outra coisa senão o que,
anteriormente, era desv aloriz ado como a aliança entre o prazer e o
simból ico em relação aos extremos do gozo.
Trat a-se da satisfação que se sustenta da linguagem. A partir do
Seminário, livro 20, Lacan chamará essa satisfação de gozo. Antes, ela
era classific ada como prazer, na categoria de uma satisfação desvalo
rizada em comparação com o gozo, como satisfação homeostática e
ligada ao simbólico. É a mesma zona, a mesma dimensão, o mesmo
funcionamento que Lacan nos ensina a considerar sob outra perspec
tiva a partir deste Seminário: uma satisfação que é alguma coisa, que
se sustenta da linguagem, como outra satisfação· por isso diz ele ela
é també m um gozo. Desde então, a perspectiva d� Seminário, livr� 20,
em relação às duas que enumerei, apaga, retira do primeiro plano
essa oposi ão. Mais precisamente, essa perspectiva valoriza, como
�
f;º20, ª satisfaçã ligada ao significante, mostrando que o gozo está
�
gado ao corpo. E exatamente o que Lacan formula quando diz, ainda
167
Esse desejo é o<liat>o
º
ra zão do ser da sig11:lic u1l·i,l 110 gozo
reco n h ecer a
nesse Semi nário,
m primeiro pi,Hlo é a
do c oJe:�
a terc eira
perspectiv a o que _ está e co.
amente � q11_ e_ � .,1c.1n laborara
ignif icân� i a e_ goz_o, p recis _ �
n exão en tr e s _ , l,vro _S, como o _s1�n . f1c.u1tc fahco
Semman o . que
com o falo em o E ne sse �emmano q_uc .º. seguimos,
rea liz ava, como
tal, esta conexão.
a c one xao entre a s1g��ficãn:ia e 0
a da castraçã�, que é,
sema na, el a bora1_1 do
sem ana apó ur r � e ndenrc, 1 a que isso se
s
do falo. E b ast ante s �
ozo sob as espécie s
p arte intitul a � a A logzc _
! assa muito rápido, na u _e s _cr1t� sobr e a ps1c_ose. Ali, 0 falo
rio de
de fato, um comentá
se
e
nív l homeostático, alguma coisa que não vai bem. or isso, podemos
então, não há nenhum nível de puro prazer. Há sempre, inclusive no
P
falar de gozo , mesm� �esse nível de gozo do corpo. O que o just ifica?
_
O q�e de qualquer Jeito não vai bem mesmo no nível homeostático
má,c1�0 do pri.ncípi� do prazer? O que não vai bem é que não há
relaçao sexual mclus1ve no nível do princípio do prazer. Em outras
palavras, a falta da relação sexual está inscrita de um mo do ra
d1ca 1 .
Voltaremos a isso.
A importância dada por Lacan à fórm . �l� ..nao_ ha relação sexual"
implica uma outra perspectiva para o p
nnc�p10 do prazer. Ela implica
que esse princípio seja visto como
- um regime de g azo. -r
esta razao, o gozo do corpo est' gado r
do significante. O corpo do ser�ai'ante e até se confunde com o gozo
1amb'em por
está funda men talmente pernu-
bado pelo significante. Não h,
a puro prazer. Só .
de gozo. há diferentes reg1rncs
uma vez dito isto, nada im
sob sua face de gozo do ede que se ossa cons
corpo. P:dem � iderar o gozo
os considerá-lo sob
s ua face de
168
o que faicr com " gozo '
169
Esse dcsqo <' o di,1ho
170
<l )
,_........--- ( ) ,l l " f,J/ l"r S:<lll l <l ):<l/.
uz ; parocu -
�
6 + corpo
171
Esse desejo é o dia l-o
◊
{ _s--=--- A
_
uma parte do capítulo VI, no qual encontr amos uma brmcad etr a de
Quene au. N esse capítulo, po demos seguir d etalhadamente o que le
172
() ,pir 1 , 1 1 r 1 , , , m " g o t o /
173
Esse JcscJO é o diabo
174
,........... O �uc i.)zcr ,0111 o gozo?
