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Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda

Departamento de Engenharia Metalúrgica e Materiais


Disciplina: Ensaios Mecânicos

Relatório Técnico de Aula Prática


Estampabilidade

Fabricio Albuquerque
Thalles Avelar
Ywllin Reis de Paula
João Avelino
Caio Trovó

Volta Redonda, 9 de novembro de 2018


Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 3
2. OBJETIVO .................................................................................................................................... 3
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..................................................................................................... 3
4. MATERIAIS UTILIZADOS ....................................................................................................... 5
5. METODOLOGIA ......................................................................................................................... 5
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................................... 5
7. CONCLUSÃO ................................................................................................................................. 7
8. REFÊRENCIAS BIBLIOGRAFICAS .......................................................................................... 7
1. INTRODUÇÃO

Utilizamos o processo de conformação mecânica por estampagem em diversos objetos


do dia a dia, como latas de bebida, partes de carros, eletrodomésticos...

Para uma boa estampagem é necessário que o material apresente características


dúcteis. Para descobrirmos o quanto o material tem capacidade de se modelar a forma da
matriz sem trincar ou apresentar outro defeito podemos utilizar o ensaio de estampabilidade.

Esse ensaio é realizado estirando um corpo até o início de sua ruptura. Posteriormente
são medidos os parâmetros de profundidade da conformação e a carga que foi aplicada.

Um tipo de ensaio de estampabilidade que é o ensaio de Erichsen. Nesse ensaio


prendemos a chapa e posteriormente é aplicado uma força com um punção esférico até a
ruptura. A máquina nos retorna a força aplicada e o deslocamento do punção (profundidade
da estampagem), esse deslocamento é conhecido como índice de ductilidade Erichsen (IE),
medida encontrada em milímetros.

2. OBJETIVO

O ensaio de embutimento é utilizado para avaliar a ductilidade da chapa de metal. O


método consiste em forçar um embolo cônico ou esférico sobre a amostra para medir a
profundidade da impressão no momento da fratura.

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Devido à complexidade das operações de estampagem de chapas metálicas, tornam-se


limitadas as medições de propriedades mecânicas obtidas em um simples ensaio de tração.
Em razão disto, foram desenvolvidos ensaios simulativos capazes de avaliar a capacidade de
estampagem, ou estampabilidade, das chapas e/ou tiras metálicas, relacionando características
mecânicas e estruturais da peça com as máximas deformações possíveis de serem obtidas sem
a ocorrência de uma ruptura.
Dentre os ensaios de estampabilidade, tem-se o ensaio de Erichsen, que consiste no avanço de
um punção de cabeça esférica sobre uma fina chapa metálica, também chamada de blank,
presa em um sistema de sobrepressão. Esse avanço provoca estiramento biaxial e perdura até
o instante em que ocorra a fratura. Os resultados podem sofrer influência da velocidade de
avanço do punção, da lubrificação do blank e do equipamento e principalmente dos critérios
para a determinação do fim do teste.
Os blanks utilizados podem ser circulares ou retangulares, tendo no mínimo 90mm de
diâmetro ou comprimento e a espessura nominal entre 0,2 e 2,0mm. A parte esférica do
punção deve ter dureza mínima de 62HRc e a superfície da matriz deve ter dureza mínima de
56HRc. A velocidade de avanço do punção deve estar entre 0,08 e 0,40mm/s e, quando
próximo à ruptura, pode ser reduzida para uma maior precisão do ensaio.
Devido à dispersão dos resultados, é necessário se ensaiar ao menos seis blanks e indicar a
média dos valores de avanço do punção. A maior desvantagem desse ensaio é a má
reprodutibilidade, consequente de diferentes pressões aplicadas para a fixação da chapa na
matriz, de diferentes rugosidades nas matrizes e nos punções das várias máquinas existentes,
de diferentes velocidades do ensaio e, principalmente, de diferentes lubrificantes utilizados
nos ensaios.

