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de 19 de Outubro de 19 de Outubro
2. A contribuição financeira referida no número anterior é Atendendo a que, segundo o disposto na versão preliminar
transferida com recurso ao orçamento de Dotações para do futuro Código Mineiro, as licenças para materiais de
Todo-o-Governo, Contribuição Financeira. construção estão reservadas a empresas constituídas nos
termos da lei de Timor-Leste e detidas por cidadãos timorenses,
3. A presente Resolução entra em vigor no dia seguinte ao da com um interesse de participação maioritário (mais do que 50%);
sua publicação.
Assim,
Aprovado em Conselho de Ministros em 11 de Outubro de O Governo, resolve, nos termos da alínea n) do n.º 1 do artigo
2016.
115º e da alínea c) do Artigo 116º da Constituição da República,
o seguinte:
Publique-se.
1. As Licenças para extração de materiais de construção só
podem ser concedidas a empresas e cooperativas
constituídas nos termos da lei de Timor-Leste e detidas
O Primeiro-Ministro, por cidadãos timorenses, com um interesse de participação
maioritário comprovado(mais de 50%).
Publique-se.
O Primeiro Ministro,
____________________
Dr. Rui Maria de Araújo
de 19 de Outubro
Considerando que cumpre dignificar o exercício da Função Pública e ressaltar o seu elevado espírito de nacionalismo, importando
contribuir para o desenvolvimento do espírito de corpo dentre os funcionários públicos;
Considerando o caráter unitário e nacional da Função Pública, com presença assegurada em todo o território nacional, inclusive
ao nível municipal, bem como seu papel no fortalecimento da identidade nacional;
Considerando que compete ao Governo preservar e divulgar o património histórico-cultural e o Padrão Tais constitui reconhecida
manifestação cultural Timorense;
Assim,
O Governo resolve, nos termos da alínea c) do artigo 116.º, da Constituição da República, o seguinte:
Aprovar o Traje Nacional da Função Pública, conforme o modelo em anexo, para uso em datas nacionais e cerimónias oficiais.
O Primeiro-Ministro,
____________________
Dr. Rui Maria de Araújo
Série I, N.° 41 Quarta-Feira, 19 de Outubro de 2016 Página 328
Jornal da República
Descrição de modelo de traje para os funcionários da Função Pública
TECIDO:
· Semilã
· Cor: azul-escuro
Tais:
Vestido:
· Tecido de semilã, igual ao do casaco
· Cor: azul-escuro
· Comprido abaixo dos joelhos; manga curta de 10 cm; gola em V
· Adornos de Tais com 3 cm para a manga, 8 cm para a cintura e 13 cm para a barra da bainha do vestido.
Casaco:
· Tecido de semilã, igual ao do vestido
· Cor: azul-escuro
· Manga comprida
· Adornos de Tais com 13 cm para a barra do cós do casaco e com 4 cm para a gola
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Jornal da República
Traje para os cavalheiros:
TECIDO:
· Tecido de semilã, para o casaco e as calças, igual ao do traje das senhoras
· Cor do tecido do casaco e calças: azul-escuro
· Tecido de algodão para camisa
· Cor da camisa: branco
Tais:
· Barra da camisa com padrão de folha pequena
· Padrão do Município de Oe-Cusse
· Cores da linha: branca, encarnada, amarela, preta e azul
Camisa:
· Tecido de algodão
· Cor: branco
· Camisa de manga comprida
· Com gola
· Adornos de tais com 2 cm para o interior do colarinho
· Adorno de tais com 3 cm para a vista das casas dos botões
· Adornos de tais com 3 cm, centrado no punho
Casaco:
· Tecido de semilã
· Cor: azul-escuro
· Com gola
· Adornos de tais com 13 cm para espelho das costas, partindo dos ombros
· Adornos de tais com 13 cm para espelho da frente, partindo dos ombros
· Adornos de tais com vivo de 2 cm no bolso
· Adornos de tais com 5 cm na pala do bolso
· Adornos de tais com 2 cm no punho da manga comprida, onde se prega o botão
Calça:
· Tecido de semilã, igual ao do casaco
· Cor: azul-escuro
· Calças compridas
· Modelo com 2 bolsos na frente e atrás
Assim, o Governo, pelo Ministro da Educação, manda, ao abrigo b) Definir os programas curriculares da educação pré-
do artigo 48.º do Decreto-Lei n.º 42/2015, de 16 de Dezembro, escolar, ensino básico, ensino secundário e ensino
publicar o seguinte diploma: recorrente, nomeadamente os conteúdos elementares
das componentes curriculares de ensino e os
CAPÍTULO I resultados mínimos de aprendizagem;
Disposições Gerais
c) Apoiar o desenvolvimento das linhas principais do
Artigo 1.º currículo e programas curriculares do ensino superior,
Objecto em estreita coordenação com as instituições de ensino
superior;
O presente diploma estabelece a estrutura orgânico-funcio-
nal dos serviços das unidades do Ministério da Educação: d) Assegurar a sequência do ensino e aprendizagem,
dentro de uma articulação harmónica dos objetivos dos
a) a Unidade do Currículo Nacional; vários níveis e modalidades educativas e das
b) o Centro de Impressão; capacidades individuais das crianças e dos alunos;
1. Os serviços das unidades, por regra,estruturam-se em h) Propor medidas que garantam a adequação da tipologia
departamentos, e estes podem organizar-se em unidades dos estabelecimentos de educação e ensino e centros
funcionais. de aprendizagem, e dos materiais e equipamentos
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Jornal da República
didáticos às necessidades do sistema educativo e b) Departamento do Currículo do Ensino Secundário;
colaborar na atualização permanente do respetivo
inventário e cadastro, apoiando ainda a sua c) Departamento do Currículo do Ensino Superior;
disponibilização;
d) Departamento da Avaliação da Implementação do Currículo.
i) Elaborar normas e critérios de gestão e avaliação do
aproveitamento curricular dos alunos e propor medidas Artigo 6.º
adequadas em situações de aproveitamento negativo Departamento do Currículo da Educação Pré-Escolar, do
dos alunos; Ensino Básico e Recorrente
a) Departamento do Currículo da Educação Pré-Escolar, do b) Implementar as atividades necessárias para o plano, orça-
Ensino Básico e Recorrente; mento e relatório das atividades do próprio Departamento.
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Artigo 9.º Currículo Nacional, o plano anual de publicações de
Departamento da Avaliação da Implementação do Currículo materiais didáticos, e assegurar a sua implementação
de acordo com as prioridades identificadas;
O Departamento da Avaliação da Implementação do Currículo
é o organismo da UCN responsável por: d) Assegurar o funcionamento efetivo dos equipamentos
de impressão através de um plano regular de manuten-
a) Assegurar a realização das atividades necessárias para ção e de abastecimento dos materiais necessários, em
implementar as competências da UCN previstas nas alíneas estreita coordenação com o serviço responsável pelo
i) e j) do número 2 do artigo 4.º do presente diploma aprovisionamento e logística;
relacionadas com a implementação do currículo da
educação pré-escolar, do ensino básico, recorrente e e) Assegurar a impressão de materiais adicionais, de
secundário, incluindo a promoção da validação dos acordo com o orientações superiormente determinadas;
resultados dos exames nacionais e a elaboração e f) Quaisquer outras competências que lhe sejam
publicação anual de relatórios analíticos sobre os resultados legalmente atribuídas.
dos mesmos;
Artigo 11.º
b) Garantir a participação da Direção Nacional do Ensino Estrutura
Recorrente na implementação das competências previstas
nas alíneas i) e j) do número 2 do artigo 4.º do presente O Centro de Impressão estrutura-se em:
diploma aquando da implementação direta dos programas
de equivalência e de alfabetização pela Direção Nacional a) Departamento da Gestão Técnica de Produção;
do Ensino Recorrente;
b) Departamento da Gestão dos Equipamentos e Recurso
c) Assegurar a realização das atividades necessárias para Material.
implementar as competências da UCN previstas na alínea
k) do número 2 do artigo 4.º do presente diploma Artigo 12.º
relacionadas com a implementação do currículo da Departamento da Gestão Técnica de Produção
educação pré-escolar, do ensino básico, recorrente e
secundário, incluindo o desenvolvimento de instrumentos O Departamento da Gestão Técnica de Produção é o organismo
de monitorização e avaliação do currículo, a coordenação do Centro de Impressão responsável por:
da recolha de informação sobre o nível de implementação
do mesmo, e a elaboração e publicação anual de relatórios a) Assegurar a realização das atividades necessárias para im-
analíticos sobre a implementação do currículo dos níveis plementar as competências do Centro de Impressão
relevantes de educação e ensino; previstas nas alíneas a), b), c) e e) do número 2 do artigo
10.º do presente diploma;
d) Implementar as atividades necessárias para o plano, orça-
mento e relatório das atividades do próprio Departamento. b) Implementar as atividades necessárias para o plano, orça-
mento e relatório das atividades do próprio Departamento.
SECÇÃO II
CENTRO DE IMPRESSÃO Artigo 13.º
Departamento dos Equipamentos e Recurso Material
Artigo 10.º
Atribuições e competências O Departamento da Gestão dos Equipamentos e Recurso
Material é o organismo do Centro de Impressão responsável
1. O Centro de Impressão, abreviadamente designado por CI, por:
é o serviço diretamente responsável perante o Ministro da a) Assegurar a realização das atividades relativas à implemen-
Educação pela edição, desenho gráfico e impressão de tação da competência do Centro de Impressão prevista na
materiais didáticos necessários para assegurar a alínea d) do número 2 do artigo 10.º do presente diploma,
implementação do currículo dos diferentes níveis de ensino incluindo todas as etapas relativas ao procedimento e
e educação e outras publicações. posterior à impressão de materiais;
2. Compete, designadamente, ao CI: c) Implementar as atividades necessárias para o plano, orça-
mento e relatório das atividades do próprio Departamento.
a) Garantir a edição, desenho gráfico e impressão dos
materiais didáticos, incluindo manuais oficiais do SECÇÃO III
currículo nacional; GABINETE DE COORDENAÇÃO DO APOIO AO
ESTUDANTE
b) Garantir a edição, desenho gráfico e impressão de
publicações especializadas nas áreas das ciências da Artigo 14.º
educação e da inovação educacional; Atribuições e competências
a) Apoiar o processo de aferição de bolsas de estudo e c) Prover o apoio necessário ao Coordenador para garantir a
outros apoios financeiros ao estudante, nomeadamente implementação das competências previstas na alínea e) do
através da elaboração de propostas sobre os critérios número 2 do artigo 14.º no âmbito do processo de aferição
para a sua aferição e a realização de concursos de acesso dos benefícios;
às bolsas de estudo, em estreita coordenação com o
membro do Governo competente nesta matéria; d) Implementar as atividades necessárias para o plano, orça-
mento e relatório das atividades do próprio Departamento.
b) Apoiar a participação do Ministério nos órgãos
coletivos para a administração do apoio financeiro Artigo 17.º
relativo a bolsas de estudo, de acordo com o regime Departamento de Implementação dos Benefícios
jurídico aplicável;
O Departamento de Implementação dos Benefícios é o organis-
c) Coordenar com o membro do governo responsável mo do Gabinete de Coordenação do Apoio ao Estudante
pelos assuntos exteriores a colocação dos estudantes responsável por:
em instituições de ensino no exterior e outras questões
relativas ao prosseguimento dos estudos no a) Prover o apoio necessário ao Coordenador para garantir a
estrangeiro; implementação das competências previstas nas alíneas b)
número 2 do artigo 14.º do presente diploma no âmbito da
d) Supervisionar as atividades dos funcionários técnicos implementação dos benefícios;
na área de educação colocados nas representações
diplomáticas de Timor-Leste no estrangeiro que tenham b) Assegurar a realização das atividades relativas à implemen-
como papel principal prestar apoio aos estudantes tação da competências do Gabinete de Coordenação do
colocados no estrangeiro; Apoio ao Estudante prevista na alínea c) do número 2 do
artigo 14.º do presente diploma, no âmbito do apoio à
e) Assegurar estreita coordenação com a direção nacional prossecução dos estudos pelos beneficiários, quando da
responsável pelas parcerias no que respeita à realização necessidade de tomadas de decisões ao nível central dos
e implementação de parcerias relacionadas com a serviços responsáveis pelos assuntos exteriores;
aferição de bolsas de estudo e outro apoio financeiro c) Assegurar a realização das atividades relativas à implemen-
aos alunos de nacionalidade timorense a estudarem no tação da competências do Gabinete de Coordenação do
território nacional e estrangeiro; Apoio ao Estudante prevista na alínea d) do número 2 do
artigo 14.ºdo presente diploma no âmbito da implementação
f) Quaisquer outras que lhe sejam atribuídas na sua área dos benefícios, incluindo a coordenação do acompanha-
de competência. mento do desenvolvimento dos estudos do beneficiários
e o cumprimento dos seus deveres exigidos por lei,
Artigo 15.º promovendo a tomada de decisões por parte do Ministro
Estrutura da Educação relativa à manutenção do estatuto de bolseiro
e o prosseguimento das consequências relevantes
O Gabinete de Coordenação do Apoio ao Estudante estrutura- previstas em lei quando do termo ou cancelamento do
se em: benefício;
a) Departamento para a Seleção dos Beneficiários; d) Realizar as atividades necessárias para garantir um eficiente
acolhimento e o pagamento pontual e regular do apoio
b) Departamento de Implementação dos Benefícios. financeiro aos estudantes beneficiários, em estreita
coordenação com o Fundo de Desenvolvimento do Capital
Artigo 16.º Humano;
Departamento para a Seleção dos Beneficiários
d) Prover o apoio necessário ao Coordenador para garantir a
O Departamento para a Seleção dos Beneficiários é o implementação das competências previstas na alínea e) do
organismo do Gabinete de Coordenação do Apoio ao número 2 do artigo 14.º do presente diploma no âmbito do
Estudante responsável por: processo de aferição dos benefícios;
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e) Promover as ações necessárias para promover a integração g) Dar formação pertinente aos quadros do Ministério da
do beneficiário, quando da conclusão dos estudos, no Educação relativamente ao ordenamento jurídico
mercado de trabalho, incluindo realizar as atividades, em vigente para o sector da educação com o objetivo de
estreita coordenação com a Comissão da Função Pública, assegurar uma compreensão das normas relevantes
para identificar as oportunidades existentes para o exercício pelos serviços centrais;
de atividade profissional remunerada na administração
pública, em regime de exclusividade, pelo período igual ao h) Assegurar a coordenação com os serviços técnicos
dobro do tempo de duração das bolsas, tal como exigido jurídicos de outros órgãos públicos, quando
por lei; necessário;
e) Implementar as atividades necessárias para o plano, orça- i) Apoiar o processo de publicação oficial dos diplomas
mento e relatório das atividades do próprio Departamento. legais relevantes em coordenação com a Gráfica
Nacional;
SECÇÃO IV
GABINETE JURÍDICO j) Quaisquer outras que lhe sejam atribuídas na sua área
de competência.
Artigo 18.º
Atribuições e competências Artigo 19.º
Estrutura
1. O Gabinete Jurídico é o serviço técnico de assessoria es-
pecializada diretamente responsável perante o Ministro da 1. O Gabinete Jurídico estrutura-se em subunidades compostas
Educação pelo apoio jurídico a todos os serviços do por juristas e juristas assistentes que proveem apoio
Ministério assegurando a harmonia do ordenamento jurídico especializado a diversas áreas:
jurídico na área da educação e a análise da legalidade das
atuações do Ministério. a) Educação e ensino;
b) Prestar assessoria jurídica em todas as matérias 2. Cada subunidade é responsável pela implementação das
pertinentes de natureza jurídica com base nas atribuições e competências do Gabinete Jurídico previstos
orientações do Ministro da Educação e por iniciativa no artigo anterior na sua área de atuação, devendo, ainda,
própria do Gabinete, ainda apoiando, quando prover especial apoio jurídico aos serviços centrais e
solicitado, a conformidade legal das atividades do municipais com a competência relevante à sua área de
Ministério no que respeita aos procedimentos de atuação.
aprovisionamento e despesas financeiras, através da 3. Os juristas das subunidades são equiparados para todos
elaboração de pareceres, estudos e informações; os efeitos legais a chefes de departamentos.
c) Propor os procedimentos necessários para garantir a
implementação do quadro legal vigente para o sector CAPÍTULO III
da Educação e prestar apoio jurídico para a elaboração DIREÇÃO E CHEFIA
destes pelos serviços centrais relevantes;
Artigo 20.º
d) Assegurar, em estreita coordenação com a Direção-Geral Coordenadores das Unidades
do Planeamento, Política e Parcerias, a elaboração dos
instrumentos de parceria e cooperação; 1. Tal como prevista na Lei Orgânica do Ministério da Educa-
ção, os serviços das unidades são chefiados por Coordena-
e) Realizar um levantamento das necessidades jurídicas dores, estes que são equiparados para todos os efeitos
do Ministério, nomeadamente identificando, em legais a Diretores Nacionais, quando da nomeação de
colaboração com os serviços relevantes, os diplomas funcionário do quadro da função pública.
legislativos e outras atividades jurídicas necessárias e
elaborar um plano anual a ser submetido a aprovação 2. Os Coordenadores dos serviços da unidade são as entidades
do Ministro; do Ministério da Educação que superintende tecnicamente
os departamentos e/ou subunidades, apoiando o
f) Acompanhar os processos de reclamação, recurso desenvolvimento de estratégias para a implementação dos
hierárquico e contenciosos em que o Ministério da programas e planos estratégicos na sua área de atuação,
Educação intervenha, promovendo os atos necessários, supervisionando o rigor técnico da execução das políticas,
sem prejuízo das competências do Ministério Público; programas e atividades dos serviços da unidade.
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3. Compete aos Coordenadores, nomeadamente: m) Realizar as medidas necessárias para promover o
desempenho profissional e o alcance dos resultados
a) Promover a visão e direção do Ministério da Educação planeados pelas unidades do serviço e pelos seus
a longo prazo; funcionários;
b) Definir as estratégias para atingir os objetivos do n) Proceder à avaliação do desempenho dos trabalhadores
Ministério da Educação no âmbito da sua área de na sua dependência, assegurando a correspondência
atuação em coerência com a politica do Governo e o do resultado da avaliação com o desempenho
Plano Estratégico da Educação, identificando as comprovado do funcionário,nos termos da lei;
prioridades de acordo com a realidade tal como
representadas pelos dados nacionais da educação; o) Participar nas reuniões da Comissão Nacional da
Educação, quando para tal solicitado;
c) Superintender os Departamentos e/ou Subunidades
dependentes do respetivo serviço, tendo em vista um p) Participar no Conselho de Coordenação, assegurando
adequado desenvolvimento e implementação das a preparação prévia necessária;
políticas educativas relevantes e de acordo com a
orientação do Ministro da Educação; q) Representar o serviço, incluindo externamente,
d) Acompanhar e avaliar regularmente e sistematicamente assegurando, quando necessário, a ligação com outros
as atividades dos Departamentos e subunidades, serviços e organismos da Administração Pública e em
assegurando a implementação das atividades previstas outras entidades congéneres, nacionais e estrangeiras;
no Plano Anual e o cumprimento dos prazos previstos;
r) Assegurar a coordenação efetiva com os serviços
e) Assegurar a elaboração da proposta de plano centrais e municipais do Ministério da Educação
estratégico, plano anual de atividades e respetivos garantindo a implementação harmoniosa das politicas
relatórios de execução das competências do serviço, e programas da educação;
garantindo uma participação adequada dos departa-
mentos e subunidades neste processo; s) Garantir que o Ministro da Educação tenha informação
técnica de qualidade no que diz respeito aos problemas,
f) Assegurar, controlar e avaliar a execução dos planos oportunidades e desafios e as propostas de medidas
de atividades e o alcance dos resultados esperados; para a eliminação dos riscos e a buscar soluções
adequadas;
g) Aprovar os atos administrativos e instruções
necessários ao funcionamento dos departamentos e/ t) Assegurar que o orçamento disponível às unidades
ou subunidades do respetivo serviço; sob a sua tutela seja executado com atenção à eficiência
dos gastos para atender as prioridades estratégicas e
h) Assegurar a elaboração dos sistemas internos de assegurar o alcance dos resultados;
procedimento relevantes do serviço de modo a melhorar
o desempenho pessoal e institucional e assegurar a u) Exercer as demais competências que lhe sejam cometidas
eficiência das atividades; por lei ou superiormente delegadas.
3. No ato de delegação, devem especificar-se os poderes que são delegados ou os atos que o delegado pode praticar.
Artigo 27.º
Entrada em vigor
Publique-se.
O Ministro da Educação
António da Conceição
D. Gabinete Jurídico
de 19 de Outubro
A Lei Orgânica do Ministério da Educação, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 42/2015, de 16 de Dezembro, dispõe, no número 1 do
artigo 48.º, que “compete ao Ministro da Educação aprovar a regulamentação da estrutura orgânico-funcional dos seus
serviços”.
O presente diploma visa concretizar o disposto neste Decreto-Lei no que diz respeito à regulamentação da estrutura orgânica
da Direção-Geral do Ensino Secundário. Com o mesmo, pretende garantir-se uma estrutura interna adequada e eficiente para
assegurar a implementação das políticas e programas na área do ensino secundário,provendo a possibilidade de aceder aos
estudos para além do nível mínimo obrigatório, através da definição da sua estrutura e da determinação clara das respetivas
competências de cada serviço e organismo.
A elaboração do presente diploma foi assegurada com base em iniciativas de consulta com os serviços relevantes, a partir de
propostas submetidas por todos os serviços e organismos do Ministério, tentando, ainda, assegurar uma uniformidade entre
os serviços com competência semelhantes.
