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UNIVERSIDADE DE SOROCABA - UNISO

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CAROLINI KELLEN DE GODOI


DANILO THIAGO RANGEL
DIEGO PRANDO PAULINO
FERNANDO DOS SANTOS CAMARGO

SISTEMA DE PISO MADEIRA ASSOALHO E SISTEMA DE REVESTIMENTO


VERTICAL CERÂMICO EM PASTILHA

Sorocaba, SP
2018
CAROLINI KELLEN DE GODOI
DANILO THIAGO RANGEL
DIEGO PRANDO PAULINO
FERNANDO DOS SANTOS CAMARGO

Relatório técnico apresentado como


requisito parcial para obtenção de
aprovação na disciplina Construção civil
II, no Curso de Engenharia Civil, na
Universidade de Sorocaba - UNISO
Prof. Me. : Mário Sérgio Killian

Sorocaba, SP
2018
RESUMO

O relatório se refere a confecção de dois sistemas de pisos. Sistema de piso


madeira assoalho e sistema de revestimento vertical cerâmico em pastilha. Em
modelo físico com o tamanho de 50 x 50 cm, e dimensões de um bloco (espessura
19 cm). Com rigidez necessária para não se deformar/quebrar. Foi confeccionado
sistema de piso madeira assoalho e sistema de revestimento vertical cerâmico em
pastilha escolhido pelo Prof. , utilizando os métodos conforme Normas NBR

Palavras-chave: Piso . assoalho. Cerâmica . pastilha

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5

2. OBJETIVOS............................................................................................................ 6

2.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................... 6

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 6

3. MÉTODO UTILIZADO ............................................................................................ 7

4. REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 8

4.1 MADEIRA ASSOALHO TIPOS DE PAGINAÇÃO .......................................... 8

4.1.1 ESPECIFICAÇOES PARA DE DEFEITOS DE PROCESSAMENTOS .......... 8

4.1.2 ESPECFIFICAÇOES PARA DIMENSOES .................................................. 9

4.1.3 SOLICITAR A QUALIFICAÇÃO OU CERTIFICADO DO PRODUTO............. 9

4.1.4 SOLICITAR INFORMAÇOES SOBRE A CLACIFICAÇÃO AMBIENTAL ....... 9

4.1.5 DESEMPENHO ............................................................................................ 10

4.1.6 DESEMPENHO ACUSTICO ....................................................................... 10

4.1.7 MANUTENÇÃO ........................................................................................... 10

4.1.8 ITENS A SEREM VERIFICADOS E OU SOLICITADOS NO MOMENTO DA


COMPRA E DO RECEBIMENTO ......................................................................... 11

4.2 EXECUÇÃO DE ASSENTAMENTO CERAMICO SISTEMA DE


REVESTIMENTO VERTICAL CERAMICO EM PASTILHA ................................. 11

4.2.2 NORMAS GERAIS ...................................................................................... 10

4.2.3 REVESTIMENTO EM PASTILHAS .............................................................. 13

5. MATERIAIS UTILIZADOS PRATICA DO PROJETO ........................................... 15

6. PRATICA DO PROJETO ...................................................................................... 16

7. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 18

8. REFERENCIAS BIBIOGRÁFICAS ....................................................................... 19


1. INTRODUÇÃO

O Brasil é um dos principais protagonistas no mercado mundial de


revestimentos cerâmicos, ocupando uma segunda posição em produção e
consumo. Em 2016, foram vendidos 792 milhões de metros quadrados para uma
capacidade instalada de 1.048 milhões de metros quadrados.
Com esta receita, atingiram 800,3 milhões de metros quadrados, dos quais 706
milhões de metros quadrados foram vendidos e vendeu 94,3 milhões de metros
quadrados.(dados da Anfecer -associação nacional dos fabricantes de cerâmica
para revestimentos)

No que se refere ao projeto de especificação do sistema de revestimentos, a


falta de conhecimento e informação sobre os sistemas de revestimentos entre os
profissionais da construção civil, entre eles os engenheiros, arquitetos e os
assentadores, pode ser a causa principal dos problemas que ocorrem no sistema em
questão e em outros sistemas do edifício (LIMA, 2003)

A aplicação de madeira na construção de revestimentos de pisos, é uma das


técnicas mais antigas usada para aquecer e dar conforto em ambientes para moradia.
Devido a particularidade do material madeira fatores que fazem parte desse sistema
construtivo devem ser aplicados com critérios específicos para se obter bons
resultados de qualidade. E para manter ou prolongar a vida útil de seu acabamento
devem ser tomados cuidados durante sua utilização e procedimentos adequados de
manutenção e preservação.
2. OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

