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SUMÁRIO

I. Introdução

II. Padrões diferentes de Wi-Fi? Qual a diferença entre eles?

III. Wi-Fi - Uma questão de custo-benefício

IV. Descobrindo as interferências e como minimizá-las

V. PASSO 1: Medindo a qualidade do seu provedor de internet.

VI. PASSO 2: Medindo a qualidade do seu Wi-Fi local

VII. PASSO 3: Descobrindo as interferências dos canais do seu Wi-Fi e

como minimizar seus efeitos

VIII. ANÁLISE EXTRA 1: Todos os canais estão cheios. Como

proceder?

IX. ANÁLISE EXTRA 2: Estou em um canal livre, porém, minha

navegação continua ruim.

X. Conclusão

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AUTORES

Ullysses Neiva de Andrade


Engenheiro Eletricista na modalidade eletrônica com
ênfase em telecomunicações pelo Instituto Nacional de
Telecomunicações - INATEL.

Sócio-Fundador da empresa Vivavox Telecom

Ricardo Landim Silveira Gomes


Engenheiro Eletricista na modalidade eletrônica com
ênfase em telecomunicações pelo Instituto Nacional de
Telecomunicações - INATEL

Sócio-Fundador da empresa Vivavox Telecom

A EMPRESA
A VIVAVOX TELECOM é uma
empresa provedora de comunicação
multimídia, pioneira no Sul de Minas
na implementação de redes em fibra
óptica com tecnologia GPON.

A Vivavox Telecom é perita na implementação de projetos de telefonia IP


residencial e corporativa, além de projetos de interconexão de dados e voz para
grandes empresas.

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INTRODUÇÃO

A Internet sem fio, ou


wireless, surgiu ao final da década
de 90, quando os primeiros
computadores com alguma
portabilidade começaram a
conquistar um número
significativo de seguidores.

Hoje, elas são extremamente populares. O Wi-Fi, por sua vez, é um tipo de
wireless desenvolvido para a criação de redes locais de computadores,
smartphones e videogames, usando roteadores.

As redes Wi-Fi fazem uso de ondas de rádio comuns para transmitir as


informações de Internet, assim como acontece com a televisão, rádio e celular,
por exemplo. Essas redes funcionam através de ondas de rádios transmitidas
por meio de um adaptador, o roteador, que recebe os sinais, decodifica e os
emite a partir de uma antena, sendo a parte principal do Wi-Fi.

Amplamente difundida atualmente, a rádio frequência muita das vezes


torna-se a maior vilã no indicador de qualidade nos enlaces. As interferências
existentes nesse meio são os principais fatores contribuintes dessa fama. E o Wi-
Fi não foge a essa regra. Ele é um dos maiores vilões das redes locais se não
estiver projetado levando em consideração esses pontos.

Esse e-book tem o propósito de explanar um pouco sobre a tecnologia Wi-


Fi com o objetivo de enriquecer o conhecimento do leitor sobre as principais
informações da tecnologia, para que ele possa ser capaz de usufruir desse
conhecimento para solucionar ou minimizar possíveis problemas de
interferência de canais que estejam acontecendo na sua rede Wi-Fi local.

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PADRÕES DIFERENTES DE WI-FI?
QUAL A DIFERENÇA ENTRE ELES?
Em redes Wi-Fi a ANATEL homologou
no Brasil duas faixas de frequências, que são
livres e não exigem licenciamento para uso, a
primeira e mais popular em 2.4 GHz
operando nos padrões 802.11 b/g/n e
posteriormente em 5.8 GHz que trabalha em
802.11 a/n, ou seja, qualquer um pode operar
nestas faixas desde que trabalhe com
equipamentos certificados e homologados
pela ANATEL.

