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FUNÇÕES DO 1° GRAU:
Resolução de Problemas
Goiânia – 2008
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FUNÇÕES DO 1° GRAU:
Resolução de Problemas
Goiânia – 2008
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Ficha catalográfica
FUNÇÕES DO 1° GRAU:
Resolução de Problemas
______________________________________________________
Prof. Suzane Teixeira – UFG
Presidente da Banca
______________________________________________________
Prof. Marcos Vinícius – UFG
______________________________________________________
Prof. ??? – UFG
5
DEDICATÓRIA
Dedico este aos meus familiares, que por anos me incentivaram e apoiaram na
minha vida acadêmica, e aos meus amigos que me deram força em momentos
difíceis do curso.
AGRADECIMENTOS
EPÍGRAFE
“... somos o que repetidamente fazemos, a perfeição, portanto, não é um dom, mas
sim, um hábito...” Sócrates.
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RESUMO
RESUMEN
SUZANE, O RESUMO EM ESPANHOL EU ESCREVI , MAS FICOU EM CASA.
ANEXO NA HORA DE IMPRIMIR.
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Sumário:
1 CONHECENDO A ESCOLA
1.2 Histórico
de Diretrizes e Bases;
o Ensino Médio - reconhecido pela portaria 5237/2001. SEE;
o EJA (Educação de Jovens e Adultos) - CEE Resolução nº. 260 de 18 de
Novembro de 2005.
O colégio está situado em uma área residencial, tendo em suas proximidades
comércios diversos, posto policial, posto de saúde, igrejas e Campus Universitário
Federal. Os bairros limítrofes são: Jardim Pompéia, Goiânia II, São Judas Tadeu,
Morada do Bosque, Xangrilá, Morada dos Ipês, Setor Atalaia e Campus.
1.3 Diretoria
1.5 A Biblioteca
A escola possui uma biblioteca que foi adaptada em uma antiga sala de aula,
destinada ao uso dos alunos da própria instituição e de toda a comunidade escolar.
A mesma foi registrada em 25 de Agosto de 1982, com o nome de Ranice Gomes da
Silva. Suas dinamizadoras são: Edna Aparecida Monteiro de Carvalho, Mônica
Rodrigues de Figueiredo e Sílvia S. P. Maciel.
A biblioteca é um valioso instrumento dentro do processo ensino-
aprendizagem, onde os alunos podem não só se aprofundar como buscar novos
conhecimentos. Possuindo material didático, abrangendo livros informativos,
recreativos e didáticos, que atende em parte as necessidades do Ensino
Fundamental, EJA e Ensino Médio.
16
2.1 Aluno
uma defasagem no ensino e esta tende a aumentar, devido aos fatos de que: há
uma grande parte dos alunos que “matam” as aulas, chegando ao ponto de nós,
neste instante como observadores, vermos esses alunos apenas nos dias de prova;
além deste fato supracitado a certo descaso e desinteresse para com a matéria
dada em sala, pois nos momentos da explicação do conteúdo se vê alunos
escutando músicas em “Players” Portáteis, conversando sobre assuntos alheios a
aula e outras coisas afins; mas é claro que existem pessoas interessadas em
aprender algo, porém estes acabam sendo prejudicados, pois formam a minoria
dentro de sala e existe um outro fator que contribui para o aumento esta defasagem
no aprendizado que é o caso da turma na sua grande maioria não dispor de tempo
extra-classe para estudar, por serem trabalhadores em período integral, além de
vários alunos serem pais e mães de família e possuírem suas responsabilidades
domésticas e familiares, como ser responsável pela renda da casa ou também
adolescentes que contribuem no ordenado familiar e que por este motivo acabam
priorizando o trabalho ao invés dos estudos.
2.2 Professor
bimestre ensinando potência; matéria que, segundo a divisão utilizada por inúmeros
livros, é ministrada no 9º ano do Ensino Fundamental.
Segundo Barnett, Sowder & E. Vos (1997 apud KRULIK, 1997, p.130),
pesquisadores e educadores, sintetizam que resolver problemas é um processo
complexo. Num esforço para ajudar a entender esse processo, têm-se desenvolvido
modelos que dividem a resolução de problemas em diversas etapas. A maioria
desses modelos pressupõe, em suas etapas iniciais, que os alunos estejam
motivados para se envolver com a atividade de resolução de problemas e que,
ademais, devem ter a capacidade de leitura necessária para entender os enunciados
dos problemas, isto é, eles devem entender o que o problema está pedindo a sua
22
4.Fundamentação Teórica
4.1 Justificativas
4.3 Avaliação
5. Análise
diferenciada utilizando um jogo, mas como já fora dito antes não houve tempo hábil
para tal técnica. Logo em seguida explicou-se os zeros da função assim como a
qualidade da função, findando então a parte de introdução necessária para se ter um
bom estudo de funções de 1º grau.
