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SEMINÁRIO TEOLÓGICO NACIONAL

DISCIPLINA

ORATÓRIA
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FALAR EM PÚBLICO

O ato de falar é tão importante, quanto o ato de saber as coisas e de nada adianta falar se
não tiver significado algum, ou mesmo se o que tiver dito não estiver inserido num contexto
social. Tudo o que dissermos deverá estar ligado às idéias reais dos acontecimentos, pois,
assim como os galhos não se desprendem das árvores, pois são responsáveis para
sustentar frutos, a fala deve, também, funcionar como veículo de transmissão de
pensamentos e idéias do ser humano. (profº Heraldo Meirelles)

“Quem pára de aprender está velho, tenha ele vinte ou oitenta anos. Todos aqueles que
procuram aprender sempre permanecem jovens. A coisa mais importante na vida é manter
a mente jovem”. (Henry Ford)
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1. Pronúncia:

Pronunciar bem as palavras de forma distinta, correta e expressiva é uma necessidade de


quem deseja se comunicar bem. Para adquiri-la, é necessário articular bem as cordas
vocais, atentando para a ressonância correta das vogais e consoantes das palavras,
observando o valor e importância de todas elas, identificando as sílabas tônicas e as finais.

Há uma tendência de diminuir palavras polissílabas, não articulando bem as consoantes,


não formando direito as sílabas e, sobre tudo, não pronunciando a última sílaba.

Ex: testemunh esplendidament

Articular exageradamente vogais e consoantes (tes-te-mu-nho / es-plen-di-da-men-te),


identificando a sílaba tônica é um a maneira eficiente de combater esse vício.

Alguns problemas de pronúncia ou de e missão de voz são facilmente contornáveis,


quando nos exercitamos através de leitura em voz alta, canto ou interpretação. Além disso,
aprender a esquematizar mentalmente ou por escrito aquilo que se pretende dizer é um
excelente exercício para se evitar os brancos e balbucio no momento da exposição oral.

2. Articulação

A boa articulação empresta nitidez às palavras e ressalta as qualidades da voz.

Os exercícios de articulação baseiam-se no extremo exagero com que se articulam


palavras difíceis, centrando-se nas consoantes. Com isso, desenvolve-se a musculatura do
céu da boca, a língua e os lábios.

Ex: tran-sa-ma-z ô-ni-ca, ar-ti-cu-lan-do, de-sin-te-res-as-dís-si-mos.


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3. Dicção

A dicção é a articulação artística da voz. Falar bem é dizer bem, o que depende do
domínio que se possui da respiração. A boa dicção necessita:

 Correção ou boa emissão vocal, ou seja, a voz deve ser ampla para se entendida
por todos. O começo do discurso deverá ser realizado em tom médio, a fim de
permitir a passagem harmoniosa dos tons graves para os agudos;

 Fluidez ou fala sem cansaço, que se baseia na boa respiração, na adaptação do


volume da voz à pessoa do comunicador e ao meio ambiente, na adoção de um
equilíbrio entre a precipitação e a morosidade e, finalmente, na ausência de
expressões e gritos irritantes;

 Variedade ou modulação da voz, que se baseia na regulação das entonações para


se evitar a monotonia e a dicção gritada;

 Expressão ou realce, que consiste na busca de colorido para termos que expressam
as idéias dominantes, distribuindo-se de modo oportuno às pausas e os silêncios.

Exercícios de Dicção e Articulação

 O prestigiador prestativo e prestatário está prestes a prestar a prestidigitação


prodigiosa e prestigiosa.

 A prataria da padaria está na pradaria prateando prados prateados.

 Os quebros e requebros do samba quebram os quebrantos dos falsos santos.


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 Brito britou brincos de brilhantes, brincando de britar.

 Branca branqueia as cabras brabas nas barbas das bruacas e bruxas


branquejantes.

 Trovas e trovões trovejam trocando quadros trocados entre os trovadores


esquadrinhados nos quatro cantos.