Abaixo temos algumas pequenas informações referentes a cada padrão


existente:

IEEE 802.11a: Esse tipo de padrão é usado normalmente em empresas de grande


tráfego de informações. A principal vantagem desse tipo de padrão é a alta
velocidade, como também a estar menos sujeito a interferências. Esse padrão Wi-Fi é
para frequência 5 GHz com capacidade teórica de 54 Mbps. O único problema
encontrado nesse tipo de padrão é o seu alcance, que não costuma ser muito grande.
IEEE 802.11b: Esse padrão de rede é o mais usado no meio doméstico, isto é, em
casas. Também é encontrado em pequenas empresas. A sua principal vantagem
realmente é o seu alcance. Porém, como desvantagem, a sua velocidade, que costuma
ser inferior se comparada às outras. O padrão Wi-Fi para frequência 2,4 GHz com
capacidade teórica de 11 Mbps.
IEEE 802.11g: Esse padrão poder ser comparado ao (b), porém, se comparado a
velocidade, esse padrão costuma responder melhor. Igualmente ao padrão (b), é
amplamente usado em residência e empresas de porte pequeno. Para tanto, como
desvantagem, o alcance costuma ser menor ao padrão (b). O padrão Wi-Fi para
frequência 2,4 GHz com capacidade teórica de 54 Mbps.
IEEE 802.11n: Este é o mais recente padrão, poucos equipamentos fazem uso dessa
tecnologia, porém, com o decorrer do tempo, a tendência é aumentar. A Apple,
famosa pela qualidade de seus produtos, já possui alguns aparelhos com essa
tecnologia, como por exemplo, o iPhone de quarta geração e alguns modelos de
MacBooks. O padrão Wi-Fi para frequência 2,4 GHz e/ou 5 GHz com capacidade
teórica de 65 à 600 Mbps.

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WI-FI
UMA QUESTÃO DE CUSTO-BENEFÍCIO
A ANATEL separou as faixas
destinadas ao WiFi, permitindo que as
mesmas não precisem de Licença de
Operação. Mas o que isso significa
realmente na prática para o consumidor?
O fato de existir essas frequências
sem necessidade de pagamento de
licença a ANATEL permitiu aos
fabricantes explorarem essas faixas com
produção de equipamentos em
massa, reduzindo assim o custo de
desenvolvimento e de venda ao cliente
final.

Mas imagine só: Isso significa a produção em massa de equipamentos


trabalhando nessas mesmas frequências padrões.

Mas os fabricantes não podem usar


outras frequências? Existe um
motivo para que a ANATEL
regulamente as frequências a serem
usadas, caso contrário seria
impossível as comunicações de
radio enlace existentes, hoje tão
difundidas no mercado das grandes
operadoras.

Essa regulamentação visa impedir a interferência de inúmeros sinais na


mesma frequência. Por isso, é pago uma licença de exploração da frequência
desejada para que seja possível as grandes empresas trabalharem com Radio
Frequência e ter qualidade na transmissão e recepção do enlace.

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WI-FI
UMA QUESTÃO DE CUSTO-BENEFÍCIO
Imagine um pequeno
exemplo: Pense agora em
uma emissora de rádio que
você eventualmente goste
de ouvir. Lembre agora
qual frequência que você
utiliza para sintonizar essa
sua rádio preferida. Pois
bem, imagine que todas as
emissoras de rádio
próximas quisessem usar
essa mesma frequência.
Resultado: Com certeza a
interferência gerada não
permitiria que você
escutasse a sua rádio.

Por isso existe hoje uma corrida frenética para que rádios piratas sejam
descobertas e o seu sinal desligado, para que deixem de interferir nas frequências
corretamente licenciadas.

Com o avanço do número de acessos residenciais e empresariais e da


mudança do hábito de navegação dos usuários atuais, em que grande parte do
acesso hoje é feito via smartphones, notebooks e tablets, é normal que estejamos
passando por um aumento no número de localidades com roteadores Wi-Fi. Mas
com esse aumento, passamos a presenciar o grande problema: a Interferência de
canais.

Como todos os roteadores trabalham nas mesmas frequências livres, existe


uma grande possibilidade que um roteador vizinho causar interferência na
navegação entre eles nas suas proximidades.

Vivemos hoje um congestionamento das principais faixas de frequências


livres destinadas ao Wi-Fi. Mas existem algumas soluções simples que não
acabam com o problema, mas pode minimizá-lo e melhorar sua navegabilidade.

