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Poeta maior.

Os "Cadernosde Cultura" do Serviçode Documenta-


ção do Ministério da Educação e CuÌtura publicam (Cader-
peloautor: Carlos Drummond
no n" I00) 50 poemasescolhidos
de Andrade. É a primeira vez que cDAâpareceem forma de
livro (ainda que pequeno) desdeque estapágina funciona:
oportunidade, assim, especiâI,para discutirmos com os lei-
tores aÌgunsaspectosde sua poesia- a mais importante, em
vários sentidos,jamais aparecida entre nós.

r Antes, porém, falemos sobre o Caderno, sobre a sele-


ção que ele representa.Cinqüenta poemas,cercade um quin-
to da obra compÌeta (até agora) de coa publicada pela José
Olympio. Cinqüenta poemas, noventa e tantas páginas. So-
bre a seleção diz o autor que "poemas escolhidos não são,
poemaspreferidos,pelo menos quando a
necessariamente,
escolhaé feita pelo autor. Aqui se reúnem documentos ilus-

* Títuloatribuídopelaorganização.
trativos de preocupações e processos,
atravésde diÍerentes "Entre o sel e as coisas", "Estampas de ViÌa Rica", "Encon-
fasesda vida. O selecionadornão teve em mira o que mais tro", "DomicíÌio" etc.), cuja presençano pequeno volume,
lhe agrada,seé que algumacoisalhe agrade;preferiuinfor- tomando o espaço de outros talvez melhores e mais rele-
mar". 50 poernas não são,poúanto, os melhoresde Drum- vantes, gostaríamos de ver explicada pelo próprio CarÌos
mond, segundoDrummond, e nem uma histórtaobjetivado Drummond de Andrade.
desenvolvimento da poesiade Drummond,do ponto de vista A propósito disso, aqui vai uma sugestãoao responsá-
de Drummond. Constituemum documentáriopessoaldo vel pelos "Cademos de Cultura": por que não publicar ou-
que o poetaandou querendofazercom suapoesia,vinda a rÍos 50 poetfias,de Carlos Drummond de Andrade, desta vez
público entre Ì930 e 1955- um quarto de séculode poe- escoÌhidosnão peÌo autor, porém por um grupo de conhe-
sia,marulhoe náusea. Por tudo isso,não há que discutircom cedores e admiradores de sua obra? Nessasegunda seleção
o selecionadoro seucritério de seleção.Tfata-se,apenas,de gostaríamos de ver incluídos, além dos citados mais atÌás,
procurarcompreendêloe usaressecritério como um uten- "Poema do jornal, "Papai Noel às avessas","Anedota búÌ-
sílioa maisparao entendimentodo fenômenoDrummond. gara", "BaÌada do amor através das idades", "O amor bate
Não há que discutir,mashá que lamentar. na aorta", "Em face dos úìtimos acontecimentos", "NecroÌó-
O leitor de Drummond que pegauma antologiadele e gio dos desiludidos do amor", "Desdobramento de AdaÌgi-
não encontra"No meio do caminho", "A flor e a náusea". sa", "Madrigal lúgubre", 'O lutador", "A mão suja", "Elegia
"FragiÌidade","O mito", "Casodo vestido","Morte do lei- 1938", "Edifícioesplendor",'Os rostosimóveis", "Conside-
teiro", "Morte no avião","Idademadura","Versosà bocada ração do poema", "O embrulho", "Anoitecer", "Nosso tem-
noite", "CaÌta a EstaÌingÌado","Desaparecimento de Luísa po", "Passagemdo ano", "Passagemda noite", "Uma hora e
Porto", "Remissão","Confissão",'Tardede maio", "Osbens mais outra". "Nos áureos tempos", " AméIjca", "Os úÌtimos
e o sangue","A mesa"e "Relógiodo Rosário",para só falar dias", "Composi@o","Um boi vê os homens", "AmaÍ", "Mor-
daquelescuja ausênciaé maisgritante,vai com certezaper- te das casasde OuÌo Preto", "Conúüo", "Permanência", "Brin-
guntaÌ: "Que diabo de seÌeçãoé essa?".A perguntatalvez de no banquete das musas", "Morte de Neco Andrade" e
tenha tanto mais razãode ser quanto seencontram,em 50 "Escada".O total, se não estamosenganados,perfaÌia outros
poemag não poucos("Querornecasar","Castidade", "Osmor- cinqüenta poemas; a segunda antologia, temos pouca dúü-
tos de sobrecâsaca", "Os ombrossuportamo mundo", "Mãos da, não seria nada inferior à primeira; e a publicação seria
dadas","Ttistezano céu', "A p o r o", "Vida menor", "Epi- mais justificáveÌ que muitos dentre os demais "Cademos".
sódio","Consolona praia", "Cançãoamiga","Cantoespon- Isso quanto aos 50 poemaí Quanto à poesia de Drum-
joso", "Legado"- como é que sepublicaestesempublicar mond - sobre a qual, como dissemosno princípio, esta é
"No meio do caminho"?-, "Memória", "Oficina irritada", uma boa oportunidade de conversar com os leitores -