 As pedras pretas das pedreiras de Pedro Pedreiras são os pedregulhos com que
Pedro apedrejou três pedras pretas.

 No quarto do Crato eu cato cravos encravados no crânio da caveira do Craveiro.

 O grude da gruta gruda a grua da gringa que grita e, gritando, grimpa a grade da
grota grandiosa.

 O lavrador é livre na palavra e na lavra, mas não pode ler o livro que o livreiro quer
vender.

 Plana o planador em pleno céu e, planando por cima do platô, contempla as plantas
plantadas na plataforma do plantador.

 A laca aplacadora aplaca a dor da placa que a laca aplacou.


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4. Ênfase

Determina o que realmente é importante num enunciado. Ela dá vida, energia e


expressividade ao pensamento e à fala.

A ênfase é sempre atentar para que nas pronúncias de certas palavras perdurem seu
sentido expressivo, através da variação de seus tons e velocidade, assim como o volume e
o tom de voz. Tudo isso evita a monotonia. Sem entonação apropriada a comunicação
torna-se desinteressante, perdendo freqüentemente a capacidade de convencer.

Falar sem acanhamento

É preciso ter autoconfiança para falar bem. Para perder a timidez devemos falar com
sinceridade e sobre assuntos que conhecemos bem. Isso requer um bom conhecimento
daquilo que vamos falar. É necessário, em alguns casos, treinamento adequado, com
roteiros e scripts.

Ritmo

O ritmo empregado na comunicação oral denuncia geralmente o estado psicológico de


quem fala. Quatro motivos determinam o falar depressa demais e, conseqüentemente a
falha na comunicação:

O nervosismo — O hábito adquirido — A preocupação como a limitação de tempo — O


excesso de entusiasmo:

Alguns pensamentos podem ser transmitidos numa velocidade maior. Os mais importantes,
no entanto, requer em maior lentidão para se fixar e impressionar mais. O uso da pausa
possui valor comunicativo, pois dá, ao ouvinte, a oportunidade de pensar, ao mesmo
tempo em que enfatiza as idéias transmitidas.
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É verdade que o contato com o público quase sempre desencadeia uma situação de
nervosismo e ansiedade. Esse estado costuma manifestar-se antes e no início do ato de
falar e expor-se.

Para assumir o controle da situação e evitar tais embaraços é preciso pensar que sua
performance seja adequada e convincente. Mentalize, então, pensamentos positivos, tipo:
eu posso, eu vou conseguir; eu sou poderoso. Atente também para que antes mesmo de
entrar em cena no ato de falar em público, concentre-se para tomar a atitude acertada e
procure inspirar profundamente e expirar vagarosamente, pois isso fará com que os
batimentos cardíacos sejam controlados, resultando domínio e equilíbrio para todo ritmo
nervoso, inclusive melhorando a fala. Ter autoconfiança já ajuda a superar o medo e
equilibra a mente para ótimos resultados
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Relação de Palavras para Treinar a Fala

Alterar Chifradeira
Alternar Chouriço
Altitude Chusma
Amídalas Delegação
Bagalhoça Extraordinário
Bibliofilia Fascículo
Bilirrubinemia Formidável
Brilhante Gastroconjutivite
Charlatão Genética
Cheiroso Geneticista
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Impressionante Langanho
Impreterivelmente Lanígero
Incontestavelmente Manifestação
Inconstitucionalissimamente Mogilalismo
Infalibilidade Morfologistico
Ininterruptamente Multissecular
Instrutivo Náliade
Insuficiente Narcotização
Irreflexivo Negligenciar
Lançadeira Neoplatonismo
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Numismática Imperceptibilidade
Oftalmotorrinolarigologista Imperfectibilidade
Ortodoxo Imperturbabilidade
Ovovíparo Lactescência ou latescência
Paralelopidedo Pulsação
Paraplégico Reavivar
Pecocinho Recrudescer
Perlapatice Responsabilidade
Poliorcético Salsicha
Pressumível Susceptibilidade
Lambarisqueiro – come um Displiscência
pouco de cada coisa sem
Reencarnação
tornar aquilo sua refeição
Ressurreição
Laboriosidade
Estereotipado
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Esta seção apresenta 134 Trava-Línguas.