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DESCOBRINDO AS INTERFERÊNCIAS E
COMO MINIMIZÁ-LAS
Sabemos que resolver completamente o seu problema de interferência é
quase impossível. A não ser que você crie uma operação de guerra para destruir
os roteadores Wi-Fi dos seus vizinhos.

Cremos que essa não é a maneira mais adequada, e existem formas de


minimizar os efeitos da interferência caso esteja passando por esse problema.

Os principais sintomas de um Wi-Fi sofrendo com a interferência é a


oscilação da navegabilidade. Ora navega-se bem, ora está incrivelmente ruim
navegar.

Iremos apresentar um passo a passo nos próximos capítulos que permitirá


ao leitor se aprofundar na tecnologia e ser capaz de diagnosticar e realizar
procedimentos que amenizem os efeitos da interferência de canais da sua rede
local Wi-Fi.

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PASSO 1
MEDINDO A QUALIDADE DO SEU
PROVEDOR DE INTERNET

Algumas tecnologias, por conta de suas especificações técnicas já são mais


susceptíveis a um comprometimento da qualidade já na entrada da sua
localidade. Como exemplo, as tecnologias que empregam a rádio-frequência
como meio de entrega. Como já vimos, essas tecnologias já estão susceptíveis a
interferência de frequência, pois os provedores de acesso, na maioria das vezes
não entrega um frequência exclusiva para cada assinante. Utiliza-se exatamente
frequências livres que são altamente prejudicadas por interferências.

Outras tecnologias como cabo coaxial e ADSL já são menos susceptíveis a


interferência, mas seu grande problema é a escalabilidade na contratação das
velocidades. Links acima de 50Mbps e no ADSL, até menos, tornam as tecnologias
menos atrativas.

Isso significa que a qualidade o seu link de acesso passa também pela
escolha da tecnologia que o provedor lhe fornece.

PRIMEIRO PASSO: É necessário


saber qual a tecnologia que seu
provedor utiliza para entregar esse
acesso de internet na sua localidade.
Algumas tecnologias são
tecnicamente mais susceptíveis a
interferência e deve ser levado em
consideração.

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PASSO 1
MEDINDO A QUALIDADE DO SEU
PROVEDOR DE INTERNET
As principais tecnologias são:

Via Rádio: utiliza-se a tecnologia de radio-frequência para chegar na sua


localidade. Você consegue validar essa informação se em algum ponto da sua
casa existe alguma antena de internet que talvez tenha sido instalada na sua
casa.
Via Cabo Coaxial: É a internet a cabo, utiliza como meio de entrega o cabo
coaxial. Obrigatoriamente, tem que existir um modem onde uma das portas de
entrada é um cabo coaxial.
Via ADSL: É uma tecnologia muito empregada pelas Operadoras de telefonia,
pois a tecnologia usa como meio físico o par trançado de telefone.
Via 3G: É relativamente nova, mas também utiliza a radio-frequência como
meio de transmissão. Usado muito pelas Operadoras de telefonia móvel.
Via Fibra Óptica: Tecnologia que utiliza a fibra óptica como meio físico de
transmissão. É considerado o meio mais estável de transmissão.

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PASSO 1
MEDINDO A QUALIDADE DO SEU
PROVEDOR DE INTERNET
Algumas tecnologias, por conta de suas especificações técnicas já são mais
susceptíveis a um comprometimento da qualidade já na entrada da sua
localidade. Como exemplo, as tecnologias que empregam a rádio-frequência
como meio de entrega. Como já vimos, essas tecnologias já estão susceptíveis a
interferência de frequência, pois os provedores de acesso, na maioria das vezes
não entrega um frequência exclusiva para cada assinante. Utiliza-se exatamente
frequências livres que são altamente prejudicadas por interferências.

Outras tecnologias como cabo coaxial e ADSL já são menos susceptíveis a


interferência. Se existir a possibilidade do seu fornecedor lhe entregar o acesso
via fibra óptica, não exite em fazê-lo. Atualmente, não existe melhor meio para
tráfego de dados do que a fibra.