m os cha m ar de
um ea rater que pode
nas apresenta visa r o su1e 1 to n o plan o
,1nllnl Jt' .:Jtc!::10 a que nos d 1 n g1m�:� ao
m i ze r, u m caráte r si gu
1 n
:�,rr;r,.-1 1 l Ado s1gn 1 f1cantes te � , pi c s d h,
J,'l!o N º •' �:rr:il .. Com efeito, e ,º u123
s ro que , a aco lhe o dito es
in
J.ir mt'n tt' e não qualquer um. Na P ª na , ele connnua "Esse Outro,
r1r1 nJl�o. f' q ue seJa um ser vivo , de carne :
ele seJa muito rea lado, ha
rri:._,S,JJO� ��;a sua carne que eu f rovoco. Mas por o utro
'
,rnNr� :t:J go de q uase an n
ô •?1� ito do O utro � L acan es
rJJllbt que se concl u i nessa� ªJe nas avrespe
O
sua d1m ens ,3
P
0 ser i vo , su a d im ensão de s e r de
o Qu ao
1 75
Esse desejo é o diabo
de que o elemento
c�rn�l é _completam en te esva z1 ad
d e ter cert eza nalistas tenhamos m d1caç oes para recon h e c e r e e t·
Tal ve z nós psica que mesmo os tribun a i s m ais· � be rn
I e . não dispõem nem
me nto carna d cano.
Van
e quipados do os satisfazer-nos do_ Outro ape nas co mo lu gar
En fim, não podem
. Aliá s, quan do lem�s com cu1_d ado est_e capítulo do Se
do sim bólico Lacan maneJa �sse carate� de viv ente , de car n al,
minário, vem os que
que não é isso o que �sra em funçao quando �e trata do
dize ndo um p�rce_1 ro ape nas
podemos sans �a�e r-no s de
significant e . Não mo�t1ficado. O Outro,nao e um c orpo
te, de um parc eiro
sign ifican
corpo vivo, ao m enos_ n� mve � do que pode
mortificado, mas sim um d
cham ar de ativi dade humana. P?de -se ate dizer, e _ um mo o à s
mos
utiliz ado por Lacan , que é prec_1so que o �urr o_ se1a represen ta
vezes
disso_ e •�so faz muita diferença . Eu já 0
do pelo corpo. Vocês sabem
vei, ha uns dez dias, em uma reuni ã o
havia notado e também o obser
me enviaram os textos . Havia textos
que convocara e para a qual
to. Ao lê-los , eles me foram total
extremamente críticos a meu respei
ver se o núme ro de linhas era
mente indiferentes. Ocupe i-me mais em
dizer que eu os li como
0 necessá rio, se estavam bem digitad os. Devo
à , eles se
se fosse uma outra coisa. Porém os autores vieram reunião
deslocaram, trouxeram seu corpo. Eles estavam a alguns metros de
mim, havia suas vozes e suas escansões. Eles se empenhav am em co
municar a coisa. Pois bem, isso me causou um efeito , q ue vocês não
imaginam. O que eu lera, sem qualquer alteração, no mais completo
princípio do prazer, ou pelo menos com um mínimo de tensão tudo
isso m� fustigou, pam-pam-pam!, no momento em que os garo�ões -
s� hav1_a garot�es - se d eslocaram, trouxeram seu corpo e suas vozes.
Tive a 1mpre�sao que me contorcia na cadeira. Aliás, eu me preocupei
1:�
em saber se isso fora percebido, pois eu tive a impre ssão de ter feito
uma careta medonha Pare ce - fiz. A careta er a inteir amente
moral, não se via nada pelo 1;,i,: ora . N este exemplo, podemos
ver o que a voz e o corpo a cr�scenram,
c omo a cresce ntam inclus
sentido ao significante da escnta. ive
Portanto, o Outro é representado
portante acresc entar esse asp por um corpo sexu ado . E im
ecto po rqu_e não há corp
�áo seja sexuado. Às veze o humano ue
s as o s 1s tórico s
E po�ível trafic ar e ssa s e;u:;� ; , ele é a té b issex� al.