Forma de linguagem usada por adultos e crianças que se divertem com dificuldades de
pronunciação das palavras, as quais ditas várias vezes, rapidamente, travam a língua de
quem as pronuncia. O trava-língua é, para muita gente, o maior divertimento, mas em tudo
vai um pouco mais: é a sabedoria popular. Tente pronunciar mais rápido possível, sem
gaguejar e sem travar a língua e se torne o trovador destravando a língua e falando em
público.

Tudo indica que Amadeu Amaral e Alcides Bezerra foram os autores do termo trava-língua.
É também conhecido como parlenda com obstáculo ou problema para desenferrujar a
língua, porque quando dita pelas pessoas com rapidez freia a língua de quem a está
pronunciando.

Muitas trava-línguas quando pronunciadas de maneira rápida resultam em cacofonia (sons


desagradáveis ou palavras obscenas, resultantes da união das sílabas finais de um a
palavra com as iniciais da seguinte).

É um recurso muito utilizado por repentistas para derrotar o adversário em pelejas.

Podem aparecer também em forma de quadra:


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Procure ler e pronunciar estas:

01. A ARANHA I

A aranha arranha a jarra, a jarra arranha a aranha.

Dentro daquele jarro teu duas aranhas, nem as aranhas arranham o jarro, nem o jarro
arranha as aranhas.

Se a aranha arranha a rã, se a rã arranha a aranha, como a aranha arranha a rã? Como a
rã arranha a aranha?

02. ARANHA II

Aranha, tatanha, aranha tatinha, tatú é que arranha a tua casinha.

03. A TIA DA TERESA TERÁ UM TRECO

Teresa tem trinta tiaras de tricô. A tia da Teresa tem trezentos talheres trazidos da Itália.
Terá Teresa trocado para trazer os trezentos talhares da tia? Se não tiver trocado, Teresa
trocará as trinta tiaras com a tia. Trinta tiaras de tricô? A tia da Teresa terá um treco!

04. A FIADEIRA

A fiandeira fia a farda do filho do feitor Felício.


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05. ARARA DA IARA

Iara amarra a arara rara, a rara arara de Araraquara. A Iara tem uma arara rara Que
arranhou a Iara Rarrara e rara

06. A LONTRA

A lontra prendeu a tromba. Do monstro de pedra. E a prenda de prata de Pedro, o


pedreiro.

07. A FROTA

A frota de frágeis fragatas, fretada por um franco frustrado, enfreado de frio, naufragou na
refrega, por frementos frecheiros african os.

08. ATRÁS

Atrás da porta torta tem uma porca morta

09. A NAJA

A naja egípicia gigante age e reage hoje, já.


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10. A SAPA

A sapa de Sapopemba

Trata seu sapo a sopapos.

A sapa no tapa é taco,

Coitado do sapo, é sopa.

A sapa sobe no toco,

Saca dum saco um soquete

Sapeca soco no sapo.

E o sapo sabe de sobra

Que está no papo.

Que sapa!

11. BATATA

Batata rara Bateu na batata doce E a batata chorou. A batata doce Bateu na batata frita

A batata frita falou:

A batata rara teve batatinha

12. BLUSA

Blusa de ceda preta. (lei a rápido)


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13. BOLAS

Fui à loja do Sr. Bolas comprar bolas. Ora bolas para o Sr. Bolas que não tinha bolas na
loja das bolas.

14. BATE

Bote a bota no bote e tire o pote do bote.

15. CROICODILO

É crocogrilo? É cocodrilo? É crocodilo? É cocodilho? É crocodilho? É crocodilo? É


cocordilo? É jacaré? Será que ninguém acerta. O nome do crocodilo mané?