SEGUNDO PASSO: É necessário que


seja descoberto qual a velocidade
contratada no seu provedor. É partir
desse parâmetro que iremos basear a
qualidade do seu link.
Faremos um passo a passo abaixo
explicando como realizar um teste de
velocidade, primeiramente, pelo cabo
de rede.

1: Conecte um cabo diretamente em seu modem Óptico (ONU), modem ADSL,


cable modem ou qual for o dispositivo que realiza o roteamento da sua internet
com o provedor. Dessa forma garantiremos que nenhuma outra máquina da rede
esteja realizando qualquer navegação que comprometa os testes e principalmente
estamos isolando o dispositivo para que o teste seja feito totalmente sem
interferência caso o teste tivesse sendo feito via WiFi.

A outra ponta do cabo de rede, conecte diretamente em seu note ou PC.

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PASSO 1
MEDINDO A QUALIDADE DO SEU
PROVEDOR DE INTERNET
2: Feito isso, acesse o site www.speedtest.net.

3: Selecione o servidor correto para teste. Aconselhamos procurar dentro todos os


servidores disponíveis (bolinhas brancas no mapa), os servidores de São Paulo,
como: Vivo, Open X, Net S/A, pois temos certeza que esses servidores possuem
banda suficiente para suportar um teste de 10Mbps, 20Mbps ou até velocidades
superiores.

Deixando automaticamente ou escolhendo erroneamente o seu servidor de


teste, pode acontecer do seu resultado não ser fiel ao que realmente está sendo
entregue no seu imóvel. Isso acontece, pois o speedtest muita das vezes pode
escolher um servidor que tenha menos capacidade de banda para teste do que
esteja tentando testar. Os servidores das empresas que indicamos possuem banda
mais do que suficiente e lhe dará um resultado real.

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PASSO 1
MEDINDO A QUALIDADE DO SEU
PROVEDOR DE INTERNET
4: O resultado obtido com a utilização desses servidores indicados e utilizando o
cabo como meio, lhe dará a análise real da qualidade da sua internet.

Com esse passo a passo executado temos uma informação importantíssima:


a velocidade exata entregue pelo seu provedor.

Confira esse exemplo: Suponhamos que você seja cliente de um provedor X e


contratou um link via fibra teórico de 20Mbps de download e 2Mbps de upload.

Precisamos saber agora quanto desses 20Mbps estão realmente chegando


no nosso imóvel. Para isso, preciso isolar a rede, realizando o teste de velocidade
do Speedtest diretamente no roteador disponibilizado pelo provedor. Concluo
que estão chegando 22Mbps de download e 2.5Mbps de upload.

Temos, então, o seguinte cenário:

VELOCIDADE CONTRATADA: 20/2Mbps

VELOCIDADE ENTREGUE REALMENTE: 22/2,5Mbps

Com esses procedimentos conseguimos


diagnosticar qual a real qualidade do link que
está sendo vendido para seu imóvel.

Talvez a velocidade esteja tão baixa em


comparação ao que foi contratado que a qualidade
da internet que chega no seu dispositivo wireless
esteja ruim devido ao provedor e não a
interferência de canais.

Se esse for o caso, é hora de pegar o telefone e


reivindicar uma melhoria do serviço prestado.

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PASSO 2
MEDINDO A QUALIDADE DO SEU
WI-FI LOCAL
Agora começaremos a nos embrenhar pelo mundo WiFi: suas
características técnicas e os possíveis problemas por ele apresentado.
Precisamos calcular a qualidade de navegação do seu Wi-Fi local. Isso quer
dizer: quão ruim está a sua navegação quando a mesma é feita pelo WiFi e não
pelo cabo.

Para isso iremos realizar novos testes de velocidade, só que agora


navegando pelo WiFi. Cabe salientar que para o teste no Wi-Fi é necessário que
seja feito o download do aplicativo do Speedtest. Não esquecendo de realizar a
alteração do servidor desejado. Essa alteração é simples e pode ser feita
acessando a aba de "configurações" existente no aplicativo.

É a comparação entre a velocidade realmente entregue calculada pelo cabo


de rede em relação a velocidade encontrada no Wi-Fi que nos ditará se existe
algum problema local, como interferência ou cobertura do sinal.

