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4 LIÇÕES BÁSICAS QUE A CRUZ DE CRISTO PODE ENSINAR AOS

PREGADORES NEOPENTECOSTAIS

As Escrituras afirmam que Cristo carregando a sua própria cruz saiu para o
lugar chamado Gólgota, onde foi crucificado. (João 19.17,18).

A Cruz é mensagem central da nossa pregação. A morte do Cordeiro que tira o


pecado do mundo deve ser a nossa proclamação. O sangue justo derramado na cruz
a favor dos eleitos deve ser a nossa ênfase principal. A cruz é o centro da história do
mundo. A encarnação de Cristo e a crucificação de nosso Senhor são o centro ao re-
dor do qual circulam todos os eventos de todos os tempos. No entanto, parte das igre-
jas evangélicas brasileiras tem pregado um evangelho muito diferente do evangelho
da Bíblia. Em dias tenebrosos como os nossos, muito se tem falado sobre vitória, bên-
çãos e prosperidade, contudo, quase não ouvimos mais pregações sobre a centralida-
de da Cruz. O saudoso pastor anglicano John Stott certa vez afirmou que: um dos
mais graves equívocos da igreja evangélica é querer um cristianismo sem cruz.

1- Na Cruz todo escrito de dívida que era contra nós foi cancelado (Colossenses
2.14). Em outras palavras não existe nenhuma maldição que possa prevalecer,
amedrontar ou escravizar aqueles que tiveram um encontro com Cristo. A morte
do Jesus foi suficiente para quebrar todo tipo de maldição. Paulo afirma que o Se-
nhor nos libertou do império das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do
seu amor (Colossenses 1.12-14). Se não bastasse isso, as Escrituras são claras
em afirmar que se o Filho nos libertasse verdadeiramente seríamos livres (João
8.36). Portanto assegurar que precisamos quebrar maldições hereditárias, e
repreender de nossas vidas espíritos familiares, aponta para um profundo
desconhecimento do significado da cruz.

2- O sacrifício de Cristo na cruz foi suficiente para libertar os eleitos das garras de
satanás. Uma pessoa alcançada pelo Senhor não precisa fazer absolutamente
nada para se ver livre das ações de satanás. Mediante a fé em Jesus e pela ma-
ravilhosa graça a nós concedida tornamo-nos livres do diabo. Isto significa dizer
que o crente em Jesus não precisa expulsar encostos, fabricar amuletos mágicos,
exorcizar espíritos familiares nem tampouco mistificar a fé.

3- A morte de Cristo na Cruz bem como o seu sangue derramado pelos eleitos foi
suficiente para a nossa salvação. A cruz nos remete ao fato inexorável de que na-
da do que façamos pode atenuar a nossa dívida para com Deus. Portanto qual-
quer sacrifício ou oferta que apresentemos ao Senhor afronta de forma efetiva o
nome do Eterno. "Está consumado" (João 19.30). Essa é a mensagem da cruz!
Portanto, não precisamos mais de nenhum sacrifício, a sua Graça nos basta. Ale-
luia!

4- A cruz de Cristo aponta para nossa miséria. Ora, A Bíblia nos ensina que inde-
pendente de cor, raça, sexo e nacionalidade, nascemos em um estado de peca-
minosidade, culpa, e morte espiritual. O ensino cristão é de que não existe um
homem neste planeta que possa considerar-se justo pelos seus próprios méritos.
Na verdade, a Bíblia afirma que “todos pecaram, e que todos estão destituídos da
graça de Deus.” (Romanos 3.23), diz também “que o salário do pecado é a morte”
(Romanos 6.23), e que quem peca, “transgride a lei” (I João 3.4), e que o pecado
faz separação entre os homens e Deus. (Isaías 59.2)

Prezado amigo, a cruz é o atestado divino que somos pecadores e que


somente por Cristo podemos obter perdão de todos nossos pecados. Ouso afirmar
que a cruz é o principal símbolo da nossa redenção e salvação e que ao contrário
de alguns ensinos neopentecostais que fazem da cruz o instrumento de "diviniza-
ção" do homem, ela nos mostra o quão carentes, miseráveis e impotentes nós
somos.

Louvado seja o Senhor pela morte de Cristo na cruz!

Como bem afirmou John Stott: qualquer pessoa que investigue o cristianismo
pela primeira vez ficará impressionada pelo destaque extraordinário que os seguidores
de Cristo dão a sua morte. No caso de todos os outros grandes líderes espirituais, a
morte deles é lamentada como fator determinante do fim de suas carreiras. Não tem
importância em si mesma; o que importa é a vida, o ensino e a inspiração do exemplo
deles. Com Jesus, no entanto, é o contrário. Seu ensino e exemplo foram, na verdade,
incomparáveis; mas, desde o princípio, seus seguidores enfatizaram sua morte. Além
disso, quando os evangelhos foram escritos, os quatro autores dedicaram uma quanti-
dade de espaço desproporcional à última semana de vida de Jesus na terra – no caso
de Lucas, um quarto; de Mateus e Marcos, cerca de um terço; e de João, quase a me-
tade.

Oh! Quão maravilhosa é a mensagem da Cruz! Como diz a clássica canção:


"Sim eu amo a mensagem da cruz, até morrer eu a vou proclamar, Levarei eu
também minha cruz, até por uma coroa trocar”.

PREGUE A CRUZ... SOMENTE A CRUZ!

MARANATA!
MINISTÉRIO HUPERETES
PALAVRA, FOGO E PODER!

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