16. CHATO.

No morro chato tem uma moça chata, com um tacho chato no chato da cabeça. Moça
chata, esse taco chato é seu?

17. CONGELO

Eu congelo a água gelada com gelo que tem selo à prova d’água.
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18. CROCANTE

Que crocante que é Kri Crocante.

19. CHICO PRETO

O peito do Chico preto é mais preto que o preto do Chico preto

20. CACÁ

O que é que Cacá quer? Cacá quer caqui. Qual caqui que Cacá quer? Cacá quer qualquer
caqui.

21. CARICATURA

Se o caricato caricterizasse a caricatura do caricato, com que o caricato caractiraria a


caricatura do caricato.

22. CINCO

Cinco bicas, cinco pipas, cinco bombas.

Tira da boca da bica, bota na boca da bomba


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23. CAIXA

Caixa de graxa grossa de graça

24. DEVORA

Devora Dor Doída, Distante Da Dor Desmedida, Daquilo Dista Dimensões, Do Devorador
Disto!

25. DOCE MAIS DOCE

O doce perguntou pro doce qual era o doce mais doce é o doce respondeu pro doce que o
doce mais doce é o doce de batata-doce

26. DIGO DIOGO

Quando eu digo, digo, não digo, Diogo? Quando digo, Diogo, não digo! Digo, por isto eu
digo: digo ou Diogo?

27. DEDO, DIA, DADO.

É um dedo é um dado é um dia. É um a, é um dedo, é um dado. É um dedo, é um dia, é


um dado. É um dia, é um dedo, é um dado. É um dado, é um dia, é um dedo.
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28. DESINQUIVINCAVADOR

O desinquivincavacadro das caravelarias. Desinquivincavacaria as cavidades Que


deveriam ser desenquivicadas.

29. DROMEDÁRIO

Dromedário, Dromedálio, Domedrário ou Domedrálio? É mais confuso que baralho, que


rima com... sopa de alho!

30. FEIJÃO

Feijão, melão, pinhão, mamão. Meijão, malão, feinhão, pimão. Pijão, feilão, manhão,
memão. Majão, pilão, menhão, feimão .

31. FIO

Fia, fio a fio , fino fio, frio a frio.

32. FATO E FITA

Não sei se é fato ou se é fita. Não sei se é fita ou se é fato. O fato é que ela me fita mesmo
de fato.
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33. FARINHA

Farinha farofa

Faro fino de fino figo

Filho da filha de farra festa

Do ferro firme

Que fazia fa fi fo fu

Mas não fazia fé.

34. FERRO

Quem com ferro, fere, com ferro, será ferido.

35. GABIROBA

Um pé de gabiroba bem gabirobadinho, quem bem o desingabirobasse bom


desengabirobador seria.

36. GREGO, GAGO, GAGÁ.

Um grego é gago, outro grogue é gagá. Tem um grego gagá e um grogue gago. Tem
também um grego grogue e um gago gagá.

37. GATO

Gato escondido com rabo de fora tá mais escondido que rabo escondido com gato de fora
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38. ITAQUAQUECETUB A

Quem nasce em Itaquaquecetuba é itaquaquecetubense, quem nasce em Caraguatatuba é


caraguatatubense.

39. JOGUEI

Joguei o jogo no jóquei João. O júri jurou ante os jurados. Jurema jogou a jarra no jacaré.

40. LARGA TIA

Larga a tia, larga tixa! Lagartixa, larga a tia! Só no dia em que sua tia chamar largatixa de
lagartixa.

41. LALÁ

Lalá, Lelé, Lili e sua filhas. Lalalá, Lelelé, Lili li, e suas netas. Lalelá, lelalé e lileli e suas
bisnetas. Lilelá, lalilé, lelali e su as tataranet as. Laleli, Lilalé, Lelilá e cantaram em coro.
Lalelilelilalá, lalelálelélili.

