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Manual de Operação

HUMACLOT JUNIOR

PRODUZIDO POR HUMAN GmbH, MAX-PLANCK-RING 21.D-65205 WIESBADEN, ALEMANHA e


DISTRIBUIDO POR IN VITRO DIAGNOSTICA LTDA, RUA CROMITA 278 – DISTRITO INDUSTRIAL –
ITABIRA – MG, BRASIL.
TELEFAX: (31) 3067-6400. e-mail: invitroms@invitro.com.br
CNPJ: 42.837.716/0001-98
FARM. RESP.: PATRICIA DE CASTRO C. VILELA - CRF – MG: 4463

REG. ANVISA/MS: 10303460106


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Lista de revisão do Manual
Número Data Descrição
6 07/2010-13 Mudança nos valores básicos
7 07/2010-09 Mudança de valores padrão
8 08/2011-09 Correção das medidas

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INTRODUÇÃO
Este manual é considerado parte do instrumento; deve estar disponível ao operador assim como disponível ao
operador de manutenção. Para correta instalação, uso e manutenção, leia as instruções a seguir. Afim de se
evitar danos pessoais ou ao instrumento, leia cuidadosamente os “AVISOS GERAIS DE SEGURANÇA”, que
descrevem os adequados procedimentos operacionais. Em caso de quebra ou qualquer tipo de problema com o
instrumento, recorra à assistência técnica local.

IVD
1. FINALIDADE DO INSTRUMENTO
O instrumento deve ser usado para os propósitos descritos neste manual e nas condições técnicas perfeitas,
por pessoal qualificado, nas condições de trabalho e manutenção descritas, de acordo com os avisos gerais de
segurança. Este manual possui instruções para técnicos qualificados.

2. AVISOS GERAIS DE SEGURANÇA


Somente os reagentes químicos e acessórios especificados pela HUMAN/IN VITRO DIAGNÓSTICA e/ou
mencionados neste manual devem ser utilizados.
Instalar o equipamento em local onde haja ventilação adequada.
O instrumento deve ser instalado em uma superfície plana, livre de vibrações.
Não operar em área com excesso de poeira.
Trabalhar em um local com temperatura e umidade especificadas neste manual.
Não operar o instrumento quando este estiver coberto ou com algum parte removida.
Usar somente o cabo de força especificado pelo fabricante, com aterramento.
Usar somente o fusível especificado pelo fabricante, o uso de fusíveis inadequados pode causar danos elétricos
ou fogo.
Para evitar incêndio ou choques elétricos, observar a classificação e sinais informativos no instrumento.
Não ligar o instrumento em ambiente com risco de incêndio ou explosão.
Antes de limpar ou realizar qualquer procedimento de manutenção no instrumento, desligá-lo e remover o
cabo de força.
Para a limpeza utilizar somente material descrito neste manual, caso contrário pode ocorrer dano no
instrumento.
É recomendado o uso de EPI’s durante a utilização do instrumento.
Os símbolos de aviso que aparecem neste manual possuem informações que devem ser lidas cuidadosamente.

3. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
As regulamentações governamentais locais devem ser observadas. É da responsabilidade do operador o
descarte adequado dos resíduos gerados pelo instrumento.
Todas as partes que entram em contato com material potencialmente infectante devem ser desinfectadas por
procedimentos adequados e válidos (autoclavação, tratamento químico) antes de serem descartados e a
regulamentação local deve ser cuidadosamente observada.
Os instrumentos e os acessórios eletrônicos (sem baterias, fonte, etc) devem ser descartados de acordo com a
regulamentação para componentes eletrônicos.
Baterias, fontes, e similares devem ser desmontados das partes elétricas/eletrônicas e descartados de acordo
com a regulamentação local.

5.DESINFECÇÃO DO INSTRUMENTO
Instrumentos analíticos para diagnóstico in vitro envolvem o manuseio de amostras humanas e controles que
devem ser considerados no mínimo como potencialmente infectantes. Portanto, cada parte e acessório que
possam entrar em contato com tais amostras devem ser igualmente considerados como potencialmente
infectantes.
Antes de realizar qualquer serviço no instrumento é muito importante que seja realizada uma descontaminação
de todas as possíveis partes contaminadas. Antes de se remover o instrumento do laboratório para qualquer
tipo de procedimento deve ser realizada uma descontaminação/desinfecção. A descontaminação/desinfecção
deve ser realizada por uma pessoa bem treinada e autorizada, observando todas as precauções de segurança
necessárias. O instrumento quando enviado para o Serviço de Assistência Técnica deve ser acompanhado de
um Certificado de Descontaminação preenchido pelo responsável pelo laboratório. Se o certificado não for
enviado o laboratório será responsável pela não aceitação do instrumento pelo Serviço de Assistência Técnica
ou por intervenções das autoridades.

6.AVISO
Todo esforço deve ser feito para se evitar erros no texto e nos diagramas; entretanto, Human GmbH/In Vitro
Diagnostica não assume responsabilidade por nenhum erro que possa aparecer nessa publicação.
A política da Human GmbH/ In Vitro Diagnostica é trazer melhoria aos produtos, novas técnicas e
componentes. Human GmbH reserva o direito de mudar as especificações, se necessário, para tais melhorias.

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7. GARANTIA

Os produtos manufaturados pela HUMAN estão garantidos contra defeitos de fabricação até a expiração da
data de validade. O HUMACLOT JUNIOR está coberto por um Período de Garantia por 12 meses a partir da data
impressa na nota fiscal. A responsabilidade da HUMAN/IN VITRO DIAGNÓSTICA nesta garantia está limitada,
na opção da HUMAN, de reparar ou trocar o equipamento. Itens consumíveis durante o uso normal do
equipamento não são cobertos por esta garantia. Toda a garantia para reparos e troca de todas as peças deve
estar limitada ao mal funcionamento do instrumento, que, somente na opinião da HUMAN/IN VITRO
DIAGNÓSTICA, for devido ou rastreável a defeitos no material original ou acabamento. Todas as obrigações da
HUMAN/IN VITRO DIAGNÓSTICA sob esta garantia cessarão no caso de abuso, acidente, alteração, uso
inadequado ou negligência com o equipamento. No conserto ou troca de peças, todas as partes estão
garantidas somente pelo tempo restante do período original de garantia, aplicável às partes trocadas ou
reparadas. Depois do término do período de garantia, o cliente deverá pagar pelas peças, serviço e transporte.

Deve-se ter o cuidado de evitar riscos com equipamento. A HUMAN/IN VITRO DIAGNÓSTICA não se
responsabiliza por perda ou por danos causados por uso em desacordo com os procedimentos operacionais
descritos neste manual.

Todas as reclamações sob esta garantia devem ser prontamente feitas depois da ocorrência das circunstâncias,
devendo ser recebidas pela IN VITRO DIAGNÓSTICA no prazo máximo de 15 dias após o mau funcionamento
do instrumento. Estas reclamações devem incluir o número de série do equipamento, a data da compra, a
descrição completa do problema. Antes de o equipamento retornar para conserto e/ou ajuste, uma autorização
escrita da IN VITRO DIAGNÓSTICA deve ser emitida explicando como este equipamento deve retornar.

A HUMAN/IN VITRO DIAGNÓSTICA se reserva ao direito de rejeitar qualquer reclamação de garantia que não
for prontamente informada, e qualquer item que tenha sido alterado ou tenha retornado de maneira
inadequada.
Quando o equipamento retornar para exame e/ou inspeção, o cliente deverá se responsabilizar por qualquer
dano resultante de embalagem ou manuseio inadequado, e por perda em trânsito, apesar de qualquer não
conformidade no produto. Em todos os casos a HUMAN/IN VITRO DIAGNÓSTICA possuem somente a
responsabilidade de determinar a causa e a natureza do mau funcionamento; a determinação da HUMAN/IN
VITRO DIAGNÓSTICA em consideração a isto deve ser final.

Se for verificado que o instrumento retornou sem motivo e que funciona sem problema, o cliente será
notificado e o custo do retorno do equipamento será seu; além disso, será cobrada uma taxa para verificação e
teste no equipamento para que ele retorne.