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Assim, o Governo, pelo Ministro da Educação, manda, ao abrigo h) Promover a consideração dos estabelecimentos de ensino
do artigo 48.º do Decreto-Lei n.º 42/2015, de 16 de Dezembro, como instituições de apoio ao desenvolvimento de valores
publicar o seguinte diploma: democráticos dos alunos e a sua integração na comunidade
local, nomeadamente através da formulação e coordenação
CAPÍTULO I da implementação de programas extracurriculares;
Disposições Gerais
i) Incentivar a participação dos pais e responsáveis dos alunos
Artigo 1.º na gestão e administração dos estabelecimentos de ensino
Objecto e a colaboração destes com os docentes no processo de
ensino-aprendizagem;
O presente diploma estabelece a estrutura orgânico-funcional j) Colaborar na promoção de um acesso igualitário à educação,
da Direção-Geral do Ensino Secundário. incluindo a igualdade de género, e no fortalecimento das
capacidades de gestão e administração dos estabeleci-
Artigo 2.º mentos de ensino, através de programas de ação social
Natureza escolar;
A Direção-Geral do Ensino Secundário, abreviada- k) Apoiar o processo de elaboração da proposta de plano
mentedesignada por DGES, enquanto serviço central do estratégico, plano anual de atividades e respetivos
Ministério da Educação, integra a administração direta do relatórios de execução;
Estado.
l) Colaborar no desenvolvimento e revisão dos programas
Artigo 3.º curriculares do ensino secundário;
Atribuições e competências
m) Colaborar na identificação das necessidades dos quadros
de pessoal docente e pessoal não docente dos estabeleci-
À DGES compete:
mentos de ensino, nomeadamente o estabelecimento do
quadro da organização pedagógica, tendo em vista uma
a) Assegurar a abertura e funcionamento dos estabelecimen-
adequada compatibilização dos recursos humanos
tos de ensino secundário dentro de um enquadramento
disponíveis com a desejável melhoria dos níveis de
que garanta a sua qualidade, nomeadamente através da
educação;
realização do licenciamento, acreditação e avaliação dos
mesmos; n) Colaborar na identificação das necessidades de infraestru-
turas, equipamentos e materiais, tendo em vista uma
b) Apoiar a administração e gestão dos estabelecimentos de adequada compatibilização dos recursos técnicos e
ensino de acordo com as normas aplicáveis, coordenando materiais disponíveis com a desejável melhoria dos níveis
a operacionalização da estrutura organizacional e a e modalidades de educação.
aplicação coerente das regras, e promovendo a definição e
implementação de procedimentos necessários para uma Artigo 4.º
administração e gestão eficientes, com a participação dos Organização dos serviços
dirigentes dos estabelecimentos de ensino;
1. Integram a Direção-Geral do Ensino Secundário os seguintes
c) Apoiar a real integração dos estabelecimentos de ensino serviços:
integrados na rede de ofertas de educação do serviço
público, promovendo o respeito pelas regras e procedi- a) Direção Nacional doEnsino Secundário Geral;
mentos aplicáveis;
b) Direção Nacional do Ensino Secundário Técnico-
d) Apoiar os processos de avaliação anual de alunos e os Vocacional;
exames de conclusão dos níveis de ensino, sob a
coordenação da Unidade do Currículo Nacional; 2. As direções nacionais estruturam-se em departamentos, e
estes podem organizar-se em unidades funcionais.
e) Propor medidas capazes de dar resposta aos desafios
encarados em relação à racionalização do fluxo escolar dos 3. Os departamentos são chefiados por chefes de departamento
alunos, de promoverem o acesso contínuo à educação, e a e as unidades são lideradas por chefes de secção.
adequação da oferta no nível secundário de educação;
CAPÍTULO II
f) Assegurar um equilíbrio entre as ofertas dos ensinos ESTRUTURA DOS SERVIÇOS
secundário geral e técnico-vocacional capaz de garantir a
SECÇÃO I
conformação do sistema educativo às necessidades de
DIREÇÃO NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO
ingresso no ensino superior e no mercado de trabalho;
GERAL
g) Promover práticas efetivas de educação inclusiva para Artigo 5.º
responder às várias necessidades, aos níveis e modalidades Atribuições e competências
educativos da sua área de competência de acordo com as
políticas definidas nesta área; 1. A Direção Nacional do Ensino Secundário Geral,
Série I, N.° 41 Quarta-Feira, 19 de Outubro de 2016 Página 341
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abreviadamente designada por DNESG, é o serviço central Avaliação, no levantamento de informação relevante
responsável pela promoção e execução das políticas para o ensino secundário geral, necessária ao
superiormente definidas para a ensino secundário geral, desenvolvimento do sistema de informação estatística
bem como pela garantia da acreditação, avaliação, da educação e à administração e gestão dos recursos
qualidade e administração e gestão dos estabelecimentos humanos relevantes;
de ensino secundário geral nos termos da Lei de Bases da
Educação e regulamentação conexa. l) Apoiar o desenvolvimento e revisão do currículo
nacional e programas curriculares relacionados com o
2. Compete, designadamente, à DNESG: ensino secundário geral;
a) Garantir o licenciamento, acreditação e avaliação dos m) Propor, à Direção Nacional de Recursos Humanos e ao
estabelecimentos de ensino secundário geral, INFORDEPE, medidas de formação do pessoal docente
coordenando a elaboração e implementação dos e não docente relacionadas com o ensino secundário
procedimentos de acordo com a legislação relevante; geral;
b) Apoiar o processo de elaboração dos regulamentos e) Apoiar o acesso dos estabelecimentos de ensino
relevantes para a implementação dos programas secundário técnico-vocacional aos regulamentos
extracurriculares, colaborando com os serviços jurídicos relativos à disciplina pacífica dos alunos, seus
na redação dos regulamentos; instrumentos de implementação e materiais de apoio,
através da partilha dos mesmos com as representações
c) Desenvolver os instrumentos necessários para a municipais da educação;
implementação dos programas extracurriculares,
nomeadamente formulários, listas de verificação, f) Elaborar e apoiar a implementação de ações para o
modelos de relatórios, entre outros; fortalecimento da capacidade dos serviços Municipais
para prestar o apoio necessário aos estabelecimentos
d) Desenvolver materiais de apoio para assegurar o amplo de ensino secundário geral para assegurar a
conhecimento sobre os programas extracurriculares e implementação devida dos métodos de disciplina
apoiar a realização dos mesmos, nomeadamente através pacífica;
da elaboração de guias ou manuais;
g) Assegurar a atualização do perfil dos estabeleci-
e) Apoiar o acesso dos estabelecimentos de ensino mentos de ensino secundário geral no que diz respeito
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Jornal da República
às questões relativas à disciplina positiva, assegurando órgãos coletivos, assegurando a coordenação com o
a coordenação com o Departamento do Fortalecimento Departamento do Fortalecimento do Acesso e
do Acesso e Qualidade do Ensino Secundário Geral; Qualidade do Ensino Secundário Geral;
h) Informar a Inspeção Geral da Educação, quando do h) Outras atividades relevantes para garantir uma gestão
conhecimento durante a implementação das suas participativa nos estabelecimentos de ensino
competências prevista em lei, de ações específicas pelos secundário geral.
professores que representem castigo físico ou psíquico,
e que violem os direitos dos alunos; 6. Compete ao Departamento da Administração e Gestão de
Ensino Secundário Geral no âmbito da sua competência da
i) Propor, à Direção Nacional de Recursos Humanos e ao implementação das atividades necessárias para a realização
INFORDEPE, medidas de formação do pessoal docente do plano, orçamento e relatório das atividades do
para fortalecer a capacidade destes de assegurar a Departamento previsto na alínea e) do número 1 acima:
implementação de medidas de disciplina pacífica;
a) Elaborar propostas de Plano Anual de Atividades,
j) Outras atividades relevantes para garantir a aplicação identificando as áreas prioritárias no âmbito das
de medidas de disciplina pacífica nos estabelecimentos competências do departamento, assegurando a
de ensino secundário geral. determinação de indicadores e metas que estejam em
real harmonia com os indicadores e metas estratégicas
5. Compete ao Departamento da Administração e Gestão de do Ministério;
Ensino Secundário Geral no âmbito da sua competência da
promoção de uma gestão participativa previsto na alínea b) Elaborar o plano orçamental do Departamento para
d) do número 1 acima: assegurar a capacidade financeira para a implementação
do plano anual de atividades;
a) Elaborar propostas por escrito sobre a participação
dos professores, dos pais e responsáveis e alunos na c) Existindo a disponibilidade orçamental nos serviços
administração e gestão pelos estabelecimentos de centrais do Ministério, assegurara compilação das
ensino secundário geral; propostas de orçamento dos estabelecimentos
escolares, do ponto de vista de um orçamento
b) Apoiar o processo de elaboração dos regulamentos programático, identificando as diversas rubricas do
relevantes para a criação de órgãos coletivos de orçamento para satisfazer as necessidades dos
representação dos professores, associação dos pais e estabelecimentos escolares, junto com o plano
professores, e associação estudantil colaborando com orçamental do Departamento;
os serviços jurídicos na redação dos regulamentos;
d) Elaborar proposta do quadro de pessoal do
c) Desenvolver os instrumentos necessários para o Departamento, assegurando a identificação das
regular funcionamento dos órgãos coletivos da gestão funções específicas dos funcionários afetos ao
participativa dos estabelecimentos escolares, Departamento;
nomeadamente formulários, listas de verificação,
modelos de relatórios, entre outros; e) Elaborar os relatórios regulares exigidos no âmbito
da gestão da administração pública,
d) Desenvolver materiais de apoio para assegurar o
funcionamento de qualidade dos órgãos coletivos f) Elaborar os documentos necessários, no âmbito da
escolares, nomeadamente através da elaboração de gestão da administração pública para assegurar o
guias ou manuais; regular e efetivo funcionamento do Departamento
e) Apoiar o acesso dos estabelecimentos de ensino de g) Outras atividades relevantes para garantir uma gestão
secundário geral aos regulamentos relativos ao eficiente e a aplicação das regras relevantes da adminis-
funcionamento dos órgãos coletivos, instrumentos de tração pública no desempenho das competências do
implementação e materiais de apoio, através da partilha próprio Departamento.
dos mesmos com as representações municipais da
educação; Artigo 8.º
Departamento do Acesso e Qualidade do Ensino Secundário
f) Elaborar e apoiar a implementação de ações para o Geral
fortalecimento da capacidade dos serviços Municipais
para prestar o apoio necessário aos estabelecimentos 1. O Departamento do Acesso e Qualidade do Ensino Secun-
de ensino secundário geral para assegurar o dário Geral é o organismo da DNESG responsável por:
funcionamento regular dos seus órgãos coletivos;
a) Promovera expansão do parque escolar do ensino
g) Assegurar a atualização do perfil dos estabeleci- secundário geral como resposta às necessidades das
mentos de ensino secundário geral no que diz respeito comunidades e promover o amplo acesso e regular
às questões relativas ao funcionamento dos seus frequência dos alunos a este nível de ensino;
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Jornal da República
b) Promover a permeabilidade entre os programas do licenciamento de novos estabelecimentos de ensino
ensino secundário, assegurando a expansão das secundário geral públicos e particulares, nomeadamente
oportunidades de estudo; através da elaboração de guias ou manuais;
c) Apoiar o fortalecimento da qualidade do serviço i) Apoiar o acesso dos serviços municipais e as comuni-
prestado pelos estabelecimentos de ensino secundário dades locais aos regulamentos relevantes para a
geral, no âmbito do procedimento da avaliação e criação e licenciamento de novos estabelecimentos de
acreditação exigidas por lei; ensino secundário geral, seus instrumentos de
implementação e materiais de apoio, através da partilha
d) Implementar as atividades necessárias para o plano, dos mesmos com as representações municipais da
orçamento e relatório das atividades do próprio educação;
Departamento.
j) Elaborar e apoiar a implementação de ações para o
2. Compete ao Departamento do Acesso e Qualidade do Ensino fortalecimento da capacidade dos serviços Municipais
Secundário Geral no âmbito da sua competência da para prestar o apoio necessário às comunidades locais
expansão do parque escolare da ampliação do acessoe e pessoas coletivas em funcionamento para assegurar
manutenção da frequência ao ensino secundário geral a criação de estabelecimentos de ensino secundário
previsto na alínea a) do número 1 acima: geral particular de qualidade e sustentáveis;
a) Realizaruma análise da oferta e demanda do ensino k) Assegurar a realização do processo para o licencia-
secundário geral no território nacional, com o apoio mento dos estabelecimentos de ensino secundário geral,
técnico da DNPMA e com base nos dados nacionais coordenando a realização das diversas etapas do
da educação e a capacidade dos estabelecimentos procedimento regulado, assegurando a implementação
escolares prevista no seu quadro de pessoal; das suas próprias atribuições e garantindo o respeito
pelos prazos determinados;
b) Realizar a análise das propostas do parque escolar
relativo ao programa geral do ensino secundário l) Promover o registo dos estabelecimentos de ensino
submetidas pelos serviços municipais, quando secundário geral no Sistema de Informação da Gestão
relevante, assegurando a análise com base nos dados da Educação (SIGE) quando da concessão do
nacionais da educação, elaborando recomendação para licenciamento, através da ligação com o Departamento
eventual aprovação do Ministro da Educação; relevante;
c) Elaborar propostas por escrito para a criação de novos m) Apoiar o procedimento relativo à identificação dos
estabelecimentos de ensino secundário geral públicos estabelecimentos de ensino secundário geral
com base na análise das necessidades, submetendo- beneficiários de apoio público para integrarem a rede
as para aprovação superior do Diretor; de oferta pública de acordo com as necessidades
d) Apoiar a realização de discussões com os serviços públicas;
municipais para promover a integração de novos os
estabelecimentos de ensino secundário geral no plano n) Promover o desenvolvimento e a elaboração de regras
e orçamento municipal; para a matrícula e transferência dos alunos no ensino
secundário geral, colaborando com os serviços
e) Coordenar a realização das atividades preparatórias jurídicos do Ministério, com a intenção de promover a
para criação dos estabelecimentos de ensino frequência de um número amplo de alunos, quando
secundário geral públicos, e prestar o apoio técnico possível, em respeito à capacidade do estabelecimento;
necessário aos serviços municipais da educação para
a realização das suas competências prevista em o) Realizar, com base nos dados da educação, estudos
regulamento específico; sobre a frequência dos alunos e o abandono escolar,
promovendo, em estreita coordenação com a Direção
f) Apoiar o processo de elaboração dos regulamentos Nacional da Ação Escolar e com a Direção Nacional de
relevantes para a criação e licenciamento de novos Planeamento, Estatística Monitorização e Avaliação, a
estabelecimentos de ensino secundário geral públicos implementação de medidas para a diminuição do
e privados, incluindo os padrões para a licença abandono escolar e a retenção dos alunos, incluindo
operacional, colaborando com os serviços jurídicos na aqueles pertencentes aos grupos vulneráveis;
redação dos regulamentos;
p) Contribuir para a elaboração de relatórios regulares,
g) Desenvolver os instrumentos necessários para apoiar nomeadamente anuais ou bianuais, com o foco no
a implementação dos regulamentos relevantes para a alcance do acesso do ensino secundário geral, incluindo
criação e licenciamento de novos estabelecimentos o abandono escolar, assegurando a estreita coordena-
escolares públicos, nomeadamente formulários, listas ção com a Direção Nacional de Planeamento, Estatística
de verificação, modelos de relatórios, entre outros; Monitorização e Avaliação;
1. A Direção Nacional do Ensino Secundário Técnico- j) Garantir, em articulação com os serviços competentes,
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a satisfação das necessidades logísticas, didáticas, provisão de apoio e financiamento público aos
informáticas e outras dos estabelecimentos de ensino estabelecimentos particulares;
secundário técnico-vocacional, para a prossecução
eficiente da política educativa relevante; b) Apoiar a implementação das atividades extracurriculares
nos estabelecimentos de ensino secundário técnico-
k) Colaborar, de acordo com as orientações da Direção vocacional;
Nacional de Planeamento, Estatística, Monitorização e
Avaliação, no levantamento de informação relevante c) Promover a implementação de uma disciplina pacífica
para o ensino secundário técnico-vocacional, necessária no ambiente escolar;
ao desenvolvimento do sistema de informação
estatística da educação e à administração e gestão dos d) Promover uma gestão participativa, assegurando o
recursos humanos relevantes; direto envolvimento dos professores e dos pais e
responsáveis na gestão escolar dos estabelecimentos
l) Apoiar o desenvolvimento e revisão do currículo de ensino secundário técnico-vocacional;
nacional e programas curriculares relacionados com o
ensino secundário técnico-vocacional; e) Implementar as atividades necessárias para o plano,
orçamento e relatório das atividades do próprio
m) Apoiar o processo de avaliação dos alunos de acordo Departamento.
com as regras previstas no currículo nacional para o
ensino secundário técnico-vocacional; 2. Compete ao Departamento da Administração e Gestão En-
sino Secundário Técnico-Vocacional no âmbito da sua
n) Propor, à Direção Nacional de Recursos Humanos e ao competência de apoio à administração e gestão escolar
INFORDEPE, medidas de formação do pessoal docente previsto na alínea a) do número 1 acima:
e não docente relacionadas com o ensino secundário
técnico-vocacional; a) Elaborar propostas por escrito sobre o desenvolvimento
ou fortalecimento da estrutura e dos mecanismos da
o) Assegurar a efetiva integração de perspetivas administração e gestão escolar, e promover a sua
relacionadas com a educação inclusiva em todas as aprovação pelo Diretor Nacional, realizando as
suas competências específicas, apoiando o fortaleci- consultas necessárias com os serviços relevantes e
mento do acesso igualitário ao ensino secundário análise de relatórios da Inspeção Geral da Educação
técnico-vocacional, incluindo a igualdade de género; para identificar os mecanismos mais adequados e
eficientes para uma gestão efetiva e o cumprimento da
p) Quaisquer outras competências que lhe sejam gestão escolar com as regras aplicáveis à gestão
legalmente atribuídas. financeira, dos recursos humanos e patrimonial;
o) Apoiar a análise do nível de eficiência da administração x) Assegurar a atualização do perfil escolar dos
e gestão escolar dos estabelecimentos de ensino estabelecimentos de ensino secundário técnico-
secundário técnico-vocacional, incluindo da vocacional no que diz respeito as questões relativas à
informação relevante recolhida pela Inspeção Geral administração e gestão escolar, assegurando a
da Educação, assegurando a estreita coordenação com coordenação com o Departamento do Acesso e
o Departamento do Acesso e Qualidade do Ensino Qualidade do Ensino Secundário Técnico-Vocacional;
Secundário Técnico-Vocacional;
y) Outras atividades relevantes para assegurar a
p) Com base na análise da administração e gestão escolar, administração e gestão efetivas dos estabelecimentos
elaborar propostas de área de formação para fortalecer de ensino secundário técnico-vocacional.
a capacidade dos órgãos de administração e gestão
escolares dos estabelecimentos de ensino secundário 3. Compete ao Departamento da Administração e Gestão do
técnico-vocacionale submeter à aprovação superior para Ensino Secundário Técnico-Vocacional no âmbito da sua
posterior submissão à Direção Nacional de Recursos competência para o apoio à implementação das atividades
Humanos; extracurriculares previsto na alínea b) do número 1 acima:
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a) Elaborar propostas por escrito sobre o tipo e o modo d) Desenvolver materiais de apoio para assegurar a
dos programas extracurriculares pelos estabeleci- realização de ações disciplinares aos alunos em fiel
mentos de ensino secundário técnico-vocacional; cumprimento aos direitos fundamentais dos alunos,
nomeadamente através da elaboração de guias ou
b) Apoiar o processo de elaboração dos regulamentos manuais;
relevantes para a implementação dos programas
extracurriculares nos estabelecimentos de ensino e) Apoiar o acesso dos estabelecimentos de ensino
secundário técnico-vocacional, colaborando com os secundário técnico-vocacional aos regulamentos
serviços jurídicos na redação dos regulamentos; relativos à disciplina pacífica dos alunos, seus
instrumentos de implementação e materiais de apoio,
c) Desenvolver os instrumentos necessários para a através da partilha dos mesmos com as representações
implementação dos programas extracurriculares nos municipais da educação;
estabelecimentos de ensino secundário técnico-
vocacional, nomeadamente formulários, listas de f) Elaborar e apoiar a implementação de ações para o
verificação, modelos de relatórios, entre outros; fortalecimento da capacidade dos serviços Municipais
para prestar o apoio necessário aos estabelecimentos
d) Desenvolver materiais de apoio para assegurar o de ensino secundário técnico-vocacional para
conhecimento sobre os programas extracurriculares, assegurar a implementação devida dos métodos de
apoiando a realização dos mesmos, nomeadamente disciplina pacífica;
através da elaboração de guias ou manuais;
g) Assegurar a atualização do perfil dos estabeleci-
e) Apoiar o acesso dos estabelecimentos de ensino mentos de ensino secundário técnico-vocacionalno
secundário técnico-vocacionalaos regulamentos, que diz respeito às questões relativas à disciplina
instrumentos de implementação e materiais de apoio, positiva, assegurando a coordenação com o
através da partilha dos mesmos com as representações Departamento do Fortalecimento do Acesso e
municipais da educação; Qualidade do Ensino Secundário Técnico-Vocacional;
f) Elaborar e apoiar a implementação de ações para o
fortalecimento da capacidade dos serviços Municipais h) Informar a Inspeção Geral da Educação, quando do
para prestar o apoio necessário aos estabelecimentos conhecimento durante a implementação das suas
de ensino secundário técnico-vocacionalna competências prevista em lei, de ações específicas pelos
implementação dos programas extracurriculares; professores e cargos de direção que representem
castigo físico ou psíquico e que violem os direitos
g) Assegurar a atualização do perfil escolar dos fundamentais dos alunos;
estabelecimentos de ensino secundário técnico-
vocacionalno que diz respeito as questões relativas à i) Propor, à Direção Nacional de Recursos Humanos e ao
administração e gestão escolar, assegurando a INFORDEPE, medidas de formação do pessoal docente
coordenação com o Departamento do Acesso e afeto aos estabelecimentos de ensino secun-dário
Qualidade do Ensino Secundário Técnico-Vocacional; técnico-vocacionalpara fortalecer a capacidade destes
de assegurar a implementação de medidas de disciplina
h) Outras atividades relevantes para assegurar a pacífica;
implementação de atividades extracurriculares nos
estabelecimentos de ensino secundário técnico- j) Outras atividades relevantes para garantir a aplicação
vocacional. de medidas de disciplina pacífica nos estabelecimentos
de ensino secundário técnico-vocacional.
4. Compete ao Departamento da Administração e Gestão do
Ensino Secundário Técnico-Vocacionalno âmbito da sua 5. Compete ao Departamento da Administração e Gestão do
competência para a promoção da disciplina pacífica no Ensino Secundário Técnico-Vocacionalno âmbito da sua
ambiente escolar previsto na alínea c) do número 1 acima: competência da promoção de uma gestão participativa
previsto na alínea d) do número 1 acima:
a) Elaborar propostas por escrito sobre métodos para
assegurar a disciplina nos estabelecimentos escolares, a) Elaborar propostas por escrito sobre a participação
garantindo o respeito pelos direitos fundamentais; dos professores, dos pais e responsáveis e alunos na
administração e gestão pelos estabelecimentos
b) Apoiar o processo de elaboração dos regulamentos doensino secundário técnico-vocacional;
relevantes para a aprovação de regras de comportamento
dos alunos, colaborando com os serviços jurídicos na b) Apoiar o processo de elaboração dos regulamentos
redação dos regulamentos; relevantes para a criação de órgãos coletivos de
representação dos professores, associação dos pais e
c) Desenvolver os instrumentos necessários para apoiar professores e associação estudantil nos estabeleci-
a implementação de disciplina pacífica nos estabeleci- mentos ensino secundário técnico-vocacional,
mentos escolares, nomeadamente formulários, listas de colaborando com os serviços jurídicos na redação dos
verificação, modelos de relatórios, entre outros; regulamentos;
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c) Desenvolver os instrumentos necessários para o d) Elaborar proposta do quadro de pessoal do Departa-
regular funcionamento dos órgãos coletivos da gestão mento, assegurando a identificação das funções
participativa dos estabelecimentos de ensino, específicas dos funcionários afetos ao Departamento;
nomeadamente formulários, listas de verificação,
modelos de relatórios, entre outros; e) Elaborar os relatórios regulares exigidos no âmbito
da gestão da administração pública,
d) Desenvolver materiais de apoio para assegurar o
funcionamento de qualidade dos órgãos coletivos, f) Elaborar os documentos necessários, no âmbito da
nomeadamente através da elaboração de guias ou gestão da administração pública para assegurar o
manuais; regular e efetivo funcionamento do Departamento;
e) Apoiar o acesso dos estabelecimentos de ensino g) Outras atividades relevantes para assegurar a
secundário técnico-vocacionalaos regulamentos administração e gestão efetivas dos estabelecimentos
relativos ao funcionamento dos órgãos coletivos, de ensino secundário técnico-vocacional.
instrumentos de implementação e materiais de apoio,
através da partilha dos mesmos com as representações Artigo 12.º
municipais da educação; Departamento do Acesso e Qualidade do Ensino Secundário
Técnico-Vocacional
f) Elaborar e apoiar a implementação de ações para o
fortalecimento da capacidade dos serviços Municipais 1. O Departamento do Acesso e Qualidade da Educação do
para prestar o apoio necessário aos estabelecimentos Ensino Secundário Técnico-Vocacional é o organismo da
de ensino secundário técnico-vocacional para DNESTV responsável por:
assegurar o funcionamento regular dos seus órgãos
coletivos; a) Promover a expansão do parque escolar e dos cursos
em oferta do ensino secundário técnico-vocacional
g) Assegurar a atualização do perfil dos estabeleci- como resposta às necessidades das comunidades;
mentos de ensino secundário técnico-vocacional no
que diz respeito às questões relativas ao funciona- b) Promover a permeabilidade entre ambos os programas
mento dos seus órgãos coletivos, assegurando a do ensino secundário, assegurando a expansão das
coordenação com o Departamento do Acesso e oportunidades de estudo;
Qualidade do Ensino Secundário Técnico-Vocacional; c) Apoiar o fortalecimento da qualidade do serviço
prestado pelos estabelecimentos do ensino secundário
h) Outras atividades relevantes para assegurar a gestão técnico-vocacional, no âmbito do procedimento da
participativa dos estabelecimentos de ensino avaliação e acreditação exigidas por lei;
secundário técnico-vocacional.
d) Implementar as atividades necessárias para o plano,
6. Compete ao Departamento da Administração e Gestão do orçamento e relatório das atividades do próprio
Ensino Secundário Técnico-Vocacional no âmbito da sua Departamento.