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ocorÌem-nos, nesta manhã de abril de 1957, neste momen- sea", "Os bens e o sangue" etc., para não falar de pormeno-
to de nossaprópria evolução, aÌgumas considerações.Antes res, trouxeram, ao aparecerem,contribuiçãoquaseque in-
de mais nada, sobre o que representapara nós, jovens poe- teiramente original ao desenvolvimento de nossâpoética. A
tas, a poesia d.essePoetamajor dentre os tão raros poetaema- esserespeito,note-se que carlos Drummond de Andrade tal-
Tbresde nossa Ìíngua. Vejamos: vez seja o único de nossospoetasimportantes a possuiÌ uma
1. Carlos Drummond de Andrade é um exemplo de descendência válida,nào simplesmente imitativa:Joào Ca-
competência, de autodomínio, de autocrítica, de unidade, bral de Melo Neto e outros menores.
de contenção, de poeta que sustenta sua poesia, através dos 5. A poesia de Carlos Drummond de Andrade é um
anos, em um nível quase sempre digno deÌa mesma. momento central, um tuming-p1int não só de nossa poesia
2. Carlos Drummond de Andrade não é um auto-satis- como de toda a nossa literatura - trata-se de uma das prin-
feito, um autocadÍativo: a tÌansformação ocoÌrida entre ,4 cipais reações (com Machado de Assis, com Graciliano Ra-
rosado povoe os Novospoemasé suficiente prova disso. mos) contra alguns dos males mais nocivos de nossa ìíngua
3. A poesia de Carlos Drummond de Andrade é docu- e de nossaliteratura - conïorme já foi indicado noutra oca-
mento cÌítico de um país e de uma época (no futuro, quem sião, a "saudade", a "água-de-flor-de-laranja", a Ïacilidade,
quiser conhecer o Geritbrasileiro, pelo menos de entre Ì930 a autopiedade...
e 1945, lerá que recorrer muito mais â Drummond que a 6. Por tudo isso e por outros motivos, não parece res-
certos historiadores, sociólogos, antropólogos e,,filósofos,, tar dúvida de que Carlos Drummond de Andrade é um de
nossos...) e um documento humano "apologético do Ho- nossos raros masters,ao lado de Camões, de Fernando Pes-
mem". Quanto a essaúltima parte, a coisa é tão forte, que soa, de Jorge de Lima. A grande prova de sua poesia deve-
chega, às vezes,a prejudicar a "ação poética" drummondia- rá ser enfrentada quando - com o progÌesso do Brasil e da
na: todos esses"críticos" que, em vez de tratarem da poesia cuÌtura brasileira- seuspoemas liverem curso realmente