Nem a HUMAN/IN VITRO DIAGNÓSTICA, nem qualquer pessoa envolvida no desenvolvimento, produção ou
transporte do equipamento deverão ser responsáveis por danos indiretos, incidentais, consequencial, típicos,
ou punitivos, incluindo perda de lucro, originados do uso ou da inabilidade do uso do equipamento, mesmo se
avisado da possibilidade de tais danos.

A HUMAN/IN VITRO DIAGNÓSTICA se reserva ao direito de mudar, alterar, modificar ou melhorar o


equipamento sem qualquer obrigação de realizar as mudanças nos equipamentos previamente vendidos.

O serviço de manutenção ou reparo do equipamento só poderá ser realizado pelo Serviço de Assistência
Técnica da IN VITRO DIAGNÓSTICA / HUMAN, ou por pessoal autorizado pela mesma. Manuseio do aparelho
por pessoal não autorizado levará à perda de garantia.

IN VITRO DIAGNÓSTICA LTDA


SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA
RUA CROMITA 278, DISTRITO INDUSTRIAL, ITABIRA MG, CEP: 35903-053
TELEFAX: 31 3067-6400 e-mail: invitroms@invitro.com.br

AVISO

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Instrumentos analíticos para diagnóstico in vitro envolvem o manuseio de amostras humanas e controles que
devem ser considerados no mínimo como potencialmente infectantes. Portanto, cada parte e acessório que
possam entrar em contato com tais amostras devem ser igualmente considerados como potencialmente
infectantes.

ATENÇÃO

Este manual é exclusivamente para operação do HumaClot Junior. Com o objetivo de garantir uma alta
performance, devem ser seguidos todos alertas e referências técnicas de segurança desse manual. Reparos no
instrumento só devem ser feitos por profissional treinado, e reposição de peças apenas com instrumentos
específicos.

Humaclot Junior deve ser usado com plasma humano. O operador deve tomar todos cuidados e precauções
para evitar transmissão de hepatites, AIDS, ou outra doença infecciosa através do sangue. Em caso de
derramamento de plasma no equipamento, limpar com papel toalha embebido em hipoclorito de sódio a 10%.

6
Conteúdo

1. Introdução
1.1.1 TP (Tempo de protrombina)
1.1.2 TTPa (Tempo de tromboplastina parcial ativada)
1.1.3 Tempo de trombina
1.1.4 FIB (Fibrinogênio)
1.1.5 DD (D-dímero)
1.1.6 Geral
1.2 Teoria da operação
1.3 Método Turbidimétrico (método do coágulo)
1.4 Método Imunoturbidimétrico para D-dímero

2. Instalação
2.1 Equipamento
2.2 Resumo
2.3 Dados técnicos

3. Instrução da operação
3.1 Aquecimento
3.2 Seleção do teste
3.3 Cronômetro
3.4 Calibração
3.5 Valores básicos dos testes
3.6 Medição

4. Determinação do tempo de protrombina


4.1 Resumo
4.2 Princípio
4.3 Índice de sensibilidade internacional
4.4 Preparação
4.5 Procedimento no Humaclot Junior
4.6 Teste de calibração
4.7 Controle de qualidade
4.8 Recomendações

5. Determinação do tempo de tromboplastina parcial


5.1 Resumo
5.2 Princípio
5.3 Reagente
5.4 Preparação
5.5 Teste de calibração
5.6 Procedimento no Humaclot Junior
5.7 Controle de qualidade
5.8 Recomendações

6. Determinação do Fibrinogênio
6.1 Resumo
6.2 Princípio
6.3 Reagente
6.4 Preparação
6.5 Teste de calibração
6.6 Procedimento no Humaclot Junior
6.7 Controle de qualidade
6.8 Resultados esperados para os controles
6.9 Recomendações

7. Determinação do tempo de trombina


7.1 Resumo
7.2 Princípio
7.3 Reagente
7.4 Preparação
7.5 Procedimento no Humaclot Junior
7.6 Teste de calibração
7.7 Controle de qualidade
7.9 Recomendações

7
8. Determinação do D-dímero
8.1 Resumo
8.2 Princípio
8.3 Reagente
8.4 Preparação
8.5 Teste de calibração
8.6 Procedimento no Humaclot Junior
8.7 Resultados esperados para os controles
8.8 Controle de qualidade
8.9 Recomendações

9. Serviço
9.1 Funções de Serviço
9.2 Valores básicos
9.3 Ajuste da temperatura
9.4 Ajuste ótico
9.5 Checagem ótica
9.6 Interface RS232

10. Guia de problemas e soluções

11. Composição e acessórios

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1- INTRODUÇÃO
A Hemostasia é um processo bioquímico que protege o corpo de perda de sangue proveniente de dano
vascular.

A vasoconstrição e a agregação de plaquetas param imediatamente o sangramento (em segundos) e precipita


a cascata da coagulação.

A cascata da coagulação é uma reação em cadeia na qual enzimas inativas são convertidas em suas formas
ativas. A cascata finaliza com a conversão de fibrinogênio em fibrina, catalizado por trombina ativada. Na
presença de Fator XIIIa ativado a fibrina se liga e coagula transformando-se em trombo insolúvel (coágulo de
fibrina). O sangramento é encerrado finalmente.

Para impedir eventos trombóticos no corpo, a coagulação deve ser muito bem controlada. Este controle é feito
pelo sistema fibrinolítico. Inibidores são capazes de inverter a ativação dos fatores regulando assim a
coagulação. Os inibidores básicos são a antitrombina e a proteína C. O sistema fibrinolítico é também
responsável pela lise do coágulo de fibrina. Depois da lise do coágulo o vaso está completamente restaurado.

Todos os fatores e inibidores são balanceados cuidadosamente. No caso de qualquer desequilíbrio ou disfunção
doenças vasculares podem aparecer e aparecem. A disfunção do complexo de hemostasia é uma das doenças
vasculares mais comum, e frequentemente resulta em morte (aproximadamente 1 por 1000 pacientes).
Exemplos são a trombose e o embolismo pulmonar.

O HUMACLOT JUNIOR é um coagulômetro ótico monocanal para a determinação dos parâmetros básicos do
segundo estágio da hemostasia (cascata da coagulação) em plasma citratado. Testes de coagulação com a
formação de fibrina como ponto final podem ser realizados neste equipamento, bem como testes
imunoturbidimétricos como o D-Dímero quantitativo.

1.1.1 TP (TEMPO DE PROTROMBINA)


O TP é expresso em segundos e automaticamente transformado em RNI (Relação Normalizada Internacional).
Um valor de TP normal (100%) e um valor de ISI (Índice de Sensibilidade Internacional) podem ser
armazenados no instrumento. Adicionalmente, o resultado pode ser convertido em % de atividade, e uma
curva de calibração pode ser armazenada na memória.

1.1.2 APTT (TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADA)


O APTT é expresso em segundos e automaticamente normalizado em relação a um plasma normal. O valor de
APTT normal pode ser armazenado no instrumento.

1.1.3 TT (TEMPO DE TROMBINA)


O TT é expresso em segundos e automaticamente normalizado em relação a um plasma normal. O valor de TT
normal pode ser armazenado no instrumento.

1.1.4 FIB (FIBRINOGÊNIO)


O FIB é expresso em segundos e automaticamente convertido em concentração mg/dL no plasma. A calibração
é necessária para obter os resultados em mg/dL. Uma calibração de 3 pontos pode ser armazenada no
instrumento.

1.1.5 DD (D-DÍMERO)
A concentração de D-Dímero é expressa em ΔDO e é automaticamente convertida em ng/dL. É necessária uma
calibração para obtenção de resultados em ng/ml. Uma calibração de 3 pontos pode ser armazenada no
instrumento.

1.1.6 GERAL
Todos os testes são realizados com 1/4 do volume normal. As microcuvetas trabalham com um volume mínimo
de 75 L. Em alguns casos recomenda-se volumes maiores para que se tenha uma exatidão alta.

O HUMACLOT JUNIOR permite o interfaceamento unidirecional RS 232 (2400, 8, 1, No). Todos os resultados
são impressos automaticamente se a interface estiver ajustada para o modo de impressão. O RS 232 também
pode ser ajustado para o modo debug. Os dados óticos puros são então enviados para o terminal de
computador onde a reação de coagulação é mostrada.