competência da implementação das atividades necessárias
para a realização do plano, orçamento e relatório das 2. Compete ao Departamento do Acesso e Qualidade do Ensino
atividades do Departamento previsto na alínea e) do número Secundário Técnico-Vocacional no âmbito da sua
1 acima: competência da promoção da expansão do parque escolar
do ensino secundário técnico-vocacional previsto na alínea
a) Elaborar propostas de Plano Anual de Atividades, a) do número 1 acima:
identificando as áreas prioritárias no âmbito das
competências do departamento, assegurando a a) Realizar uma análise da oferta e demanda do ensino
determinação de indicadores e metas que estejam em secundário técnico-vocacional no território nacional,
real harmonia com os indicadores e metas estratégicas com o apoio técnico da DNPMA e com base nos dados
do Ministério; nacionais da educação, a capacidade dos estabeleci-
mentos escolares prevista no seu quadro de pessoal e
b) Elaborar o plano orçamental do Departamento para as habilidades técnicas requeridas para impulsionar a
assegurar a capacidade financeira para a implementação economia local e dar resposta às necessidades do
do plano anual de atividades; mercado de trabalho;
c) Existindo a disponibilidade orçamental nos serviços b) Realizar a análise das propostas do parque escolar
centrais do Ministério, assegurar a compilação das relativo aos estabelecimentos e oscursos do ensino
propostas de orçamento dos estabelecimentos secundário técnico-vocacional submetidas pelos
escolares, do ponto de vista de um orçamento serviços municipais, quando relevante, assegurando a
programático, identificando as diversas rubricas do análise com base nos dados nacionais da educação e a
orçamento para satisfazer as necessidades dos economia local, regional e nacional e mercado de
estabelecimentos escolares, junto com o plano trabalho, elaborando recomendação para eventual
orçamental do Departamento; aprovação do Ministro da Educação;
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c) Elaborar propostas por escrito para a criação ou l) Elaborar e apoiar a implementação de ações para o
conversão de novos estabelecimentos de ensino fortalecimento da capacidade dos serviços Municipais
secundário técnico-vocacional públicos e para a para prestar o apoio necessário às comunidades locais
abertura ou encerramento dos cursos técnicos- e pessoas coletivas em funcionamento para assegurar
vocacionais nos estabelecimentos de ensino com base a criação de estabelecimentos de ensino secundário
na análise das necessidades, submetendo-as para técnico-vocacional particular de qualidade e
aprovação superior do Diretor; sustentáveis;
e) Desenvolver materiais de apoio para assegurar a a) Elaborar propostas de Plano Anual de Atividades,
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identificando as áreas prioritárias no âmbito das b) Elaborar propostas por escrito para a abertura ou
competências do departamento, assegurando a encerramento de novos cursos do ensino secundário
determinação de indicadores e metas que estejam em técnico-vocacional públicos, em estreita coordenação
real harmonia com os indicadores e metas estratégicas com o Departamento do Acesso e Qualidade ao Ensino
do Ministério; Secundário Técnico-Vocacional, submetendo-as para
aprovação superior do Diretor;
b) Elaborar o plano orçamental do Departamento para
assegurar a capacidade financeira para a implementação c) Apoiar a realização de discussões com os serviços
do plano anual de atividades; municipais da educação e outros pertinentes para
promover a identificação de oportunidades para a
c) Existindo a disponibilidade orçamental nos serviços absorção dos formandos no mercado de trabalho local;
centrais do Ministério, assegurar a compilação das
propostas de orçamento dos estabelecimentos d) Identificar meios para o estabelecimento e fortaleci-
escolares, do ponto de vista de um orçamento mento da relação com o sector privado, incluindo a
programático, identificando as diversas rubricas do realização de acordos com empresas, em estrita
orçamento para satisfazer as necessidades dos coordenação com a Direção Nacional das Parcerias e
estabelecimentos escolares, junto com o plano Cooperação, propondo medidas para promover o
orçamental do Departamento; acolhimento de recém-graduados por empresas
privadas;
d) Elaborar proposta do quadro de pessoal do Departa-
mento, assegurando a identificação das funções e) Quando relevante, apoiar o processo de elaboração dos
específicas dos funcionários afetos ao Departamento; regulamentos relevantes para implementação dos
programas de integração no mercado de trabalho,
e) Elaborar os relatórios regulares exigidos no âmbito identificando os potenciais beneficiários dos diversos
da gestão da administração pública, programas;
2. Compete ao Departamento para Promoção da Integração j) Outras atividades relevantes para fortalecer a
ao Mercado de Trabalho no âmbito da sua competência de integração dos formandos dos cursos secundário
implementação de iniciativas para a integração dos técnico-vocacional escolar do ensino secundário
formandos dos cursos técnico-vocacional previsto na alínea técnico-vocacional.
a) do número 1 acima:
3. Compete ao Departamento para Promoção da Integração
a) Compilar estudos sobre a economia local e do mercado ao Mercado de Trabalho no âmbito da sua competência da
de trabalho para identificar as habilidades técnicas com implementação das atividades necessárias para a realização
a potencialidade para apoiar o desenvolvimento da do plano, orçamento e relatório das atividades do
economia local e dar resposta às necessidades do Departamento previsto na alínea d) do número 1 acima:
mercado de trabalho, assegurando uma estreita relação
com os outros órgãos públicos relevantes; a) Elaborar propostas de Plano Anual de Atividades,
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identificando as áreas prioritárias no âmbito das desenvolvimento e implementação das políticas
competências do departamento, assegurando a educativas relevantes e de acordo com a orientação do
determinação de indicadores e metas que estejam em Ministro da Educação;
real harmonia com os indicadores e metas estratégicas
do Ministério; d) Acompanhar e avaliar regularmente e sistematicamente
as atividades das Direções Nacionais, assegurando a
b) Elaborar o plano orçamental do Departamento para implementação das atividades previstas no Plano Anual
assegurar a capacidade financeira para a implementação e o cumprimento dos prazos previstos;
do plano anual de atividades;
e) Assegurar a elaboração da proposta de plano
c) Existindo a disponibilidade orçamental nos serviços estratégico, plano anual de atividades e respetivos
centrais do Ministério, assegurar a compilação das relatórios de execução das competências da Direção-
propostas de orçamento dos estabelecimentos escola- Geral, garantindo uma participação adequada das
res, do ponto de vista de um orçamento programático, Direções Nacionais neste processo;
identificando as diversas rubricas do orçamento para
satisfazer as necessidades dos estabelecimentos f) Assegurar, controlar e avaliar a execução dos planos
escolares, junto com o plano orçamental do de atividades e o alcance dos resultados esperados;
Departamento;
g) Aprovar os atos administrativos e instruções
d) Elaborar proposta do quadro de pessoal do Departa- necessários ao funcionamento dos serviços e/ou
mento, assegurando a identificação das funções unidades da respetiva Direção-Geral;
específicas dos funcionários afetos ao Departamento;
h) Assegurar a elaboração dos sistemas internos de
e) Elaborar os relatórios regulares exigidos no âmbito procedimento relevantes da Direção-Geral de modo a
da gestão da administração pública, melhorar o desempenho pessoal e institucional da
Direção-Geral e assegurar a eficiência das atividades;
f) Elaborar os documentos necessários, no âmbito da
gestão da administração pública para assegurar o i) Analisar os pedidos de reconhecimento de grau e
regular e efetivo funcionamento do Departamento; diploma e proceder ‘à recomendação relevante,
assegurando o fiel cumprimento ao regulamento
g) Outras atividades relevantes para garantir uma gestão relevante;
eficiente e a aplicação das regras relevantes da adminis-
tração pública no desempenho das competências do j) Contribuir e aprovar superiormente, submetendo à
próprio Departamento. aprovação Ministerial, os regulamentos necessários
para assegurar a implementação do ordenamento
CAPÍTULO III jurídico relevante e o funcionamento efetivo dos
DIREÇÃO E CHEFIA estabelecimentos de ensino;
u) Assegurar que o orçamento disponível às unidades 1. Os Diretores Nacionais são entidades do Ministério da
sob a sua tutela seja executado com atenção à eficiência Educação, que no âmbito da Direção-Geral do Ensino
dos gastos para atender as prioridades estratégicas e Secundário, dirigem os serviços e asseguram a execução
assegurar o alcance dos resultados; das políticas, programas e atividades da respetiva Direção
Nacional.
v) Exercer as demais competências que lhe sejam cometidas
por lei ou superiormente delegadas. 2. Compete ao Diretor Nacional, nomeadamente:
1. O Diretor-Geral conta com o Gabinete de Certificação e f) Elaborar planos de trabalho mensais, capazes de
Reconhecimento de Diplomas como serviço de apoio para identificar os prazos, as responsabilidades e prioridades
a implementação da sua competência relevante, com a das unidades sob a sua superintendência em harmonia
função específica de prover o apoio técnico para decidir com o plano trimestral da Direção;
sobre os processos de certificação e reconhecimento de
Diplomas estrangeiros. g) Assegurar que as propostas para a execução de
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orçamento se encontrem de acordo com o plano r) Participar nas reuniões da Comissão Nacional da
orçamental e garantam a eficiência dos gastos para o Educação, quando para tal solicitado;
alcance dos resultados esperados;
s) Participar no Conselho de Coordenação;
h) Apoiar a identificação e contribuir para o desenvolvi-
mento de diplomas legislativos, regulamentação e t) Exercer as demais competências que lhe sejam cometidas
procedimento internos, com base em uma análise da por lei ou superiormente delegadas.
efetividade dos sistemas e regimes atuais e a
necessidade de novos; Artigo 18.º
Chefes de Departamento
i) Apoiar a identificação e contribuir para o desenvolvi-
mento de diplomas legislativos, regulamentação e 1. Os Chefes de Departamento e de Secção são entidades do
procedimento internos, com base em uma análise da Ministério da Educação que lideram diretamente o
efetividade dos sistemas e regimes atuais e a
funcionamento das unidades funcionais das Direções
necessidade de novos;
Nacionais.
e) Coordenar a gestão dos recursos humanos da educação b) Secção da Gestão dos Recursos Humanos da Educação;
na área de atuação, nomeadamente relatar a frequência,
a falta prolongada, as violações dos deveres, entre c) Secção da Ação Social Escolar.
outros, assegurando a implementação do procedimento
relevante; Artigo 9.º
Atribuições das Secções
f) Promover a alteração do quadro de pessoal do
estabelecimento escolar, com base na evolução da As secções do Departamento da Gestão Escolar são
população estudantil e as facilidades físicas dos responsáveis por assegurar a realização das atividades
mesmos e de acordo com o procedimento aplicável; necessárias para implementar as seguintes competências:
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a) A Secção da Gestão Financeira e Patrimonial responsabiliza- estabelecimentos de educação e ensino para a recolha
se pelas atribuições previstas nas alíneas a), b), c), d), j), k), de dados confiáveis;
l) e m) do número 1 do artigo 8.º deste diploma;
i) Apoiar na resolução dos problemas encarados nos
b) A Secção da Gestão dos Recurso da Educação responsa- diversos estabelecimentos de educação e ensino no
biliza-se pelas atribuições previstas nas alíneas e), f), g), j), que diz respeito à infraestrutura e dados da educação
k), l) e m) do número 1 do artigo 8.º deste diploma; com visto a apoiar a resolução da questão, em fiel
cumprimento com a regulamentação aplicável e em
c) A Secção da Ação Social Escolar responsabiliza-se pelas estreita concertação com o serviço relevante da Direção
atribuições previstas nas alíneas h), i), j), k), l) e m) do Municipal;
número 1 do artigo 8.º deste diploma.
j) Contribuir, em estreita concertação com o Departamento
SECÇÃO III da Educação e Ensino, na definição dos padrões de
DEPARTAMENTO DA INFRAESTRUTURA E DADOS DA qualidade para os diversos níveis de educação e ensino,
EDUCAÇÃO assegurando ao mesmo tempo a sua adequação à
realidade local e a sua função de contribuição para
Artigo 10.º avanços na educação de qualidade;
Atribuições e competências k) Implementar as atividades necessárias para o plano,
orçamento e relatório das atividades do próprio
1. O Departamento da Infraestrutura e Dados da Educação é o Departamento;
organismo da Direção Municipal responsável pela
prestação de serviços relacionados à construção e l) Quaisquer outras competências que lhe sejam
reabilitação das instalações físicas e à recolha dos dados legalmente atribuídas, incluindo aquelas previstas nos
da educação no Município de atuação. regulamentos relevantes e sujeitas à delegação no
âmbito da desconcentração administrativa.
2. Compete, designadamente, ao Departamento da Infraes-
trutura e Dados da Educação: 3. O Departamento assegura a tomada de ações tome as ini-
ciativas relevantes para promover o acesso e sucesso
a) Apoiar o processo, na sua íntegra, para a construção e escolar na sua área de atuação, elaborando propostas e
reabilitação das instalações físicas dos estabelecimen- promovendo a implementação de medidas relevantes.
tos de educação e ensino localizados na sua área de
atuação, desde a identificação do local e das Artigo 11.º
instalações, até a conclusão da construção e inaugura- Estrutura
ção da facilidade;
O Departamento da Infraestrutura e Dados da Educação
b) Contribuir para a fiscalização do processo de construção estrutura-se em:
e/ou reabilitação das instalações escolares na sua área
a) Secção da Infraestrutura Escolar;
de atuação, com base nas instruções dos serviços
centrais relevantes; b) Secção dos Dados da Educação.
e) Recolher os dados da educação junto dos estabeleci- a) A Secção da Infraestrutura Escolar responsabiliza-se pelas
mentos de educação e ensino na sua área de atuação, atribuições previstas nas alíneas a), b), c), d), i), j), k) e l) do
de acordo com a orientação dos serviços centrais e número 1 do artigo 11.º deste diploma;
procedimentos aplicáveis; b) A Secção dos Dados da Educação responsabiliza-se pelas
atribuições previstas nas alíneas e), f), g), i), j), k) e l) do
f) Registar os dados da educação em sistema informático, número 1 do artigo 11.º deste diploma.
quando possível e de acordo com os procedimentos
aplicáveis; CAPÍTULO III
Direção e Chefia
g) Proceder à verificação e à atualização dos dados quando
necessários e/ou de acordo com os prazos previstos Artigo 13.º
nos procedimentos aplicáveis; Diretores Municipais
h) Implementar ações de capacitação aos gestores dos 1. Os Diretores Municipais são entidades do Ministério da
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Educação, que no âmbito dos serviços desconcentrados trabalho pelos funcionários afetos à Direção Municipal
do Ministério da Educação, dirigem os serviços e e supervisionar a gestão de recursos humanos do
asseguram a execução das políticas, programas e atividades pessoal da educação colocados no Município;
da respetiva Direção Municipal.
l) Proceder à avaliação do desempenho dos funcionários
2. Compete ao Diretor Municipal, nomeadamente: na sua dependência, assegurando a correspondência
do resultado da avaliação com o desempenho
a) Dirigir e coordenar as atividades implementadas pela comprovado do funcionário, nos termos da lei;
Direção Municipal, tendo em vista a garantia da
qualidade técnica da prestação dos serviços; m) Garantir uma estreita coordenação e uma colaboração
efetiva com os serviços centrais da educação, assegu-
b) Elaborar propostas para a definição das estratégias para rando a implementação sistemática dos programas e
atingir os objetivos do Ministério da Educação no regulamentos;
âmbito da sua área de atuação em coerência com a
politica do Governo, o Plano Estratégico da Educação n) Aprovar os atos administrativos e instruções
e o Plano Estratégico Municipal, identificando as necessários ao funcionamento da respetiva Direção
prioridades de acordo com a realidade tal como Municipal;
representadas pelos dados nacionais da educação ao
nível do município; o) Divulgar junto dos funcionários os documentos
internos e as normas de procedimento a adotar pelo
c) Orientar, controlar e avaliar o desempenho e a eficiência serviço;
dos serviços dependentes, com vista à execução dos
planos de atividades e à prossecução dos resultados p) Assegurar um processo de consulta regular com os
neles definidos, nos termos da lei e em consonância funcionários afetos à Direção para garantir a
com os programas e politicas relevantes e as orienta- implementação coordenada das suas unidades;
ções dos serviços centrais da educação;
q) Identificar as necessidades de formação específica dos
d) Apoiar a elaboração da proposta de plano anual de trabalhadores em funções públicas da sua Direção e
atividades, proposta de orçamento e respetivos propor a frequência das ações de formação considera-
relatórios de execução; das adequadas ao suprimento das referidas neces-
sidades;
e) Assegurar a elaboração e submissão atempada dos r) Tomar a iniciativa para a identificação e execução de
planos trimestrais da Direção Municipal; medidas capazes de fortalecer a coordenação entre as
unidades da Direção Municipal;
f) Elaborar planos de trabalho mensais, capazes de
identificar os prazos, as responsabilidades e prioridades s) Participar nas reuniões da Comissão Nacional da
das unidades sob a sua superintendência em harmonia Educação, quando para tal solicitado;
com o plano trimestral da Direção Municipal;
t) Participar no Conselho de Coordenação;
g) Assegurar que as propostas para a execução de
orçamento se encontrem de acordo com o plano u) Exercer as demais competências que lhe sejam cometidas
orçamental e garantam a eficiência dos gastos para o por lei ou superiormente delegadas.
alcance dos resultados esperados;
Artigo 14.º
h) Promover o cumprimento pela Direção Municipal dos Gabinete de Apoio
regulamentos relevantes;
1. O Diretor Municipal conta com um Gabinete de Apoio para
i) Contribuir para o desenvolvimento de diplomas a implementação das atividades administrativas, logísticas
legislativos, regulamentação e procedimento internos, e financeiras para o bom funcionamento da gestão da
com base em uma análise da efetividade dos sistemas e Direção Municipal.
regimes atuais e a necessidade de novos;
2. O Gabinete de Apoio é dotado de uma organização técnica
j) Elaborar documentos analíticos sobre os problemas multidisciplinar, na qual os funcionários afetos beneficiam
encarados, identificando possíveis soluções adequadas de flexibilidade funcional.
e, preferencialmente, de caráter sistemático capaz de
prevenir problemas de natureza semelhante no futuro 3. O Gabinete de Apoio é composto por técnicos administra-
no Município submetendo-os à consideração dos tivos, sendo a sua composição regida pelas seguintes
serviços centrais relevantes; regras:
k) Gerir os recursos humanos e patrimoniais afetos à a) o número máximo de funcionários é de quatro, estes
Direção Municipal, incluindo o controlo da assiduidade, com responsabilidades para a prestação de apoio à
pontualidade e cumprimento do período normal de Direção Municipal e as suas unidades;
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Jornal da República
b) é ainda previsto um funcionário com funções de j) Proceder ao controlo da assiduidade, pontualidade e
coordenação do gabinete de apoio, sendo este cumprimento do período normal de trabalho por parte
equiparado a Chefe de Departamento. dos trabalhadores da sua unidade orgânica;
CAPÍTULO IV
2. Compete aos Chefes de Departamento e Chefes de Secção,
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
nomeadamente:
Artigo 16.º
a) Assegurar o desempenho e o cumprimento das com- Organograma
petências da respetiva unidade orgânica, garantindo a
implementação dos planos relevantes; O organograma das Direções Municipais da Educaçãoé
aprovado em Anexo, o qual faz parte integrante deste diploma.
b) Orientar e supervisionar as atividades dos trabalhadores
na sua dependência, promovendo um desempenho Artigo 17.º
exemplar por estes; Quadro de pessoal
c) Assegurar uma organização eficiente do departamento, 1. O quadro de pessoal da Direção Municipal é aprovado por
garantindo a partilha de tarefas dentre seus funcionários diploma ministerial conjunto do Ministro da Educação e
e a estreita colaboração entre os mesmos para atingir do membro do Governo responsável pela tutela da
os resultados esperados; Comissão da Função Pública.
Artigo 19.º
Delegação de Competências
1. Os titulares dos cargos de direção e chefia devem delegar as respetivas competências, nos termos da lei, em casos de
ausência temporária no serviço por razões de licença ou de ausência no local de serviço por razões de trabalho por mais de
um dia, tendo em vista um adequado andamento do serviço através da aprovação de despacho de delegação por escrito.
2. A determinação a quem a delegação de competências deve ser feita segue por as seguintes regras:
a) a delegação é provida, preferencialmente, a pessoal dirigente sob a sua dependência, assim podendo um Diretor Municipal
delegar as suas competências, quando da sua ausência,a Chefe de Departamento, respetivamente;
b) é encorajada a delegação de competência com base num sistema rotativo, em que é dada aos diversos titulares de cargos
de direção e chefia sob a sua dependência a oportunidade de exercer as funções do superior hierárquico;
c) quando da não existência de cargos de direção e chefia sob a sua dependência, ou da indisponibilidade dos seus
titulares, o cargo de Diretor Municipal é delegado em titular de mesmo cargo de outro serviço desconcentrado do
Ministério da Educação que atue a nível municipal.
3. No ato de delegação, devem especificar-se os poderes que são delegados ou os atos que o delegado pode praticar.
Artigo 20.º
Entrada em vigor
Publique-se.
O Ministro da Educação
António da Conceição
b) Departamento do Acesso e Qualidade da Educação Pré- e) Apoiar o acesso dos estabelecimentos de educação pré-
Escolar escolar aos regulamentos para a administração e
gestão escolar, seus instrumentos de implementação e
Artigo 7.º materiais de apoio, através da partilha com as
Departamento daAdministração e GestãoPré-Escolar representações municipais da educação;
w) Quando solicitado pela Direção Nacional de Ação 4. Compete ao Departamento da Administração e Gestão Pré-
Escolar, apoiar a implementação dos programas de ação Escolar no âmbito da sua competência para a promoção da
social escolar nos estabelecimentos de educação pré- disciplina pacífica no ambiente escolar previsto na alínea
escolar, de acordo com o âmbito do pedido de apoio; c) do número 1 acima:
x) Assegurar a atualização do perfil escolar dos a) Elaborar propostas por escrito sobre métodos para
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assegurar a disciplina nos estabelecimentos escolares, b) Apoiar o processo de elaboração dos regulamentos
garantindo o respeito pelos direitos das crianças; relevantes para a criação de órgãos coletivos de
representação dos professores e uma associação dos
b) Apoiar o processo de elaboração dos regulamentos pais e professores, colaborando com os serviços
relevantes para a aprovação de regras de comportamento jurídicos na redação dos regulamentos;
das crianças, colaborando com os serviços jurídicos
na redação dos regulamentos; c) Desenvolver os instrumentos necessários para o
regular funcionamento dos órgãos coletivos da gestão
c) Desenvolver os instrumentos necessários para apoiar participativa dos estabelecimentos escolares,
a implementação de disciplina pacífica nos estabeleci- nomeadamente formulários, listas de verificação,
mentos escolares, nomeadamente formulários, listas de modelos de relatórios, entre outros;
verificação, modelos de relatórios, entre outros;
d) Desenvolver materiais de apoio para assegurar o
d) Desenvolver materiais de apoio para assegurar a funcionamento de qualidade dos órgãos coletivos
realização de ações disciplinares aos alunos em fiel escolares, nomeadamente através da elaboração de
cumprimento aos direitos das crianças, nomeadamente guias ou manuais;
através da elaboração de guias ou manuais;
e) Apoiar o acesso dos estabelecimentos de educação pré-
e) Apoiar o acesso dos estabelecimentos de educação pré- escolar aos regulamentos relativos ao funcionamento
escolar aos regulamentos relativos à disciplina dos órgãos coletivos, instrumentos de implementação
pacífica das crianças, seus instrumentos de implemen- e materiais de apoio, através da partilha dos mesmos
tação e materiais de apoio, através da partilha dos com as representações municipais da educação;
mesmos com as representações municipais da
educação; f) Elaborar e apoiar a implementação de ações para o
fortalecimento da capacidade dos serviços Municipais
f) Elaborar e apoiar a implementação de ações para o para prestar o apoio necessário aos estabelecimentos
fortalecimento da capacidade dos serviços Munici- de educação pré-escolar para assegurar o funciona-
paispara prestar o apoio necessário aos estabeleci- mento regular dos seus órgãos coletivos;
mentos de educação pré-escolar para assegurar a
implementação devida dos métodos de disciplina g) Assegurar a atualização do perfil dos estabeleci-
pacífica; mentos de educação pré-escolar no que diz respeito às
questões relativas ao funcionamento dos seus órgãos
g) Assegurar a atualização do perfil dos estabeleci- coletivos, assegurando a coordenação com o
mentos de educação pré-escolar no que diz respeito às Departamento do Fortalecimento do Acesso e
questões relativas à disciplina positiva, assegurando a Qualidade da Educação Pré-Escolar;
coordenação com o Departamento do Fortalecimento
do Acesso e Qualidade da Educação Pré-Escolar; h) Outras atividades relevantes para garantir uma gestão
participativa nos estabelecimentos de educação pré-
h) Informar a Inspeção Geral da Educação, quando do escolar.