- os e scondê-la, cam uflá-la,
;:;�: ; ;:c,, mas não se vai além dis��- ;:o de
m um corpo' um c o utro mod . o , o fa 1 asser
uma mudança de orp o sexuado e' p
perspectiva na ortan to, iss o introd
relação do su1e to uz
1 com o Ou tro .
1 76
gozo ?
0 que fazer com o
ve z. Entre o s � re
a fó rm u l "
f -�
uJ e t? e
a não � _;ç� sexual" eN
ngu í ica o n
ç
digamos que en tre o sujei t o e o
ível da linguagem, há uma
Outro h� u7a r e st
i•
entre o home m e a m ulher há
ma. Não �á s?me�te um muro O sinto
, como evoc a Laca n em se
Roma : ha � smtoma. Aliás u "Dis c urso
, isto não é um priv ilégi
eterosexual; ha smto ma o d a relaç ão
tant o entr e dois senh ores
sen horas. ' com o entr e duas
a rela ão de casal su
sinto:aºd��:::::�•� _ ç p õ e que o Outro se
torn e o
s ' u seJ a, um me1 0
sarne nte um me de se u gozo · O smt .
. om a e, pre c,-
io de g E se .
estou hgad o ao out
0utro é sinto
ma para ;�: , ou _ ro, é por que o
corpo. seia, me io de goz
o de meu pró pri
o
1n
Es.sc desejo é o J1.1bo
º
ó o
-� -
ó
9 9
p demos retomar a questão que eu formulei tanto para o semi
é o osso de uma
nário d� Bahia quanto para cá sob o título: o que
tratamento? Em primeiro lugar, o imaginário; em seg undo, a identifi
cação fálica; em terceiro, a fantasia; em quarto, � si_n t�ma, aquele
que Lacan chamava de sinthoma. São estas as pnnc1pa1s respostas
trazidas por Lacan.
Retomando, o sintoma é o investimento libidinal da articulação
significante no corpo. Por essa razão, é um modo de gozar, e du pla
mente . É um modo de gozar do inconsciente, do saber inconsciente
da articulação significante. Neste sentido, chamamos de sintoma o
investimento libidinal do significante e do significado. Em segu ndo
lugar, ele é um modo de gozar do corpo do Outro. Por
corpo do
Outro, deve-se_ entender ao mesmo tempo o corpo
próprio - que sem
re tem u ma d1mens�o de alteridade - e
� o corpo do outro como meio
e gozo do corpo propno.
Uma vez distinguidos esses
segundo Lacan ' para term· qu atro ossos, 0 que se deve fazer
mar uma análise ) O . ,
utrnpassá -lo. As ident
ificações, há que faze-la . . � . , d eve - se
,_magmano
tasia, deve- se a-tra-ves • s cair : catapum
-sá-1 E ! A fan
? rtodoxia lacaniana, des as:; �t:iu faze �do p ara voc ês a mímic a da
textuad o' em cim e º qu a _ sou resp on
a disso a t or t o sáv el por haver
anos. e a d1re1to, e
iss o há quase
vinte
178
gozo '
er ,o m o
O '-lu ' t;ii -
á-lo , �a �
- o pod emos ulrr apass o luç ao e
�
,,,,.. os so , na a s
. ofll�• o qu arto rr�vessá - io Par a La can,
ro ao s1nr ode mos a . uer diz er que d eve mo s
Q ti:':z ê-lo caír, nao isso quer d1z �r? Isso q ue se de ve vive r. Em
e te il
f,..Je '.;:��r�se com � �i �:ma designa aq� : 't::�:os ne sse se ntido , e l e
e
iJen.��•er ,o� eJ e.e_ aree iro -sintoma . d_eve, de fat o , bem vive r.