A área de incubação possui posições para 8 amostras e 2 reagentes. O HUMACLOT JUNIOR precisa de 3-5
minutos para aquecer até 37ºC. Uma luz verde indica que a temperatura correta foi alcançada.

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1.2 TEORIA DA OPERAÇÃO

O HUMACLOT JUNIOR é um fotômetro monocanal extremamente sensível. Um LED ótico de luz intensa em 400
nm assegura resultados exatos e precisos, mesmo quando amostras ictéricas ou lipêmicas são utilizadas. O
sinal receptor é detectado e convertido em uma corrente elétrica. Durante a realização do teste o sistema
procura pelo melhor sinal amplificado; portanto, ele suporta uma ampla faixa de reagentes diferentes (isto é,
reagentes de tromboplastina muito turvos ou reagentes muito límpidos). Adicionalmente, o software se baseia
na densidade ótica (extinção) que absorve os efeitos de luz externa.
CUVETA

PLASMA + REAGENTE

LED

DETECTOR

MICRO-CONTROLADOR
DISPLAY IMPRESSORA

Figura 1: Princípio de detecção

O plasma e o reagente absorvem a luz do LED transmitida. A taxa de absorção é obtida pelo detector e enviada
para o micro-controlador. Aí um programa analisa o sinal e envia o resultado para o display e impressora
(opcional).

1.3 MÉTODO TURBIDIMÉTRICO (MÉTODO DO COÁGULO)

A conversão catalizada de fibrinogênio para fibrina é o final da reação na cascata de coagulação. A formação da
fibrina resulta no aumento da turbidez da amostra que é detectado pelo fotômetro. A detecção fotométrica é
iniciada manualmente apertando-se a tecla OPTIC (Ótico) enquanto adiciona-se simultaneamente o reagente
do teste. O tempo entre o início da detecção fotométrica e do ponto de virada da curva de reação (Figura 2) é
o resultado. O resultado é mostrado em segundos no display de cristal líquido (e é enviado automaticamente
para a impressora opcional).

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EXTINÇÃO

0,120 E PONTO FINAL DA


REAÇÃO

PONTO DE
VIRAGEM
DA
CURVA BIFÁSICA
REAÇÃO

INÍCIO DO
TESTE
(EX. PT)
INÍCIO DA
TRANSFORMAÇÃO
DO FIBRINOGÊNIO

Figura 2: Método Turbidimétrico

O diagrama representa uma curva típica de TP com um plasma controle normal. Em aproximadamente 10 seg
o plasma líquido começa a coagular. Este processo é finalizado no ponto final. O plasma é aglutinado pelos
monômeros de fibrina.

1.4 MÉTODO IMUNOTURBIDIMÉTRICO PARA D-DÍMERO


Uma luz intensa é capaz de penetrar soluções turvas, como as suspensões de látex usadas para a
determinação da concentração de D-Dímero. Partículas de látex, especialmente desenvolvidas para o teste
ótico do D-Dímero, são cobertas com anticorpo monoclonal específico para o D-Dímero. Se o antígeno D-
Dímero estiver presente na amostra, a reação antígeno-anticorpo acontece, com a mudança simultânea na
transmissão da luz em 405 nm. A concentração do D-Dímero na amostra é diretamente proporcional à reação
antígeno-anticorpo. O resultado é reportado como a média da inclinação da densidade ótica por minuto
(mE/min, E= Extinção, a unidade da absorbância da luz). O seguinte diagrama ilustra o princípio de medida do
Humaclot Junior:

Ag - Ac DO
NÍVEL DE
ANTÍGENO
D-DÍMERO

AMOSTRA AMOSTRA
+ LÁTEX
Figura 3: Reação cruzada do d-dímero

A concentração do D-Dímero é proporcional à taxa de mudança na densidade ótica. O Humaclot Junior calcula
a média da inclinação da reação, usando somente a porção linear da curva.

O algorítmo cinético para o teste do d-dímero é ilustrado pelas três curvas típicas de reação. Em altas doses a
relação linear entre o sinal e a concentração não é válida. Isto é chamado de “Efeito de Gancho de Dose Alta.

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Absorção da luz

Efeito de dose alta

1000 ng/mL

3000 ng/mL

250 ng/mL

100 seg
Tempo (seg) tempo
máximo

Figura 4: Relação entre a absorbância da luz e a concentração do d-dímero

O algoritmo imunoturbidimétrico:
Subsequente à adição do látex, o instrumento analisa a amostra dentro de 120 a 180 segundos.

Figura 5: determinação do D-dímero com o principio de absorbância cinético. O resultado é expresso em mE e


convertido por meio da curva de calibração em ng/mL

Dois pontos de sinais são medidos. O primeiro em 60 seg. e o segundo em 120 a 180 seg. A não linearidade da
curva é calculada dividindo-se S1 por S2. Se a não linearidade ficar fora de certo limite o resultado é reportado
como “>5000”. O teste deverá ser repetido com amostra diluída 1+3 e a concentração obtida deverá ser
multiplicada por 4.

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2-INSTALAÇÃO

Não é necessária nenhuma precaução especial para o início do uso do Humaclot Junior. Entretanto é
recomendado:
• Colocar o instrumento em uma superfície plana livre de flutuação excessiva de temperatura.
• Evitar vibrações durante as medidas.
• Proteger o instrumento da luz solar direta, umidade e poeira.
• Checar a voltagem e dados de frequência na identificação da placa do instrumento
correspondente com a energia local antes de ligá-lo pela primeria vez.

O instrumento é conectado a fonte de energia por meio do cabo fornecido junto com ele. Se ocorrer qualquer
dano durante o transporte não usar o instrumento. Entrar em contato com o distribuidor.

2.1 EQUIPAMENTO

Acessórios e opcionais

Os seguintes acessórios acompanham o Humaclot Junior:


- 1 cabo de energia
- 25 cuvetas
- 5 tubos de reagentes
- 2 adaptadores de reagentes
- 1 Manual de Operação

Cabo de força

Cuveta
Tubo de reagente

Adaptador de reagente
Tubo de reagente

DECLARAÇÃO: OS ACESSÓRIOS QUE INTEGRAM O HUMACLOT JUNIOR SÃO DE USO EXCLUSIVO COM
ESTE EQUIPAMENTO.

OS REAGENTES, CALIBRADORES, PADRÕES E CONTROLES UTILIZADOS NESTE EQUIPAMENTO


DEVEM SER ADQUIRIDOS E POSSUIR REGISTRO A PARTE NA ANVISA/MS.

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2.2 RESUMO

2.3 DADOS TÉCNICOS

Dimensão (L x P x C) 15 x 20,5 x 7,5 cm.


Espaço requerido para rotina 15 x 23 x 12 cm
Embalagem: 30,5 x 30,5 x 15,0 cm
Peso Bruto: 3,0 kg / Líquido: 0,72 kg
Temperatura ambiente: 18 - 23ºC
Energia: Entrada: 90-264 V~ Saída: 12 V, 1.0 A
Dispositivo: Placa micro-controladora 14 BIT ADC; chip de controle de LCD, RS232, teclado,
carga, temperatura, ótico
Interface: Serial - 2400 baud, 8 bits, 1 stop, no parity usado no modo impressão ou modo
debug
Célula ótica: Fotômetros com LED’s de pulso em 400 nm
Modulação de pulso variável
Detector variável de amplificação
Faixa linear 0,001 - 1,000 DO
Teclado: Teclado de lâmina com 8 teclas e 2 LED’s
Display: 2 linhas x 16 caracteres, cristal líquido
Bloco de incubação 1 canal de medição, 8 amostras, 2 cavidades para reagentes, aquecido a 37ºC

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3-INSTRUÇÃO DE OPERAÇÃO

Esta seção fornece as instruções gerais necessárias para a utilização máxima e obtenção de benefícios do
Humaclot Junior. Para os testes específicos ver a seção de 4 a 8.

3.1 AQUECIMENTO

A primeira tela fornece informações do software instalado, antes de mudar para a tela de aquecimento.

SOFTWARE C 5.20 Tela de informação: Revisão do Software


(Aqui Rev. 5.20).