Começa-se então a parte de função polinomial de 1º grau, onde foi definido o
que é uma função crescente e decrescente, isto aconteceu com utilização de
problemas do cotidiano que determinam este tipo de função. Logo após começamos
a parte de se fazer um gráfico de tal função, sendo que estes gráficos provinham de
problemas do cotidiano dos alunos.
Demonstrando para o aluno então que no seu dia a dia também existem
problemas que eles resolvem sem perceberem a utilização de uma metodologia de
ensino que agora fora apresentada para eles e que estes passaram a utilizá-la como
uma tática na resolução de problemas.
Apresentaremos agora alguns problemas (anexo 04, pp. 89-93) que envolve
todo o conteúdo e que se baseia a resolução na idéia de Polya.
Apesar de Polya defender que suas etapas não precisam ser seguidas na
ordem em que são apresentadas em seu trabalho optamos por seguir a ordem
colocada em seus manuscritos.
O primeiro passo é a compreensão do problema. Fizemos uma primeira
leitura do problema para os alunos e questionamos o que os mesmos haviam
entendido da situação relatada. Como esperávamos os alunos responderam que
não haviam entendido nada do enunciado reclamando que este era de difícil
entendimento além de longo. Partindo deste ponto fizemos uma nova leitura
minuciosa instigando os estudantes a fazerem uma pequena pausa seguida de uma
anotação contendo pontos que julgassem relevantes. Após este período os próprios
alunos disseram que haviam compreendido o enunciado, que com uma leitura
minuciosa e a coleta de dados se torna mais fácil o entendimento da situação
proposta.
Isto nos levou ao segundo passo, que é a construção de uma estratégia de
resolução. Questionamos os alunos com relação aos dados coletados do problema.
Perguntamos se seria possível relacionarmos os dados com os conteúdos
estudados anteriormente. Estes responderam que sentiam dificuldade de fazer tal
relação, logo procuramos associar este problema a um outro já trabalhado. Após um
espaço de tempo alguns alunos começaram a associar os dados desta situação com
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exercício resolvido a poucas aulas atrás. Depois desta recordação e ligação por
parte de um grupo de alunos todos se mostraram aptos a desenvolver um plano de
resolução, com várias idéias e caminhos distintos. Com o nosso auxilio e novas
indagações conseguimos traçar uma estratégia de comum acordo com toda a
classe.
Partindo para o terceiro passo iniciamos a execução da estratégia
encontrada. Os próprios alunos tomaram a iniciativa e foram desenvolvendo a
resolução. Como a idéia inicial foi amplamente discutida e a estratégia
compreendida por todos nos coube apenas enfatizar a necessidade de verificar os
passos do desenvolvimento da resolução. Enfatizando que o erro em algum passo
também possui um papel importante em nossa aprendizagem.
minimizar este problema. Por outro lado, tomamos a atitude de ter um diálogo sério
com os alunos, explicando-lhes a importância do estudo extra-classe e que o fato
de, em sua maioria, serem trabalhadores não os impedia de fazer tal esforço.
Também notamos dificuldades em relembrar conteúdo trabalhado em séries
anteriores, por exemplo: quando em uma equação do 1° grau surgiu raiz. Neste
contexto, procuramos mostrar aos alunos a interdependência entre os conteúdos
matemáticos, ou seja, o conteúdo estudado agora não serve somente para o
presente. Outro fato notado foi que alguns estudantes ficavam um pouco sonolentos,
devido ao horário das aulas de Matemática. Assim, despertar o sono dos alunos se
tornara um desafio. Outros alunos acabavam chegando atrasado (e até mesmo
faltando aulas repetidas vezes), o que também foi assunto para chamá-los à
reflexão.
Não tivemos problemas com indisciplina. Notamos que os alunos se
comportam bem e são educados. Entretanto, alguns alunos ainda insistiam em
manter conversas paralelas nos “grupinhos” de colegas, até mesmo em momentos
importantes de explicação de conteúdo. Para resolver este problema de conversas
paralelas fizemos algumas alterações na disposição dos alunos em sala, o que
contribuiu para solucionar o problema.