, e se
.:vn\o precisos º/ ui lo com qu _ , um cert o sa b er
rer/TI s recisarnenr aq f na I da a na li se e sempre o� 1 ego e
d(Sigfl3 psa perspe ctiva, o i na- é fazer cair, nem tom� r f
Ne s ã o é atr avessa�, �
m - N n o a ba gagem para trá s. E c laro � ue
o
jJie r c ra outro lado, de 1xa , da uma perspecn va
dúvi
pJssa r pa_ °rd ª a as pre
ce de ntes , mas_ e se ; o 1s . Deve- se
n ã o d v ere mos v. 1 ver ep da a nálise.
iSS º
'�: :om o qu
sobre aq ui! com ue deve mos nos virar.
e e
- e, .1gu al.
e�te_ nao
{3 zer com, to, oº·Âenrificar-se com o sintoma cert�m de um .
Por.tan
-s I
co m m .
s1g m·f·ica nte . Ele está m. ais prox . 1mo
ao i den n ficar u gozo" . Por isso, é basta nte parc_1al c o nsid er a r o p asse
e u
".e u sou co mo e
o que s e faz
u m pro cesso de desin vestime nto,
simP1 esme n te como .. .
e po de ver O caráte r m apropn a d o d e
.
m bas � re fre qu_e n c·a Aq u i s
A
co a nális e, deve-s e ir
r n
minhas , por exemp lo: na
{0 rm u laçoes que nao s�� , .
con rra o gozo, o u sei·a concebe
' r o tr . ab alho. de a n a-lise, como um
o libidina l. Isso é muito p a reia l.' e n a o e n e n h �� a
dese n v estiment a r de uma a n a li s e
boniteza , porqu e isso significari a dizer que o caminh
é medido pela mortificação. .
Falamos de travessi a da f ant asia no sentido de que a f a nt asi a é o
lugar do investimento nocivo. Porém a libido freudi a n a é uma qua n
tidade constante . Est a é a sua definição. A questão, port a nto, é a de
saber onde essa quantid ade consta nte será investida. Não podemos
nos contentar em dizer: deve-se ir contra o gozo. Não se vai contra o
gozo , não se pode ir contra ele, pois ele é um a qua ntidade constante.
Então , onde faremos nosso investimento? De f ato, sem isso, a morte
é o triunfo da psicanálise. Isso pode ser defendido, mas ainda é preci
so fazê-lo, ir até o fim dess a lógica .
O desinvestimento do lugar nocivo não impede que ele perma
neça como modo de goz ar, que ele perma neç a o sintom a ; o p ass e é
esse sintoma pô sto a nu.
Por isso é que, ao f ala r de pa rceiro-s intoma , eu indico, não con
cluo. Não digo que o trabalho esteja feito, indico a necessidade de
uma nova definição do Outro - do Outro de Lacan - como meio de
gozo. Isso concerne ao Outro sob duas modalidades: o Outro repre
sentado pelo corpo e o Outro lugar do significante. Aqui a fórmula
179
Esse JeseJo é o diabo
Ela q u e r �iz c r O se g
se xu a l" ga nh a se u se ntido. ui
"n áo h a, re laçãoc omo s e r e s sexu a do s , f�ze °? p_a r nao º ? n í v e lnt e
os f_a ! ass e r es , Es sa h g a ç a o e s em p: e s1n to 1n
<l (�
as no n ível do gozo. ;it 1i.: a
sign ifi ca nte � _ men to em que o p�r _fund a mental e c �11<.: cb d
i o 11 0.