Luzes do LED vermelho: Leva cerca de 5


PT: 000
minutos para o instrumento equilibrar-se a
37o C

PT: 000 Luzes do LED verde: O Humaclot Hunior está


pronto para operação

Teste ativo Cronômetro

Durante o tempo de aquecimento as funções ficam inativas. Entretanto, o menu de serviço escondido pode ser
ativado durante este período (ver a seção serviço). O operador regular do instrumento não pode entrar neste
menu.

3.2 SELEÇÃO DO TESTE

Oito diferentes testes podem ser realizados pelo Humaclot Junior:


TP, TTPA, TT, FIB, FAC, DD, AT3 E PC

PT: 000
Entrar com a seleção de teste apertando a
tecla “TESTE”

Mudar o teste ativo utilizando as teclas de


PT: 000 cursor

Confirmar o teste com a tecla ENTER


PT: 000

Para mudar o teste, apertar a tecla TESTE para ativar a seleção de teste, as teclas CURSOR para mudar e
ENTER para confirmar.

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3.3 CRONÔMETRO

A função cronômetro ajuda o operador a controlar corretamente o tempo de incubação

PT: 123
Cronômetro

Para iniciar o cronômetro apertar a tecla TIMER.


Para o cronômetro apertar a tecla TIMER novamente.

3.4 CALIBRAÇÃO

Os parâmetros específicos para os testes podem ser introduzidos e armazenados no Humaclot Junior.

PT: 000
Entrar na calibração apertando a tecla MENU.

PT: 000
Mudar o parâmetro com as teclas de CURSOR.
Confirmar com a tecla ENTER

PT: 000
Mudar o parâmetro com as teclas CURSOR e
confirmar com a tecla ENTER. (valor de 100% =
Valor Normal)

PT: 000
Mudar o parâmetro com as teclas de CURSOR e
confirmar com ENTER.

PT: 000

Mudar o parâmetro com as teclas de CURSOR e


confirmar com ENTER (valor de 25%). (0,0s = sem
cálculo para % de atividade).
PT: 000

O teste ativo está calibrado.

Observação: A colocação dos valores é feita apertando-se as teclas de seta para cima e para baixo
em etapas de 10, com mudança de 1 em 1

3.5 VALORES BASICOS (DEFAULT) DOS TESTES

TP: ISI = 1.10


(1) 100% (normal) = 13.5 seg (2) 50% = 16.7 seg (3) 25% = 26.1 seg
APTT: Normal = 30 seg
TT: Normal = 15 seg
FIB: (1) 300 mg/dl = 12.0 seg (2) 150 mg/dl = 23.0 seg (3) 75 mg/dl = 36.0 seg
DD: (1) 3200 ng/ml = 190 mE (2)1600 ng/ml =150 mE (3)200 ng/ml = 30 mE

3.6 MEDIÇÃO
Reconstituir o reagente de acordo com o procedimento descrito na instrução de uso do produto. Pré-aquecer o
reagente se necessário colocando-o em uma das posições de reagente. Colocar as cuvetas no bloco de
incubação (6 posições) e pipetar o volume necessário de plasma. Para iniciar a medição, colocar a cuveta
específica na posição “OPTIC”.

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PT: 000 Ativar o sistema ótico com a tecla OPTIC.

PT: WAIT 000 Esta tela aparece por somente alguns segundos e muda
automaticamente para a próxima tela.

PT: ACTIVE 000


A medição é automaticamente iniciada com a adição do
reagente. No caso de qualquer problema apertar a tecla OPTIC
para iniciar.

PT: 000
0,023
A medição está ocorrendo. Não tocar a cuveta durante o teste.
O valor da segunda linha mostra a densidade ótica (DO)

PT: 12,8s 000


I= 1,04 %=00
Se um coágulo é encontrado, o resultado é mostrado e impresso
(se uma impressora estiver conectada)

Nota: Logo que iniciado, um som de beep fraco é seguido pelo movimento das setas. A absorbância atual pode
ser lida no display. Evitar contato com as cuvetas enquanto está mensagem é mostrada. Um novo som de
beep será ouvido quando a reação do coágulo for detectada, e o resultado será mostrado. Se uma impressora
estiver conectada, o resultado também será impresso. Se a reação de coagulação demorar um tempo superior
ao tempo máximo de leitura de 300 seg, o sistema ótico irá parar e será mostrado “+++.+”, que significa
“NENHUM COÁGULO DETECTADO”.

A medição pode ser cancelada apertando-se a tecla OPTIC novamente.

Auto-início:
A medição é iniciada automaticamente quando o reagente é adicionado e o sistema ótico está
ativado. Para alguns testes (fibrinogênio, trombina) esta característica não funciona
adequadamente porque a mudança de sinal é muito pequena. Neste caso, pipetar de maneira
rápida e vigorosa, ou sumultaneamente apertar OPTIC quando se estiver adicionando o reagente.

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4- DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE PROTROMBINA

4.1 RESUMO
O testes de tempo de protrombina, originalmente projetado por Quick, tem sido largamente usado por muitos
anos como screening para avaliar certos fatores de coagulação e monitorar a terapia de anticoagulante oral.
Todos os fatores dos estágios II e III são necessários para resultados normais quando realiza-se o teste de
tempo de protrombina, por isto a sensibilidade para níveis reduzidos ou deficiências nos fatores I, II, V, VII e
X. O dicumerol e drogas relacionadas reduzem a atividade do chamado “complexo protrombina” fatores II,
VII, IX e X. Desde que o teste do tempo de protrombina é sensível a todos estes fatores, exceto o IX, ele tem
se mostrado útil na monitorização de terapia de anticoagulantes orais. O tempo de protrombina é também
usado na determinação quantitativa dos testes de fatores II, V, VII e X.

4.2 PRINCÍPIO
O tempo de protrombina mede o tempo de coagulação de plasma após a adição do reagente de tromboplastina
contendo cloreto de cálcio. O reagente fornece a fonte de tromboplastina tissular que ativa o fator VII, e é
portanto sensível a todos os fatores dos estágios II e III. Deficiências nos fatores do estágio I (VIII, IX, XI e
XII) não são detectadas por este teste.

4.3 ÍNDICE DE SENSIBILIDADE INTERNACIONAL


O Comitê Internacional para Padronização em Hematologia e o Comitê Internacional em Trombose e
Hemostasia concordaram nas recomendações para o relatório dos resultados de tempo de protrombina
baseados em um Índice de Sensibilidade Internacional (ISI) para reagentes de tromboplastina e no RNI
(Relação Normalizada Internacional).
Os reagentes de tromboplastina possuem um valor de ISI obtido por meio de sua calibração contra uma
preparação de referência internacional (IRP, 67/40), que por definição possui um ISI = 1.0 valor de ISI
definido para o reagente comercial define um slope comparativo, ou sensibilidade relativa, em comparação à
tromboplastina de referência. Quanto mais baixo o valor do ISI, melhor é a sua sensibilidade. Sabendo-se o
valor de ISI de um reagente em particular, a relação pode ser calculada, que haveria de ser encontrada se o
IRP 67/40 tivesse sido usado.

Esta relação é denominada como Relação Normalizada Internacional (RNI), e é determinada:

RNI = R ISI = Relação ISI = ( TP Paciente (seg) ) ISI


TP Plasma Normal (seg)

Cada Reagente de Tempo de Protrombina da Human possui um valor de ISI em relação ao WHO Standardised
Thromboplastin.

4.4 PREPARAÇÃO

A. Anticoagulante: Usar citrato de sódio tamponado a 3,2%

B. Obtenção e manuseio da amostra:


1. Obter sangue venoso por venipuntura.
2. Imediatamente misturar 9 partes de sangue com 1 parte de anticoagulante, misturar bem invertendo o tubo
na direção da tampa.
3.Centrifugar a amostra a 1500g durante 15 minutos.
4. Testar a amostra de plasma em 2 horas. Caso contrário, separar o plasma pobre em plaquetas das células
vermelhas usando uma pipeta de plástico e armazenando-o em um tubo ou frasco plástico. Congelar
imediatamente e descongelar imediatamente antes do uso.