O resultado obtido com a utilização desses servidores indicados e utilizando


o WiFi como meio nos dará análise real da qualidade da sua internet pelo Wi-Fi.

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PASSO 2
MEDINDO A QUALIDADE DO SEU
WI-FI LOCAL
Voltemos ao nosso exemplo:

VELOCIDADE CONTRATADA: 20/2Mbps

VELOCIDADE ENTREGUE REALMENTE: 22/2,5Mbps

Após o teste pelo WiFi, verificamos o seguinte resultado.

VELOCIDADE ENTREGUE NO WIFI: 5/1Mbps

Dessa forma, é evidente que pelo WiFi existe algum problema que tem
provocado grande atenuação do sinal. É quando nos perguntamos o que pode
ser, e na maioria das vezes a resposta está na interferência de canais.

Cabe salientar que se a velocidade entregue navegando pelo WiFi for


próximo ao valor obtido no cálculo da real qualidade da internet entregue pelo
provedor, classificaríamos que sua navegação wireless está com pouca ou quase
nenhuma interferência.

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PASSO 3
DESCOBRINDO AS INTERFERÊNCIAS
DE CANAIS DO wI-FI E COMO
MINIMIZAR SEUS EFEITOS
Uma vez que você já é capaz de quantificar e qualificar a qualidade do seu
provedor e do se WiFi, chegou o momento de saber quem é que está tão
próximos a mim que estejam gerando tamanha interferência.

Já sabemos que trafegamos nas frequências livres de 2.4GHz ou 5GHz e


nossos vizinhos também em seus roteadores, mas vamos analisar a frequência de
2.4GHz um pouco mais tecnicamente e aprender sobre os canais disponíveis.

No seu roteador quando é criado o nome da sua rede, pode-se escolher um


canal para propagação do sinal ou deixá-lo para escolha automática.

Um bom exemplo para


entender esses canais
existentes, é imaginar uma
grande rodovia. Toda
grande rodovia possui uma
ou mais faixas para que os
carros possam trafegar,
correto? O WiFi, no Brasil,
na frequência de 2.4GHz é
uma grande rodovia com 11
faixas disponíveis para os
carros trafegarem.

Quanto mais carros eu tenho congestionando a faixa que estou, mais lenta
fica minha viagem. É o mesmo raciocínio para as redes dos meus vizinhos:
Quanto mais redes eu tenho no meu mesmo canal ou nos canais próximos a mim,
menor será minha velocidade de navegação. No WiFi é ainda pior que no exemplo
do trânsito, pois uma rede no seu canal é capaz de interferir e ser interferido em
até dois canais adjacente e subjacentes.

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PASSO 3
DESCOBRINDO AS INTERFERÊNCIAS
DE CANAIS DO wI-FI E COMO
MINIMIZAR SEUS EFEITOS

Para descobrir quais são essas redes e quais canais livre e sobrecarregados nas
suas imediações, usamos um aplicativo celular que nos mostra quais a redes
próximas e os canais de 1 a 11 que possam estar mais livres.

O aplicativo mais comum utilizado é o WiFi Analyzer, para a plataforma


Android, mas existem outras alternativas para os demais sistemas operacionais.
Deixaremos uma listagem ao final do desse capítulo.

PASSO 1: Precisamos descobrir qual o canal utilizado pelo seu roteador para
trafegar e quais os canais adjacentes e subjacentes que podem estar com menos
interferência. Basta abrir o aplicativo que ele disponibilizará um resultado como o
abaixo:

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PASSO 3
DESCOBRINDO AS INTERFERÊNCIAS
DE CANAIS DO wI-FI E COMO
MINIMIZAR SEUS EFEITOS
PASSO 2: Feita a análise do canal mais livre de interferência é necessário que seja
feito a alteração do canal escolhido na configuração interna do seu roteador WiFi
local. Dessa maneira, estaremos migrando o nosso tráfego para um canal que
esteja mais livre de interferência.