O objetivo geral deste trabalho é confeccionar e apresentar os dois sistemas


de pisos. Um Sistema de piso madeira assoalho e um sistema de revestimento vertical
cerâmico em pastilha, além de conciliar a teoria vista em sala de aula com a prática,
contribuindo com o aprendizado do aluno.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Esta atividade tem como objetivo específico analisar, interpretar e construir


através do sistema aprendido durante a aula em sala. Este trabalho reportará o
resultado obtidos na confecção dos sistemas de pisos, como as etapas encontradas
durante a execuções.

Através da interação do aluno com os matérias utilizados e métodos utilizados


nesta atividade espera-se um maior entendimento da teoria aprendida em sala de
aula.
3. MÉTODO UTILIZADO

Este trabalho foi realizado utilizando o método ......


4. REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 Madeira –assoalho, tipos de paginação.

Fig 1 -Fonte-construnormas.pini

4.1.1 Especificações para defeitos de processamentos

Norma ABNT NBR 15799:2010 Versão Corrigida:2013 - Pisos de madeira


com e sem acabamento - Padronização e classificação
Item Observações
As peças podem apresentar até 1,0% de flecha em relação ao
Arqueamento
comprimento total
Encaixes Não são aceitas peças com falhas, variações dimensionais e
macho e fêmea partes quebradas.
As peças podem apresentar até 1,5% de flecha em relação ao
Encurvamento
comprimento total
Encurvamento
Não é admitido
complexo
As peças podem apresentar folga ou abertura de até 0,05 mm
Esquadro
nos topos
Falha nas faces Não são admitidas
Não são aceitos na face. São admitidos na contraface e
Fendilhados encaixe, desde que não afetem as propriedades mecânicas e a
fixação do assoalho
Rachaduras
São aceitas rachaduras inferiores a 30% do comprimento da
superficiais na
peça, desde que não comprometam a resistência mecânica ou
contraface e
a estabilidade dimensional das peças
encaixes
São aceitas peças com até 0,5% de distorção do comprimento
Torcimento
total da peça em relação ao plano reto
fonte NBR1575

4.1.2 Especificações para dimensões

Norma ABNT NBR 15799:2010 Versão Corrigida:2013 - Pisos de madeira


com e sem acabamento - Padronização e classificação
Item Observações
Nas peças com comprimentos fixos, a norma recomenda que as
Comprimento medidas sejam múltiplas da largura com tolerância máxima de
±1,0 mm do comprimento nominal do lote
São aceitas até 5% das peças do lote com variação acima de
Espessura
±0,20 mm em relação à espessura nominal
São aceitas até 5% das peças do lote com variação acima de
Largura
±0,20 mm em relação à largura nominal
Figura 3 – fonte NBR1575

4.1.3 Solicitar a qualificação ou certificado do produto

A empresa deverá informar se o produto é qualificado ou certificado, o


programa, a entidade coordenadora geral, a entidade gestora técnica ou o OCP (
organismo de certificação do produto).

4.1.4 Solicitar informações sobre a classificação ambiental

 Classificação do resíduo: conforme resolução CONAMA (Conselho Nacional


do Meio Ambiente) 307, de 05 de julho de 2002, e 431, de 24 de maio de 2011,
os resíduos de assoalho podem ser considerados de classe B (madeiras).
 O FABRICANTE DEVE INFORMAR A CLASSE DO SEU PRODUTO.

 Destinação do resíduo: os itens de classe B são recicláveis (ou reutilizáveis).


 O FABRICANTE DEVE INFORMAR A DESTINAÇÃO, CONFORME
RESOLUÇÃO DO CONAMA

OBS: caso a empresa tenha DECLARAÇÃO AMBIENTAL DO PRODUTO, solicitar as


informações.

4.1.5 Desempenho

 Desempenho estrutural e segurança no uso e operação (NBR 15575-3)


A empresa deve informar características de desempenho do revestimento de
piso, como: impacto de corpo duro e coeficiente de atrito dinâmico.

 Estanqueidade à água
A empresa deve informar as condições de estanqueidade à água e de
resistência à umidade para pisos de áreas molhadas e molháveis.