C.Reconstituição do reagente
Reconstituir com água altamente purificada com o volume definido no rótulo do frasco. Deixar em temperatura
ambiente agitando gentilmente deixando o frasco em repouso por 15 minutos. Estável por 7 dias após a
reconstituição quando armazenado entre 2ºC e 8ºC e por 24 horas quando armazenado entre 15 oC e 37oC.

D.Preparação do Humaclot Junior


1. Ligar o aparelho e esperar a luz verde do LED acender.
2. Ligar a impressora, se esta estiver conectada.
3. Selecionar “PT” como teste ativo.
4. Checar a calibração.
5. Deixar o reagente em pré-aquecimento por no mínimo 5 minutos.

18
4.5 PROCEDIMENTO no Humaclot Junior

1. Pipetar 25 L de plasma na cuveta.


2. Pré-aquecer o plasma por 3 minutos.
3. Tranferir a cuveta para a posição de medição.
4. Ativar o sistema ótico (apertar a tecla OPTIC).
5. Adicionar 50 L de tromboplastina pré-aquecida (a medição começa imediatamente).
6. O instrumento fará a leitura por no máximo 300 segundos. Se nenhum coágulo for detectado, o
display mostrará “+++.+ s”.
7. O resultado é mostrado em segundos e em RNI.

4.6 TESTE DE CALIBRAÇÃO


A calibração do Tempo de Protrombina deverá ser realiza todas as vezes em que um kit for aberto, mesmo que
este tenha o mesmo número de lote do kit anteriormente utilizado.

Para a calibração do RNI do TP são necessários dois parâmetros:


• O valor normal (determinar o TP normal com pool de plasma de doadores saudáveis ou usar um
plasma calibrador normal comercialmente disponível.
• O valor de ISI (ler o valor de ISI no frasco do reagente ou na instrução de uso do kit)

Entrar com os dois valores no Humaclot Junior.

4.7 CONTROLE DE QUALIDADE


Plasma controle, como o HEMOSTAT CONTROL PLASMA NORMAL E ANORMAL deve ser testado em conjunto
com as amostras de pacientes. Recomenda-se que pelo menos um controle normal e um anormal seja
realizado pelo menos uma vez em cada turno de trabalho e no mínimo a cada 20 amostras de pacientes. A
faixa do controle deve ser estabelecida pelo laboratório para determinar a variação permitida na performance
diária de cada plasma controle.

4.8 RECOMENDAÇÕES
1. Não usar vidro, somente plástico.
2. Não demorar a misturar o sangue com o anticoagulante.
3. Evitar amostras muito lipêmicas e hemolisadas.
4. Evitar a contaminação do plasma com tromboplastina tissular.
5. Evitar relação inadequada de plasma e anticoagulante.
6. Testar as amostras em duplicata. Repetir o teste quando a diferença for superior a 5%.
7. Fazer o controle de qualidade regularmente para confirmar a funcionalidade do reagente e do equipamento.
8. Não realizar qualquer teste se o LED verde estiver desligado.

19
5-DETERMINAÇÃO DE TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL
5.1 RESUMO
Desde sua origem no trabalho de Langdell e colaboradores, mais tarde modificado por outros. O Tempo de
Tromboplastina Parcial Ativado tem sido largamente usado como screening pré-cirúrgico para avaliar certos
fatores de coagulação e monitorar a terapia de heparina. Todos os fatores do caminho intrínseco são
necessários para resultados normais quando se realiza o teste de APTT. É usado principalmente, no entanto,
para detectar deficiências no estágio dos fatores I, VII, IX, XI, XII e o fator de Fletcher. O teste do APTT é
usado também para monitorar a terapia de heparina, mostrando resultados prolongados em aproximadamente
0,1 unidades e acima. O teste é também usado na determinação quantitativa dos fatores VIII, IX, XI, XII e
fator de Fletcher. (teste de fatores)

5.2 PRINCÍPIO
O teste de APTT mede o tempo de formação do coágulo após a adição do reagente de APTT no plasma,
permitindo um “tempo de ativação”, seguido da adição de cloreto de cálcio. Deficiências de aproximadamente
40% ou menos dos fatores VIII, IX, XI e XII resultarão em resultado prolongado de APTT. Heparina, na
presença de quantidades adequadas de AT-III resultará também em tempo prolongado de APTT.

5.3 REAGENTE
Hemostat APTT-EL
Cloreto de Cálcio

5.4 PREPARAÇÃO
A. Anticoagulante: Usar citrato de sódio tamponado a 3,2%.

B. Obtenção e manuseio da amostra:


1. Obter sangue venoso por venipuntura.
2. Imediatamente misturar 9 partes de sangue com 1 parte de anticoagulante, misturar bem invertendo o tubo
na direção da tampa.
3.Centrifugar a amostra a 1500g rpm durante 15 minutos.
4. Testar a amostra de plasma em 2 horas. Caso contrário, separar o plasma pobre em plaquetas das células
vermelhas usando uma pipeta de plástico armazenando-o em um tubo ou frasco plástico. Congelar
imediatamente e descongelar imediatamente antes do uso.

C. Preparação do reagente
Deixar o reagente atingir a temperatura ambiente antes do uso. Homogeneizar bem por rotação ou inversão,
mantendo uma barra agitadora no frasco do reagente durante o uso para evitar o ativador de partícula do
sedimento. Evitar temperaturas muito altas por tempo prolongado.

D. Preparação do Humaclot Junior


1. Ligar o aparelho e esperar a luz verde do LED acender.
2. Ligar a impressora, se esta estiver conectada.
3. Selecionar “PTT” como teste ativo.
4. Deixar o CaCl2 em pré-aquecimento por no mínimo 5 minutos.

5.5 TESTE DE CALIBRAÇÃO


Resultados de aPTT devem ser normalizados contra um valor normal.
Colocar o valor normal no Humaclot Junior. O APTT é mostrado em segundos e normalizado em uma relação
com o valor normal.

5.6 PROCEDIMENTO no Humaclot Junior

1. Pipetar 25 L de plasma na cuveta.


2. pré aquecer o plasma por 1 a 2 minutos
3. Adicionar 25 L de APTT no plasma.
4. Incubar por 3-5 minutos (para resultados consistentes, testar todos os plasmas com o mesmo
tempo)
5. Transferir a cuveta para a posição de medição.
6. Ativar o sistema ótico (apertar a tecla OPTIC).
7. Adicionar 25 L de Cloreto de Cálcio pré-aquecido (a medição começa automaticamente)
8. O instrumento fará a leitura por no máximo 300 segundos. Se nenhum coágulo for detectado, o
display mostrará “+++.+ s”.
9. O resultado é mostrado em segundos e em relação.

20
5.7 CONTROLE DE QUALIDADE
Plasma controle, como HEMOSTAT CONTROL PLASMA NORMAL E ANORMAL deve ser testado em conjunto com
as amostras de pacientes. Recomenda-se que pelo menos um controle normal e um anormal seja realizado
pelo menos uma vez em cada turno de trabalho e no mínimo a cada 20 amostras de pacientes. A faixa do
controle deve ser estabelecida pelo laboratório para determinar a variação permitida na performance diária de
cada plasma controle.

5.8 RECOMENDAÇÕES
1. Não usar vidro, somente plástico.
2. Não demorar a misturar o sangue com o anticoagulante.
3. Evitar amostras muito lipêmicas e hemolisadas.
4. Evitar a contaminação do plasma com tromboplastina tissular.
5. Evitar relação inadequada de plasma e anticoagulante.
6. Testar as amostras em duplicata. Repetir o teste quando a diferença for superior a 5%.
7. Fazer o controle de qualidade regularmente para confirmar a funcionalidade do reagente e do equipamento.
8. Não realizar qualquer teste se o LED verde estiver desligado.

21
6-DETERMINAÇÃO DO FIBRINOGÊNIO

6.1 RESUMO
A enzima, trombina, é a penúltima proteína na sequência de coagulação, agindo sobre o fibrinogênio solúvel
convertendo-o em fibrina insolúvel. O nível plasmático de fibrinogênio é de 200 - 400 mg/dL, embora níveis
baixo como 10-20 mg/dL podem ocorrer em hipofibrinogemia adquirida ou congênita. A determinação
plasmática de fibrinogênio é útil no diagnóstico de desordens hemorrágicas relacionadas com o conteúdo de
fibrinogênio no plasma. Estas desordens incluem hiperfibrinogenemia, hipofibrinogenemia, disfibrinogenemia e
a fibrinogenemia.

