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I. PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO
Após tantos anos de convivência como se casados fossem, o casal decide não
conviver mais. Foram inúmeros os desentendimentos entre o casal no ultimo ano (2017),
tornando a relação insuportável. Por diversas vezes, ambos rompiam o relacionamento de
fato, suscitando o divórcio e após, conciliavam-se. Insta ressaltar que o esforço para a
convivência foi esgotado quando a requerente (Isaura) descobriu um relacionamento
extraconjugal que o requerido (Narciso) mantinha (e ainda mantém) há um ano com outra
pessoa. Há dois meses que os conviventes não vivem mais como tal, tendo o requerido se
mudado para Salvador.
Diante disso, nada mais acertado que o status quo do relacionamento se consolide
nos termos da guarda unilateral dos 03 filhos para a parte Autora, merecendo em
contrapartida pensão alimentícia no valor de um salário mínimo para cada filho.
A Constituição impõe:
Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-
se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens.
Os bens elencados no item (II) são objetos do regime legal, haja vista a
consumação da união estável. Portanto, merecem a divisão equitativa.
(a) Requer que seja julgado procedente o presente pedido, em todos os seus termos,
reconhecendo e decretando a dissolução da união estável;
(c) Requer o reconhecimento da união estável e o decreto que lhe põe fim;
(d)A divisão do patrimônio deverá ser em partes iguais, salvo tratativa a ser acordada;
(e) Que seja fixada a guarda unilateral dos menores de idade em favor da parte Autora;
(f) A fixação da pensão alimentícia em favor de cada um dos filhos no importe de 01
(um) salário-mínimo a serem pagos pelo genitor;
(j) Dá-se o valor de R$963.000,00 (novecentos e sessenta e três mil reais) nesta causa.
ADVOGADO, OAB/XXX