do homem, falam de ltabira, de sua magreza, de seu modo universal. Já há bons indícios de que a luta serátravada com
sucesso.O homem é o mesmo em espanhol, em francês...
de andar, de falar, de sorrir... Houve um que descobriu que
Ouçam-no, por exempÌo, em inglês:
cDA era um homem cabisbaixo, isso porque, em várìos de
seuspoemas,trata-sede "pernas" e não de "cabeças,,...r
CONFESSION
4. Carlos Drummond de Andrade é um "inventor,,. Se
não o é ao níveì universal (é meio incerto encontrar um
I have not loved my counterpart enough
"processo" seu que já não esteja em Heine, Laforgue, Va-
have neither hunted his lice noÌ nuÍsed his itch.
léry, Eliot, Auden etc.), sem dúvida o é entre nós: poemas Ì have proJÍered only some Ïew words,
como "Soneto da perdida esperança","José", "A flor e a náu- melodious, late, upon Ìeturning from the feast.

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Without giving I gave and without kissing kissed. a noite dissolve as pátrias,
He who hides his eyes beneath the cot apagou os almirantes
perhaps is bünd. And in the halflight cintiÌantes! nas suas fardas.'
- even the most peeÌless treasures tarnish.

ou como o "Noturno à janela do apartamento", que é pre-


How, ftom what is left, compose a man cisocitar inteiro:
and all that he impìies of suaüty,
vegetableharmony, rnurmuled Silencioso cubo de tÌeva:
laughter, love, surrender, and mercy? um salto, € seria a moÌte.
Mas é apenas, sob o vento,
I have not even Ìoved myselÍ enough, a integração nâ noite.
close as I am. No one have I loved
except that búd - erazed and blue it came - Nenhum pensamento de inlância,
thatended
smash
againsl
the nem saudade nem vão propósito.
iïi:il;#ï.*,, Somente a contemplação
de um mundo enotme e parado.
Sobre a linguagem de Carlos Drummond de Andrade
há muito que estudar, que optar, que decidiÌ. Antes de mais A soma da üda é nula.
nada, dentro de um conceito contemporâneo de linguagem Mas a vida tem tal poder:
poética, bem disÍinto da linguagem prosaica e da lingua- na escuridão absoluta,

gem retórica, e da "expressão sentimental ou imediata" (Cro- como um líquido, circula.

ce), será essalinguagem reaìÌnente poética? A resposta seria,


Suicídio, riqueza, ciência...
a nosso ver (neste momento, pelo menos, de nossa própria
A alma severa se interÍoga
evolução): ocasionalmente, sim; o mais das vezes,não.
e logo se cala. E não sabe
OcasionaÌmente, sim. A linguagem de Carlos Drummond
se é noite, mar ou distância.
de Andrade sempre teve momentos indubitavelmente "poé-
ticos" (i.e., Iinguagem de criaçã0,e rrão só de expressão;
meio Tfiste faÍol da iÌha Rasa.
de doaçã0,e não só de comunicação:
apresentafiodo objeto, e
não apenasalusão ou comenúrio ao objeto), como, poÍ exem- ou como:
plo, " Cota zeÍo", "Poema patético", "Bolero de Ravel", corno

A cordei eüacidade;

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eram mortosmecânicos, ou como "Composição", ou como:
eram casasde mortos,
ondasdesfalecidâs, A morte baixou dos ermos,
peito exaustocheirândoa lírios, gaúão molhado.[...]
pésamarrados.[...]

ou como:
O mâu cheirozumbiaem tudo.l

num pátio brancoe áureo de laranias'[...]'