conhecimento durante a implementação das suas
competências prevista em lei, de ações específicas pelos 6. Compete ao Departamento da Administração e Gestão Pré-
educadores da infância que representem castigo físico Escolar no âmbito da sua competência da implementação
ou psíquico e que violem os direitos das crianças; das atividades necessárias para a realização do plano,
orçamento e relatório das atividades do Departamento
i) Propor, à Direção Nacional de Recursos Humanos e ao previsto na alínea e) do número 1 acima:
INFORDEPE, medidas de formação do pessoal docente
para fortalecer a capacidade destes de assegurar a a) Elaborar propostas de Plano Anual de Atividades,
implementação de medidas de disciplina pacífica; identificando as áreas prioritárias no âmbito das
competências do departamento, assegurando a
j) Outras atividades relevantes para garantir a aplicação determinação de indicadores e metas que estejam em
de medidas de disciplina pacífica nos estabelecimentos real harmonia com os indicadores e metas estratégicas
de educação pré-escolar. do Ministério;
5. Compete ao Departamento da Administração e Gestão Pré- b) Elaborar o plano orçamental do Departamento para
Escolar no âmbito da sua competência da promoção de assegurar a capacidade financeira para a implementação
uma gestão participativa previsto na alínea d) do número 1 do plano anual de atividades;
acima:
c) Existindo a disponibilidade orçamental nos serviços
a) Elaborar propostas por escrito sobre a participação centrais do Ministério, assegurara compilação das
dos professores, dos pais e responsáveis na propostas de orçamento dos estabelecimentos esco-
administração e gestão pelos estabelecimentos de lares, do ponto de vista de um orçamento programático,
educação pré-escolar; identificando as diversas rubricas do orçamento para
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satisfazer as necessidades dos estabelecimentos elaborando recomendação para eventual aprovação do
escolares, junto com o plano orçamental do Ministro da Educação;
Departamento;
d) Apoiar a realização de discussões com os serviços
d) Elaborar proposta do quadro de pessoal do Departa- municipais para promover a integração de novos os
mento, assegurando a identificação das funções estabelecimentos de educação pré-escolar no plano e
específicas dos funcionários afetos ao Departamento; orçamento municipal;
e) Elaborar os relatórios regulares exigidos no âmbito e) Coordenar a realização das atividades preparatórias
da gestão da administração pública, para criação dos estabelecimentos de educação pré-
escolar públicos, e prestar o apoio técnico necessário
f) Elaborar os documentos necessários, no âmbito da aos serviços municipais da educação para a realização
gestão da administração pública para assegurar o das suas competências prevista em regulamento
regular e efetivo funcionamento do Departamento específico;
g) Outras atividades relevantes para garantir uma gestão f) Apoiar o processo de elaboração dos regulamentos
eficiente e a aplicação das regras relevantes da adminis- relevantes para a criação e licenciamento de novos
tração pública no desempenho das competências do estabelecimentos de educação pré-escolar públicos e
próprio Departamento. privados, incluindo os padrões para a licença
operacional, colaborando com os serviços jurídicos na
Artigo 8.º redação dos regulamentos;
Departamento do Acesso e Qualidade da Educação Pré-
Escolar g) Desenvolver os instrumentos necessários para apoiar
a implementação dos regulamentos relevantes para a
1. O Departamento do Acesso e Qualidade da Educação Pré- criação e licenciamento de novos estabelecimentos
Escolar é o organismo da DNEPE responsável por: escolares públicos, nomeadamente formulários, listas
de verificação, modelos de relatórios, entre outros;
a) Assegurar a expansão do parque escolar e ampliação
do acesso à educação pré-escolar como resposta às h) Desenvolver materiais de apoio para a criação e
necessidades das comunidades; licenciamento de novos estabelecimentos de educação
pré-escolar públicos e particulares, nomeadamente
b) Apoiar o fortalecimento da qualidade do serviço através da elaboração de guias ou manuais;
prestado pelos estabelecimentos de educação pré-
escolar, no âmbito do procedimento da avaliação e i) Apoiar o acesso dos serviços municipais e as
acreditação exigidas por lei; comunidades locais aos regulamentos relevantes para
a criação e licenciamento de novos estabelecimentos
c) Implementar as atividades necessárias para o plano, de educação pré-escolar, seus instrumentos de
orçamento e relatório das atividades do próprio implementação e materiais de apoio, através da partilha
Departamento. dos mesmos com as representações municipais da
educação;
2. Compete ao Departamento do Acesso e Qualidade da
Educação Pré-Escolar no âmbito da sua competência da j) Elaborar e apoiar a implementação de ações para o
expansão do parque escolare da ampliação do acesso à fortalecimento da capacidade dos serviços Municipais
educação pré-escolar previsto na alínea a) do número 1 para prestar o apoio necessário às comunidades locais
acima: e pessoas coletivas em funcionamento para assegurar
a criação de estabelecimentos de educação pré-escolar
a) Realizaruma análise da oferta e demanda da educação particular de qualidade e sustentáveis;
pré-escolar no território nacional, com o apoio técnico
da DNPMA e com base nos dados nacionais da k) Assegurar a realização do processo para o
educação e a capacidade dos estabelecimentos licenciamento dos estabelecimentos de educação pré-
escolares tal como prevista no seu quadro de pessoal; escolar, coordenando a realização das diversas etapas
do procedimento regulado, assegurando a
b) Elaborar propostas por escrito para a criação de novos implementação das suas próprias atribuições e
estabelecimentos de educação pré-escolar públicos garantindo o respeito pelos prazos determinados;
com base na análise das necessidades, submetendo-
as para aprovação superior do Diretor para eventual l) Promover o registo dos estabelecimentos de educação
recomendação aos serviços municipais de educação; pré-escolar no Sistema de Informação da Gestão da
Educação (SIGE) quando da concessão do licencia-
c) Realizar a análise das propostas do parque escolar mento, através da ligação com o Departamento
relativas à educação pré-escolar submetidas pelos relevante;
serviços municipais,quando relevantes.assegurando
a análise com base nos dados nacionais da educação, m) Apoiar o procedimento relativo à identificação dos
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estabelecimentos de educação pré-escolar g) Elaborar e apoiar a implementação de ações para o
beneficiários de apoio público para integrarem a rede fortalecimento da capacidade dos serviços Municipais
de oferta pública de acordo com as necessidades para prestar o apoio necessário aos estabelecimentos
públicas; de educação pré-escolar para assegurar a
implementação devida dos procedimentos de avaliação
n) Contribuir para a elaboração de relatórios regulares, e acreditação;
nomeadamente anuais ou bianuais, com o foco no
alcance do acesso da educação pré-escolar, assegu- h) Assegurar a realização de medidas para a existência
rando a estreita coordenação com a Direção Nacional de perfil individual dos estabelecimentos de educação
de Planeamento, Estatística Monitorização e Avaliação; pré-escolar públicos, para servirem como meio para
assegurar a efetiva monitorização da qualidade e o
o) Conceber e coordenar a implementação de atividades progresso da qualidade ao acesso do nível de educação
de socialização sobre a importância da educação pré-escolar;
infantil para o desenvolvimento da criança, apoiando
os serviços municipais na implementação do programa i) Coordenar o procedimento de avaliação anual e
no nível municipal e local; acreditação regular aos estabelecimentos de educação
e ensino relevantes, assegurando a estreita
p) Outras atividades relevantes para fortalecer a expansão coordenação com os serviços inspetivos e mantendo
do parque escolar da educação pré-escolar. um sistema de registo e arquivo dos resultados;
3. Compete ao Departamento do Acesso e Qualidade da j) Apoiar as ações para assegurar o efetivo encerramento
Educação Pré-Escolar no âmbito da sua competência de do funcionamento do estabelecimento de educação e
fortalecimento da qualidade do serviço prestado pelos ensino quando da não concessão do licenciamento e/
estabelecimentos de educação pré-escolar previsto na ou acreditação;
alínea b) do número 1 acima:
k) Contribuir para a elaboração de relatórios regulares,
a) Elaborar os padrões de qualidade para a educação pré- nomeadamente anuais ou bianuais, com o foco no
escolar, nomeadamente relativos à infraestrutura, alcance do acesso da educação pré-escolar, asse-
equipamentos, materiais didáticos, ambiente escolar, gurando a estreita coordenação com a Direção Nacional
entre outros, assegurando uma consulta estreita com de Planeamento, Estatística Monitorização e Avaliação;
os serviços nacionais relevantes e a integração da
educação inclusiva; l) Com base na análise da qualidade da educação pré-
escolar, elaborar propostas de área de formação para
b) Apoiar a aprovação dos padrões de qualidade da fortalecer a qualidade da educação a este nível de
educação escolar, identificando, caso necessário, os ensinoe submeter à aprovação superior para posterior
diversos graus de excelência, determinando ainda o submissão à Direção Nacional de Recursos Humanos;
cumprimento destes para as diversas etapas de
regulação dos estabelecimentos m) Outras atividades relevantes no domínio do
fortalecimento da qualidade da educação pré-escolar.
c) Apoiar o processo de elaboração dos regulamentos
relevantes para a aprovação de regras relativas ao 4. Compete ao Departamento do Acesso e Qualidade da
processo de avaliação anual e de acreditação dos Educação Pré-Escolar no âmbito da sua competência da
estabelecimentos de educação escolar, colaborando implementação das atividades necessárias para a realização
com os serviços jurídicos na redação dos regula- do plano, orçamento e relatório das atividades do
mentos; Departamento previsto na alínea c) do número 1 acima:
d) Desenvolver os instrumentos necessários para apoiar a) Elaborar propostas de Plano Anual de Atividades,
a implementação do procedimento de avaliação e identificando as áreas prioritárias no âmbito das
acreditação dos estabelecimentos escolares, nomeada- competências do departamento, assegurando a
mente formulários, listas de verificação, modelos de determinação de indicadores e metas que estejam em
relatórios, entre outros; real harmonia com os indicadores e metas estratégicas
do Ministério;
e) Desenvolver materiais de apoio para assegurar a
realização dos procedimentos de avaliação e b) Elaborar o plano orçamental do Departamento para
acreditação, nomeadamente através da elaboração de assegurar a capacidade financeira para a implementação
guias ou manuais; do plano anual de atividades;
f) Apoiar o acesso dos estabelecimentos de educação pré- c) Existindo a disponibilidade orçamental nos serviços
escolar aos regulamentos relativos à avaliação regular centrais do Ministério, assegurar a compilação das
e a acreditação, seus instrumentos de implementação e propostas de orçamento dos estabelecimentos escola-
materiais de apoio, através da partilha dos mesmos com res, do ponto de vista de um orçamento programático,
as representações municipais da educação; identificando as diversas rubricas do orçamento para
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satisfazer as necessidades dos estabelecimentos g) Apoiar o processo de avaliação dos alunos de acordo
escolares, junto com o plano orçamental do com as regras previstas no currículo nacional para o
Departamento; ensino básico;
d) Elaborar proposta do quadro de pessoal do Departa- h) Elaborar as propostas de plano estratégico, plano e
mento, assegurando a identificação das funções orçamento anuais e os relatórios da sua execução,
específicas dos funcionários afetos ao Departamento; assegurando a sua adequação aos resultados
esperados na política do ensino básico;
e) Elaborar os relatórios regulares exigidos no âmbito
da gestão da administração pública, i) Garantir, em articulação com os serviços competentes,
a satisfação das necessidades logísticas, didáticas,
f) Elaborar os documentos necessários, no âmbito da informáticas e outras dos estabelecimentos de ensino
gestão da administração pública para assegurar o básico, para a prossecução eficiente da política
regular e efetivo funcionamento do Departamento; educativa relevante;
g) Outras atividades relevantes para garantir uma gestão j) Colaborar, de acordo com as orientações da Direção
eficiente e a aplicação das regras relevantes da adminis- Nacional de Planeamento, Estatística Monitorização e
tração pública no desempenho das competências do Avaliação, no levantamento de informação relevante
próprio Departamento. para o ensino básico, necessária ao desenvolvimento
do sistema de informação estatística da educação e à
Secção II administração e gestão dos recursos humanos
DIREÇÃO NACIONAL DO ENSINO BÁSICO relevantes;
c) Promover a implementação de uma disciplina pacífica h) Apoiar os serviços municipais para a análise dos
no ambiente escolar; planos anuais e orçamentais, assegurando o cumpri-
mento dos padrões e regulamentos previstos;
d) Promover uma gestão participativa, assegurando o
direto envolvimento dos professores e dos pais e i) Apoiar o processo para a elaboração de regulamento
responsáveis na gestão escolar dos estabelecimentos para o financiamento público de organizações de direito
de ensino básico; privado que facultem o ensino básico, incluindo aquelas
integradas na rede pública;
e) Implementar as atividades necessárias para o plano,
orçamento e relatório das atividades do próprio j) Apoiar o processo de elaboração das regras para o
Departamento. quadro de pessoal dos estabelecimentos, colaborando
com a Direção Nacional dos Recursos Humanos e o
2. Compete ao Departamento da Administração e Gestão Gabinete Jurídico, para a elaboração e aprovação dos
Ensino Básico no âmbito da sua competência de apoio à quadros de pessoal;
administração e gestão escolar previsto na alínea a) do
número 1 acima: k) Assegurar o acesso e o conhecimento das regras
relativas à colocação de docentes nos estabelecimentos
a) Elaborar propostas por escrito sobre o desenvolvimento escolares pelos serviços municipais, dando o apoio
ou fortalecimento da estrutura e dos mecanismos da necessário a estes serviços;
administração e gestão escolar, e promover a sua
aprovação pelo Diretor Nacional, realizando as l) Prestar o apoio necessário para a realização de
consultas necessárias com os serviços relevantes e recolocação de docente entre diferentes Municípios;
análise de relatórios da Inspeção Geral da Educação
para identificar os mecanismos mais adequados e m) Apoiar os processos de avaliação de desempenho de
eficientes para uma gestão efetiva e o cumprimento da pessoal docente, nomeação de cargos de direção e
gestão escolar com as regras aplicáveis à gestão chefia e ingresso e acesso na carreira, através da
financeira, dos recursos humanos e patrimonial; coordenação ou apoio técnico aos mesmos, assegu-
rando a estreita coordenação com a Direção Nacional
b) Apoiar o processo de elaboração dos regulamentos dos Recursos Humanos;
relevantes para a administração e gestão escolares,
colaborando com os serviços jurídicos na redação dos n) Apoiar o desenvolvimento dos métodos de fiscalização
mesmos; da administração e gestão dos estabelecimentos
escolares em estreita coordenação e cooperação com
c) Desenvolver os instrumentos necessários para a a Inspeção Geral da Educação, assegurando a sua
implementação dos procedimentos de administração e harmonia com instrumentos relativos à qualidade do
gestão, nomeadamente formulários, listas de ensino;
verificação, modelos de relatórios, entre outros;
o) Apoiar a análise do nível de eficiência da administração
d) Desenvolver materiais de apoio para assegurar o e gestão escolar, incluindo da informação relevante
conhecimento do conteúdo e apoiar o cumprimento recolhida pela Inspeção Geral da Educação, assegu-
fiel dos regulamentos para a administração e gestão rando a estreita coordenação com o Departamento do
escolar, nomeadamente através da elaboração de guias Acesso e Qualidade do Ensino Básico;
ou manuais;
p) Com base na análise da administração e gestão escolar,
e) Apoiar o acesso dos estabelecimentos de ensino básico elaborar propostas de área de formação para fortalecer
aos regulamentos para a administração e gestão a capacidade dos órgãos de administração e gestão
escolar, seus instrumentos de implementação e escolares e submeter à aprovação superior para
materiais de apoio, através da partilha com as posterior submissão à Direção Nacional de Recursos
representações municipais da educação; Humanos;
f) Elaborar e implementar ações para o fortalecimento da q) Elaborar propostas de regras para determinar as
capacidade dos serviços Municipais para prestar o necessidades de equipamentos, logística, de materiais
apoio necessário aos estabelecimentos de ensino e itens didáticos e informáticos em função da natureza
básico na implementação dos regulamentos para a do estabelecimento, da sua localização e/ou da sua
administração e gestão escolar; dimensão, assegurando a submissão e procurando a
aprovação pelo Diretor Nacional;
g) Desenvolver o sistema para a elaboração dos planos
anuais e orçamentais pelos estabelecimentos de ensino r) Realizar as ações necessárias para garantir a
básico e para a determinação das principais prioridades, satisfação das necessidades logísticas, didáticas,
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informáticas e outras dos estabelecimentos de ensino nomeadamente formulários, listas de verificação,
básico, nomeadamente procurando a resolução dos modelos de relatórios, entre outros;
problemas através da articulação com os serviços
municipais e centrais competentes; d) Desenvolver materiais de apoio para assegurar o
conhecimento do conteúdo e apoiar a realização dos
s) Apoiar os serviços municipais na elaboração das programas extracurriculares, nomeadamente através da
propostas de adiantamento (concessão escolar) para elaboração de guias ou manuais;
os estabelecimentos de ensino básico públicos,
quando da atribuição orçamental estar prevista no e) Apoiar o acesso dos estabelecimentos de ensino básico
orçamento do Ministério da Educação; aos regulamentos, instrumentos de implementação e
materiais de apoio, através da partilha dos mesmos com
t) Preparar a documentação necessária dentro do as representações municipais da educação;
procedimento financeiro aplicável para a transferência
de fundos relativos ao adiantamento (concessão f) Elaborar e apoiar a implementação de ações para o
escolar) dos estabelecimentos de ensino básico fortalecimento da capacidade dos serviços Municipais
públicos; para prestar o apoio necessário aos estabelecimentos
de ensino básico na implementação dos programas
u) Quando solicitado pela Direção Nacional de Planea- extracurriculares;
mento, Estatística, Monitorização e Avaliação apoiar o
levantamento de informação relevante para o ensino g) Assegurar a atualização do perfil escolar dos estabe-
básico, de acordo com o âmbito do pedido de apoio e lecimentos de ensino básico no que diz respeito as
assegurando a entrega dos dados para a integração questões relativas à administração e gestão escolar,
dos mesmos no SIGE; assegurando a coordenação com o Departamento do
Acesso e Qualidade do Ensino Básico;
v) Rever o modelo de questionário para a recolha de dados
relativos aos estabelecimentos deensino básico e a h) Outras atividades relevantes para assegurar a
frequência e progressão escolar do aluno, elaborado implementação de atividades extracurriculares nos
pela Direção Nacional de Planeamento, Estatística, estabelecimentos de ensino básico.
Monitorização e Avaliação, propondo a sua alteração
quando relevante; 4. Compete ao Departamento da Administração e Gestão do
Ensino Básico no âmbito da sua competência para a
w) Quando solicitado pela Direção Nacional de Ação promoção da disciplina pacífica no ambiente escolar
Escolar, apoiar a implementação dos programas de ação previsto na alínea c) do número 1 acima:
social escolar nos estabelecimentos de ensino básico,
de acordo com o âmbito do pedido de apoio; a) Elaborar propostas por escrito sobre métodos para
assegurar a disciplina nos estabelecimentos escolares,
x) Assegurar a atualização do perfil escolar dos garantindo o respeito pelos direitos das crianças;
estabelecimentos de ensino básico no que diz respeito
as questões relativas à administração e gestão escolar, b) Apoiar o processo de elaboração dos regulamentos
assegurando a coordenação com o Departamento do relevantes para a aprovação de regras de comportamento
Acesso e Qualidade do Ensino Básico; das crianças, colaborando com os serviços jurídicos
na redação dos regulamentos;
y) Outras atividades relevantes para assegurar a
administração e gestão efetivas dos estabelecimentos c) Desenvolver os instrumentos necessários para apoiar
de ensino básico. a implementação de disciplina pacífica nos estabeleci-
mentos escolares, nomeadamente formulários, listas de
3. Compete ao Departamento da Administração e Gestão do verificação, modelos de relatórios, entre outros;
Ensino Básico no âmbito da sua competência para o apoio
à implementação das atividades extracurriculares previsto d) Desenvolver materiais de apoio para assegurar a
na alínea b) do número 1 acima: realização de ações disciplinares aos alunos em fiel
cumprimento aos direitos das crianças, nomeadamente
a) Elaborar propostas por escrito sobre o tipo e o modo através da elaboração de guias ou manuais;
dos programas extracurriculares pelos estabeleci-
mentos de ensino básico; e) Apoiar o acesso dos estabelecimentos de ensino básico
aos regulamentos relativos à disciplina pacífica das
b) Apoiar o processo de elaboração dos regulamentos crianças, seus instrumentos de implementação e
relevantes para a implementação dos programas materiais de apoio, através da partilha dos mesmos com
extracurriculares, colaborando com os serviços jurídicos as representações municipais da educação;
na redação dos regulamentos;
f) Elaborar e apoiar a implementação de ações para o
c) Desenvolver os instrumentos necessários para a fortalecimento da capacidade dos serviços Municipais
implementação dos programas extracurriculares, para prestar o apoio necessário aos estabelecimentos
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de ensino básico para assegurar a implementação g) Assegurar a atualização do perfil dos estabeleci-
devida dos métodos de disciplina pacífica; mentos de ensino básico no que diz respeito às
questões relativas ao funcionamento dos seus órgãos
g) Assegurar a atualização do perfil dos estabeleci- coletivos, assegurando a coordenação com o
mentos de ensino básico no que diz respeito às Departamento do Acesso e Qualidade do Ensino Básico;
questões relativas à disciplina positiva, assegurando a
coordenação com o Departamento do Fortalecimento h) Outras atividades relevantes para assegurar a gestão
do Acesso e Qualidade do Ensino Básico; participativa dos estabelecimentos de ensino básico.
h) Informar a Inspeção Geral da Educação, quando do 6. Compete ao Departamento da Administração e Gestão do
conhecimento durante a implementação das suas Ensino Básico no âmbito da sua competência da
competências prevista em lei, de ações específicas pelos implementação das atividades necessárias para a realização
educadores da infância que representem castigo físico do plano, orçamento e relatório das atividades do
ou psíquico e que violem os direitos das crianças e Departamento previsto na alínea e) do número 1 acima:
jovens;
i) Propor, à Direção Nacional de Recursos Humanos e ao a) Elaborar propostas de Plano Anual de Atividades,
INFORDEPE, medidas de formação do pessoal docente identificando as áreas prioritárias no âmbito das
para fortalecer a capacidade destes de assegurar a competências do departamento, assegurando a
implementação de medidas de disciplina pacífica; determinação de indicadores e metas que estejam em
real harmonia com os indicadores e metas estratégicas
j) Outras atividades relevantes para garantir a aplicação do Ministério;
de medidas de disciplina pacífica nos estabelecimentos
de ensino básico. b) Elaborar o plano orçamental do Departamento para
assegurar a capacidade financeira para a implementação
5. Compete ao Departamento da Administração e Gestão do do plano anual de atividades;
Ensino Básico no âmbito da sua competência da promoção
de uma gestão participativa previsto na alínea d) do número c) Existindo a disponibilidade orçamental nos serviços
1 acima: centrais do Ministério, assegurar a compilação das
propostas de orçamento dos estabelecimentos
a) Elaborar propostas por escrito sobre a participação escolares, do ponto de vista de um orçamento
dos professores, dos pais e responsáveis na adminis- programático, identificando as diversas rubricas do
tração e gestão pelos estabelecimentos do ensino orçamento para satisfazer as necessidades dos
básico; estabelecimentos escolares, junto com o plano
orçamental do Departamento;
b) Apoiar o processo de elaboração dos regulamentos
relevantes para a criação de órgãos coletivos de d) Elaborar proposta do quadro de pessoal do Departa-
representação dos professores e uma associação dos mento, assegurando a identificação das funções
pais e professores, colaborando com os serviços específicas dos funcionários afetos ao Departamento;
jurídicos na redação dos regulamentos;
e) Elaborar os relatórios regulares exigidos no âmbito
c) Desenvolver os instrumentos necessários para o da gestão da administração pública,
regular funcionamento dos órgãos coletivos da gestão
participativa dos estabelecimentos escolares, f) Elaborar os documentos necessários, no âmbito da
nomeadamente formulários, listas de verificação, gestão da administração pública para assegurar o
modelos de relatórios, entre outros; regular e efetivo funcionamento do Departamento;
d) Desenvolver materiais de apoio para assegurar o g) Outras atividades relevantes para assegurar a
funcionamento de qualidade dos órgãos coletivos administração e gestão efetivas dos estabelecimentos
escolares, nomeadamente através da elaboração de de ensino básico.