42. LELEU

Leleu leu o livro que Lya lhe deu (leia rápido 3 vezes)
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43. LÁ VEM O PATO

Lá vem o pato, pata ti, pata açula, lá vem o pato, para ver o que que há!

44. LIGO A LIGA

Eu não ligo para a Liga, Porque a Liga não me liga. Se a Liga me ligasse, Eu ligava para a
Liga. Mas como a Liga não me liga, Eu não ligo para a Liga.

45. LÍNGUA

A língua lânguida lambe a seiva da boca. Cada lambida líquida saliva o sulco salino e
seca, o suco sugado, saboroso e salgado!

46. LUIZA

Luisa lustrava o lustre listrado, o lustre listrado luzia.

47. MEFISTÓFES

Mefistófeles felestofisme fez com que tomelesfisse os lesfemefistos e os fisfemetoles com


os tolesmefifes. Foi daí que nasceu um metofisfeles felestofismezinho

48. MULHER BARBADA

A mulher barbada. Tem barba boba babada e um barbado bobo. Todo babado!
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49. MARTELEIRO

O marteleiro acertou Marcelo com o martelo. Martelo, marteleiro, martelada, Marcelo, dor
que não quero!

50. MILHÃO

Meio milhão, dez limões, dois milhões, nove limões, três milhões, oito limões, quatro
milhões, sete limões, cinco milhões, seis limões, seis milhões, cinco limões, sete milhões,
quatro limões, oito milhões, três limões, nove milhões, dois limões, dez milhões, mei o
limão.

51. MARIA MOLE

Maria mole é molenga. Se não é molenga. É coisa malemolente, Nem mala, nem mola,
Nem Maria, nem mole.

52. MAMÃE

Mamãe mandou mamar mamão e melão

Mamei o mamão e o melão

Mamãe mandou de novo mamar mamão e melão.

Ah, mamãe, mamar de novo, mamãe!

53. O MOLHO

O molho de chaves caiu no molho de tomate, ficou molhado, avermelhado, envergonhado.


Molho molhado no molho de tomate é disparate, não o maltrate!
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54. NINHO DE MAFAGAFOS

Num ninho de mafagafos, há cinco mafagafinhos. Quem os desmafagafizar, bom


desmafagafizador será.

Um ninho de mafagafas. Tinha seis mafagafinhos. Tinha também magafaças, Maçagafas,


Maçafinhos, Mafafagos, Magaçafas, Maçafagas, magafinhos. Isso além dos magafafos. E
dos magafagafinhos.

55. O CAJU

O caju do Juca e a jaca do Cajá, o jaca do Juju e o caju do Cacá.

56. O ORIGINAL

O original nunca se desoriginou e nem nunca se desoriginalizará.

57. OFTALMOTORRIN OLARINGOLOGISTA

O oftalmotorinolaringologista, inconstitucionalissimamente resolveu estudar o


esternoclidomastóideo

58. O TICO-TICO

O tico-tico é amigo do Tico e do Téco. O Tico gosta mais do tico-tico e o Téco mais do
Tico.

Com o tico-tico, Tico e Téco tudo dá certo!


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59. O RATO

O rato roeu a roupa do rei de Roma, rainha ruim resolveu remendar e raivosa rasgou o
resto

60. O VELHO

Por aquela serra acima. Vai um velho seco e peco.

-Ó seu velho seco e peco! Este cepo seco é seu?

61. O AVÔ

O avô pegou o ovo e deu para a avó Ovete

62. O SEU TATÁ

Vou à casa do seu Tatá, mas eu sei que o seu Tatá não tá, mas a esposa do seu Tatá
tando é o mesmo que o seu Tatá tá.