A p artir�o mo n ível do sign ificante puro, a di fe ren ç a d
� nao
nív el do gozo, men te "ºt e vada em consideração. O ign ificante p u o s
s
sexos e, n� cessan s se xos. E q uando es�revemos, quan d o ra ci. oc inr o
a
en do a-
a paga a d1f� ;
a
mos dize r ue a d1ferenç_a d�s ��-x�s, ne sse ní-
mos sobre P ◊ ' Pode . de r ç áo E9 a pura relaçao hngmst1ca .
con
ve l, não entra em SI \os ·foi e stab e lecida por L acan i n ii.:ialmc n-
_1 ere nça entre os s e
A d'f
nte fálico, ao formu lar que ca d,ª _ sex o, ou diga-
te arr aves _ d.o s . nifica
sexo, tinha uma relação e spec1f1ca co11_1 o fa lo.
mos, o sui eito 1e cada
a relação do homem com o falo di feria d a
Dito de outro modo, q ue
ele .
relação da mulhe r com
$ ◊
Esta é uma ve rsão de: "não há rela5ão s exu al". É u ma_ m�neir a de
dizer _ elaborada por Lacan em I..:Etourdit - de qu e so relação ?ª
significante com o falo. Não h_á r el_ação sex u a(, ma� n? nivel sexu_al
há, ainda assim, uma relação s1gmf1cante ; por e m nao e uma relaçao
significante com o Outro, mas sim com o falo. Ele e ntão e labora sua
fórmula da sexuação feminina, que é a forma da relação significante
feminina com o falo, com o significante fálico, e su a fórmula da
sexuação viril, a da relação do suj e ito com o signific
ante fálico. Po
rém isso só o levou a formular, j usto antes de O
Seminário, livro 20,
que a relação com o significante fálico
é tão difer ente para um e para
outro sexo que, na verdade, não pod
e mos nos falar de u
ourro_. Nesse_ s entido, de fato m sexo para 0
, cada um fica na sua :
significante nao pode have no nív e l do
r com pr ensão entre os sexos.
co, poi· s nao
- tenho com• e
igo a referência, m Eu s1mp
. 1·1 f'1-
diálogo entre um sexo as a ver da de e, que
e o outro. nao
- ha,
Mesmo assim, contudo
sam até muito tem os homens e as
po faz end� iss o ' . mul here s se fa
isso
. mesmo, muno . . J ustam ente p lam. Pas-
importante . É orque e, d1. fICI
' · 1 e,
no 20, uma vez que ist o o qu e Lacan po r
aí ele fo rmulo ab ord a no Se
exrremo. Dado
esse impasse fu
u l ev ou es mi ná
sa de mons
ndam :ntal , tr açã o ao
c om o faz
em os p ar a
nos
1 80
... O que: fazer com o gozo )
O
Vx <l> x :I x <l> x
corp o
orgasmo
/-,
.
vx <l> x
corp o (
)
'\. _ /
princípio
do p razer
1 82
o qur fazrr com o gozo�
183
fasi: JcscJo é o diabo
O
V x <t> x 3 x <t> x
corpo
orga smo
amente sustentar-se
Como já indiquei, esse gozo masculino pode perfeit
masculina, na rela
do silêncio, tal como vemos na homossexualidade
conta
ção com os michês ou então, eventualmente, ao contrário, nas
gens da masturbação masculina. Esse caráter contábil do gozo mascu
lino encontra-se sob a forma imposta pela parceira-sinto ma; já para a
mulher, eu o assinalei, o caráter de algum modo ilimitado e aparente
mente infinito encontra-se no nível do significante sob a forma da
demanda de amor.
O que �hes apresentei aqui como caráter ilimitado do gozo ou,
a o menos, nao restnto e, ao mesmo tempo, 0 caráter não unificado
do corpo, enco ntra-se na demanda de amor. Demanda absoluta infi-
_ . '
nita, alem de tudo o que se pode dar d e matena l, de tudo o que se
pode dar de provas, já que ela incide sobre o ser.
Podemos dizer que a
demanda de amor desnuda a forma erot
omaníaca : que o outro me
a me.
Ce�tamente, isso tem um pare
ntesco com a psico se.
Lacan diz erotomania, é o aluno Qu ando
de G at1. an De Clér am
ou seja, aquele que deu à bau lt que f ala,
erotomani. a sua forma .
e 1assic
, a. De fato ,
1 84
O que fazer com o gozo?