6.2 PRINCÍPIO
O reagente de fibrinogênio usa o método de tempo de coagulação de Clauss para a determinação dos níveis de
fibrinogênio, no qual um excesso de trombina bovina é usada para coagular o plasma diluído. Primeiro,
prepara-se uma curva padrão usando-se um plasma de referência com concentração de fibrinogênio conhecida
(plasma de referência de fibrinogênio). Quando a trombina é adicionada, o tempo de formação do coágulo
obtido é inversamente proporcional à concentração de fibrinogênio. A seguir, o plasma do paciente, diluído
1:10, é coagulado com a trombina e o tempo de coagulação obtido é usado para interpolar o nível de
fibrinogênio na curva padrão.

6.3 REAGENTE
Hemostat Fibrinogen

6.4 PREPARAÇÃO
A. Anticoagulante: Usar citrato de sódio tamponado a 3,2%.

B. Obtenção e manuseio da amostra:


1. Obter sangue venoso por venipuntura.
2. Imediatamente misturar 9 partes de sangue com 1 parte de anticoagulante, misturar bem invertendo o tubo
na direção da tampa.
3.Centrifugar a amostra a 1500 g durante 15 minutos.
4. Testar a amostra de plasma em 2 horas. Caso contrário, separar o plasma pobre em plaquetas das células
vermelhas usando uma pipeta de plástico armazenando-o em um tubo ou frasco plástico. Congelar
imediatamente e descongelar imediatamente antes do uso.

C. Reconstituição do reagente
Reconstituir com água altamente purificada com o volume definido no rótulo do frasco. Deixar em temperatura
ambiente agitando gentilmente, até que o reagente esteja completamente dissolvido. Estável por 7 dias após a
reconstituição quando armazenado entre 2º e 8ºC, por 8 horas entre 15 o e 25oC, ou pode ser mantido
congelado para uso dentro de 30 dias. Evitar temperaturas muito altas por tempo muito prolongado. (no
máximo 4 horas após a reconstituição)

D. Preparação da amostra
Diluir a amostra 1:10 com tampão - incluído no kit HEMOSTAT FIBRINOGEN (1 parte de amostra para 9 partes
do tampão de diluição).

E. Preparação do Humaclot Junior


1. Ligar o aparelho e esperar a luz verde do LED acender.
2. Ligar a impressora, se esta estiver conectada.
3. Selecionar “FIB” como teste ativo.
4. Checar a calibração
5. Não pré aquecer o reagente de fibrinogênio

6.5 TESTE DE CALIBRAÇÃO

Para a calibração do fibrinogênio são necessárias cinco diferentes diluições do calibrador (incluso no kit
HEMOSTAT FIBRINOGEN): 1:5, 1:10, 1:15, 1:20, 1:40. Ler a concentração de fibrinogênio no rótulo do frasco
do calibrador.

Entrar com os valores do tempo de coagulação e a concentração do fibrinogênio no Humaclot Junior.

22
6.6 PROCEDIMENTO no Humaclot Junior

1. Pipetar 100 L de plasma diluído na cuveta.


2. Pré-aquecer o plasma por 4 a 6 minutos
3. Transferir a cuveta para a posição de medição.
4. Ativar o sistema ótico (apertar a tecla OPTIC).
5. Adicionar 50 L de reagente de Fibrinogênio (a medição começa automaticamente).
6. O instrumento fará a leitura por no máximo 60 segundos.
7. O resultado é mostrado em segundos e em mg/dL.

6.7 CONTROLE DE QUALIDADE


Plasma controle, como o HEMOSTAT CONTROL PLASMA NORMAL E ANORMAL deve ser testado em conjunto
com as amostras de pacientes. Recomenda-se que pelo menos um controle normal e um anormal seja
realizado pelo menos uma vez em cada turno de trabalho e no mínimo a cada 20 amostras de pacientes.

6.8 RESULTADOS ESPERADOS PARA OS CONTROLES


Verificar a instrução de uso do kit para os valores específicos do plasma controle

6.9 RECOMENDAÇÕES
1. Não usar vidro, somente plástico.
2. Não demorar a misturar o sangue com o anticoagulante.
3. Evitar amostras muito lipêmicas e hemolisadas.
4. Evitar a contaminação do plasma com tromboplastina tissular.
5. Evitar relação inadequada de plasma e anticoagulante.
6. Testar as amostras em duplicata. Repetir o teste quando a diferença for superior a 5%.
7. Fazer o controle de qualidade regularmente para confirmar a funcionalidade do reagente e do equipamento.
8. Não realizar qualquer teste se o LED verde estiver desligado.

23
7-DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE TROMBINA
7.1 RESUMO
A enzima trombina, é a penúltima proteína na sequência de coagulação, agindo sobre o fibrinogênio solúvel
convertendo-o em fibrina insolúvel. Como reagente, a trombina é útil no laboratório para a avaliação de várias
desordens do fibrinogênio, incluindo hipofibrinogemia e disfibrinogemia. Um tempo de trombina prolongado
resultará em níveis de fibrinogênio de cerca 100 mg/dL ou menos. Moléculas não funcionais de fibrinogênio
(disfibrinogenemia) causarão tempo de trombina prolongado. Heparina, na presença de quantidades
adequadas de AT-III também causarão resultados prolongados.

7.2 PRINCÍPIO
O tempo de coagulação é medido após a adição do reagente de trombina.

7.3 REAGENTE
Reagente de trombina bovina.

7.4 PREPARAÇÃO
A. Anticoagulante: Usar citrato de sódio tamponado a 3,2%.

B. Obtenção e manuseio da amostra:


1. Obter sangue venoso por venipuntura.
2. Imediatamente misturar 9 partes de sangue com 1 parte de anticoagulante, misturar bem invertendo o tubo
na direção da tampa.
3.Centrifugar a amostra a 1500 g rpm durante 15 minutos.
4. Testar a amostra de plasma em 2 horas quando mantida a 22 o a 24o C ou em 4 horas quando armazenadas
em 4o a 8o C. Caso contrário, separar o plasma pobre em plaquetas das células vermelhas usando uma pipeta
de plástico armazenando-o em um tubo ou frasco plástico. Congelar imediatamente e desncongelar
imediatamente antes do uso.

C. Reconstituição do reagente
Reconstituir com água altamente purificada com o volume definido no rótulo do frasco. Deixar em temperatura
ambiente agitando gentilmente, até que o reagente esteja completamente dissolvido. Evitar temperaturas
muito altas por tempo muito prolongado.

D. Preparação do Humaclot Junior


1. Ligar o aparelho e esperar a luz verde do LED acender.
2. Ligar a impressora, se esta estiver conectada.
3. Selecionar “TT” como teste ativo.
4. Checar a calibração.

7.5 PROCEDIMENTO no Humaclot Junior

1. Pipetar 50 L de plasma na cuveta.


2. Pré aquecer o plasma por 3 minutos
3. Transferir a cuveta para a posição de medição.
4. Ativar o sistema ótico (apertar a tecla OPTIC).
5. Adicionar 25 L de reagente de Trombina (a medição começa automaticamente)
6. O instrumento fará a leitura por no máximo 300 segundos.
7. O resultado é mostrado em segundos e em relação.

7.6 TESTE DE CALIBRAÇÃO


Os resultados do TT devem ser normalizados contra um valor normal

Colocar o valor normal no Humaclot Junior. O TT é mostrado em segundos e normalizado em uma relação
(plasma testado x plasma normal)

7.7 CONTROLE DE QUALIDADE


Plasma controle, como o HEMOSTAT CONTROL PLASMA NORMAL E ANORMAL deve ser testado em conjunto
com as amostras de pacientes. Recomenda-se que pelo menos um controle normal e um anormal seja
realizado pelo menos uma vez em cada turno de trabalho e no mínimo a cada 20 amostras de pacientes. A
faixa do controle deve ser estabelecida pelo laboratório para determinar a variação permitida na performance
diária de cada plasma controle.