63. ORNITORRINCO

Não confunda ornitorrinco com otorrinolaringologista, ornitorrinco com ornitologista,


ornitologista com otorrinolaringologista, porque ornitorrinco é ornitorrinco, ornitologista e
ornitologista e otorrinolaringologista é otorrinolaringologista.
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64. O PIADEIRO

O Pedrinho é um bom piadeiro e eu sou Piadeiro Profissional! Piadeiro por profissão, mas
não sou só piadeiro não! Pedrinho também é piadeiro dos bons

65. O JURISTA

O Jurista ou jurisconsulto? Jurisprudência, Júri, Jurídico, Jurisdição, Juris Tantum, Juti et


Juri... Juro, é jurisconfuso!

66. O PRINCÍPIO

O princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio principesco da


princesa.

67. O CARA

O cara com o carro saiu correndo da casa. O cara foi ver o cachorro Que não estava Mas o
cachorro estava Na linha da trilha do carretel.
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68. O DEDO

O dado quebrado quebrou o dado de sete bolinhas

O dado de sete bolinhas ficou danado

E deu uma danda paulada

E o dado que quebrou o dado de sete bolinhas ficou danado

E deu uma danda bolada com a bola do dado dedo Dado dedo ficou danado

E deu uma danda paulada no dado que quebrou o dado de sete bolinhas e no dado de
sete bolinhas

E o dado que quebrou o dado de sete bolinhas falou:

— Oh, dado dedo, o que é que eu fiz?

— Eu não sei.

69. O ELEFANTE

O elefante raro

Raro é o elefante caçado

Que caça outro elefante raro

E sempre se enrola no rabo.

70. O GATO

O gato Gargalha gargalhou

Em cima do galho

Depois o gatoto e a gatata gargalharam e pegaram

O gato Gargalha gargalhando no galho


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71. O BEBÊ

O bebê bebe a bebida n o bico do bule da bandeja e baba na aba do boné do bobo

72. O SAPO

O sapo sapeca entrou no sapato

Sapateou...

Sapateou...

Sambou...

Sambou...

Escorregou no sabão

73. O TRATOR

O trator trocou tatu

Tatu trocou trator

Os dois trocaram um trato

Fizeram um texto trocado

74. PAPA

Se o papa papasse pão, se o papa papasse papa, se o papa papasse tudo, seria um papa
papão!
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75. PEDRO

Pedro tem o peito preto. O peito de Pedro é preto. Se o peito de Pedro é preto, o peito do
pé de Pedro é preto?

76. PATY

Paty pede pro papai pegar a pá e o pote de patê de presunto na primeira prateleira da
padaria do primo Pedro.

77. PARDAL

Por que palras pardal pardo? Palro e palrarei porque sou pardal pardo palrador mor Del rei.

78. PRESTIDIGITADOR

O prestidigitador prestativo está preste a fazer uma prestidigitação prodigiosa e prestigiosa.

79. PINGA

Pinga a pipa dentro do prato, pia o pinto e mia o gato.

Pinga a pia a pia pinga, quanto mais a pia pinga mais o pinto pia.

Debaixo daquela pia tem um pinto, quando a pia pinga no pinto o pinto pia.

A pia pega o pinto. O pinto pega a pia. Quanto mais o pinto pia, mais e mais a pia pinga.
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80. POUCOS COPOS

Como poucos copos comprei. Poucos copos paguei

81. PATO, RATO, GATO

Pega o pato, dorme o gato, Foge o rato, pega o gato, Dorme o rato, foge o pato, Pega o
rato, dorme o pato, Foge o gato.

82. PARALELEPIPEDOS

Disseram que na minha rua. Tem paralelepípedo feito de paralelogramos. Seis


paralelogramos têm um paralelepípedo. Mil paralelepípedos têm uma paralelepipedovia.
Uma paralelepipedovia tem um paralelogramo. Então uma paralelepipedovia é uma
paralelogramolândia!

83. PERLUSTRANDO

Perlustrando patética petição produzida pela postulante, prevemos possibilidade para


pervencê-la porquanto perecem pressupostos primários permissíveis para propugnar pelo
presente pleito, pois prejulgamos pugna pretárita perfeitíssima.