Foi realizada uma pesquisa (apêndice E, pp.73-74) com a turma sobre o
desempenho dos estagiários, os resultados estão expostos abaixo:
Apresentação da matéria:
Sempre Na maioria das Poucas vezes Nunca
apresentam bem vezes apresentam apresentam bem apresentam bem
bem
63,9% 21,3% 14,2% 0,6%
preocupam
85,2% 8,4% 6,4% 0%
Pontualidade:
Sempre são Na maioria das Poucas vezes são Nunca são
pontuais vezes são pontuais pontuais
pontuais
60,2% 21,8% 8,9% 9,1%
6. Conclusão
42
7. REFERÊNCIAS:
Polya, "How to Solve It", 2nd ed., Princeton University Press, 1957.
ALVES, Josias. Educação Matemática & Exclusão Social. Brasília: Plano, 2002.
BARNETT, J. C.; SOWDER, L.; VOS, K. E. Problemas de livros didáticos:
complementado-os e entendendo-os. In: KRULIK, S. & REYS, R. (Org.). A
Resolução de Problemas na Matemática Escolar. São Paulo: Atual, 1997, pp.
131-147.
CARRENO, Fernando H. Que es la evaculación del proceso enseñanza
aprendizaje? In: ______. Enfoques y princípios teóricos de la evaculación.
México, Trilhas, 1970.
DANTE, Luís Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo: Ática, 1995.
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática, 1994.
IEZZI, Gelson. Tópicos de matemática. São Paulo: Atual, 1981.
KAMII, Constance. A criança e o número. Papirus, São Paulo: Ática, 1994.
KRULIK, Stephen. A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo:
Atual, 1997.
LOPES, Antonia Osima. Aula Expositiva: superando o tradicional. In: VEIGA, Ilma
P. Alencastro (org.). Técnicas de ensino: por que não? 6 ed. São Paulo: Papirus,
1991.
Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio. Parte III. Ciências da Natureza,
Matemática e suas Tecnologias, 2000.
POLYA, George. A arte de resolver Problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1995.
POLYA, George. How to Solve It: A new aspect of the mathematical method.
Princeton University Press, Princeton, 1945.
RUBENSTEIN, Cléo. et al. Matemática na vida e na escola. São Paulo: Paz e
Terra, 2000.
VASCONCELOS, Celso dos S. Avaliação da aprendizagem: Práticas de
Mudanças – por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 1998.
YOUSSEF, Antonio Nicolau, FERNANDEZ, Vicente Paz. Matemática Conceitos e
fundamentos. São Paulo: Scipione, 1993.
DIMENSTEIN, Gilberto. Jornais em aulas de Matemática. Folha de São Paulo, São
Paulo, 15, abr. 2007. Folha Educação, pp.11-14.
POLYA, George. A arte de resolver Problemas. Rio de Janeiro, 1995.
Disponível em: < http://www.prof2000.pt/users/folhalcino/estudar/ProbPolya.htm>.
Acesso em: 15 nov. 2008.
44
APÊNDICES:
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1º - F.
Outubro / 2008.
Acordo Didático
Professores: Felipe Bueno Melo;
Rodrigo de Queiroz Barbosa.
Objetivos específicos:
o Desenvolvimento de habilidades;
Avaliação:
Objetivos Gerais:
Conteúdos:
o Funções;
o Imagem de um elemento;
o Função Inversa;
o Função Composta;
o Casos particulares;
Métodos Avaliativos:
o Atividades conceituadas.
Atividades Conceituadas:
o Ortografia;
o Coerência;
o Organização;
o Fundamentação;
o Resultado.
Ortografia:
O aluno deverá apresentar suas idéias de maneira legível. Deverá expor seu
pensamento em linguagem escrita de forma que haja sucesso no processo
comunicativo.
Coerência:
Organização:
Fundamentação:
Resultado:
Atividades de produtividade:
Outro meio que usaremos para compor o conceito final serão as atividades de
produtividade.
Essas atividades serão aplicadas continuamente durante nossa regência do
ano letivo de 2008. Ao conjunto de todas as atividades de produtividade atribuiremos
um conceito único (novamente, variando entre 1,0 e 10,0);
Para ter validade, é essencial que a atividade seja respondida com qualidade.
Entrega da Atividade de Produtividade 01 (AP-01), para ser respondida em
casa e entregue na próxima aula.
ATIVIDADE DE PRODUTIVIDADE 01
1) Com base na leitura do Acordo Didático, expresse sua opinião sobre o que
você concorda ou não?