ou como:

ou como:
[...] não sãojornais
nem deslizarde lanchaentre camélias:'
ao ouüdo do muro,
ao Ìiso ouúdo gotejante
ou como o celebérrimo: de uma piscina que não sabeo tempo, e fia
seutapetede água,distraída.[..']
Pequenospontosbrancosmovem-seno maÌ, galinhasem
[pânico.[...] como os homensse matam,e asenguias
à loca se recolhem,na águafia. [...]'"
É feia.Mas é uma flor. FuÌou o asfalto,o tédio, o nojo e o
[ódio." Numerosos momentos - Íedargüüá o leitor compe-
tente, e sabedor de como são raros os poetas, não só entre
ou como "Episódio", ou como: nós, como no mundo inteiro, capazesde acertar tantas ve-
zes no alvo da Poesia'Criação.No caso Drummond' entre-
A perna que pensa tanto, essefreqüente acertar não basta ainda, porque não o
outrorâ voava deline. Não constitui o principâl em sua obra. Ele nos sur'
sobretelhados.' ge, neste momento, sobretudo, como o renovadol com seus
versos, de nossa linguagem prosaica, como o homem que
ou como: emprestou à nossa língua uma precisão, lm mnt iuste em
grau que ela ainda desconhecia.O primeiro escritor (embo-
À gaivotasque deixaram ra em verso) do Brasil a conseguir, depois de Machado de
pelo ar um riscode gula," Assis, um alto padrão daquilo que se chama em inglês dÍ'cftbÍ,

2to 2It
isto é, adequação
das palavras utilizadas ao objeto expresso. campoal€grecomíú e bonanças,
Tambémnos suÍge, neste momento, como o grandeverse bocaslevesde flautasdissolúdas,
maker,ponto mâximo de uma tradição relativamente pobre mãosnasmãos,manjeronas e avesmansas
nessesentido.Ou como o homem que colocoua ünguagem peixesquepastassem
e d€sejados
Íetóricaem nossalíngua- Íê-lo em verso,mas o serviçoé penedos
e encantados queressoassem
válido tambémpara a nossaprosa- em seusdevidoster_ planetâs
comsilvestres ÌeÍloridos.rl
mos.Veja-sea diferençaque vai de CastroAlvesou de nos-
sosfamosos"oradores"paraosgrandesmomentosde A rosa Há aindamelhoresexemplos,muitos mais- quaseem
dopwo. qualquer página - na Invençãode Orfer. O tÍecho que indi-
Como Poeta,entretanto,no sentidode Criadorde pa- camos,CarlosDrummond de Andradepoderiamelhorá-lo,
lavras-realidades,
somoslevadosa pensarque um Jorgede tomálo rnelhor verso,melhor linguagemno sentidolaÌo. Mas
Lima - muito menosimportanteque ele sobqualquerou_
essaenumeÌaçãorecriadora, essasintaxe reorganizadorado
tro aspecto- o vence nestatarefa,por excelênciada lingua_
caos,essa"Ìinguagempoética",não apenasapÌoximaüva,
gem poética,de identificarmagicamentesujeitoe objetode
mas reconstrutiva- tudo issoque é o fulcro da Poesiapa-
conhecimentopoético, de recriaÍ a palavra na ocasiãodo
rece-noster escapadoquasesempreao trabalho, nem poÌ
poem4 taÌefa de aiação. repetirnos,e não apenasde expres_
issomenosútil, de CarlosDrummond de Andrade.
são. Sob esseponto de vista estrito, cn,q.nada tem que se
Outro aspectoda criaçãopoéticaque nos pareceprati-
compare/por exemplo,com o Jorgede Lima de (escolhen_
camenteausentena obra de coe é o da criaçãode padrõeslo-
do ao acaso):
gomelophanopoéticos (Pound)ou verbovocovisuais, como

Na osci.laçãodas noites e dos dias,


diriam Joyceou os concretistaspaulistas.Não há, que sai-
ouve-se a averìa suave, distribuÍda bamos,um só poemaseu que Ìepresente,nessesentido,o
sobre essetempo como estrela exata, sucessoatingido,por vezes,por exemplo,em "uma facasó
tão gaia estrela, tão ocaso frio. lâmina", de JoãoCabralde Melo Neto- cuja poesiaentÍe-
Contempla-se o ondulante moúmento tanto, é bom frisar, teria sido impossívelsem a existência
das câbÌas;belas câbras recolhendo-se. prévia de Drummond. Há, todavia, no Fazendeiro do aL o
Seus olhares sensíveiscolhem lírios
mais recentelivro de coa, certo poemaque pareceindicar
que lhes perlumam os chavelhos altos.
um caminhaÍo poetanesserumo essencial. IÌata-se da "Es-