84. PORCO

Em Piaçabuçu: “porco crespo, toco preto”. Porco fresco, corpo crespo, toco preto. “Bagre
branco, branco bagre”.
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85. PREGO

Pedro prega o prego preto no porto prateado e prediz perguntando pra platéia por que
produz e provoca a palavra pregando promessa pra Pedro Peloponeso.

86. PATO PATOLINO

O pato Patolino deu pata da na pata Patativa!

87. PACA

Quem cara paca compra, paca cara pagará. Quem com pra paca cara, pagará cara paca.

88. PADRE

O padre Pedro partiu a pedra no prato de prata. A pedra partiu o prato de prata do padre
Pedro.

89. PEDRO PELUDO

Pedro preto peludo no peito levou pedrada na perna quebrada dada pelo pedreiro, no
terreiro!
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90. PEDRINHO

Pedrinho Goltara bateu com a vara de taquara na cara de um cara que riu da sua cara.
Cara de taquara, Goltara te passa a vara!

91. PERLUSTRANDO

Perlustrando patética petição produzida pela postulante, prevemos possibilidade para


pervencê-la porquanto perecem pressupostos primários permissíveis para propugnar pelo
presente pleito, pois prejulgamos pugna pretárita perfeitíssima.

92. PERERECA

A perereca Sapeca ficou pererecando com outra perereca careca que fazia questão de ser
sapatão e pra mostrar sua perereca tirou a cueca!

93. QUADRO

Há quatro quadros três e três quadros quatro.

Sendo que quatro destes quadros são quadrados, um dos quadros quatro e três dos
quadros três.

Os três quadros que não são quadrados, são dois dos quadros quatro e um dos quadros
três
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94. QUEIJO

Queijo Quindim Quico

Gosta de queijo e quindim

A Queli, mãe de Quico, vai fazer queijo e quindim.

95. REBOLA

Rebola reboladeira, menina reboladora. Rebolando é que se rebola, cuidado para não
pegar o "amigo" do ébola!

96. RETRETA

Quando toca a retreta na praça repleta se cala o trombone se toca a trombeta

97. SAPO SABINO

O sapo Sabino sabia da sua saborosa sopa. O Sapo Sapudo só sabia que o Sapo Sabino
sabia. O Sapo Sabino não sabia que o Sapo Sapudo sabia que ele sabia. A saborosa sopa
suculenta tinha até polenta!

98. SABIA

Sabia que o sabiá sabia assuviar?


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99. SÓ

Só sei, que sei, que não sei que nada sei!

100. SOM SEM COR

Som sem cor, cor sem som. Som com sem, som sem com. Cor sem cor som. Com cor, cor
com. Sem cor sem. Som com, cor som. Coro (Augusto Campos)

101. SUCESSIVA

A vida é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem sucessivamente sem


cessar, sem suceder o sucesso...

102. SABIÁ

O sabiá não sabia. Que o sábio sabia. Que o sabiá sabia. Que o sábio não sabia. Que o
sabiá não sabia. Que a sabiá não sabia. Que o sabiá sabia assobiar

103. SABER

Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos,
ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos
sabedores.
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104. SE VAI-E-VEM

Se vai-e-vem vai e vem, vai-e-vem vai, se vai-e-vem vai e não vem, vai-e-vem não vai...

105. SHE

She sells sea shells in the sea shore.

106. SE SESSENTA…

Se sessenta e seis cerras cerram sessenta e seis cerejeiras, seiscentos e sessenta e seis
cerras cerrarão seiscentos e sessenta e seis cerejeiras.

107. SABER

Saber e querer, quem sabe vivi de saber querer saber, quem não sabe quer saber viver,
vivendo a vida de saber e que é o saber sem saber querer!