2) Quais tipos de atividades e aulas de Matemática você gostaria de participar
durante este período?
3) Qual a sua opinião em relação aos critérios de avaliação? O que você mudaria? Justifique.
quesitos.
APÊNDICE C – AVALIAÇÕES
AVALIAÇÃO I
2. Um trem de carga, que vai do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, segue com
velocidade constante de 60 km/h. Se representarmos por S a distância
percorrida após certo tempo t, podemos dizer que essa distância percorrida
depende do tempo gasto, ou seja, s é dada em função de t. Nessas
condições, responda:
a) Qual a lei de formação?
b) Qual a distancia percorrida pelo trem após 2h 30 min?
c) Quanto tempo o trem levará para percorrer 240 km?
AVALIAÇÃO II
2. Um torneio Rio - São Paulo de futebol contando com apenas 8 times, será
disputado em um único turno. Quantos jogos serão realizados ao todo no
torneio? Sendo y o número de jogos e x o número de clubes, monte a função que
exprime o numero de jogos por clube em um campeonato de turno único.
4. Uma máquina produz 1200 peças por hora. A produção y de peças por dia
depende do numero x de horas que a máquina trabalha durante o dia. Encontre a
lei de formação desta função. Faça o gráfico.
LISTA 02
59
LISTA 03
LISTA 04
60
LISTA 05
61
LISTA 06
01. (FGV) Uma locadora A de automóveis cobra R$ 90,00 por dia de aluguel de um
certo carro. Uma outra locadora B, cobra pelo mesmo modelo de carro, um valor fixo
de R$ 210,00 mais R$ 80,00 por dia de aluguel. Seja n o número de dias que um
cliente pretende alugar este carro,
62
b) Qual deveria ser o valor fixo cobrado pela locadora B, para que B fosse preferível
para n > 27 dias?
b) f(x) = 12 - 0,70x
c) f(x) = 12 + 0,70x
a) função afim
b) função quadrática
c) função exponencial
d) função ímpar
e) função par
63
04.
a) ]2, 3]
b) ]2, 3[
c) [2, 3[
d) (- ¥, 2[ È ]3, + ¥)
e) (¥, 2] È [3, + ¥ )
05. (UFPE) Um provedor de acesso a Internet oferece dois planos para seus
assinantes:
Acima de quantos minutos de conexão por mês é mais econômico optar pelo
plano B?
a) 160
b) 180
c) 200
d) 220
e) 240
a) R$ 15,00
b) R$ 24,50
c) R$ 32,75
d) R$ 37,50
e) R$ 42,50
65
FUNÇÃO DO 1º GRAU
08. (UFF) Sejam f: R R, uma função positiva e g: R R a função definia por g(x) =
log10f(x)
b) Calcule f(9/2).
09. (UFA) O consumo (C) de uma família e sua renda (x) são tais que
C = 1000 + 0,6x. Podemos então afirmar que:
10. (FGV) O valor de uma corrida de táxi é uma função polinomial do primeiro grau
do número x de quilômetros rodados. Por uma corrida de 7 quilômetros, paga-se R$
23,00 e por uma corrida de 10 quilômetros, paga-se R$ 32,00. Aplicando-se o valor
66
a) 8 km
b) 8,4 km
c) 9 km
d) 9,6 km
e) 10 km.
11. (FUVEST) Um estacionamento cobra R$ 6,00 pela primeira hora de uso, R$ 3,00
por hora adicional e tem uma despesa diária de R$ 320,00. Considere-se um dia em
que sejam cobradas, no total, 80 horas de estacionamento. O número mínimo de
usuários necessário par que o estacionamento obtenha lucro nesse dia é:
a) 25
b) 26
c) 27
d) 28
e) 29
12. (PUC) Em certa cidade, durante os dez primeiros dias do mês de julho de 2003,
a temperatura, em graus Celsius, foi decrescendo de forma linear de acordo com a
função T(t) = -2t + 18º, em que t é o tempo medido em dias. Nessas condições,
pode-se afirmar que, no dia 8 de julho de 2003, a temperatura nessa cidade foi:
a) 0 ºC
b) 1 ºC
c) 2 ºC
67
d) 3 ºC
13. (PUC) A reta r de equação y = ax + b passa pelo ponto (0, - 1), e para cada
unidade de variação de x há uma variação em y, no mesmo sentido, de 7 unidades.