 Segurança ao fogo (NBR 15575-3)


A empresa deve informar quais são as características de reação ao fogo,
considerando a classificação em termos de propagação de chamas e
densidade de fumaça, conforme a NBR 8660, ISO 11925-2 e ASTM E 662.

4.1.6 Desempenho acústico

A empresa pode informar valores de isolação a ruídos aéreos e ruídos de impactos


no piso, considerando o sistema de piso e não somente a camada de acabamento.

 Funcionalidade e acessibilidade
A empresa deverá apresentar informações a respeito de características
especiais no caso de adaptação a pessoas portadoras de deficiências físicas
ou pessoas com mobilidade reduzida.

 Conforto tátil, visual e antropodinâmico


A empresa deverá apresentar informações a respeito da planicidade da
camada de acabamento

 Durabilidade
A empresa deverá apresentar informações a respeito: da resistência a agentes
químicos; da resistência ao desgaste da vida útil de projeto do produto. Deverá
apresentar também informações a respeito do teor de umidade na aplicação.

4.1.7 Manutenção

O fabricante deverá especificar os serviços de manutenção para atingir a vida útil de


projeto e as condições e equipamentos necessários à realização dos serviços de
manutenção.
4.1.8 Itens a serem verificados e/ou solicitados no momento da
compra e recebimento

 Informar o local da entrega do material.


 A forma ideal de entrega é em paletes protegidos.
 Tipo de revestimento de madeira.
 Dimensões e outras características particulares de projeto.
 Armazenar os revestimentos de madeira em local coberto, sombreado, sem
contato com água ou umidade, apoiados em tabiques ou estrados de madeira
de modo a evitar a absorção de água do solo.

4.2 Execução de assentamento cerâmico - sistema de revestimento vertical


cerâmico em pastilha

4.2.1– Normas gerais

a) utilizar as ferramentas adequadas ao serviço;


b) fazer o planejamento de assentamento dos painéis para cada superfície ou
áreas de revestimento contínuo, elaborando projeto se necessário;
c) verificar nivelamento de forro e prumada do revestimento de emboço, que deve
ter sido executado 14 dias antes do serviço, conforme a NBR 8214;
d) marcar pontos de referência e pontos auxiliares em nível, em cada parede, a
uma altura cômoda para o trabalho, para o alinhamento das peças (fiada
mestra);
e) efetuar a montagem em bancada das peças, determinando sobre uma peça de
madeira ou alumínio, a “galga”, incluindo os espaçadores que definem a
dimensão das juntas;
f) instalar uma régua de alumínio com o auxílio da galga, logo acima do piso, para
o assentamento da primeira linha das placas cerâmicas inferiores, aplicando-
se duas peças nos cantos superiores para verificação ou correção do prumo,
com as peças já aplicadas nos cantos inferiores;
g) assentamento deve ser feito com argamassa colante, adesivos à base de
cimento aditivados, que proporcionam maior produtividade;
h) no assentamento deve ser observada a execução de juntas entre as peças, de
acordo com a Norma NBR 8214/83, que estabelecem as dimensões mínimas
de acordo com as dimensões das peças cerâmicas utilizadas. Essas juntas se
fazem necessárias para impedir a propagação de tensões entre as peças e
favorecem os ajustes no perfeito alinhamento que compensem eventuais
diferenças de dimensões entre as mesmas;

i) os tipos mais comuns de juntas são: estrutural, de assentamento, de


movimentação e de dessolidarização. Para as juntas de assentamento, usam-
se espaçadores de plástico, pregos ou palitos;
j) molhar o material antes do assentamento, mergulhando as peças cerâmicas
em um reservatório com água.
Observação: antes de iniciar o assentamento de placas cerâmicas, verificar nas
etiquetas das caixas do material a ser aplicado, a uniformidade na indicação do
nome do produto, cor e tonalidade.

4.2.2– Tipos de juntas para aliviar as tensões entre as peças cerâmicas

Junta é definida como o espaço (fresta) regular entre duas peças de materiais
idênticos ou distintos. Os tipos mais comuns de juntas são: estrutural, de
assentamento, de movimentação e de dessolidarização.

Quanto a forma de aplicação, as peças podem ser assentadas com:

a) juntas paralelas ou a prumo;


b) juntas amarradas;
c) juntas em diagonal desencontradas;
d) juntas em diagonal paralelas.

a prumo a ma rra da s

dia gona is dia gona is a ma rra da s

Figura 2- Fonte-construnormas.pini

A largura das juntas de assentamento deve obedecer a recomendação do fabricante


da cerâmica e estar de acordo com a NBR 8214/83, variando com as dimensões das
peças e local de aplicação, interna ou externa.