guias ou manuais;
Artigo 12.º
e) Apoiar o acesso dos estabelecimentos de ensino básico Departamento do Acesso e Qualidade do Ensino Básico
aos regulamentos relativos ao funcionamento dos
órgãos coletivos, instrumentos de implementação e 1. O Departamento do Acesso e Qualidade da Educação do
materiais de apoio, através da partilha dos mesmos com Ensino Básico é o organismo da DNEB responsável por:
as representações municipais da educação;
a) Assegurar a expansão do parque escolar e ampliaão da
f) Elaborar e apoiar a implementação de ações para o participação ao ensino básico como resposta às neces-
fortalecimento da capacidade dos serviços Municipais sidades das comunidades e promover a frequência
para prestar o apoio necessário aos estabelecimentos regular dos alunos;
de ensino básico para assegurar o funcionamento
regular dos seus órgãos coletivos; b) Apoiar o fortalecimento da qualidade do serviço
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prestado pelos estabelecimentos do ensino básico, no dades locais aos regulamentos relevantes para a
âmbito do procedimento da avaliação e acreditação criação e licenciamento de novos estabelecimentos de
exigidas por lei; ensino básico e para a manutenção da frequência
regular dos alunos, seus instrumentos de implemen-
c) Implementar as atividades necessárias para o plano, tação e materiais de apoio, através da partilha dos
orçamento e relatório das atividades do próprio mesmos com as representações municipais da
Departamento. educação;
2. Compete ao Departamento do Acesso e Qualidade do Ensino j) Elaborar e apoiar a implementação de ações para o
Básico no âmbito da sua competência da promoção da fortalecimento da capacidade dos serviços Municipais
expansão do parque escolar e promoção da frequência para promover a frequência escolar e para prestar o
regular dos alunos no ensino básico previsto na alínea a) apoio necessário às comunidades locais e pessoas
do número 1 acima: coletivas em funcionamento para assegurar a criação
de estabelecimentos de ensino básico particular de
a) Realizar uma análise da oferta e demanda do ensino qualidade e sustentáveis;
básico no território nacional e o abandono escolar,
com o apoio técnico da DNPMA e com base nos dados k) Assegurar a realização do processo para o licencia-
da educação e o quadro de pessoal do estabelecimento mento dos estabelecimentos de ensino básico, coorde-
escolar; nando a realização das diversas etapas do procedimento
regulado, assegurando a implementação das suas
b) Elaborar propostas por escrito para a criação de novos próprias atribuições e garantindo o respeito pelos prazos
estabelecimentos de ensino básico públicose para as determinados;
medidas para diminuir o abandono escolar,com base
na análise das necessidades, submetendo-as para l) Assegurar o registo dos estabelecimentos de ensino
aprovação superior do Diretor; básico no Sistema de Informação da Gestão da Educação
(SIGE) quando da concessão do licenciamento, através
c) Realizar a análise das propostas do parque escolar da ligação com o Departamento relevante;
submetidas pelos serviços municipais, assegurando a
análise com base nos dados nacionais da educação, m) Apoiar o procedimento relativo à identificação dos
elaborando recomendação para eventual aprovação do estabelecimentos de ensino básico beneficiários de
Ministro da Educação; apoio público para integrarem a rede de oferta pública
d) Apoiar a realização de discussões com os serviços de acordo com as necessidades públicas;
municipais para promover a integração da criação dos
estabelecimentos de ensino básico no plano e n) Contribuir para a elaboração de relatórios regulares,
orçamento municipal; nomeadamente anuais ou bianuais, com o foco no
alcance do acesso doensino básico, assegurando a
e) Coordenar a realização das atividades preparatórias estreita coordenação com a Direção Nacional de
para criação dos estabelecimentos de ensino básico Planeamento, Estatística Monitorização e Avaliação;
públicos, e prestar o apoio técnico necessário aos
serviços municipais da educação para a realização das o) Conceber e coordenar a implementação de atividades
suas competências prevista em regulamento específico; de socialização sobre a importância da participação e
frequência contínua no ensino básico obrigatório,
f) Apoiar o processo de elaboração dos regulamentos apoiando os serviços municipais na implementação do
relevantes para a criação e licenciamento de novos programa no nível municipal e local;
estabelecimentos de ensino básico públicos, incluindo
os padrões para a licença operacional, colaborando com p) Outras atividades relevantes para fortalecer a expansão
os serviços jurídicos na redação dos regulamentos; do parque escolar do ensino básico.
g) Desenvolver os instrumentos necessários para apoiar 3. Compete ao Departamento do Acesso e Qualidade doEnsino
a implementação dos regulamentos relevantes para a Básico no âmbito da sua competência de fortalecimento
criação e licenciamento de novos estabelecimentos da qualidade do serviço prestado pelos estabelecimentos
escolares públicos, nomeadamente formulários, listas de ensino básico previsto na alínea b) do número 1 acima:
de verificação, modelos de relatórios, entre outros;
a) Elaborar os padrões de qualidade para oensino básico,
h) Desenvolver materiais de apoio para a criação e nomeadamente relativos à infraestrutura,
licenciamento de novos estabelecimentos de ensino equipamentos, materiais didáticos, ambiente escolar,
básico públicos e particulares e para a implementação entre outros, assegurando uma consulta estreita com
das medidas para combater o abandono escolar, os serviços nacionais relevantes e a integração da
nomeadamente através da elaboração de guias ou educação inclusiva;
manuais;
b) Apoiar a aprovação dos padrões de qualidade da
i) Apoiar o acesso dos serviços municipais e as comuni- educação escolar, identificando, caso necessário, os
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diversos graus de excelência, determinando ainda o m) Outras atividades relevantes no domínio do
cumprimento destes para as diversas etapas de fortalecimento da qualidade da ensino básico.
regulação dos estabelecimentos
4. Compete ao Departamento do Acesso e Qualidade do Ensino
c) Apoiar o processo de elaboração dos regulamentos Básico no âmbito da sua competência da implementação
relevantes para a aprovação de regras relativas ao das atividades necessárias para a realização do plano,
processo de avaliação anual e de acreditação dos orçamento e relatório das atividades do Departamento
estabelecimentos de educação escolar, colaborando previsto na alínea c) do número 1 acima:
com os serviços jurídicos na redação dos
regulamentos; a) Elaborar propostas de Plano Anual de Atividades,
identificando as áreas prioritárias no âmbito das
d) Desenvolver os instrumentos necessários para apoiar competências do departamento, assegurando a
a implementação do procedimento de avaliação e determinação de indicadores e metas que estejam em
acreditação dos estabelecimentos escolares, real harmonia com os indicadores e metas estratégicas
nomeadamente formulários, listas de verificação, do Ministério;
modelos de relatórios, entre outros;
b) Elaborar o plano orçamental do Departamento para
e) Desenvolver materiais de apoio para assegurar a assegurar a capacidade financeira para a implementação
realização dos procedimentos de avaliação e do plano anual de atividades;
acreditação, nomeadamente através da elaboração de
guias ou manuais; c) Existindo a disponibilidade orçamental nos serviços
centrais do Ministério, assegurar a compilação das
f) Apoiar o acesso dos estabelecimentos de ensino básico propostas de orçamento dos estabelecimentos escola-
aos regulamentos relativos à avaliação regular e a res, do ponto de vista de um orçamento programático,
acreditação, seus instrumentos de implementação e identificando as diversas rubricas do orçamento para
materiais de apoio, através da partilha dos mesmos com satisfazer as necessidades dos estabelecimentos
as representações municipais da educação; escolares, junto com o plano orçamental do
Departamento;
g) Elaborar e apoiar a implementação de ações para o
fortalecimento da capacidade dos serviços Municipais d) Elaborar proposta do quadro de pessoal do Departa-
para prestar o apoio necessário aos estabelecimentos mento, assegurando a identificação das funções
de ensino básico para assegurar a implementação específicas dos funcionários afetos ao Departamento;
devida dos procedimentos de avaliação e acreditação;
e) Elaborar os relatórios regulares exigidos no âmbito
h) Assegurar a realização de medidas para a existência da gestão da administração pública,
de perfil individual dos estabelecimentos de ensino
básico públicos, para servirem como meio para f) Elaborar os documentos necessários, no âmbito da
assegurar a efetiva monitorização da qualidade e o gestão da administração pública para assegurar o
progresso da qualidade ao acesso do nível de ensino regular e efetivo funcionamento do Departamento;
básico;
g) Outras atividades relevantes para garantir uma gestão
i) Coordenar o procedimento de avaliação anual e eficiente e a aplicação das regras relevantes da adminis-
acreditação regular assegurando a estreita coordena- tração pública no desempenho das competências do
ção com os serviços inspetivos e mantendo um sistema próprio Departamento.
de registo e arquivo dos resultados;
SECÇÃO III
j) Apoiar as ações para assegurar o efetivo encerramento DIREÇÃO NACIONAL DO ENSINO RECORRENTE
do funcionamento do estabelecimento de educação
quando da não concessão de licenciamento e/ou Artigo 13.º
acreditação; Atribuições e competências
k) Contribuir para a elaboração de relatórios regulares, 1. A Direção Nacional do Ensino Recorrente, abreviadamente
nomeadamente anuais ou bianuais, com o foco no designada por DNER, é o serviço central responsável pela
alcance do acesso da ensino básico, assegurando a promoção e execução das políticas superiormente definidas
estreita coordenação com a Direção Nacional de para os programas de alfabetização e ensino recorrente
Planeamento, Estatística Monitorização e Avaliação; dirigidos à população fora do sistema de ensino formal
nos termos da Lei de Bases da Educação e regulamentação
l) Com base na análise da qualidade da ensino básico, conexa.
elaborar propostas de área de formação para fortalecer
a qualidade do ensino básico e submeter à aprovação 2. Compete, designadamente, à DNER:
superior para posterior submissão à Direção Nacional
de Recursos Humanos; a) Promover a criação de Centros Comunitários de
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Aprendizagem, assegurando a sua adequação às o) Assegurar a efetiva integração de perspetivas
necessidades próprias das comunidades locais; relacionadas com a educação inclusiva em todas as
suas competências específicas, apoiando o fortaleci-
b) Implementar, monitorizar e avaliar o programa nacional mento do acesso igualitário ao ensino recorrente,
de alfabetização; incluindo a igualdade de género;
c) Implementar, monitorizar e avaliar o programa nacional p) Quaisquer outras competências que lhe sejam
de equivalência ao ensino básico, em cooperação com legalmente atribuídas.
outros serviços competentes;
Artigo 14.º
d) Propor os termos de uma política de educação à Estrutura
distância e implementar esta modalidade de educação;
A DNER estrutura-se em:
e) Definir métodos para a operacionalização das políticas
sobre o ensino recorrente, coordenando a execução a) Departamento da Administração e Gestão do Ensino
dos mesmos em estreita concertação com os serviços Recorrente;
competentes do Ministério, incluindo com as Direções
Municipais, e lideranças comunitárias; b) Departamento do Acesso e Qualidade do Ensino Recorrente;
h) Desenvolver o sistema para a elaboração dos planos r) Realizar as ações necessárias para garantir a
anuais e orçamentais pelos estabelecimentos de ensino satisfação das necessidades logísticas, didáticas,
públicos, incluindoos centros comunitários de informáticas e outras dos estabelecimentos de ensino,
aprendizagem integrados na rede pública, e para a incluindo nomeadamente procurando a resolução dos
determinação das principais prioridades, assegurando problemas através da articulação com os serviços
o conhecimento dos serviços municipais aquando da municipais e centrais competentes;
aprovação do sistema;
s) Apoiar os serviços municipais na elaboração das
i) Apoiar os serviços municipais na análise dos planos propostas de orçamento para as necessidades
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financeiras da gestão regular dos estabelecimentos d) Desenvolver materiais de apoio para assegurar o
de ensino, quando a atribuição orçamental estiver conhecimento do conteúdo e apoiar o cumprimento
prevista no orçamento do Ministério da Educação; fiel dos regulamentos para a administração e gestão do
programa de alfabetização pelos grupos comunitários
t) Preparar a documentação necessária de acordo com o e associações relevantes, nomeadamente através da
procedimento financeiro aplicável para a transferência elaboração de guias ou manuais;
de fundos relativos aos recursos financeiros dos
estabelecimentos de ensino; e) Apoiar o acesso dos grupos comunitários e associações
que facultem o programa de alfabetização aos regula-
u) Quando solicitado pela Direção Nacional de Planea- mentos para a administração e gestão do programa de
mento, Estatística, Monitorização e Avaliação apoiar o alfabetização, seus instrumentos de implementação e
levantamento de informação relevante para o ensino materiais de apoio, através da partilha com as
recorrente, de acordo com o âmbito do pedido de apoio representações municipais da educação;
e assegurando a entrega dos dados para a integração
dos mesmos no SIGE; f) Elaborar e implementar ações para o fortalecimento da
capacidade dos serviços Municipais para prestar o
v) Rever o modelo de questionário para a recolha de dados apoio necessário aos estabelecimentos de ensino ou
relativos aos estabelecimentos de ensino e a frequência associações na implementação dos regulamentos para
e progressão do aluno,elaborado pela Direção Nacional a administração e gestão do programa de alfabetização;
de Planeamento, Estatística, Monitorização e Avaliação,
propondo a sua alteração quando relevante; g) Desenvolver o sistema para a elaboração dos planos
w) Contribuir para a elaboração de relatórios regulares, anuais e orçamentais relativos ao apoio financeiro ao
nomeadamente anuais ou bianuais, com o foco na programa de alfabetização, assegurando o conheci-
implementação do programa de equivalência, mento dos serviços municipais aquando da aprovação
assegurando a estreita coordenação com a Direção do sistema;
Nacional de Planeamento, Estatística Monitorização e
Avaliação; h) Apoiar os serviços municipais na análise dos planos
anuais e orçamentais, assegurando o cumprimento dos
x) Quando solicitado pela Direção Nacional de Ação padrões e regulamentos previstos;
Escolar, apoiar a implementação dos programas de ação
social escolar nos estabelecimentos escolares; i) Apoiar o processo de elaboração das regras para a
determinação do quadro de pessoal para a implemen-
y) Outras atividades relevantes para assegurar a tação do programa de alfabetização, cooperando com a
administração e gestão efetivas dos programas de Direção Nacional dos Recursos Humanos e o Gabinete
equivalência ao ensino. Jurídico, na elaboração e aprovação dos quadros de
pessoal;
3. Compete ao Departamento da Administração e Gestão do
Ensino Recorrente no âmbito da sua competência de apoio j) Assegurar o acesso e o conhecimento das regras
à administração e gestão dos programas de alfabetização relativas ao recrutamento e/ou disponibilização de
previsto na alínea b) do número 1 acima: professores e/ou formadores para o programa de
alfabetização pelos serviços municipais, dando o apoio
a) Elaborar propostas por escrito sobre o desenvolvimento necessário a estes serviços;
ou fortalecimento dos mecanismos para a administra-
ção e gestão do programa de alfabetização, e promover k) Prestar o apoio necessário para a realização de
a sua aprovação pelo Diretor Nacional, realizando as recolocação de professores e/ou formadores entre
consultas necessárias com os serviços relevantes para diferentes Municípios;
identificar os mecanismos mais adequados e eficientes
para uma gestão efetiva do programa de alfabetização l) Apoiar os processos para a avaliação de desempenho
e o cumprimento da gestão escolar com as regras dos professores, coordenando ou prestando apoio
aplicáveis à gestão financeira, dos recursos humanos técnico aos mesmos e assegurando a estreita
e patrimonial; coordenação com a Direção Nacional dos Recursos
Humanos;
b) Apoiar o processo de elaboração dos regulamentos
relevantes para a administração e gestão do programa m) Apoiar o desenvolvimento dos métodos de fiscalização
de alfabetização, colaborando com os serviços jurídicos da administração e gestão do programa de alfabetização
na redação dos regulamentos; em estreita coordenação e cooperação com a Inspeção
Geral da Educação, assegurando a sua harmonia com
c) Desenvolver os instrumentos necessários para a instrumentos relativos à qualidade do programa;
implementação dos procedimentos de administração e
gestão do programa de alfabetização, nomeadamente n) Apoiar a análise do nível de eficiência da administração
formulários, listas de verificação, modelos de relatórios, e gestão do programa, incluindo da informação
entre outros; relevante recolhida pela Inspeção Geral da Educação e
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os relatórios regulares dos serviços municipais, x) Outras atividades relevantes para assegurar a
assegurando a estreita coordenação com o administração e gestão efetivas dos programas de
Departamento do Acesso e Qualidade do Ensino alfabetização.
Recorrente;
4. Compete ao Departamento da Administração e Gestão do
o) Com base na análise da administração e gestão do Ensino Recorrente no âmbito da sua competência da
programa de alfabetização, elaborar propostas na área promoção de uma gestão participativa previsto na alínea
de formação para fortalecer a capacidade dos órgãos c) do número 1 acima:
de administração e gestão do programa e submeter à
aprovação superior para posterior submissão à Direção a) Elaborar propostas por escrito sobre como assegurar
Nacional de Recursos Humanos, aquando do a participação dos professores, dos pais e responsáveis
envolvimento de funcionários públicos; dos alunos e dos participantes na administração e
gestãodos programas de ensino recorrente, e a
p) Elaborar propostas de regras para determinar as administração e gestão dos estabelecimentos de ensino
necessidades de equipamentos, logística, de materiais públicos e integrados na rede pública, incluindo os
e itens didáticos e informáticos em função do tipo de centros comunitários de aprendizagem;
programa de alfabetização da sua localização e/ou da
sua dimensão, assegurando a submissão e procurando b) Apoiar o processo de elaboração dos regulamentos
a aprovação pelo Diretor Nacional; relevantes para a criação e fortalecimento de órgãos
coletivos de representação dos professores e órgãos
q) Realizar as ações necessárias para garantir a representantes dos participantes dos programas, ao
satisfação das necessidades logísticas, didáticas, nível institucional ou geográfico, dos centros
informáticas e outras do programa de alfabetização, comunitários de aprendizagem integrados na rede
nomeadamente procurando a resolução dos problemas pública, colaborando com os serviços jurídicos na
através da articulação com os serviços municipais e redação dos regulamentos;
centrais competentes;
c) Desenvolver os instrumentos necessários para o
r) Apoiar os serviços municipais na elaboração das regular funcionamento dos órgãos coletivos da gestão
propostas orçamento para as necessidades financeiras participativa dos centros comunitários de aprendizagem
da gestão regular para os estabelecimentos de ensino integrados na rede pública, nomeadamente formulários,
e associações onde seja facultado o programa de listas de verificação, modelos de relatórios, entre outros;
alfabetização;
d) Desenvolver materiais de apoio para assegurar o
s) Preparar a documentação necessária de acordo com o funcionamento de qualidade dos órgãos coletivos dos
procedimento financeiro aplicável para a transferência centros comunitários de aprendizagem integrados na
de fundos relativos aos recursos financeiros para a rede pública, nomeadamente através da elaboração de
implementação do programa de alfabetização; guias ou manuais;
t) Quando solicitado pela Direção Nacional de Planea-
mento, Estatística, Monitorização e Avaliação apoiar o e) Apoiar o acesso dos estabelecimentos de ensino básico
levantamento de informação relevante sobre o programa aos regulamentos relativos ao funcionamento dos
de alfabetização, de acordo com o âmbito do pedido de órgãos coletivos, instrumentos de implementação e
apoio e assegurando a entrega dos dados para a materiais de apoio, através da partilha dos mesmos com
integração dos mesmos no SIGE; as representações municipais da educação;
u) Rever o modelo de questionário para a recolha de dados f) Elaborar e apoiar a implementação de ações para o
relativos ao programa de alfabetização elaborado pela fortalecimento da capacidade dos serviços Municipais
Direção Nacional de Planeamento, Estatística, para prestar o apoio necessário aos estabelecimentos
Monitorização e Avaliação, propondo a sua alteração de ensino público e integrados na rede pública e às
quando relevante; instituições que facultamo programa de alfabetização
para promover o funcionamento regular dos seus
v) Contribuir para a elaboração de relatórios regulares, órgãos coletivos;
nomeadamente anuais ou bianuais, com o foco na
implementação do programa de alfabetização, g) Realizar as atividades para garantir a integração da
assegurando a estreita coordenação com a Direção administração e gestão do programa de alfabetização
Nacional de Planeamento, Estatística Monitorização e implementados por grupos comunitários nos
Avaliação; mecanismos locais de organização comunitária,
nomeadamente os centros comunitários de apren-
w) Quando solicitado pela Direção Nacional de Ação dizagem;
Escolar, apoiar a implementação dos programas de ação
social escolar junto dos estabelecimentos de ensino, h) Outras atividades relevantes para garantir uma gestão
grupos comunitários e associações envolvidas na participativa nos estabelecimentos de ensino que
implementação do programa de alfabetização; facultam programas do ensino recorrente.
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5. Compete ao Departamento da Administração e Gestão do integrados na rede de oferta pública, no âmbito do
Ensino Recorrente no âmbito da sua competência da procedimento da avaliação e acreditação exigidas por
implementação das atividades necessárias para a realização lei;
do plano, orçamento e relatório das atividades do
Departamento previsto na alínea d) do número 1 acima: d) Implementar as atividades necessárias para o plano,
orçamento e relatório das atividades do próprio
a) Elaborar propostas de Plano Anual de Atividades, Departamento.
identificando as áreas prioritárias no âmbito das
competências do departamento, assegurando a 2. Compete ao Departamento do Acesso e Qualidade do Ensino
determinação de indicadores e metas que estejam em Recorrente no âmbito da sua competência da expansão do
real harmonia com os indicadores e metas estratégicas programa do ensino recorrente previsto na alínea a) do
do Ministério; número 1 acima:
b) Elaborar o plano orçamental do Departamento para a) Realizar uma análise do abandono escolar daqueles
assegurar a capacidade financeira para a implementação que não concluíram o ensino básico obrigatório no
do plano anual de atividades; território nacional, com o apoio técnico da DNPMA e
com base nos dados da educação, identificando as
c) Existindo disponibilidade orçamental nos serviços potenciais comunidades beneficiárias do programa de
centrais do Ministério, assegurar a compilação das ensino recorrente;
propostas de orçamento para a implementação dos
programas pelos estabelecimentos de ensino, b) Elaborar propostas por escrito para a criação de novos
incluindo os centros comunitários de aprendizagem e cursos relativos a programas de ensino recorrente e a
grupos comunitários, do ponto de vista de um identificação dos potenciais estabelecimentos de ensino
orçamento programático, identificando as diversas capazes de facultar o programa com base na análise
rubricas do orçamento para satisfazer as necessidades das necessidades e realidade das organizações locais
dos estabelecimentos de ensino, junto com o plano atuando ao nível da comunidade, submetendo-as para
orçamental do Departamento; aprovação superior do Diretor;
d) Elaborar proposta do quadro de pessoal do Departa- c) Apoiar a realização de discussões com os serviços
mento, assegurando a identificação das funções municipais para promover a integração de novos
específicas dos funcionários afetos ao Departamento; cursos e do apoio financeiro a estabelecimentos de
ensino públicos e integrados na rede pública no plano
e) Elaborar os relatórios regulares exigidos no âmbito e orçamento municipal e nacional;
da gestão da administração pública,
d) Coordenar a realização das atividades preparatórias
f) Elaborar os documentos necessários, no âmbito da para criação de novos cursos de ensino recorrente em
gestão da administração pública para assegurar o estabelecimentos de ensino públicos e integrados na
regular e efetivo funcionamento do Departamento; rede pública, e prestar o apoio técnico necessário aos
serviços municipais da educação para a realização das
g) Outras atividades relevantes para garantir uma gestão suas competências prevista em regulamento específico;
eficiente e a aplicação das regras relevantes da adminis-
tração pública no desempenho das competências do e) Apoiar o processo de elaboração dos regulamentos
próprio Departamento. relevantes para a criação e licenciamento de novos
estabelecimentos de ensino recorrente públicos,
Artigo 16.º incluindo os padrões para a licença operacional,
Departamento do Acesso e Qualidade do Ensino Recorrente colaborando com os serviços jurídicos na redação dos
regulamentos;
1. O Departamento do Acesso e Qualidade da Educação do
Ensino Recorrente é o organismo da DNER responsável f) Desenvolver os instrumentos necessários para apoiar
por: a implementação dos regulamentos relevantes para a
criação e licenciamento de novos programas e
a) Assegurar a expansão dos programas do ensino estabelecimentos de ensino públicos, nomeadamente
recorrente como resposta às necessidades das formulários, listas de verificação, modelos de relatórios,
comunidades; entre outros;
d) Elaborar proposta do quadro de pessoal do Departa- d) Apoiar a realização das atividades de avaliação dos
mento, assegurando a identificação das funções alunos e participantes, em concertação com os
específicas dos funcionários afetos ao Departamento; professores e sob a coordenação da Unidade do
Currículo Nacional,assegurando a implementação dos
e) Elaborar os relatórios regulares exigidos no âmbito métodos avaliativos previstos, incluindo a avaliação
da gestão da administração pública; contínua;
g) Outras atividades relevantes para assegurar a b) Definir as estratégias para atingir os objetivos do
implementação dos programas de alfabetização. Ministério da Educação no âmbito da educação pré-
escolar, ensino básico e ensino recorrente em coerência
4. Compete ao Departamento de Implementação dos Progra- com a politica do Governo e o Plano Estratégico da
mas de Ensino Recorrente no âmbito da sua competência Educação, identificando as prioridades de acordo com
da implementação das atividades necessárias para a a realidade tal como representadas pelos dados
realização do plano, orçamento e relatório das atividades nacionais da educação;
do Departamento previsto na alínea c) do número 1 acima:
c) Superintender as Direções Nacionais dependentes da
a) Elaborar propostas de Plano Anual de Atividades, respetiva Direção-Geral, tendo em vista um adequado
identificando as áreas prioritárias no âmbito das desenvolvimento e implementação das políticas
competências do departamento, assegurando a educativas relevantes e de acordo com a orientação do
determinação de indicadores e metas que estejam em Ministro da Educação;
real harmonia com os indicadores e metas estratégicas
do Ministério; d) Acompanhar e avaliar regularmente e sistematicamente
as atividades das Direções Nacionais, assegurando a
b) Elaborar o plano orçamental do Departamento para
implementação das atividades previstas no Plano Anual
assegurar a capacidade financeira para a implementação
e o cumprimento dos prazos previstos;
do plano anual de atividades;
c) Existindo disponibilidade orçamental nos serviços e) Assegurar a elaboração da proposta de plano estra-
centrais do Ministério, assegurar a compilação das tégico, plano anual de atividades e respetivos relatórios
propostas de orçamento dos estabelecimentos de de execução das competências da Direção-Geral,
ensino, do ponto de vista de um orçamento progra- garantindo uma participação adequada das Direções
mático, identificando as diversas rubricas do orçamento Nacionais neste processo;
para satisfazer as necessidades dos estabelecimentos
de ensino públicos e integrados na rede pública, junto f) Assegurar, controlar e avaliar a execução dos planos
com o plano orçamental do Departamento; de atividades e o alcance dos resultados esperados;
e) Elaborar os relatórios regulares exigidos no âmbito h) Assegurar a elaboração dos sistemas internos de
da gestão da administração pública; procedimento relevantes da Direção-Geral de modo a
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melhorar o desempenho pessoal e institucional da Artigo 19.º
Direção-Geral e assegurar a eficiência das atividades; Gabinete de Apoio
i) Contribuir e aprovar superiormente, submetendo à 1. O Diretor Geral conta com um Gabinete de Apoio para a
aprovação Ministerial, os regulamentos necessários implementação das atividades administrativas, logísticas
para assegurar a implementação do ordenamento e financeiras para o bom funcionamento da gestão da
jurídico relevante e o funcionamento efetivo dos Direção-Geral.
estabelecimentos de ensino;
2. O Gabinete de Apoio é dotado de uma organização técnica
j) Proceder à difusão interna da missão e objetivos da multidisciplinar, na qual os funcionários afetos beneficiam
respetiva Direção-Geral, das competências das Direções de flexibilidade funcional.