Figura 1 - Esquema de um ensaio de Erichsen


4. MATERIAIS UTILIZADOS
• Corpo de prova :aço Austenítico 304
• Graxa para lubrificação do pistão
• Embutidora Profunda

5. METODOLOGIA

Para iniciarmos o ensaio de embutimento medimos a espessura da chapa que é


Austenítico 304, e lubrificamos com graxa o pistão para diminuir o atrito entre o pistão e a
chapa. Então posiciona-se a placa e a imobiliza utilizando o prende chapa. Fecha-se a torneira
para fornecer pressão ao sistema. Coloca-se os visores de medições no zero inicial. O sistema
está pronto para começar o ensaio.
Gira-se a manivela numa velocidade constante para o pistão para fazer a deformação
na chapa, o embutimento vai acontecendo até que neste acontece uma outra marcação, como
se fosse uma “aureola” e então acontece uma trinca, essa fratura sinaliza o fim do ensaio.
Marca-se a pressão medida e altura máxima que se deformou.

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO

No experimento, realizamos as medidas do corpo de prova. A altura foi de 13mm e a


pressão aplicada foi de 28,3 kgf/cm². Também foram feitas 4 medidas de espessuras (em mm)
que podem ser visualizadas abaixo:

Medidas das espessuras(mm)


1 1.1
2 1.1
3 1.1
4 1.15
Média 1.1125
Desvio Padrão 0.021651
Tabela: Medidas das espessuras
Com estes resultados, comparamos com os valores estabelecidos na norma NBR 5915
– Chapas finas a frio de aço-carbono para estampagem. Esta tabela pode ser visualizada
abaixo:

Tabela: Espessura por graus de estampagem

Antes de comparar o valor na tabela, podemos relatar e entender o que ela significa.
Esta tabela relaciona a espessura (coluna à esquerda) com os graus de estampagem. Na
segunda coluna temos o grau de aço para estampagem moderada. Na terceira o grau de aço
para estampagem profunda. Na quarta, o grau de aço para estampagem extraprofunda. E a
coluna à direita nos mostra o grau de aço para estampagem profunda em peças críticas.
Agora, comparamos o valor da média das espessuras com o valor mais próximo na tabela.

A espessura que temos é de 1,1125. Podemos utilizar a linha acima para classificar o
procedimento. A espessura que utilizamos é a de 1,1. Temos uma profundidade de 13mm,
que foi realizada no experimento. Então, vemos que na primeira coluna, o mínimo é de
9,9mm, para ela ser uma estampagem moderada. Seguindo esse raciocínio, vemos que ela
está acima da profundidade de 11,1(que é a de peças críticas). Então podemos classificar
como aço para estampagem extraprofunda em uma peça crítica.

7. CONCLUSÃO

De acordo com o experimento e a teoria utilizada no ensaio, podemos concluir que os


resultados do ensaio de estampagem seguem a teoria, onde de acordo com a variação da
espessura temos a variação do tipo de estampagem. Quanto maior a profundidade (peças
críticas), aumenta-se o grau da estampagem

8. REFÊRENCIAS BIBLIOGRAFICAS

[1] SOUZA S.A., Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos: Fundamentos Teóricos e


Práticos. 5. ed. São Paulo: Blucher, 1992.
[2] Ensaio de Embutimento.
<https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8
&ved=2ahUKEwjGrLq9lsbeAhVCGZAKHRArBasQFjAAegQIBRAC&url=http%3A%2F%
2Fessel.com.br%2Fcursos%2Fmaterial%2F01%2FEnsaioMateriais%2Fensa09.pdf&usg=AO
vVaw0RDVZTr6SjbiB-5vi0-0mk>
[3] PMR 2202 – Projeto 2
<https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=19&cad=rja&uact=
8&ved=2ahUKEwjGrLq9lsbeAhVCGZAKHRArBasQFjASegQIABAC&url=http%3A%2F
%2Fsites.poli.usp.br%2Fpmr%2Flefa%2Fdownload%2FPMR2202-
Estampagem.pdf&usg=AOvVaw1XV9aae5qGkbEHMCFlGATw>
[4] Tipos principais de estampagem.
<https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=29&cad=rja&uact=
8&ved=2ahUKEwjGrLq9lsbeAhVCGZAKHRArBasQFjAcegQIBBAB&url=https%3A%2F
%2Fwww.cimm.com.br%2Fportal%2Fmaterial_didatico%2F6607-tipos-principais-de-
ensaios-de-estampabilidade&usg=AOvVaw3lP7eYn8SQ4_KuBT818haO>

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