24
7.8 RECOMENDAÇÕES
1. Não usar vidro, somente plástico.
2. Não demorar a misturar o sangue com o anticoagulante.
3. Evitar amostras muito lipêmicas e hemolisadas.
4. Evitar a contaminação do plasma com tromboplastina tissular.
5. Evitar relação inadequada de plasma e anticoagulante.
6. Testar as amostras em duplicata. Repetir o teste quando a diferença for superior a 5%.
7. Fazer o controle de qualidade regularmente para confirmar a funcionalidade do reagente e do equipamento.
8. Não realizar qualquer teste se o LED verde estiver desligado.

25
8-DETERMINAÇÃO DO D-DÍMERO

8.1 RESUMO
Uma variedade de condições patológicas, como por exemplo, coagulação intravascular disseminada (DVT),
trombose venosa profunda, embolia pulmonar (EP), cirurgias maiores e outras condições, podem levar ao
acúmulo de fibrina e trombo intravascular. Posteriormente, a fibrinólise resulta em aumento dos níveis de d-
dímero. D-Dimero é altamente sensível, porém não é um marcador especifico. Portanto o d-díimero é usado
para excluir a suspeita de DVT ou EP mas não pode ser usado para confirmar um evento trombótico.

8.2 PRINCÍPIO
D-DÍMERO é um imunoensaio de micropartícula para a determinação quantitativa de D-dímero em plasma
humano citratado através de detecção turbidimétrica. Quando o reagente é exposto à amostra de plasma, o d-
dímero irá aglutinar as partículas aumentando a luz dispersa. Quando exposto ao comprimento de onda
apropriado de luz monocromática, o aumento na turbidez medida, ou luz dispersa, é proporcional á quantidade
de d-dímero na amostra. Primeiro uma curva padrão é preparada usando-se um calibrador com a concentração
conhecida de D-dímero. A seguir, o plasma do paciente é testado e o ∆DO obtido é usado para interpolar o
nível de D-dímero na curva de calibração.

8.3 REAGENTE
HEMOSTAT D-DÍMERO

8.4 PREPARAÇÃO
A. Anticoagulante: Usar citrato de sódio tamponado 3,8% ou 3,2%.

B. Obtenção e manuseio da amostra:


1. Obter sangue venoso por venipuntura.
2. Imediatamente misturar 9 partes de sangue com 1 parte de anticoagulante, misturar bem invertendo o tubo
na direção da tampa.
3.Centrifugar a amostra a 1500 g rpm durante 15 minutos.
4. Testar a amostra de plasma em 8 horas. Caso contrário, separar o plasma pobre em plaquetas das células
vermelhas usando uma pipeta de plástico armazenando-o em um tubo ou frasco plástico. Congelar
imediatamente e descongelar imediatamente antes do uso.

C. Reconstituição do reagente, armazenamento e estabilidade


Reagente D-dímero látex, solução tampão e diluentes estão prontos para uso. Homogeneizar o reagente látex
gentilmente para garantir uma suspensão homogênea. Reconstituir o calibrador com água altamente purificada
com volume definido no rótulo do frasco.

Reagente de látex, solução tampão e diluentes depois de abertos, são estáveis por 2 semanas em
temperaturas entre 8ºC e 25ºC, ou por 4 semanas entre 2 oC e 8o C. O calibrador reconstituído é estável por 12
horas entre 4o C e 25o C. Evitar contaminação de frascos abertos.

D. Preparação do Humaclot Junior


1. Ligar o aparelho e esperar a luz verde do LED acender.
2. Ligar a impressora, se esta estiver conectada.
3. Selecionar “DD” como teste ativo.
4. Checar a calibração.
4. Deixar o reagente em pré-aquecimento por no mínimo 5 minutos.

8.5 TESTE DE CALIBRAÇÃO


Calibrar a cada 3 meses.
Concentração
CAL DIL
(ng/ml)
Cal.1 3,200* 200μl 0
Cal.2 1,600* 200 μl 200 μl
Cal.3 1 - -
Medir Cal.1 e Cal.2 em duplicata; calcular média e
inserir informação no instrumento
Cal.3 não é medida, mas o zero é incluído como
1ng/ml enter 1mE.
*Usar o valor específico do lote para a exata concentração em cada diluição.

Verificar se a curva de calibração com HEMSTAT D-DIMERR CONTROL ALTO/BAIXO

26
8.6 PROCEDIMENTO NO HUMACLOT JUNIOR

1.Pipetar 25μl amostra, calibrador ou controle na cuveta


2.Adicionar 100μl de solução tampão
3.Pré-aquecer de 2 a 10 minutos
4.Transferir a cuveta para a posição de medição e ativar o sistema ótico
5.Adicionar 50μl de reagente látex pré-aquecido
6.Misturar bem (15 vezes seguidas usando a pipeta)
7.O resultado irá aparecer como ∆OD e em ng/ml

8.7 RESULTADOS ESPERADOS


Os resultados dos testes são reportados em ng/mL de d-dímero. Amostras com resultados excedentes ao limite
(>5000 ou XXX) devem ser retestadas depois de diluídas a 1+3 e o resultado deve ser multiplicado por 4.

O nível normal de D-dímero é tipicamente inferior a 200g/mL. Entretanto, como não existe um padrão
internacional estabelecido para o D-dímero, as concentrações podem ser diferentes quando usa-se testes de D-
dimero de outros fabricantes. É recomendado que cada laboratório deva estabeleça seu próprio valor de
referência de acordo com sua população de pacientes.

8.8 CONTROLE DE QUALIDADE


Plasma controle como HEMOSTAT D-DIMERO CONTROL ALTO/BAIXO podem ser testados em conjunto com as
amostras de pacientes. Recomenda-se que pelo menos um controle normal e um anormal sejam realizados
pelo menos uma vez em cada turno de trabalho.

8.9 RECOMENDAÇÕES
1. Não usar vidro, somente plástico.
2. Não demorar a misturar o sangue com o anticoagulante.
3. Amostras muito lipêmicas devem ser diluídas e retestadas
4. Evitar a contaminação do plasma com tromboplastina tissular.
5. Evitar relação inadequada de plasma e anticoagulante.
6. Testar as amostras em duplicata. Repetir o teste quando a diferença for superior a 5%.
7. Fazer o controle de qualidade regularmente para confirmar a funcionalidade do reagente e do equipamento.
8. Não realizar qualquer teste se o LED verde estiver desligado.
9. É recomendado calibração a cada 3 meses ou se os controles estiverem fora do limite
10. Humaclot Junior deve ser protegido da luz direta solar (muita luz UV irá interferir nos resultados)

27
9-SERVIÇO

AVISO
LER ESTA SEÇÃO ANTES DO INÍCIO DA OPERAÇÃO DO INSTRUMENTO. PARA ASSEGURAR UMA
PERFORMANCE PRECISA E CONFIÁVEL DO INSTRUMENTO, SOMENTE PESSOAS AUTORIZADAS
DEVERÃO REALIZAR QUALQUER UMA DAS FUNÇÕES DE SERVIÇO NO HUMACLOT JUNIOR.

9.1 FUNÇÕES DE SERVIÇO

Para entrar no sub-menu escondido, apertar a tecla TIMER e a tecla ENTER simultaneamente.

WAIT FOR 37O C

Teclar TIME + ENTER LOAD DEFAULT?


NO
PT: 000

Os seguintes procedimentos podem ser realizados no Humaclot Junior:


Reset to default values (restaurar os valores básicos)
Temperature Adjustment (ajuste de temperatura)
OD-Correction (correção da densidade ótica)
Coag.-Correction (correção da coagulação)
Optic check (checagem do sistema ótico)
Set RS232 (ajustar o RS232)

Usar as teclas de cursor para mudar as opções e a tecla ENTER para confirmar. Ajustes incorretos influenciarão
significantemente nos resultados. Antes de mudar qualquer coisa, tenha conhecimento das consequências.

9.2 VALORES BÁSICOS


O Humaclot Junior pode armazenar permanentemente testes e parâmetros do sistema.