Nacionais e da forma de articulação entre elas,
desenvolvendo medidas para uma coordenação e 3. O Gabinete de Apoio é composto por técnicos administra-
comunicação eficiente e de qualidade entre as mesmas; tivos, sendo a sua composição regida pelas seguintes
regras:
k) Emitir pareceres e providenciar apoio técnico na sua
área de competência ao Ministro da Educação; a) o número máximo de funcionários é de quatro, estes
com responsabilidades para a prestação de apoio à
l) Realizar as medidas necessárias para promover o
Direção-Geral e Direções Nacionais subordinadas à
desempenho profissional e o alcance dos resultados
Direção-Geral;
planeados pelas unidades da Direção-Geral e pelos
seus funcionários;
b) é ainda previsto um funcionário com funções de
m) Proceder à avaliação do desempenho dos trabalhadores coordenação do gabinete de apoio, sendo este
na sua dependência, assegurando a correspondência equiparado a Chefe de Departamento.
do resultado da avaliação com o desempenho
comprovado do funcionário,nos termos da lei; Artigo 20.º
Diretores Nacionais
n) Participar nas reuniões da Comissão Nacional da
Educação, quando para tal solicitado; 1. Os Diretores Nacionais são entidades do Ministério da
Educação, que no âmbito da Direção-Geral da Educação
o) Participar no Conselho de Coordenação, assegurando Pré-Escolar, Ensino Básico e Ensino Recorrente, dirigem
a preparação prévia necessária; os serviços e asseguram a execução das políticas,
programas e atividades da respetiva Direção Nacional.
p) Representar a Direção-Geral, incluindo externamente,
assegurando, quando necessário, a ligação com outros 2. Compete ao Diretor Nacional, nomeadamente:
serviços e organismos da Administração Pública e em
outras entidades congéneres, nacionais e estrangeiras; a) Dirigir e coordenar as atividades implementadas pela
Direção Nacional, tendo em vista a garantia da
q) Assegurar o apoio ao desenvolvimento de diplomas qualidade técnica da prestação dos serviços;
legislativos, regulamentação e procedimentos internos,
facilitando a contribuição das Direções sob a sua b) Elaborar propostas para a definição das estratégias para
superintendência para a determinação do conteúdo dos atingir os objetivos do Ministério da Educação no
mesmos; âmbito do nível de ensino relevante em coerência com
a politica do Governo e o Plano Estratégico da
r) Assegurar a coordenação efetiva com as outras Educação, identificando as prioridades de acordo com
Direções Gerais do Ministério da Educação garantindo a realidade tal como representadas pelos dados
a implementação harmoniosa das politicas e programas nacionais da educação;
da educação;
c) Orientar, controlar e avaliar o desempenho e a eficiência
s) Garantir que o membro do Governo com as competên- dos serviços dependentes, com vista à execução dos
cias para as áreas do ensino relevante tenha informação planos de atividades e à prossecução dos resultados
técnica de qualidade no que diz respeito aos problemas, neles definidos, nos termos da lei e em consonância
oportunidades e desafios e as propostas de medidas com os programas e politicas relevantes e as
para a eliminação dos riscos e a buscar soluções orientações do Diretor-Geral;
adequadas;
d) Apoiar a elaboração da proposta de plano anual de
t) Assegurar que o orçamento disponível às unidades atividades, proposta de orçamento e respetivos
sob a sua tutela seja executado com atenção à eficiência relatórios de execução;
dos gastos para atender as prioridades estratégicas e
assegurar o alcance dos resultados; e) Assegurar a elaboração e submissão atempada dos
planos trimestrais da Direção Nacional;
u) Exercer as demais competências que lhe sejam cometidas
por lei ou superiormente delegadas. f) Elaborar planos de trabalho mensais, capazes de
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identificar os prazos, as responsabilidades e prioridades r) Participar nas reuniões da Comissão Nacional da
das unidades sob a sua superintendência em harmonia Educação, quando para tal solicitado;
com o plano trimestral da Direção Nacional;
s) Participar no Conselho de Coordenação;
g) Assegurar que as propostas para a execução de
orçamento se encontrem de acordo com o plano t) Exercer as demais competências que lhe sejam cometidas
orçamental e garantam a eficiência dos gastos para o por lei ou superiormente delegadas.
alcance dos resultados esperados;
Artigo 21.º
h) Apoiar a identificação e contribuir para o desenvolvi- Chefes de Departamento
mento de diplomas legislativos, regulamentação e
procedimento internos, com base em uma análise da 1. Os Chefes de Departamento e de Secção são entidades do
efetividade dos sistemas e regimes atuais e a Ministério da Educação que lideram diretamente o
necessidade de novos; funcionamento das unidades funcionais das Direções
Nacionais.
i) Apoiar a identificação e contribuir para o desenvolvi-
mento de diplomas legislativos, regulamentação e 2. Compete aos Chefes de Departamento e Chefes de Secção,
procedimento internos, com base em uma análise da nomeadamente:
efetividade dos sistemas e regimes atuais e a
necessidade de novos; a) Assegurar o desempenho e o cumprimento das com-
petências da respetiva unidade orgânica, garantindo a
j) Elaborar documentos analíticos sobre os problemas implementação dos planos relevantes;
encarados, identificando possíveis soluções adequadas
e, preferencialmente, de caráter sistemático capaz de b) Orientar e supervisionar as atividades dos trabalhadores
prevenir problemas de natureza semelhante no futuro e na sua dependência, promovendo um desempenho
submeter ao seu superior para consideração; exemplar por estes;
k) Gerir os recursos humanos e patrimoniais afetos à c) Assegurar uma organização eficiente do departamento,
Direção Nacional, incluindo o controlo da assiduidade, garantindo a partilha de tarefas dentre seus funcionários
pontualidade e cumprimento do período normal de e a estreita colaboração entre os mesmos para atingir
trabalho; os resultados esperados;
l) Garantir uma estreita coordenação e uma colaboração d) Realizar as medidas necessárias para monitorar o
efetiva com os serviços municipais da educação, desempenho da unidade, identificando regularmente
apoiando o fortalecimento da capacidade dos mesmos; os resultados alcançados e/ou as dificuldades
enfrentadas;
v) Proceder à avaliação do desempenho dos funcionários
na sua dependência, assegurando a correspondência e) Assegurar um processo de consulta regular com o
do resultado da avaliação com o desempenho Diretor Nacional, como realização do regime regular de
comprovado do funcionário, nos termos da lei; encontros ou por sua própria iniciativa;
n) Divulgar junto dos funcionários os documentos g) Elaborar e apresentar relatórios periódicos de atividades
internos e as normas de procedimento a adotar pelo do serviço ao superior hierárquico imediato;
serviço;
h) Elaborar relatórios analíticos sobre os resultados
o) Assegurar um processo de consulta regular com os obtidos, identificando o alcance e os desafios para
funcionários afetos à Direção para garantir a assegurar o acesso e qualidade do ensino;
implementação coordenada das suas unidades;
i) Gerir os recursos humanos, apoiando a elaboração dos
p) Identificar as necessidades de formação específica dos termos de referência e da monitoria do seu desempenho,
trabalhadores em funções públicas da sua Direção e motivando os funcionários a alcançarem os resultados
propor a frequência das ações de formação esperados;
consideradas adequadas ao suprimento das referidas
necessidades; j) Proceder ao controlo da assiduidade, pontualidade e
cumprimento do período normal de trabalho por parte
q) Tomar a iniciativa para a identificação e execução de dos trabalhadores da sua unidade orgânica;
medidas capazes de fortalecer a coordenação entre as
outras unidades da Direção-Geral; w) Proceder à avaliação do desempenho dos funcionários
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na sua dependência, assegurando a correspondência as respetivas competências, nos termos da lei, em casos
do resultado da avaliação com o desempenho de ausência temporária no serviço por razões de licença ou
comprovado do funcionário, nos termos da lei; de ausência no local de serviço por razões de trabalho por
mais de um dia, tendo em vista um adequado andamento
k) Exercer as demais competências que lhe sejam cometidas do serviço através da aprovação de despacho de delegação
por lei ou superiormente delegadas. por escrito.
Artigo 25.º
Delegação de Competências António da Conceição
O presente diploma visa concretizar o disposto neste Decreto- c) Elaborar proposta de plano estratégico, plano anual de
Lei no que diz respeito à regulamentação da estrutura orgânica atividades e respectivos relatórios de execução da
da Direção-Geral do Ensino Superior Universitário e Técnico. Direção-Geral, incorporadas as propostas das Direções
Com o mesmo, pretende garantir-se uma estrutura interna Nacionais sob sua supervisão, na medida que julgar o
adequada e eficiente para assegurar a implementação das Diretor Geral, bem como elaborar e encaminhar para
políticas e programas na área do ensino superior, provendo a aprovação, o seu próprio orçamento;
possibilidade de desenvolver e fortalecer a educação de alto
nível e pesquisa académica, através da definição da sua d) Assegurar a equidade e objetividade do acesso ao
estrutura e da determinação clara das respetivas competências, ensino superior e a racionalização das ofertas formativas
atribuições e funções de cada serviço e organismo. nos estabelecimentos de ensino superior públicos,
apoiando o processo relativo ao acesso a vagas
A elaboração do presente diploma foi assegurada com base disponíveis, quando relevante;
em iniciativas de consulta com os serviços relevantes, a partir
de propostas submetidas por todos os serviços e organismos e) Contribuir para a definição de políticas e prioridades
do Ministério, tentando, ainda, assegurar uma uniformidade relativas à reorganização ou criação de estabeleci-
entre os serviços com competência semelhantes. mentos de Ensino Universitário e Institutos Politéc-
nicos, por meio da elaboração de estudos qualitativos
Assim, o Governo, pelo Ministro da Educação, manda, ao abrigo e quantitativos sobre demandas para o desenvolvi-
do artigo 48.º do Decreto-Lei n.º 42/2015, de 16 de Dezembro, mento e fortalecimento do Ensino Superior;
publicar o seguinte diploma:
f) Assegurar a legalidade do funcionamento dos
CAPÍTULO I estabelecimentos de ensino superior, através do seu
Disposições Gerais licenciamento, e fortalecer o processo de instalação de
novos estabelecimentos de ensino superior;
Artigo 1.º
Objecto g) Assegurar um sistema que permita a uniformização dos
graus superiores conferidos por estabelecimentos de
O presente diploma estabelece a estrutura orgânico-funcional ensino nacionais e internacionais, nomeadamente o
da Direção-Geral do Ensino Superior, Ciências e Tecnologia. reconhecimento de diplomas e equivalências de
habilitações de nível técnico e superior;
Artigo 2.º
Natureza h) Promover a articulação entre o ensino superior, a ciência,
a tecnologia e a investigação a fim de assegurar um
A Direção-Geral do Ensino Superior de Ciências e Tecnologia, desenvolvimento endógeno sustentado;
abreviadamente designada por DGESCT, enquanto serviço
central do Ministério da Educação, integra a administração i) Apoiar a coordenação das intervenções do Governo
direta do Estado. junto das Instituições do Ensino Superior Universitário
e Técnico, sejam elas públicas e privadas, observados
Artigo 3.º os limites das autonomias legais;
Atribuições e competências
Artigo 4.º
1. A Direção-Geral do Ensino Superior, das Ciências e Organização dos serviços
Tecnologia é o serviço central do Ministério responsável
pela prossecução da política educativa para o ensino 1. Integram a Direção-Geral do Ensino Superior, Científico e
superior -universitário e técnico - e para a promoção do Técnico os seguintes serviços:
conhecimento, da investigação e do desenvolvimento da
ciência e tecnologia, de acordo com as normas legislativas a) Direção Nacional do Ensino Superior Universitário
aplicáveis e as políticas superiormente definidas. (DNESU);
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Jornal da República
b) Direção Nacional do Ensino Superior Técnico h) Implementar as relações de cooperação superiormente
(DNEST); definidas, com universidades, associações e outras
instituições, regionais e internacionais, de nível
2. As direções nacionais estruturam-se em departamentos, e universitário;
estes podem organizar-se em unidades funcionais.
i) Assegurar a implementação dos processos sobre o
3. Os departamentos são chefiados por chefes de departamento reconhecimento de diplomas e equivalências de
e as unidades são lideradas por chefes de secção. habilitações de nível universitário;
c) Assegurar o depósito e o registo dos planos de estudo o) Elaborar e apresentar, no início de cada ano; um Plano
e currículos dos cursos ministrados nas instituições Anual de Atividades com objetivos e metas do
de ensino superior universitário; Departamento;
d) Monitorizar o quadro de organização do ensino p) Elaborar e apresentar, no final de cada ano, um Relatório
superior universitário; de Atividades objetivos e metas realizados e gastos do
Departamento;
e) Definir métodos para a operacionalização das políticas
sobre o ensino superior universitário, coordenando a q) Quaisquer outras competências que lhe sejam
execução dos mesmos em estreita concertação com os legalmente atribuídas.
serviços competentes do Ministério;
Artigo 6.º
f) Auxiliar as entidades competentes em matéria de Estrutura
acreditação às instituições de ensino superior
universitário; A DNESU estrutura-se em:
g) Elaborar, por escrito, com devida fundamentação, plano c) Assegurar o depósito e o registo dos planos de estudo
para o desenvolvimento nacional do ensino superior e currículos dos cursos ministrados nas instituições
universitário, com indicativo de metas e objetivos, de ensino superior técnico;
apresentação de demandas e necessidades regionais,
medidas de aperfeiçoamento de cursos superiores e d) Monitorizar o quadro de organização do ensino
diagnóstico de tendências com o alinhamento entre as superior técnico;
políticas públicas nacionais e a formação académica
que o País venha a precisar; e) Definir métodos para a operacionalização das políticas
sobre o ensino superior técnico, coordenando a
h) Elaborar manual e implementar processos, que
execução dos mesmos em estreita concertação com os
estabeleçam, por escrito, o procedimento para o acesso
serviços competentes do Ministério;
dos estudantes às instituições de ensino superior
universitário, público ou privado;
f) Auxiliar as entidades competentes em matéria de
i) Elaborar, regularmente, relatórios periódicos, acreditação às instituições de ensino superior técnico;
nomeadamente anuais ou bianuais, com o foco no
alcance nacional do aproveitamento, desenvolvimento g) Supervisionar as ações relativas ao ingresso no ensino
(qualitativo e quantitativo) e métricas sobre o acesso superior técnico, previsto em lei, em articulação com os
ao ensino superior universitário no País, incluindo a estabelecimentos de ensino, inclusivamente a
evasão e desistência dos cursos escolar, assegurando aprovação e colaboração para a determinação dos pré-
a estreita coordenação com a Direção Nacional de requisitos para o acesso às instituições dessa categoria;
Planeamento, Estatística Monitorização e Avaliação;
h) Implementar as relações de cooperação superiormente
j) Elaborar proposta do quadro de pessoal do Departa- definidas, com universidades, associações e outras
mento, assegurando a identificação das funções instituições, regionais e internacionais, de ensino
específicas dos funcionários afetos ao Departamento; superior técnico;
k) Elaborar os documentos necessários, no âmbito da i) Assegurar a implementação dos processos sobre o
gestão da administração pública para assegurar o reconhecimento de diplomas e equivalências de
regular e efetivo funcionamento do Departamento; habilitações de superior técnico;
l) Outras atividades relevantes para garantir uma gestão
eficiente e a aplicação das regras relevantes da adminis- j) Elaborar as propostas de plano estratégico, plano e
tração pública no desempenho das competências do orçamento anuais e os relatórios da sua execução,
próprio Departamento. assegurando a sua adequação aos resultados
esperados na política do ensino superior técnico;
SECÇÃO II
DIREÇÃO NACIONAL DO ENSINO SUPERIOR k) Apoiar a elaboração de plano e orçamento anuais dos
TÉCNICO estabelecimentos públicos de ensino superior técnico,
quando solicitado por estes;
Artigo 9.º
Direção Nacional do Ensino Superior Técnico (DNEST) l) Garantir, em articulação com os serviços competentes,
a satisfação das necessidades logísticas, didáticas,
1. A Direção Nacional do Ensino Superior Técnico, abreviada- informáticas e outras dos estabelecimentos de ensino
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superior técnico, para a prossecução eficiente da a) Elaborar planeamento, por escrito, com propostas
política educativa, com salvaguarda da sua autonomia estratégicas para o bom funcionamento administrativo
própria; do Departamento, com indicativos de objetivos e metas
para serem aprovados pelo DNEST;
m) Colaborar, de acordo com as orientações da Direção
Nacional de Planeamento, Estatística, Monitorização e b) Elaborar planeamento com propostas de orçamento
Avaliação, no levantamento de informação relevante interno, por escrito, para apresentação e aprovação do
para o ensino superior técnico, necessária ao Diretor da DNEST, que após eventuais ressalvas e vetos,
desenvolvimento do sistema de informação estatística poderá incorporar o planeamento orçamental da DFIST;
da educação e à administração e gestão dos recursos
humanos relevantes; c) Elaborar manual e implementar processos, que
estabeleçam, por escrito, o procedimento e critérios para
n) Assegurar a efetiva integração de perspetivas alocação de subvenções públicas às instituições de
relacionadas com a educação inclusiva em todas as ensino superior técnico, públicas e privadas, assegu-
suas competências específicas, apoiando o rando, ainda, a monitorização da fiel implementação da
fortalecimento do acesso igualitário ao ensino superior subvenção pública;
técnico, incluindo a igualdade de género, minorias e
cidadãos portadores de necessidades especiais; d) Elaborar manual e implementar processos, que
estabeleçam, por escrito, o procedimento e requisitos
o) Elaborar e apresentar, no início de cada ano, um Plano para o reconhecimeto e registos das novas insitutições
Anual de Atividades com objetivos e metas do de ensino superior técnico, públicas ou privadas, no
Departamento; âmbito do licenciamento operacional das mesmas;
p) Elaborar e apresentar, no final de cada ano, um Relatório e) Elaborar manual e implementar processos, que
de Atividades objetivos e metas realizados e gastos do estabeleçam, por escrito, o procedimento e requisitos
Departamento; claros para o registos de novos cursos nas Institui-
ções ensino superior técnico, públicas ou privadas;
q) Quaisquer outras competências que lhe sejam
legalmente atribuídas. f) Elaborar manual e implementar processos, que
estabeleçam, por escrito, critérios claros para reconheci-
Artigo 10.º mento e conferência de equivalências de cursos
Estrutura realizados integral ou parcialmente no estrangeiro e para
reconhecimento de parcerias com instituições
1. A DNESTestrutura-se em: estrangeiras;
m) Outras atividades relevantes para garantir uma gestão h) Elaborar manual e implementar processos, que
eficiente e a aplicação das regras relevantes da adminis- estabeleçam, por escrito, o procedimento para o acesso
tração pública no desempenho das competências do dos estudantes às instituições de ensino superior
próprio Departamento. técnico, público ou privado;
a) Realizar estudo técnico, com mapeamento e diagnóstico l) Outras atividades relevantes para garantir uma gestão
da situação do Ensino Superior Técnico do Timor-Leste eficiente e a aplicação das regras relevantes da adminis-
e análise da oferta e demanda desse setor no território tração pública no desempenho das competências do
nacional, a fim de assegurar o desenvolvimento próprio Departamento.
estratégico e o ampliar o acesso à essa categoaria de
educação superior; CAPÍTULO III
DIREÇÃO E CHEFIA
b) Propor o estabelecimento de novas instituições de
ensino pública ou a integração na rede pública do Artigo 13.º
ensino superior para dar resposta às necessidades; Diretor-Geral
f) Elaborar planeamento com propostas de orçamento b) Definir as estratégias para atingir os objetivos do
interno, por escrito, para apresentação e aprovação do Ministério da Educação no âmbito do ensino superior
Diretor da DNEST, que após eventuais ressalvas e em coerência com a política do Governo e o Plano
vetos, poderá incorporar o planeamento orçamental da Estratégico da Educação, identificando as prioridades
DFSEST, aqui mencionado, ao orçamento oficial da de acordo com a realidade tal como representadas pelos
DNEST; dados nacionais da educação;
g) Elaborar, por escrito, com devida fundamentação, plano c) Superintender as Direções Nacionais dependentes da
para o desenvolvimento nacional do ensino superior respetiva Direção, tendo em vista um adequado
técnico, com indicativo de metas e objetivos, desenvolvimento e implementação das políticas
apresentação de demandas e necessidades regionais, educativas relevantes e de acordo com a orientação do
medidas de aperfeiçoamento de cursos superiores e Ministro da Educação;
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d) Acompanhar e avaliar regular e sistematicamente as r) Representar a Direção-Geral, incluindo externamente,
atividades das Direções Nacionais, assegurando a assegurando, quando necessário, a ligação com outros
implementação das atividades previstas no Plano Anual serviços e organismos da Administração Pública e em
e o cumprimento dos prazos previstos; outras entidades congéneres, nacionais e estrangeiras;
e) Assegurar, controlar e avaliar a execução dos planos s) Assegurar o apoio ao desenvolvimento de diplomas
de atividades e o alcance dos resultados esperados; legislativos, regulamentação e procedimentos internos,
facilitando a contribuição das Direções sob a sua
f) Elaborar, por escrito, anualmente, relatórios de fiscaliza- superintendência para a determinação do conteúdo dos
ção e cumprimento do plano de metas das atividades mesmos;
exercidas pelas Direções Nacionais sob sua tutela.
t) Assegurar a coordenação efetiva com as outras
g) Assegurar a elaboração da proposta de plano Direções Gerais do Ministério da Educação garantindo
estratégico, plano anual de atividades e respetivos a implementação harmoniosa das políticas e programas
relatórios de execução das competências da Direção- da educação;
Geral, garantindo uma participação adequada das
Direções Nacionais neste processo, nos termos da u) Garantir que o membro do Governo com as competên-
presente lei; cias para as áreas do ensino relevante tenha informação
h) Aprovar os atos administrativos e instruções técnica de qualidade no que diz respeito aos problemas,
necessários ao funcionamento dos serviços e/ou oportunidades e desafios e as propostas de medidas
unidades da respetiva Direção-Geral; para a eliminação dos riscos e a buscar soluções
adequadas;
i) Analisar os pedidos de reconhecimento de grau e
diploma e proceder ‘à recomendação relevante, v) Assegurar que o orçamento disponível às unidades
assegurando o fiel cumprimento ao regulamento sob a sua tutela seja executado com atenção à eficiência
relevante; dos gastos para atender as prioridades estratégicas e
assegurar o alcance dos resultados;
j) Assegurar a elaboração dos sistemas internos de
procedimento relevantes da Direção-Geral de modo a w) Exercer as demais competências que lhe sejam cometidas
melhorar o desempenho pessoal e institucional da por lei ou superiormente delegadas.