Dirige-se a canção por onde nunca


cada".onde lemos:
nem as cabÌas subitam nem os ecos,

2t2 2tt
E moÍos, e proscritos gia' que é, em nossaopinião, um dos cinco ou seismelho-
de todacomunhãono século(estaespira
res poemasjamais escritospor CaÍlosDrumrnond de An-
é testemunha,
e conta),querestava
drade.
daslínguasinfinitas
quefalávamos Decadência? Esperemosos próximos liwos de Drum'
ou surdasselambiam
no céudabocasempreazule oco? mond (cujospoemasele naturalmentenão publicanos su-
plementos),parajulgar meÌhora questão.Ondetalvezexis-
Fala-se,de quando em quando,naschamadasrodasìite_ ta, não decadência,porém mera acentuação,com a idade,de
Ìárias,em uma "decadência" antigos'defeitos' humanos,é em outros aspectosda obra
de CarlosDrummondde Andra-
de. A coisanão nos parececolocadaem seusdeüdos termos. - em sentidoamplo - de CarlosDrummond de Andrade.
Já apontamos,de outra feita, aquiÌo que consideramoso
É verdadeque o poeta rem pubÌicado,nestesdois últimos
seugrandepecadode omissão:o não seter nunca realrnen-
anos, alguns poemas,nos suplementosliterários, que so_
te interessado(e hoje em dia ainda menos)pelo desenvol-
mente subtraemà suaglória,nada lhe acrescentando.
poe-
vimento da poesiabrasileiÌacomo forma de cultura. O não
mas que não deleitam,não movem, não ensinam,não es_
propagar.O não ensinat por um de tantosmeios.O não lu-
clarecem,não criticam, não tomam paÌte - nem na vida
tar abertamenteconÌra os inimigos de nossapoesia:a laci-
socialnem na vida estética-, poemasque não criam nem
lidade, as Ialsasglórias,a caóticaescalade valores,para a
exprimem.Isso,contudo,não significamuito, quando nos
qual ele mesmocontribui,àsvezes,assinando,ou quaseas-
lembramosque CarlosDrummond há muito publica poe-
sinando,elogiospúblicosa poetasque ele mesmosabe,ou
masmedíocresnos suplementos,deixandode incluíìos em
devia saber,estaremlonge de merecertais elogios.
suasobrascompletas,quandoJoséOlympio as edita.
Tudo isso,porém, poucoimporta. Comotambémpou-
Por outro lado, dizem-nos que Ofazendeirodo ar, o úl-
co importa a baixa qualidadedosprodutosdasoutraslinhas
timo livro dessas
obrasreunidas,seriao pior livÍo de Drum_
de montagem da fábrica Drummond: as "crônicas",por
mond. Não concordamos.O livro talvezsejaum dosmeno-
exemplo, em prosa e verso, do canto de página "coe" da
res,em número de páginas.ContémváÍiosmaussonetos(o
irnprensadiária.O que irnportaé que temos,mesmonos 50
sonetoesú longe de ser o forte de cDA). Mas contém obras- do ar ê poesiaaté
poemaLqúanto mais nos 262 de Fazendebo
primascomoo "Brinde no banquetedasmusas.,a "Viagem
agoru,a maisimportante contribuiçãojamaisfeita ern ver-
de AméricoFacó"- um soneto,aliás-. a últirnapaÌte ("EÌ-
so parâ o aprofundamento, paÍa o aguçamentoe para a di-
Íante") dos"Cemitérios",um grandepoemaem prosa("Mor-
versificaçãoda língua ponuguesano Brasil.
te de Neco Andrade") contém a "Escada",que abre, como
indicamos,um caminho novo, e, sobretudo,aquela .Ele- (21 de abril de 1957)

2t4 2t,

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