Observação: a execução de juntas e a posição das juntas de movimentação são


orientadas pelas seguintes normas:
NBR 13753 – em pisos internos e externos (expostos a insolação e/ou umidade);

NBR 13754 – em paredes internas;

NBR 13755 – em paredes externas.

4.2.3 – Revestimento de pastilhas

Componentes fixos a uma folha de papel (face ou tardoz), disponíveis no mercado em


forma de placas (650 x 325mm) com técnica diferenciada de produção (porcelana) as
características quando bem assentadas: à alta resistência mecânica à alta resistência
à abrasão à resistência a ácidos e bases à elevada durabilidade à impermeabilidade
.Tem maior custo em relação a revestimentos cerâmicos comuns; maior resistência
mecânica que o granito; custo inferior ao mármore; durabilidade infinitamente mais
elevada que a pintura; exige apenas lavagem periódica para remoção de sujeira.A sua
aplicação requer mão de obra especializada (pastilheiro), cujo assentamento poderá
ser executado por dois métodos: convencional (sobre emboço rústico sarrafeado) ou
com argamassa colante (sobre emboço sarrafeado ou desempenado).

No processo convencional, a base para aplicação é de emboço sarrafeado, com


acabamento rústico (se necessário, a superfície deverá ser escarificada) de
argamassa rica em cimento portland comum, isenta de impermeabilizantes,
devidamente curado (para evitar tensões de retração da argamassa sobre o
revestimento). A aplicação das pastilhas se fará sobre esta base, umedecida,
assentando-se com argamassa mista de cal e areia fina, no traço 1:3:9, em volume,
espalhando-se uma camada de 2 mm sobre uma área tal que possa ser revestida com
pastilhas antes do início do seu endurecimento. Ao mesmo tempo, sobre cada placa,
na face sem papel, estende-se uma fina camada de pasta de cimento branco (sem
caulim), no traço 2:1, fixando a placa sobre a argamassa fina e fresca, pressionando
para que haja a aderência das mesmas. Cuidar com o alinhamento e esquadro das
linhas de rejuntes.

No processo do uso de argamassa colante, o emboço deve ser cuidadosamente


sarrafeado e destorcido, e após curado, a placas de pastilhas são fixadas com
argamassa pré-fabricada, com aditivos especiais, bem dosada, mecanicamente
misturada e, portanto, com traço uniforme. A argamassa pré-fabricada permite melhor
acabamento, fazendo o rejuntamento com a própria argamassa e eliminando o risco
de desprendimento das pastilhas.

5. Materiais Utilizados – Pratica do projeto

Os materiais utilizados para realizar o Sistema de piso madeira assoalho e


sistema de revestimento vertical cerâmico em pastilha.
 Cimento ;
 Trena;



6. PRATICA DO PROJETO
Fonte: AUTORES
7. CONCLUSÃO

Este trabalho teve como objetivo principal a execução de o modelo físico de


dois sistema de pisos madeira assoalho e sistema de revestimento vertical cerâmico
em pastilha. No entanto devemos considerar a interação dos alunos com os materiais
para a construção do projetos, à medida que desenvolvemos este trabalho, foi
possível observar uma melhora no entendimento no que diz respeito ao métodos
utilizados nesta atividade, assim como o manuseio dos materiais.
Pode-se perceber a real importância desse conhecimento dentro da construção
civil, auxiliando a determinar á correta utilização dos métodos construtivos segundo a
NBR , evitando transtornos no decorrer da obra e até mesmo depois de sua conclusão.

8. REFERENCIAS BIBIOGRÁFICAS

ABNT NBR 15575-3_ 2013 ,Edificações habitacionais – desempenho parte 3 :


Requisitos para o sistema de pisos.

ANFACER - www.anfacer.org.br. Acesso em: nov. de 2018).

http://www.npc.ufsc.br/gda/humberto/16.pdf

http://www.npc.ufsc.br/gda/humberto/16.pdf
https://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/pisos-e-assoalhos/>

http://www.construnormas.pini.com.br/engenharia-instalacoes/pisos-
revestimentos/artigo340480-2.aspx

https://www.getninjas.com.br/guia/reformas-e-reparos/arquiteto/tipos-de-pastilhas-
de-revestimento/

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