Direção-Geral e assegurar a eficiência das atividades;
Artigo 14.º
k) Contribuir e aprovar superiormente, submetendo à Gabinete de Apoio
aprovação Ministerial, os regulamentos necessários
para assegurar a implementação do ordenamento 1. O Diretor-Geral conta com um Gabinete de Apoio para a
jurídico relevante para o fortablecimento institucional implementação das atividades administrativas, logísticas
e do sistema de ensino superior universitário e técnico; e financeiras para o bom funcionamento da gestão da
Direção-Geral.
l) Proceder à difusão interna da missão e objetivos da
respetiva Direção-Geral, das competências das Direções 2. O Gabinete de Apoio é dotado de uma organização técnica
Nacionais e da forma de articulação entre elas, multidisciplinar, na qual os funcionários afetos beneficiam
desenvolvendo medidas para uma coordenação e de flexibilidade funcional.
comunicação eficiente e de qualidade entre as mesmas; 3. O Gabinete de Apoio é composto por técnicos adminis-
trativos, sendo a sua composição regida pela seguinte regra:
m) Emitir pareceres e providenciar apoio técnico na sua
área de competência ao Ministro da Educação; a) o número máximo de funcionários é quatro, com um
funcionário para cada área, nomeadamente administra-
n) Realizar as medidas necessárias para promover o ção, finanças, logísticas e de coordenação;
desempenho profissional e o alcance dos resultados
planeados pelas unidades da Direção-Geral e pelos b) é ainda previsto um funcionário com funções de
seus funcionários; coordenação do gabinete de apoio, sendo este
equiparado a Chefe de Departamento.
o) Proceder à avaliação do desempenho dos trabalhadores
na sua dependência, assegurando a correspondência Artigo 15.º
do resultado da avaliação com o desempenho Gabinete de Certificação e Reconhecimento de Diplomas
comprovado do funcionário, nos termos da lei;
1. O Diretor-Geral conta com o Gabinete de Certificação e
p) Participar nas reuniões da Comissão Nacional da Reconhecimento de Diplomas como serviço de apoio para
Educação, quando para tal solicitado; a implementação da sua competência relevante, com a
função específica de prover o apoio técnico para decidir
q) Participar no Conselho de Coordenação, assegurando sobre os processos de certificação e reconhecimento de
a preparação prévia necessária; Diplomas estrangeiros.
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2. Compete ao Gabinete de Certificação e Reconhecimento de das unidades sob a sua superintendência em harmonia
Diplomas: com o plano trimestral da Direção;
a) Promover o cumprimento dos regulamentos relevantes g) Assegurar que as propostas para a execução de orça-
para a instrução dos processos para o reconhecimento mento se encontrem de acordo com o plano orçamental
de diplomas, graus e equivalências de habilitações de e garantam a eficiência dos gastos para o alcance dos
nível superior universitário e técnico; resultados esperados;
b) Elaborar pareceres técnicos sobre as instituições de h) Apoiar a identificação e contribuir para o desenvolvi-
ensino superior estrangeiras e cursos oferecidos, mento de diplomas legislativos, regulamentação e
identificando a possível equivalência com o sistema procedimento internos, com base em uma análise da
aplicável em Timor-Leste, assegurando um processo efetividade dos sistemas e regimes atuais e a
de coordenação estreita com os estabelecimentos de necessidade de novos;
ensino superior. i) Apoiar a identificação e contribuir para o desenvolvi-
mento de diplomas legislativos, regulamentação e
3. O Gabinete para Certificação e Reconhecimento de Diplomas procedimento internos, com base em uma análise da
é composto por técnicos especialistas, sendo o Gabinete efetividade dos sistemas e regimes atuais e a
dirigido por um coordenador, sendo este equiparado à Chefe necessidade de novos;
de Departamento.
j) Elaborar documentos analíticos sobre os problemas
Artigo 16.º encarados, identificando possíveis soluções adequadas
Diretores Nacionais e, preferencialmente, de caráter sistemático capaz de
prevenir problemas de natureza semelhante no futuro e
1. Os Diretores Nacionais são entidades do Ministério da submeter ao seu superior para consideração;
Educação, que no âmbito da Direção-Geral do Ensino
Superior, dirigem os serviços e asseguram a execução das k) Gerir os recursos humanos e patrimoniais afetos à
políticas, programas e atividades da respetiva Direção Direção Nacional, incluindo o controlo da assiduidade,
Nacional. pontualidade e cumprimento do período normal de
trabalho;
2. Compete ao Diretor Nacional, nomeadamente:
l) Garantir uma estreita coordenação e uma colaboração
a) Dirigir e coordenar as atividades implementadas pela efetiva com os serviços municipais da educação,
Direção Nacional, nomeadamente as atividades apoiando o fortalecimento da capacidade dos mesmos;
objetivas elencadas nas competências exclusivas das
Diretorias Nacionais, acima descritas, tendo em vista a m) Proceder à avaliação do desempenho dos funcionários
garantia da qualidade técnica da prestação dos na sua dependência, assegurando a correspondência
serviços; do resultado da avaliação com o desempenho
comprovado do funcionário, nos termos da lei;
b) Elaborar propostas para a definição das estratégias para
n) Aprovar os atos administrativos e instruções
atingir os objetivos do Ministério da Educação no
necessários ao funcionamento da respetiva Direção
âmbito do nível de ensino relevante em coerência com
Nacional;
a política do Governo e o Plano Estratégico da
Educação, identificando as prioridades de acordo com o) Divulgar junto dos funcionários os documentos
a realidade tal como representadas pelos dados internos e as normas de procedimento a adotar pelo
nacionais da educação; serviço;
c) Orientar, controlar e avaliar o desempenho e a eficiência p) Assegurar um processo de consulta regular com os
dos serviços dependentes, com vista à execução dos funcionários afetos à Direção para garantir a
planos de atividades e à prossecução dos resultados implementação coordenada das suas unidades;
neles definidos, nos termos da lei e em consonância
com os programas e políticas relevantes e as q) Identificar as necessidades de formação específica dos
orientações do Diretor-Geral; trabalhadores em funções públicas da sua Direção e
propor a frequência das ações de formação conside-
d) Apoiar a elaboração da proposta de plano anual de radas adequadas ao suprimento das referidas
atividades, proposta de orçamento e respetivos necessidades;
relatórios de execução;
r) Tomar a iniciativa para a identificação e execução de
e) Assegurar a elaboração e submissão atempada dos medidas capazes de fortalecer a coordenação entre as
planos trimestrais da Direção; outras unidades da Direção-Geral;
f) Elaborar planos de trabalho mensais, capazes de s) Participar nas reuniões da Comissão Nacional da
identificar os prazos, as responsabilidades e prioridades Educação, quando para tal solicitado;
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t) Participar no Conselho de Coordenação; CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
u) Exercer as demais competências que lhe sejam cometidas
por lei ou superiormente delegadas. Artigo 18.º
Organograma
Artigo 17.º
Chefes de Departamento O organograma da Direção-Geral do Ensino Superior
Universtário e Técnico é aprovado em Anexo, o qual faz parte
1. Os Chefes de Departamento e de Secção são entidades do integrante deste diploma.
Ministério da Educação que lideram diretamente o
funcionamento das unidades funcionais das Direções Artigo 19.º
Nacionais. Quadro de pessoal
2. Compete aos Chefes de Departamento e Chefes de Secção, O quadro de pessoal da Direção-Geral é aprovado por diploma
nomeadamente: ministerial conjunto do Ministro da Educação e do membro do
Governo responsável pela tutela da Comissão da Função
a) Assegurar o desempenho e o cumprimento das Pública.
competências da respetiva unidade orgânica,
garantindo a implementação dos planos relevantes; Artigo 20.º
Suporte técnico
b) Orientar e supervisionar as atividades dos trabalhadores
na sua dependência, promovendo um desempenho 1. A Direção-Geral pode contar com um número de profissionais
exemplar por estes; técnicos nacionais e estrangeiros necessários para a
prestação de apoio especializado em áreas ainda não
c) Assegurar uma organização eficiente do departamento, abastecidas pelos recursos humanos da administração
garantindo a partilha de tarefas dentre seus funcionários pública de acordo com a disponibilidade orçamental.
e a estreita colaboração entre os mesmos para atingir
os resultados esperados; 2. A determinação do número de posições, o processo de
seleção e as diversas questões relacionadas à contratação
d) Realizar as medidas necessárias para monitorar o ou requisição de apoio técnico tem por base o regime
desempenho da unidade, identificando regularmente jurídico aplicável aos contratos de termo certo, o regime de
os resultados alcançados e/ou as dificuldades aprovisionamento e contratação pública, ou o regime
enfrentadas; jurídico dos funcionários seniores da administração pública.
e) Assegurar um processo de consulta regular com o 3. Por regra, os profissionais técnicos são afetos à Direção
Diretor Nacional, como realização do regime regular de Nacional relevante não ocupando lugar no quadro de
encontros ou por sua própria iniciativa; pessoal, podendo, no entanto, serem afetos diretamente
ao Diretor Geral ou ao Diretor Nacional quando as funções
f) Elaborar planos de trabalho mensais, capazes de desempenhadas pelo profissional seja de caráter
identificar os prazos, as responsabilidades e prioridades transversal relacionado às competências de mais de uma
em harmonia com o plano trimestral da unidade; Direção ou Departamento.
l) Exercer as demais competências que lhe sejam cometidas b) é encorajado a delegação de competência com base
por lei ou superiormente delegadas. num sistema rotativo, em que é dada aos diversos
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titulares de cargos de direção e chefia sob a sua dependência a oportunidade de exercer as funções do superior
hierárquico;
c) quando da não existência de cargos de direção e chefia sob a sua dependência, ou da indisponibilidade dos seus
titulares, o cargo de Diretor-Geral e Diretor Nacional é delegado em titular de mesmo cargo de outro serviço do Ministério
da Educação, preferencialmente um serviço que possua competências de natureza similar.
3. No ato de delegação, devem especificar-se os poderes que são delegados ou os atos que o delegado pode praticar.
Artigo 22.º
Entrada em vigor
Publique-se.
O Ministro da Educação
António da Conceição
Assim, o Governo, pelo Ministro da Educação, manda, ao abrigo h) Orientar e apoiar os outros serviços do Ministério na
do artigo 48.º do Decreto-Lei n.º 42/2015, de 16 de Dezembro, implementação dos instrumentos de planeamento,
publicar o seguinte diploma: monitorização e avaliação estabelecidos pelos órgãos
relevantes do Governo;
CAPÍTULO I
Disposições Gerais i) Assegurar a adequação de propostas para a expansão e
fortalecimento do parque escolar às necessidades da
Artigo 1.º população;
Objecto
j) Garantir a execução do plano de infraestrutura educativa
O presente diploma estabelece a estrutura orgânico-funcional através da estreita coordenação com os serviços relevantes
da Direção-Geral da Política, Planeamento e Parcerias. do Ministério da Educação na área de aprovisionamento e
logística;
Artigo 2.º k) Assegurar a colaboração com as autoridades relevantes
Natureza para o desenvolvimento das infraestruturas, nomeada-
mente a Agência Nacional de Desenvolvimento;
A Direção-Geral da Política, Planeamento e Parcerias, abreviada-
mente designada por DGPPP, enquanto serviço central do l) Garantir o estabelecimento de parcerias e cooperações
Ministério da Educação, integra a administração direta do capazes de promoverem o prosseguimento das políticas
Estado. educativas do Ministério;
c) Produzir e desenvolver, de forma consultiva, o quadro n) Capacitar os diversos serviços do Ministério em prá-
de monitorização e avaliação dos programas que, de ticas de qualidade para o planeamento, monitorização
acordo com os padrões governamentais aplicáveis, e avaliação;
defina indicadores-chave de desempenho relacionados
com o impacto e resultados das relevantes políticas o) Assegurar a ligação com autoridades públicas com
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competência em matéria de informação estatística Artigo 7.º
populacional, nomeadamente os responsáveis pelo Departamento da Política, Plano e Monitoria e Avaliação
recenseamento e inquéritos nacionais e registo civil de
nascimento, e garantir o uso destes dados como apoio 1. O Departamento da Política, Plano e Monitoria e Avaliação
ao processo de planeamento; é o organismo da DNPPMA responsável por:
p) Promover a elaboração de políticas e implementação a) Assegurar a realização das atividades necessárias para
de estudos e programas para assegurar a igualdade no implementar as competências da Direção Nacional do
acesso à educação e sucesso escolar, incluindo a Política, Planeamento, Monitorização e Avaliação
igualdade de género, e a integração socioeducativa dos previstas nas alíneas a), b), c), d), h), i), j). k), l) e n) do
número 2 do artigo 5.º do presente diploma;
indivíduos com necessidades educativas especiais em
todos os níveis e modalidades de educação;
b) Colaborar com o Departamento de Dados da Educação
para a elaboração de análises estatísticas da educação,
q) Definir práticas de educação inclusiva para responder
assegurando a capacidade dos dados de determinar o
às necessidades dos diversos níveis e modalidades progresso em relação ao cumprimento dos resultados
educativas, incluindo as modalidades de ensino previstos nos indicadores-chaves da educação, no
especial; âmbito da competência prevista na alínea g) do número
2 do artigo 5.º do presente diploma;
r) Elaborar propostas de políticas e coordenar a
implementação de estudos e programas para fortalecer c) Implementar as atividades necessárias para o plano,
o caráter inclusivo dos ambientes educativos, orçamento e relatório das atividades do próprio
nomeadamente no que diz respeito à sua administração Departamento.
e gestão, aos equipamentos e ao desenvolvimento das
infraestruturas; Artigo 8.º
Departamento de Dados da Educação
s) Prover apoio técnico ao desenvolvimento do programa
curricular e dos materiais didáticos como instrumento O Departamento de Dados da Educação é o organismo da
para assegurar a educação inclusiva em todos os níveis DNPPMA responsável por:
e modalidade de educação, nomeadamente a igualdade
de género e igualdade de oportunidades para os grupos a) Assegurar a realização das atividades necessárias para
economicamente vulneráveis, com necessidades implementar as competências da Direção Nacional do
educativas especiais, e as diversas comunidades Política, Planeamento, Monitorização e Avaliação previstas
etnolinguísticas; nas alíneas e), f), m) e o) do número 2 do artigo 5.ºdo presente
diploma;
t) Apoiar os serviços centrais do Ministério em assegurar
b) Assegurar a realização das atividades necessárias para
a representatividade dos grupos vulneráveis na
implementar as competências da Direção Nacional do
sociedade timorense nos recursos humanos afetos ao
Política, Planeamento, Monitorização e Avaliação prevista
Ministério; na alínea g) do número 2 do artigo 5.ºdo presente diploma,
no que diz respeito às análises passíveis de serem realizadas
u) Apoiar a execução de outras atividades no âmbito da com base nos dados incluídos no Sistema de Informação e
sua competência para assegurar a implementação da Gestão da Educação;
Política Nacional para a Educação Inclusiva e outras
políticas relevantes, e a implementação das obrigações c) Implementar as atividades necessárias para o plano,
na área da educação impostas pelos tratados orçamento e relatório das atividades do próprio Departa-
internacionais relevantes; mento.
a) Promover a visão e direção do Ministério da Educação n) Proceder à avaliação do desempenho dos trabalhadores
a longo prazo; na sua dependência, assegurando a correspondência
do resultado da avaliação com o desempenho
b) Definir as estratégias para atingir os objetivos do comprovado do funcionário nos termos da lei;
Ministério da Educação no âmbito do plano, políticas e
parcerias em coerência com a política do Governo e o o) Participar nas reuniões da Comissão Nacional da
Plano Estratégico da Educação, identificando as Educação, quando para tal solicitado;
prioridades de acordo com a realidade tal como
representadas pelos dados nacionais da educação; p) Participar no Conselho de Coordenação, assegurando
a preparação prévia necessária;
c) Superintender as Direções Nacionais dependentes da
respetiva Direção-Geral, tendo em vista um adequado q) Representar a Direção-Geral, incluindo externamente,
desenvolvimento e implementação das políticas assegurando, quando necessário, a ligação com outros
educativas relevantes e de acordo com a orientação do serviços e organismos da Administração Pública e em
Ministro da Educação; outras entidades congéneres, nacionais e estrangeiras;
e) Assegurar a elaboração da proposta de plano estraté- s) Garantir que o membro do Governo com as competên-
gico, plano anual de atividades e respetivos relatórios cias para as áreas do ensino relevante tenha informação
de execução das competências da Direção-Geral, técnica de qualidade no que diz respeito aos problemas,
garantindo uma participação adequada das Direções oportunidades e desafios e as propostas de medidas
Nacionais neste processo; para a eliminação dos riscos e a buscar soluções
adequadas;
f) Assegurar, controlar e avaliar a execução dos planos
de atividades e o alcance dos resultados esperados; t) Assegurar que o orçamento disponível às unidades
g) Aprovar os atos administrativos e instruções neces- sob a sua tutela seja executado com atenção à eficiência
sários ao funcionamento dos serviços e/ou unidades dos gastos para atender as prioridades estratégicas e
da respetiva Direção-Geral; assegurar o alcance dos resultados;
h) Assegurar a elaboração dos sistemas internos de u) Exercer as demais competências que lhe sejam cometidas
procedimento relevantes da Direção-Geral de modo a por lei ou superiormente delegadas.
melhorar o desempenho pessoal e institucional da
Direção-Geral e assegurar a eficiência das atividades; Artigo 23.º
Gabinete de Apoio
i) Contribuir e aprovar superiormente, submetendo à
aprovação Ministerial, os regulamentos necessários 1. O Diretor Geral conta com um Gabinete de Apoio para a
para assegurar a implementação do ordenamento implementação das atividades administrativas, logísticas
jurídico relevante à sua área de competência; e financeiras para o bom funcionamento da gestão da
Direção-Geral.
j) Assegurar o apoio ao desenvolvimento de diplomas
legislativos, regulamentação e procedimentos internos, 2. O Gabinete de Apoio é dotado de uma organização técnica
facilitando a contribuição das Direções sob a sua multidisciplinar, na qual os funcionários afetos beneficiam
superintendência para a determinação do conteúdo dos de flexibilidade funcional.
mesmos;
3. O Gabinete de Apoio é composto por técnicos administra-
k) Proceder à difusão interna da missão e objetivos da tivos, sendo a sua composição regida pelas seguintes
respetiva Direção-Geral, das competências das Direções regras:
Nacionais e da forma de articulação entre elas,
desenvolvendo medidas para uma coordenação e a) o número máximo de funcionários é de quatro, estes
comunicação eficiente e de qualidade entre as mesmas; com responsabilidades para a prestação de apoio à
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Direção-Geral e Direções Nacionais subordinadas à procedimento internos, com base em uma análise da
Direção-Geral; efetividade dos sistemas e regimes atuais e a
necessidade de novos;
b) é ainda previsto um funcionário com funções de
coordenação do gabinete de apoio, sendo este j) Elaborar documentos analíticos sobre os problemas
equiparado a Chefe de Departamento. encarados, identificando possíveis soluções adequadas
e, preferencialmente, de caráter sistemático capaz de
Artigo 24.º prevenir problemas de natureza semelhante no futuro e
Diretores Nacionais submeter ao seu superior para consideração;
1. Os Diretores Nacionais são entidades do Ministério da k) Gerir os recursos humanos e patrimoniais afetos à
Educação, que no âmbito da Direção-Geral da Política, Direção Nacional, incluindo o controlo da assiduidade,
Planeamento e Parcerias, dirigem os serviços e asseguram pontualidade e cumprimento do período normal de
a execução das políticas, programas e atividades da trabalho;
respetiva Direção Nacional.
l) Garantir uma estreita coordenação e uma colaboração
2. Compete ao Diretor Nacional, nomeadamente: efetiva com os serviços municipais da educação,
apoiando o fortalecimento da capacidade dos mesmos;
a) Dirigir e coordenar as atividades implementadas pela
Direção Nacional, tendo em vista a garantia da m) Proceder à avaliação do desempenho dos funcionários
qualidade técnica da prestação dos serviços; na sua dependência, assegurando a correspondência
do resultado da avaliação com o desempenho
b) Elaborar propostas para a definição das estratégias para comprovado do funcionário, nos termos da lei;
atingir os objetivos do Ministério da Educação no n) Aprovar os atos administrativos e instruções
âmbito do nível de ensino relevante em coerência com necessários ao funcionamento da respetiva Direção
a política do Governo e o Plano Estratégico da Nacional;
Educação, identificando as prioridades de acordo com
a realidade tal como representadas pelos dados o) Divulgar junto dos funcionários os documentos
nacionais da educação; internos e as normas de procedimento a adotar pelo
serviço;
c) Orientar, controlar e avaliar o desempenho e a eficiência
dos serviços dependentes, com vista à execução dos p) Assegurar um processo de consulta regular com os
planos de atividades e à prossecução dos resultados funcionários afetos à Direção para garantir a
neles definidos, nos termos da lei e em consonância implementação coordenada das suas unidades;
com os programas e políticas relevantes e as
orientações do Diretor-Geral; q) Identificar as necessidades de formação específica dos
trabalhadores em funções públicas da sua Direção e
d) Apoiar a elaboração da proposta de plano anual de propor a frequência das ações de formação conside-
atividades, proposta de orçamento e respetivos radas adequadas ao suprimento das referidas neces-
relatórios de execução; sidades;
e) Assegurar a elaboração e submissão atempada dos r) Tomar a iniciativa para a identificação e execução de
planos trimestrais da Direção Nacional; medidas capazes de fortalecer a coordenação entre as
outras unidades da Direção-Geral;
f) Elaborar planos de trabalho mensais, capazes de s) Participar nas reuniões da Comissão Nacional da
identificar os prazos, as responsabilidades e prioridades Educação, quando para tal solicitado;
das unidades sob a sua superintendência em harmonia
com o plano trimestral da Direção Nacional; t) Participar no Conselho de Coordenação;
g) Assegurar que as propostas para a execução de u) Exercer as demais competências que lhe sejam cometidas
orçamento se encontrem de acordo com o plano por lei ou superiormente delegadas.
orçamental e garantam a eficiência dos gastos para o
alcance dos resultados esperados; Artigo 25.º
Chefes de Departamento
h) Apoiar a identificação e contribuir para o desenvolvi-
mento de diplomas legislativos, regulamentação e 1. Os Chefes de Departamento e de Secção são entidades do
procedimento internos, com base em uma análise da Ministério da Educação que lideram diretamente o
efetividade dos sistemas e regimes atuais e a funcionamento das unidades funcionais das Direções
necessidade de novos; Nacionais.
i) Apoiar a identificação e contribuir para o desenvolvi- 2. Compete aos Chefes de Departamento e Chefes de Secção,
mento de diplomas legislativos, regulamentação e nomeadamente:
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a) Assegurar o desempenho e o cumprimento das compe- ministerial conjunto do Ministro da Educação e do membro do
tências da respetiva unidade orgânica, garantindo a Governo responsável pela tutela da Comissão da Função
implementação dos planos relevantes; Pública.
Publique-se.