Sua equação é
a) y = 7x – 1
b) y = 7x + 1
c) y = x – 7
d) y = x + 7
e) y = -7x – 1
a) R$ 2.000,00
b) R$ 3.000,00
c) R$ 4.000,00
d) R$ 5.000,00
a) f(x) = 2x-1
b) f(x) = -1/2x+3
c) f(x) = 4x
d) f(x) = 1/3x+2
e) f(x) = -3x+6
68
a) f(x) = 2x+5
b) f(x) = -x+2
c) f(x) = 1/3x+3
d) f(x) = 1-5x
e) f(x) = 4x
a)
b)
69
19.
vendedor de pipocas numa esquina próxima a uma escola. O senhor João não é
proprietário do carrinho de pipocas e paga um aluguel mensal de R$ 50,00. O custo
para produzir cada saquinho de pipocas é de R$ 0,70 e o senhor João os vende à
R$ 1,20. Diante do exposto, é possível relacionar o lucro do senhor João com o
número de saquinhos de pipocas vendidos? Quantos saquinhos de pipocas o senhor
João precisa vender para cobrir os custos? É possível o senhor João estimar quanto
deve vender para ter determinada renda mensal?
APÊNDICE E
71
ANEXOS:
ANEXO 01 – TEXTOS SOBRE A APLICABILIDADE DAS COORDENADAS CARTESIANAS
72
ANEXO 01
3
GIOVANNI, José Ruy; BORJORNO, José Roberto. Matemática – Uma nova abordagem. São Paulo: FTD,
2000. e
73
ANEXO 02
74
75
ANEXO 03
76
77
ANEXO 04
78
79
80
81
400
300
x y=30x y (x,y) 200
-2 30.(-2) -60 (-2,-60)
100
-1 30.(-1) -30 (-1,-30)
0
0 30.0 0 (0,0)
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10
1 30.1 30 (1,30) -100
-400
4º Passo
Para verificação de que a fórmula é válida para qualquer valor real,
calcularemos o valor de x para alguns valores de y atribuídos aleatoriamente e
y y=30.x x
também encontrados na tabela do gráfico.
390 390=30.x 13
255 255=30.x 8,5
195 195=30.x 6,5
120 120=30.x 4
75 75=30.x 2,5
60 60=30.x 2
45 45=30.x 1,5
83
1º Passo
Considerando o consumo do veículo, vamos montar uma tabela:
Percurso 8 km 20 km 32 km 52 km 64 km 68 km
Consumo 1 litros 2,5 litros 4 litros 6,5 litros 8 litros 8,5 litros
160
140
-1 8.(-1)+56 48 (-1,48) 80
0 8.0+56 56 (0,56) 60
1 8.1+56 64 (1,64) 40
2 8.2+56 72 (2,72) 20
Observando o gráfico, podemos notar que para um0 percurso de até 56 km o
veículo não precisará ser abastecido, -10
tendo-8 em-6vista
-4 que
-2 para
0 x=0
2 temos
4 6 y=56.
8 10
-20
É importante também notar que, a função só tem significado
-40 real para valores de x
maiores ou iguais a 0 (zero).
4º Passo
Para estimar a quantidade de combustível necessária para fazer um certo
percurso com o veículo em questão, calcularemos alguns valores de x supondo
conhecidos os valores de y, como segue na tabela:
y y=8x+56 x
56 56=8x+56 0
80 80=8x+56 3
176 176=8x+56 15
216 216=8x+56 20
304 304=8x+56 31
4.4 Problema renda mensal
Atualmente, devido à situação de falta de vagas de trabalho formal, é
bastante comum, nos depararmos com pessoas buscando maneiras informais ou
autônomas para ganhar algum dinheiro. O senhor “João da Esquina” trabalhava
numa grande empresa, até que uma crise fez com que ele perdesse sua colocação.
Hoje ele é vendedor de pipocas numa esquina próxima a uma escola. O senhor
João não é proprietário do carrinho de pipocas e paga um aluguel mensal de
R$ 50,00. O custo para produzir cada saquinho de pipocas é de R$ 0,70 e o senhor
João os vende à R$ 1,20. Diante do exposto, é possível relacionar o lucro do senhor
João com o número de saquinhos de pipocas vendidos? Quantos saquinhos de
pipocas o senhor João precisa vender para cobrir os custos? É possível o senhor
João estimar quanto deve vender para ter determinada renda mensal?
1º Passo
85
3º Passo
Construindo o gráfico da função:
60
40
x y=0,5.x-50 y (x,y)
-2 0,5.(-2)-50 -51 (-2,-51) 20
-60
86