Calibração do TP: SI =1,10


(1)100% (normal) = 13,5 seg.
(2)50% = 16.7 seg.
(3)25% = 26,1 seg.
Calibração do APTT: Normal = 30 seg.
Calibração do PT: Normal = 15 seg.
Calibração do FIB: (1) 300 mg/Dl = 12 seg.
(2) 150 mg/dL = 23 seg.
(3) 75 mg/dL = 36 seg.
Calibração FAC: (1) 100% = 32,5 seg.
(2) 10% = 60,0 seg.
(3) 5% = 70,0 seg.
Calibração do DD: (1) 3200 ng/mL = 190 mOD
(2) 1600 ng/mL = 150 mOD
(3) 200 ng/mL = 18 mOD
Temperatura: ºC = 369 (9119)
Correção de DO PT: 100
Correção de DO PTT: 100
Correção de DO TT: 100
Correção de DO FIB: 160
Correção de DO DD: 180
Correção da Coag. PT: 100
Correção da Coag. PTT: 100
Correção da Coag. TT: 95
Correção da Coag. FIB: 100
Correção da Coag.DD: 100
Checagem ótica (mw): aprox. 11500 (±1500)
Auto-start 250
RS 232 Impressão de resultados: (Dado->RS232 = NO)

28
9.3 AJUSTE DA TEMPERATURA
O bloco de incubação do Humaclot Junior mantém a temperatura de 37ºC. Quando o LED verde estiver ligado,
encher um tubo com 1 mL de água colocando-o na posição de reagente. Colocar um termômetro digital no
tubo de reagente.

Deixar aquecer por 10 minutos e ler a temperatura.

Exemplo: A temperatura atual é de 37.1ºC e o valor alvo digital é de 9085.

Comparar a temperatura mostrada pelo sistema com a leitura do termômetro. Se a temperatura estiver
diferente ajustar a temperatura no Humaclot Junior apertando as teclas de cursor para cima e para baixo.
Esperar até que a temperatura estabilizada de 37ºC seja mostrada no display. Checar e corrigir o sistema de
temperatura se esta não estiver equivalente ao termômetro externo. As teclas para cima e para baixo
aumentam ou diminuem a temperatura.

9.4 AJUSTE ÓTICO


A. CORREÇÃO DA DO (DENSIDADE ÓTICA)

A medida da densidade ótica pode ser corrigida por um fator para cada teste. Portanto, é possível adaptar
outros reagentes.

(OD-Correction = 100 -> densidade ótica * 1.00 -> sem efeito)


(OD-Correction = 120 -> densidade ótica * 1.20)

OD-Correction abaixo de 100 causa:


- redução da sensibilidade do método

OD-Correction acima de 100 causa:


- aumento da sensibilidade do método, que pode causar resultados errados

AVISO:

A. OD-CORRECTION deve ficar entre 50 - 150.

Especial: OD-CORRECTION para teste de fibrinogênio.


Testar um calibrador de 300 mg/dL. O resultado deve ficar próximo de 10 segundos. Se estiver acima ou
abaixo de 10 segundos, aumentar ou diminuir a OD-CORRECTION ligeiramente.

B. CORREÇÃO DA COAGULAÇÃO
Com a correção da coagulação o instrumento pode corrigir o resultado para uma melhor correlação com outros
sistemas ou reagentes.

Exemplo: Em outro instrumento, um plasma é medido com PT = 12.1 segundos, no Humaclot Junior o
resultado é de 11.0 segundos. Para igualar os resultados, estes devem ser corrigidos por um fator de 1.10
(+10%).
Isto pode ser feito colocando um valor de 110 (Fator 1.10) no COAG-CORRECTION.

Correção da coagulação negativa causa:


-tempos de coagulação curtos

Correção da coagulação positiva causa:


-tempos de coagulação longos

Correção para teste D-dímero


Correção OD é usada para limite de sensibilidade (100 = 100mOD)
Correção de coagulação é usada para ajustar o tempo máximo de leitura (100 = 120s)

29
9.5 CHECAGEM ÓTICA
Recomenda-se a checagem ótica se os problemas de medição aparecem. Remover a cuveta que estiver na
posição do sistema ótico.

O Humaclot Junior tem o valor ótico ajustado (mw) para 11323 em nível de amplificação (amp) de 14.

Faixa controle: (ter a certeza de que nenhuma cuveta está na posição ótica)
Mw: 10000-13000
Amp: 10-18

Apertar a tecla MENU para repetir a checagem ótica, ou as teclas para cima e para baixo para mudar a
amplificação.

9.6 INTERFACE RS 232

A interface pode ser usada de duas maneiras:

Modo impressão: resultados são impressos


Modo debug: a curva de reação pode ser mostrada no PC

NO: Modo impressão


YES: Modo debug

A porta de interfaceamento está ajustada para 2400 baud, 8 bits, 1 stop, no parity

Exemplo de impressão de resultado:

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10 – GUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES
NOTA: Verificar sempre a performance do instrumento testando amostras controle apropriadas.

Mensagem de erro do sistema Interpretação e ação corretiva


Optic Failure! O Humaclot Junior não está operando dentro de suas especificações
óticas. Isto pode acontecer se:
- Não existe luz suficiente (extrema turbidez dos reagentes ou amostras
lipêmicas). Trocar o reagente. Evitar atmosferas extremas
-Luz externa está muito forte (luz solar direta). Proteção contra luz solar
-LED está queimado. Trocar ótico

As medições não são A mudança no sinal está muito pequena.


imediatamente iniciadas Isto pode acontecer com reagentes muito límpidos (fibrinogêncio,
trombina)
Tentar pipetar rápida e vigorosamente ou iniciar a medição apertando a
tecla OPTIC.
As medições iniciam-se Sinal de barulho e tendência de temperatura podem inicar a medição
incorretamente incorretamente.
Parar a medição e ativar ótico bem imediatamente antes de se iniciar a
medição.
O LED vermelho de serviço Energia elétrica não é suficiente
está ligado Usar o cabo de energia original
O LED verde de pronto está A temperatura está fora da faixa. Esperar alguns minutos. Se o erro
desligado permanecer contatar o serviço técnico.
A temperatura não está Ajustar a temperatura.
correta
+++.+ s Repetir sempre a amostra para verificar o resultado.
Coágulo não detectado Possíveis razões:
- Tempo de coagulação superior a 300 segundos
- Tempo de coagulação inferior a 8 segundos
- Reagente incorreto
- Nível de fibrinogênio na amostra inferior a 100 mg/dL (ex. diluição da
amostra)
- Presença de bolhas de ar
- Fragmentos presentes na cuveta
- Amostra obtida incorretamente
- OD-Correction ajustada para zero
Tempo de coagulação muito -Repetir sempre a amostra para verificar o resultado
curto Possíveis razões
- Reagente incorreto
- Presença de bolhas de ar
- Fragmentos presentes na cuveta
- Amostra obtida incorretamente
- Sistema ótico ajustado incorretamente
Ação:
- Usar o material recomendado
- Diminuir ligeiramente a OD-Correction
- Aumentar a faixa de DO
Tempo de coagulação muito Repetir sempre a amostra para verificar o resultado
longo Possíveis raz”oes:
-Reagente incorreto
- Presença de bolhas de ar
- Fragmentos presentes na cuveta
- Nível de fibrinogênio baixo
- Amostra obtida incorretamente
- Sistema ótico ajustado incorretamente.
Ação:
-Usar material recomendado
-Aumentar ligeiramente a OD-Correction
-Diminuir a faixa de DO

31
11- COMPOSIÇÃO E ACESSÓRIOS

DECLARAÇÃO: OS ACESSÓRIOS QUE INTEGRAM O HUMACLOT DUO PLUS SÃO DE USO EXCLUSIVO COM
ESTE EQUIPAMENTO

OS REAGENTES, CALIBRADORES, PADRÕES E CONTROLES UTILIZADOS NESTE EQUIPAMENTO DEVEM SER


ADQUIRIDOS E POSSUIR REGISTRO A PARTE NA ANVISA/MS

O instrumento é entregue com:


Quantidade
- Cabo de força 1
- Cuvetas de reação 25
- Tubos de reagentes 5
- Adaptadores de reagente 2
- Manual de operação 1

Acessórios:
Cat 18690 Cuvetas de Reação 500

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