O Ministro da Educação
António da Conceição
b) Velar pelo eficiente plano e execução orçamental dos ser- b) Direção Nacional de Recursos Humanos;
viços e organismos tutelados pelo Ministério de acordo
com as regras orçamentais e de contabilidade públicas; c) Direção Nacional de Aprovisionamento;
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d) Direção Nacional da Ação Social Escolar. j) Estudar, formular e desenvolver programas de
aperfeiçoamento organizacional e modernização e
2. As direções nacionais estruturam-se em departamentos, e racionalização administrativa que promovam a gestão
estes podem organizar-se em unidades funcionais. eficiente dos recursos públicos no âmbito da educação;
3. Os departamentos são chefiados por chefes de departamento k) Elaborar propostas de procedimentos internos capazes
e as unidades são lideradas por chefes de secção. de assegurar a eficiente administração dos serviços do
Ministério, assegurando a participação dos serviços
CAPÍTULO II centrais competentes;
ESTRUTURA DOS SERVIÇOS
l) Proceder à triagem e distribuição da correspondência
SECÇÃO I dirigida a todos os serviços e organismos do Ministério;
DIREÇÃO NACIONAL DE FINANÇAS,
ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA m) Gerir os recursos materiais e patrimoniais do Ministério,
bem como dos serviços desconcentrados de administra-
Artigo 5.º ção direta, mantendo atualizada a inventariação dos
Atribuições e competências bens do património do Estado afetos ao Ministério;
1. A Direção Nacional de Finanças, Administração e Logística, n) Assegurar a distribuição dos equipamentos e materiais
abreviadamente designada por DNFAL, é o serviço central educativos a todos os serviços do Ministério da
responsável pelo planeamento orçamental, execução Educação, em articulação com a Unidade Nacional do
financeira, gestão administrativa e pela execução das Currículo;
medidas superiormente definidas para a execução dos
procedimentos de gestão logística do património do o) Colaborar, de acordo com as orientações da Direção
Ministério da Educação. Nacional de Planeamento, Estatística, Monitorização e
Avaliação, na atualização do sistema de inventariação
2. Compete, designadamente, à DNFAL: dos bens do património do Estado afetos ao Sistema
de Informação e Gestão da Educação;
a) Elaborar, de forma participativa, a proposta de
orçamento anual e retificativo, de acordo com as p) Assegurar a operação e sustentação das infraestruturas
orientações superiores, assegurando a sua adequação tecnológicas e dos sistemas de informação e comunica-
ao plano anual do Ministério; ção, assegurando ainda a administração das infraestru-
turas, manutenção dos equipamentos de comunicações
b) Custear o plano anual de atividades; e de tecnologias de informação;
c) Elaborar o plano de orçamento plurianual, em coerência q) Velar pela manutenção, operacionalidade e segurança
com o Plano Estratégico da Educação; das instalações e equipamentos afetos ao Ministério;
d) Assegurar, sem prejuízo da competência dos serviços r) Proceder à gestão da informação administrativa e imple-
dotados de autonomia administrativa e financeira, a mentar os respetivos procedimentos administrativos;
gestão financeira do Ministério;
s) Elaborar e executar uma política de comunicação que
e) Assegurar a execução do orçamento do Ministério, bem garanta um conhecimento amplo da população sobre
como a fiscalização do seu cumprimento; os resultados alcançados no setor educativo;
f) Verificar a conformidade legal das despesas e submeter t) Propor regras protocolares e garantir o seu cumprimento
o seu pagamento à aprovação do Diretor-Geral de durante os eventos nacionais e celebrações oficiais;
Administração e Finanças;
u) Outras competências que lhe sejam legalmente
g) Assegurar o processamento dos vencimentos, abonos, atribuídas.
salários e outras remunerações, devidos aos funcio-
nários, bem como o processamento dos descontos, nos Artigo 6.º
termos propostos pela Direção Nacional de Recursos Estrutura
Humanos e aprovados pelo competente Diretor-Geral;
A DNFAL estrutura-se em:
h) Assegurar a gestão e manutenção de um sistema de
informação capaz de dar resposta às necessidades de a) Departamento de Orçamento e Monitorização da Execução
monitorização da execução orçamental; Orçamentária;
i) Assegurar, sem prejuízo da competência dos serviços b) Departamento de Processamento de Pagamentos e Controlo;
dotados de autonomia administrativa e financeira, a
gestão administrativa do Ministério; c) Departamento de Tecnologias da Informação;
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d) Departamento da Administração Geral; a) Assegurar a realização das atividades necessárias para
implementar as competências da Direção Nacional da
e) Departamento de Logística e Património; Administração, Finanças e Logística previstas nas alíneas
i), j), k), l) e r) do número 2 do artigo 5.º do presente diploma;
f) Departamento do Protocolo.
b) Implementar as atividades necessárias para o plano,
Artigo 7.º orçamento e relatório das atividades do próprio Departa-
Departamento do Orçamento e Monitorização da Execução mento.
Orçamentária
Artigo 11.º
O Departamento do Orçamento e Monitorização da Execução Departamento de Logística e Património
Orçamentária é o organismo da DNAFL responsável por:
a) Assegurar a realização das atividades necessárias para O Departamento de Logística e Património é o organismo da
implementar as competências da Direção Nacional de DNAFL responsável por:
Finanças, Administração e Logística previstas nas alíneas
a), b) e c) do número 2 do artigo 5.ºdo presente diploma, a) Assegurar a realização das atividades necessárias para
garantindo a determinação de um orçamento programático implementar as competências da Direção Nacional da
capaz de dar resposta aos indicadores-chave da educação Administração, Finanças e Logística previstas nas alíneas
e em estreita coordenação com os outros serviços centrais m), n), o) e q) do número 2 do artigo 5.º do presente diploma;
e desconcentrados, apoiando, ainda, a determinação do
orçamento para os estabelecimentos de educação e ensino b) Apoiar as direções nacionais da educação e ensino no que
públicos e integrados à rede pública; diz respeito ao plano e provimento dos recursos materiais
e patrimoniais, inclusivamente a manutenção dos mesmos,
b) Implementar as atividades necessárias para o plano, orça- afetos aos estabelecimentos de educação e ensino públicos,
mento e relatório das atividades do próprio Departamento. apoiando, ainda, o fortalecimento da capacidade das
mesmas no que diz respeito à gestão patrimonial dos
Artigo 8.º estabelecimentos de educação e ensino;
Departamento de Processamento de Pagamentos e Controlo
c) Implementar as atividades necessárias para o plano,
O Departamento de Processamento de Pagamentos e Controlo orçamento e relatório das atividades do próprio Departa-
é o organismo da DNAFL responsável por: mento.
a) Assegurar a realização das atividades necessárias para c) Implementar as atividades necessárias para o plano, orça-
implementar a competência da Direção Nacional da mento e relatório das atividades do próprio Departamento.
Administração, Finanças e Logística prevista na alínea p)
do número 2 do artigo 5.º do presente diploma; SECÇÃO II
DIREÇÃO NACIONAL DE APROVISIONAMENTO
b) Implementar as atividades necessárias para o plano,
orçamento e relatório das atividades do próprio Departa- Artigo 13.º
mento. Atribuições e competências
c) Elaborar e fornecer informação e indicadores de base d) Implementar as atividades necessárias para o plano,
estatística sobre as atividades de aprovisionamento à orçamento e relatório das atividades do próprio
Direção Nacional do Planeamento, Política, Monitoriza- Departamento.
ção e Avaliação, e assegurar o registo completo e
atualizado de todos os processos de aprovisionamento; Artigo 16.º
Departamento da Gestão dos Contratos
d) Garantir, dentro dos limites razoáveis, a padronização
dos equipamentos, materiais e suprimentos destinados 1. O Departamento da Gestão dos Contratos é o organismo da
aos serviços e organismos da educação; DNA responsável por:
e) Propor a atualização e otimização do sistema de a) Assegurar a realização das atividades necessárias para
aprovisionamento, segundo as melhores práticas de implementar a competência da Direção Nacional de
gestão de projetos, consistentes com os padrões Aprovisionamento prevista na alínea a) do número 2
internacionais e a legislação aplicável; do artigo 13.º do presente diploma, no âmbito da
execução dos planos anuais e plurianuais de aprovisio-
f) Gerir os contratos de aprovisionamento, nos termos namento do Ministério;
estabelecidos na lei, designadamente nos do Regime
Jurídico dos Contratos Públicos. b) Assegurar a realização das atividades necessárias para
implementar a competência da Direção Nacional de
g) Quaisquer outras competências que lhe sejam Aprovisionamento prevista na alíneaf) do número 2 do
legalmente atribuídas. artigo 13.º do presente diploma;
b) Departamento da Gestão de Pessoal Não Docente; h) Assegurar a realização das atividades necessárias para
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implementar as competências da Direção Nacional dos f) Contribuir para a determinação do regime jurídico e
Recursos Humanos previstas nas alíneas f), h) e i) do elaboração dos procedimentos regulamentares para a
número 2 do artigo 17.º do presente diploma, no que diz aprovação do quadro de pessoal dos estabelecimentos de
respeito ao pessoal que exerce funções de docência, educação e ensino públicos e para o preenchimento das
independente de integrarem ou não o regime de carreira vagas no quadro relacionados ao pessoal não docente;
especial;
g) Assegurar a realização das atividades necessárias para
i) Implementar as atividades necessárias para o plano, implementar a competência da Direção Nacional dos
orçamento e relatório das atividades do próprio Recursos Humanos prevista na alínea f) do número 2 do
Departamento. artigo 17.º do presente diploma, no que diz respeito ao
pessoal não docente afetos aos serviços centrais e
Artigo 20.º desconcentrados do Ministério, assim como aos órgãos
Departamento da Gestão de Pessoal Não Docente da administração indireta sob a tutela do Ministro da
Educação, incluindo aqueles afetos aos estabelecimentos
O Departamento da Gestão de Pessoal Não Docente é o de educação e ensino públicos, nomeadamente a
organismo da DNRH responsável por: elaboração de procedimento internos para a requisição,
destacamento e transferência de funcionários, promovendo
a) Assegurar a realização das atividades necessárias para a adequação da capacidade dos recursos humanos à
implementar a competência da Direção Nacional dos função a ser desempenhada;
Recursos Humanos prevista na alínea a) do número 2 do
artigo 17.º do presente diploma, no que diz respeito ao h) Assegurar a realização das atividades necessárias para
pessoal não docente afetos aos serviços centrais e implementar as competências da Direção Nacional dos
desconcentrados do Ministério, assim como aos órgãos Recursos Humanos previstas nas alíneas h) e i) do número
da administração indireta sob a tutela do Ministro da 2 do artigo 17.º do presente diploma, no que diz respeito ao
Educação, incluindo aqueles afetos aos estabelecimentos pessoal não docente afetos aos serviços centrais e
de educação e ensino públicos; desconcentrados do Ministério, assim como aos órgãos
da administração indireta sob a tutela do Ministro da
b) Assegurar a realização das atividades necessárias para Educação, incluindo aqueles afetos aos estabelecimentos
implementar a competência da Direção Nacional de de educação e ensino públicos;
Recursos Humanos prevista na alínea b) do número 2 do
artigo 17.º do presente diploma, no que diz respeito ao i) Implementar as atividades necessárias para o plano,
pessoal não docente afetos aos serviços centrais e orçamento e relatório das atividades do próprio
desconcentrados do Ministério, assim como aos órgãos Departamento.
da administração indireta sob a tutela do Ministro da
Educação, incluindo aqueles afetos aos estabelecimentos Artigo 21.º
de educação e ensino públicos; Departamento para a Capacitação dos Recursos Humanos
da Educação
c) Garantir a estreita coordenação com os serviços centrais
dentre no qual o funcionário desempenha as suas funções
O Departamento para a Capacitação dos Recursos Humanos
para promover uma avaliação de desempenho de qualidade
da Educação é o organismo da DNRH responsável por:
tendo a capacidade de fazer uso de informação sobre os
resultados alcançados através do desempenho das a) Assegurar a realização das atividades necessárias para
funções registados durante o ano; implementar a competência da Direção Nacional dos
Recursos Humanos prevista na alínea f) do número 2 do
d) Assegurar a realização das atividades necessárias para
artigo 17.º do presente diploma, incluindo a elaboração de
implementar a competência da Direção Nacional de
mecanismos internos para fortalecer a provisão de medidas
Recursos Humanos prevista na alínea c) do número 2 do
de formação implementadas através do orçamento dos
artigo 17.º do presente diploma, no que diz respeito ao
diversos serviços centrais e descentralizados do Ministério;
pessoal não docente afetos aos serviços centrais e
desconcentrados do Ministério, assim como aos órgãos b) Realizar uma análise prévia da adequação da modalidade
da administração indireta sob a tutela do Ministro da de mobilidade de funcionário, incluindo a requisição,
Educação, incluindo aqueles afetos aos estabelecimentos destacamento e transferência, para outro serviço em relação
de educação e ensino públicos; à habilitação académica e formação profissional do
funcionário;
e) Assegurar a realização das atividades necessárias para
implementar a competência da Direção Nacional de c) Assegurar a realização das atividades necessárias para
Recursos Humanos prevista na alínea d) do número 2 do implementar a competência da Direção Nacional dos
artigo 17.º do presente diploma, no que diz respeito ao Recursos Humanos prevista na alínea g) do número 2 do
pessoal não docente afetos aos serviços centrais e artigo 17.º do presente diploma;
desconcentrados do Ministério, assim como aos órgãos
da administração indireta sob a tutela do Ministro da d) Propor a realização de atividades de capacitação com base
Educação, incluindo aqueles afetos aos estabelecimentos nas funções desempenhadas pelo serviço ao qual o
de educação e ensino públicos; funcionário se encontra afeto;
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e) Coordenar o plano, a execução e o acompanhamento das c) Implementar, em estreita coordenação com os serviços
atividades de formação dos funcionários dos serviços inspetivos do Ministério, mecanismos de fiscalização
centrais e desconcentrados do Ministério da Educação, da execução dos programas de alimentação e concessão
garantindo a elaboração de planos anuais de formação em escolares;
estreita concertação com os serviços centrais, assegurando
a realização de atividades de capacitação capazes de d) Analisar os relatórios de execução dos programas de
fortalecer o desempenho das funções pelos funcionários; alimentação e concessão escolares, elaborando
pareceres sobre a sua adequação aos procedimentos
f) Implementar as atividades necessárias para o plano, internos aplicáveis;
orçamento e relatório das atividades do próprio Departa-
mento.
e) Elaborar propostas para a implementação do programa
de transporte escolar, apoiando a identificação das
Artigo 22.º
necessidades prioritárias do programa, em estreita
Departamento do Sistema de Informação para Gestão
Pessoal coordenação com a Direção Nacional de Planeamento,
Estatística, Monitorização e Avaliação;
O Departamento do Sistema de Informação para a Gestão
Pessoal é o organismo da DNRH responsável por: f) Assegurar a implementação do programa de transporte
escolar, garantindo o suporte logístico necessário e a
a) Assegurar a realização das atividades necessárias para estreita coordenação com a Direção Nacional de
implementar a competência da Direção Nacional dos Finanças, Administração e Logística;
Recursos Humanos prevista na alínea e) do número 2 do
artigo 17.º do presente diploma, nomeadamente docentes g) Coordenar a implementação das atividades relacio-
e não docentes; nadas com os programas de horta e saúde escolares,
assegurando a estreita concertação com a Unidade
b) Assegurar a realização das atividades necessárias para
Nacional do Currículo e com as Direções Nacionais
implementar a competência da Direção Nacional dos
competentes, com o objetivo de maximizar o uso dos
Recursos Humanos prevista na alínea f) do número 2 do
materiais pedagógicos relevantes e integrar eficazmente
artigo 17.º do presente diploma;
os programas na gestão e administração dos
c) Implementar as atividades necessárias para o plano, estabelecimentos de educação e ensino;
orçamento e relatório das atividades do próprio Departa-
mento. h) Promover e apoiar a realização de parcerias e mecanis-
mos de cooperação com entidades públicas competen-
SECÇÃO IV tes, e entidades privadas nacionais e internacionais
DIREÇÃO NACIONAL DA AÇÃO SOCIAL ESCOLAR para a implementação dos programas de saúde e horta
escolares, em coordenação com a Direção Nacional das
Artigo 23.º Parcerias e Cooperação;
Atribuições e competências
i) Apoiar a efetiva coordenação com os membros do
1. A Direção Nacional da Ação Social Escolar, abreviadamente Governo competentes na área da saúde e agricultura,
designada por DNASE, é o serviço responsável pela em coordenação com a Direção Nacional das Parcerias
coordenação das medidas de ação social escolar que visam e Cooperação;
o fortalecimento da gestão e administração dos
estabelecimentos de educação e ensino, apoiando ainda a j) Elaborar as propostas de plano estratégico, plano e
sustentabilidade da sua gestão, e a promoção de uma
orçamento anuais e os relatórios da sua execução,
participação efetiva dos alunos no processo educativo.
assegurando a sua adequação aos resultados
2. Compete, designadamente, à DNASE: esperados nos programas de ação social escolar;
a) Promover a implementação do programa de alimentação k) Quaisquer outras competências que lhe sejam
e concessão escolares, nomeadamente através da legalmente atribuídas.
elaboração de propostas de orçamento, elaboração de
acordos ou contratos com estabelecimentos de Artigo 24.º
educação e ensino e, quando relevante, a implementação Estrutura
das atividades necessárias para assegurar a
transferência atempada de fundos; A DNASE estrutura-se em:
b) Assegurar a determinação de procedimentos internos
a) Departamento para a Alimentação, Concessão e Transporte
para a efetiva coordenação e transparente implemen-
Escolar;
tação dos programas de alimentação e concessão
escolares, e prestar apoio aos estabelecimentos de
b) Departamento da Saúde e Horta Escolar.
educação e ensino na sua aplicação;
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Artigo 25.º educativas relevantes e de acordo com a orientação do
Departamento para a Alimentação, Concessão e Transporte Ministro da Educação;
Escolar
d) Acompanhar e avaliar regularmente e sistematicamente
O Departamento para a Alimentação, Concessão e Transporte as atividades das Direções Nacionais, assegurando a
Escolar é o organismo da DNASE responsável por: implementação das atividades previstas no Plano Anual
e o cumprimento dos prazos previstos;
a) Assegurar a realização das atividades necessárias para
implementar as competências da Direção Nacional da Ação e) Assegurar a elaboração da proposta de plano estraté-
Social Escolar previstas nas alíneas a), b), c), d), e) e f) do gico, plano anual de atividades e respetivos relatórios
número 2 do artigo 23.º do presente diploma; de execução das competências da Direção-Geral,
garantindo uma participação adequada das Direções
b) Implementar as atividades necessárias para o plano, orça- Nacionais neste processo;
mento e relatório das atividades do próprio Departamento, f) Assegurar, controlar e avaliar a execução dos planos
incluindo aquelas previstas na alínea j) do número 2 do de atividades e o alcance dos resultados esperados;
artigo 23.º do presente diploma.
g) Aprovar os atos administrativos e instruções neces-
Artigo 26.º sários ao funcionamento dos serviços e/ou unidades
Departamento da Saúde e Horta Escolar da respetiva Direção-Geral;
O Departamento da Saúde e Horta Escolar é o organismo da h) Assegurar a elaboração dos sistemas internos de
DNASE responsável por: procedimento relevantes da Direção-Geral de modo a
melhorar o desempenho pessoal e institucional da
a) Assegurar a realização das atividades necessárias para Direção-Geral e assegurar a eficiência das atividades;
implementar as competências da Direção Nacional da Ação
Social Escolar previstas nas alíneas g), h) e i) do número 2 i) Contribuir e aprovar superiormente, submetendo à
do artigo 23.º do presente diploma; aprovação Ministerial, os regulamentos necessários
para assegurar a implementação do ordenamento
b) Implementar as atividades necessárias para o plano, orça- jurídico relevante à sua área de competência;
mento e relatório das atividades do próprio Departamento,
incluindo aquelas previstas na alínea j) do número 2 do j) Assegurar o apoio ao desenvolvimento de diplomas
artigo 23.º do presente diploma. legislativos, regulamentação e procedimentos internos,
facilitando a contribuição das Direções sob a sua
CAPÍTULO III superintendência para a determinação do conteúdo dos
DIREÇÃO E CHEFIA mesmos;
u) Exercer as demais competências que lhe sejam cometidas j) Elaborar documentos analíticos sobre os problemas
por lei ou superiormente delegadas. encarados, identificando possíveis soluções adequadas
e, preferencialmente, de caráter sistemático capaz de
Artigo 28.º prevenir problemas de natureza semelhante no futuro e
Diretores Nacionais submeter ao seu superior para consideração;
a) Dirigir e coordenar as atividades implementadas pela m) Proceder à avaliação do desempenho dos funcionários
Direção Nacional, tendo em vista a garantia da na sua dependência, assegurando a correspondência
qualidade técnica da prestação dos serviços; do resultado da avaliação com o desempenho
comprovado do funcionário, nos termos da lei;
b) Elaborar propostas para a definição das estratégias para
atingir os objetivos do Ministério da Educação no n) Aprovar os atos administrativos e instruções
âmbito do nível de ensino relevante em coerência com necessários ao funcionamento da respetiva Direção
a politica do Governo e o Plano Estratégico da Educa- Nacional;
ção, identificando as prioridades de acordo com a
realidade tal como representadas pelos dados nacionais o) Divulgar junto dos funcionários os documentos
da educação; internos e as normas de procedimento a adotar pelo
serviço;
c) Orientar, controlar e avaliar o desempenho e a eficiência p) Assegurar um processo de consulta regular com os
dos serviços dependentes, com vista à execução dos funcionários afetos à Direção para garantir a
planos de atividades e à prossecução dos resultados implementação coordenada das suas unidades;
neles definidos, nos termos da lei e em consonância
com os programas e políticas relevantes e as q) Identificar as necessidades de formação específica dos
orientações do Diretor-Geral; trabalhadores em funções públicas da sua Direção e
propor a frequência das ações de formação considera-
d) Apoiar a elaboração da proposta de plano anual de das adequadas ao suprimento das referidas neces-
atividades, proposta de orçamento e respetivos sidades;
relatórios de execução;
r) Tomar a iniciativa para a identificação e execução de
e) Assegurar a elaboração e submissão atempada dos medidas capazes de fortalecer a coordenação entre as
planos trimestrais da Direção Nacional; outras unidades da Direção-Geral;
f) Elaborar planos de trabalho mensais, capazes de s) Participar nas reuniões da Comissão Nacional da
identificar os prazos, as responsabilidades e prioridades Educação, quando para tal solicitado;
Série I, N.° 41 Quarta-Feira, 19 de Outubro de 2016 Página 422
Jornal da República
t) Participar no Conselho de Coordenação; l) Exercer as demais competências que lhe sejam cometidas
por lei ou superiormente delegadas.
u) Exercer as demais competências que lhe sejam cometidas
por lei ou superiormente delegadas. CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Artigo 29.º
Chefes de Departamento Artigo 30.º
Organograma
1. Os Chefes de Departamento e de Secção são entidades do
Ministério da Educação que lideram diretamente o O organograma da Direção-Geralda Administração e Finanças
funcionamento das unidades funcionais das Direções é aprovado em Anexo, o qual faz parte integrante do presente
Nacionais. diploma.
a) Assegurar o desempenho e o cumprimento das O quadro de pessoal da Direção-Geral é aprovado por diploma
competências da respetiva unidade orgânica, garan- ministerial conjunto do Ministro da Educação e do membro do
tindo a implementação dos planos relevantes; Governo responsável pela tutela da Comissão da Função
Pública.
b) Orientar e supervisionar as atividades dos trabalhadores
na sua dependência, promovendo um desempenho Artigo 32.º
exemplar por estes; Gabinete de Apoio
c) Assegurar uma organização eficiente do departamento, 1. O Diretor-Geral conta com um Gabinete de Apoio para a
garantindo a partilha de tarefas dentre seus funcionários implementação das atividades administrativas, logísticas
e a estreita colaboração entre os mesmos para atingir e financeiras para o bom funcionamento da gestão da
os resultados esperados; Direção-Geral.
d) Realizar as medidas necessárias para monitorar o 2. O Gabinete de Apoio é dotado de uma organização técnica
desempenho da unidade, identificando regularmente multidisciplinar, na qual os funcionários afetos beneficiam
os resultados alcançados e/ou as dificuldades de flexibilidade funcional.
enfrentadas;
3. O Gabinete de Apoio é composto por técnicos administra-
e) Assegurar um processo de consulta regular com o tivos, sendo a sua composição regida pelas seguintes
Diretor Nacional, como realização do regime regular de regras:
encontros ou por sua própria iniciativa;
a) o número máximo de funcionários é de quatro, estes
com responsabilidades para a prestação de apoio à
f) Elaborar planos de trabalho mensais, capazes de
Direção-Geral e Direções Nacionais subordinadas à
identificar os prazos, as responsabilidades e prioridades
Direção-Geral;
em harmonia com o plano trimestral da unidade;
b) é ainda previsto um funcionário com funções de
g) Elaborar e apresentar relatórios periódicos de atividades coordenação do gabinete de apoio, sendo este
do serviço ao superior hierárquico imediato; equiparado a Chefe de Departamento.
Artigo 34.º
Delegação de Competências
1. Os titulares dos cargos de direção e chefia devem delegar as respetivas competências, nos termos da lei, em casos de
ausência temporária no serviço por razões de licença ou de ausência no local de serviço por razões de trabalho por mais de
um dia, tendo em vista um adequado andamento do serviço através da aprovação de despacho de delegação por escrito.
2. A determinação a quem a delegação de competências deve ser feita segue por as seguintes regras:
a) a delegação é provida, preferencialmente, a pessoal dirigente sob a sua dependência, assim podendo um Diretor-Geral
e um Diretor Nacional delegar as suas competências quando da sua ausência a Diretor Nacional e Chefe de Departamento,
respetivamente
b) é encorajada a delegação de competências com base num sistema rotativo, em que é dada aos diversos titulares de
cargos de direção e chefia sob a sua dependência a oportunidade de exercer as funções do superior hierárquico;
c) quando da não existência de cargos de direção e chefia sob a sua dependência, ou da indisponibilidade dos seus
titulares, o cargo de Diretor-Geral e Diretor Nacional é delegado em titular de mesmo cargo de outro serviço do Ministério
da Educação, preferencialmente um serviço que possua competências de natureza similar.
3. No ato de delegação, devem especificar-se os poderes que são delegados ou os atos que o delegado pode praticar.
Artigo 35.º
Entrada em vigor
Publique-se.
O Ministro da Educação
António da Conceição