APLICATIVO USADO: Para realizar a varredura dos canais menos


interferentes, sugerimos baixar:

• Android: WiFi Analyzer


Link: https://play.google.com/store/apps/details?
id=com.farproc.wifi.analyzer&hl=pt_BR

• PC: Acrylic WiFi


Link: https://www.acrylicwifi.com/en/wlan-software/wlan-scanner-acrylic-wifi-
free/download-wifi-scanner-windows/

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ANÁLISE EXTRA 1
TODOS OS CANAIS ESTÃO CHEIOS,
COMO PROCEDER?
Nessa situação o que devemos levar em consideração é a potência do sinal. No
gráfico é expressado pela altura do sinal. Quanto maior a altura do sinal, maior a
potência. Outra consideração é que quanto mais próximo do roteador WiFi o seu
dispositivo estiver, maior será a potência recebida.

Nessa situação, nossa atitude é fazer com que sua potência sempre ganhe das
redes existentes no seu canal e adjacentes.

Nessa situação, caso esteja


passando por isso, sua sensação
de navegabilidade deve ser de
que perto do roteador é mais
fácil navegar do que um
determinado cômodo da casa
que esteja numa distância
maior do roteador.

Para minimizar os efeitos da


interferência nesses casos, devemos
usar o advento da potência como
indicador de qualidade.

Isso significa, que devemos


combinar instalações de outros
roteadores em cômodos distantes ao
roteador principal (possibilitando
uma potência maior onde for
instalado o novo dispositivo WiFi).
Porém, a interconexão desses
roteadores deverá ser feita via cabo
de rede, para que esse sinal não se
degrade na interconexão e depois seja
repetido pelo novo roteador instalado.

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ANÁLISE EXTRA 2
ESTOU EM UM CANAL LIVRE, MAS
MINHA NAVEGAÇÃO CONTINUA RUIM
Nesses casos, é importante levar em consideração que não somente os
roteadores dos seus vizinhos esteja provocando interferência no seu canal, mas
existem outros vilões que devem ser levados em consideração:

• Eletrodomésticos: Talvez algum eletrodoméstico esteja sabotando os seus


downloads. A maioria dos problemas com telefones sem fio e fornos de microondas
envolve produtos que operam na frequência de 2.4 GHz. A maioria das babás
eletrônicas opera a 900 Mhz e não irá interferir com o Wi-Fi. Entretanto, alguns
modelos operam a 2.4 GHz, o que pode interferir com redes 802.11g ou 802.11n de
canal único. O mesmo acontece com equipamentos bluetooth antigos, que podem
gerar interferência na sua rede WiFi.

• Ajuste de segurança do roteador: Em alguns roteadores mais baratos, segurança


mais forte pode afetar moderadamente o desempenho. Entretanto, isto não significa
que você deve desligar a segurança completamente, ou usar segurança mais fraca.
Nos últmos anos, os protocolos WPA (Wireless Protected Access) e WPA2
substituíram o mais antigo e menos seguro WEP (Wireless Encryption Protocol). Em
roteadores baratos que usam WEP como padrão, mudar para WPA pode afetar um
pouquinho o desempenho. Em contraste, aparelhos mais robustos tem hardware
especificamente projetado para criptografia WPA e WPA2, e como resultado os
protocolos de segurança mais sofisticados não devem prejudicar o desempenho da
rede.

• Firmware do roteador antigo: Por que atualizar o firmware do roteador? Bem,


melhorias de desempenho e ocasionalmente um ou outro novo recurso são bons
motivos. “Sempre que você tiver um problema, verifique se está usando uma versão
recente do firmware.
Mesmo quando você compra um roteador novo é uma boa idéia verificar se há
versões mais novas do firmware disponíveis, afinal meses podem ter se passado
entre a fabricação do aparelho e o momento em que você o comprou.

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CONCLUSÃO

Com o avanço dos sistemas de comunicação, a penetração do acesso à internet


pela população, o barateamento das tecnologias e a necessidade imprescindível da
mobilidade dentro da rede, o WiFi se tornou um advento mais que necessário, mas
que poderá se transformar em um problema, se as medidas explicadas não forem
aplicadas.

O custo-benefício do Wi-Fi é alto principalmente quando se consegue


contornar principalmente as interferências de canais. Dessa forma, o Wi-Fi deixará
de ser o vilão da rede.

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