108. SOU

Sou rouco e mouco um pouco louco


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109. SE

Se o bispo de Constantinopla a quisesse desconstantinoplatanilizar não haveria


desconstantinoplatanilizador que a desconstantinoplatanilizaria
desconstantinoplatanilizadoramente

110. SE CADA

Se cada um vai a casa de cada um é porque cada um quer que cada um lá vá.

Porque se cada um não fosse a casa de cada um é porque cada um não queria que cada
um fôsse lá.

111. TATI

Tati tatibitate, no tibete titubeou, em Itatiba bateu botas, em Itumbiara itaquaquecetubou!

112. TOCO

Toco cru embaixo d'água. Toco cru pegando fogo. Toco cru embaixo d'água. Toco cru
pegando fogo. Toco cru embaixo d'água. Toco cru pegando fogo

113. TAGARELEI

Tagarelarei, tagarelaras, tagarelará, tagarelaremos , tagarelareis, tagarelarão.


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114. TATIBAQUÍGAFO

Tatibaquígrafo aqui não grafa, sem garfo, girafa e garrafa, taquigrafou no telégrafo, até que
taquicardia atacou

115. TRINCA

Uma trinca de trancas trancou o Tancredo.

116. TOCADOR

O tocador foi tocado com um taco tacado por um trocador!

117. TRAVA

Essa trava é uma trova pra te entravar. Entravar com uma trova é uma trava de lascar!

118. TRÊS

Três pratos de trigo para três tigres tristes. Um tigrinho, dois tigrinhos, três tigrinhos.

119. TEMPO

O tempo perguntou pro tempo, quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo
que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo perguntou pro tempo,
Quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo Que não tem tempo pra dizer
pro tempo. Que o tempo do tempo. É o tempo que o tempo tem
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120. TATU

-Alô, o tatu taí?

-Não, o tatu num tá, mas a mulher do tatu tando, é o mesmo que o tatu ta.

121. TIA TANTÃ

Tinha tanta tia tantã, Tinha tanta anta antiga, Tinha tanta anta que era tia, Tinha tanta tia
que era anta.

122. TAQUIGRAFIA

Taquigrafia para quem não tem boa grafia. Bom taquígrafo não é bom grafador. Grafia por
grafia, não tem haver com serigrafia nem com monografia!

123. TATUADOR

O tatuador tatuado tatuou a tatua do tatu. Tatua tatuada enfezada, tatuou o tatu e o
tatuador já tatuado!

124. TROCA

Troca o trinco, trás o troco, traz o troco, troca o trinco.


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125. UMBU

Lá de trás de minha casa

Tem um pé de umbu butando

Umbu verde, umbu maduro,

Umbu seco, umbu secando.

(do filme: Central do Brasil)

126. VACA

A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.

127. VACA PRETA

Quero que você me diga

Sete vezes encarrilhado,

Sem errar, sem tomar fôlego

Vaca-preta, boi pintado!

128. VIDA DE VIDA

VIDA difícil é a VIDA de um homem que VIVE a VIDA ENVOLVIDA na VIDA de uma
mulher da VIDA.
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129. VELHO FÉLIX

Lá vem o velho Félix. Com um fole velho nas costas Tanto fede o velho Félix Como o fole
do velho Félix fede

130. VENTO

Vento veloz e vingativo varre a Varzea com violência voraz

131. VIRAMOS

Viramos e vimos o vôo das aves e o velho velhaco, vilão, vira -se veloz e vingativo na relva
verdejante do vale de onde as vacas voltavam.

132. XUXA.

Xuxa, a chata da Sacha fez xixi no chão da sala.

133. XUXA 2

A Xuxa teve filha Xaxa. A Xaxa tem chinelinho xadrez. E o gato da Xuxa é xadrez
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134. ZÉ

Zé é, ducatiribé salam acuté fifirififé Cadé a Aninha inha ducatiribinha salamacutinha


fifirififinha?

Saiu com a Rute ute, du catiribute salamacutute fifirificute, V isitar o João ão, ducatiribão
salamacutão fifirififão.

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