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RESUMO
Palavra-chave:
1 INTRODUÇÃO
1
- Artigo apresentado para trabalho de conclusão de curso de pôs graduação em Eng. Mecânica,
do IFMG Betim.
2
- Graduando em Eng. Mecânica, formado em tec. Mecânica e Mineração. Atua na função de
Tec. Industrial na instituição de ensino profissionalizante SESI SENAI CETEM Betim. E-mail:
fillipe.silva1@outlook.com.
3
- Professor do IFMG Betim, Doutor em Engenharia Agrícola (UFLA).
4
Líder mundial no fornecimento de serviços de consultoria em lubrificação e treinamento para empresas
grandes e pequenas
que facilitara desde o momento da compra do lubrificante, à sua armazenagem e
utilização.
De acordo com o engenheiro Athouguia5 (2015), no campo da engenharia de
lubrificação é traçado estratégias com objetivo de entregar ações focadas na rotina como
a prática correta de lubrificação, as quais são consideradas básicas como a aplicação do
lubrificante em quantidade correta, tempo correto, forma correta, produto correto. Assim
considera-se o correto da lubrificação.
Como é possível ver na revista Machinery Lubrification En Espanhol (2008),
Trujillo6 (2008, p. 2), comenta a importância da mudança dos sistemas de gerenciamento
empregado pelas empresas Noria e cita: "Não culpe os cantores (trabalhadores) se a
música está mal escrita (sistema) em vez que reescreve a música (melhora o sistema). ”
Trujillo ainda completa sua ideia referenciando como será implementado o padrão
do controle de lubrificantes pela empresa Noria:
Noria decidiu que este sistema é aberto a lubrificação da indústria, de
modo que ele pode ser usado em todo o mundo como uma ferramenta
simples para identificar lubrificantes, sem a necessidade de códigos
especiais ou figuras complicadas. Atualmente, o sistema já está
trabalhando em várias indústrias no mundo com excelentes resultados.
Quanto mais indústrias e fornecedores de lubrificantes aderir ao
sistema, tornam-se gradualmente um padrão internacional que pode ser
útil mais tarde padronizado por qualquer organização. (TRUJILLO,
2008, p. 2).
2 REFERENCIAL TEÓRICO
5
Engenheiro Mecânico de Manutenção, Samarco Mineração, Anchieta, ES, Brasil. Contribuição técnica
ao 70º Congresso Anual da ABM – Internacional e ao 15º ENEMET – Encontro Nacional de Estudantes de
Engenharia Metalúrgica, de Materiais e de Minas, parte integrante da ABM Week, realizada de 17 a 21 de
agosto de 2015, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
6
Director General de Noria Latín América - Presidente de AMGA - Presidente de COPIMAN.
empresas consumidoras para facilitar a identificação dos lubrificantes adquiridos cria seus
próprios padrões de etiqueta para facilitar a identificação do lubrificante correto, tomando
como referência algumas normas DIN7, ISO8, AGMA9, ASTM10, ABNT11, etc... É
importante que no meio industrial exista um sistema único e padronizado para
assertividade completa do processo de manutenção e compreensão profissional.
Para entender melhor a proposta de gestão de lubrificante primeiramente
precisamos entender o que é, como é classificado, identificado, armazenado e etc... De
acordo com Trujillo (2008, p. 2), um pequeno erro na execução da tarefa de lubrificação,
identificação do lubrificante, com a quantidade ou frequência exata, pode destruir a sua
integridade e resultar em perda de confiabilidade da máquina e até mesmo no chão de
fábrica.
7
O sigla DIN, refere-se à Deutsches Institut für Normung ou Instituto Alemão para Normatização, instituto
que regulamenta as normas de padronização na Alemanha, equivalente a ABNT no brasil. Quando falamos
em norma DIN geralmente estamos nos referindo ao conjunto de padronizações e normatizações utilizadas
na Alemanha.
8
ISO é a sigla de International Organization for Standardization, ou Organização Internacional para
Padronização, em português. A ISO é uma entidade de padronização e normatização, e foi criada em
Genebra, na Suiça, em 1947.
9
Sigla em inglês para American Gear Manufacturers Association ou Associação Americana dos
Fabricantes de Engrenagens.
10
Siglas em inglês para American Society of Testing Materials, que significa, Associação Americana de
Ensaios de Materiais. Esta associação localizada nos Estados Unidos se encarga de provar a resistência de
materiais para construção de bens.
11
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
consumo de energia mecânica. Sendo que, reduzira o esforço mecânico, atrito, desgaste
e etc.
Dentre as áreas que são utilizados os lubrificantes, podemos citar:
a) AUTOMOTIVA (carros, ônibus, caminhões);
b) MARÌTIMA (navios);
c) FERROVIA (locomotivas);
d) AGRÌCOLAS (tratores, colheitadeiras);
e) INDÙSTRIA EM GERAL (metalúrgica, usina, mineração, etc.).
De modo geral podemos citar 4 tipos de lubrificantes:
a) Lubrificantes oleosos, líquidos e fluidos lubro-refrigerantes (emulsões);
b) Lubrificantes graxos;
c) Lubrificante pastoso;
d) Lubrificante seco (pó ou verniz).
O óleo lubrificante pode ser formulado somente com óleos básicos (óleo mineral
puro) ou agregados e aditivos. Inicialmente a lubrificação era feita com óleo mineral puro
até a descoberta do aditivo que passou a ser utilizado em todas linhas de demanda. O
aditivo é utilizado na formulação do óleo lubrificante, sendo que seu tratamento
percentual recomendado pelos supridores de aditivos pode variar em média de 0,25 a 28%
em volume. O óleo básico, por ser um dos principais componentes do lubrificante,
apresenta elevado índice de influência no desempenho.
Podemos agrupar as características do óleo cru através das estruturas e
propriedades. Assim sendo encontramos os tipos saturados com cadeias lineares,
ramificadas, cíclicas e as aromáticas. Os óleos básicos do tipo saturado com cadeias
lineares ou ramificadas são denominados parafínicos. Os de cadeias cíclicas são
chamados naftênicos.
Tabela 1: Óleos básicos obtidos do petróleo.
2.2.2 Aditivos
Antiferrugem X X X X X X
Antioxidação X X X X X X
Antiespuma X X X X X
Demulsificante X X X X
Abaixador do ponto de
X X
congelamento
Antidesgaste X X X
Melhorador IV X X
Detregente/ Dispersância X
Alcalinidade X
Exrema Pressão X
Com a utilização cada vez mais ampla da Manutenção Produtiva Total (TPM, sigla
em inglês), as indústrias carecem cada dia mais de recursos que facilitem a realização da
manutenção, pois dentro de um sistema como esse é importante o uso de recursos visuais
para tornar mais fácil para os operadores e manutenções.
A empresa Noria identificou a necessidade de um sistema padronizado que pode
ser usado por todas as plantas em todo o mundo. Por essa razão desenvolveu o sistema
padronizado de identificação de lubrificantes ou usando siglas em inglês, LIS.
LIS emprega uma combinação de cinco elementos no mesmo rótulo, para
identificar corretamente um lubrificante especifico:
a) Tipo de Lubrificante: óleo ou graxa;
b) Aplicação do lubrificante;
c) Grau de Viscosidade / consistência;
d) Tipo de óleo base;
e) Classificação do óleo de base;
f) Características especiais / aditivos.
Fonte: machinerylubrication.com/sp
Embora seja verdade que um sistema de rotulagem funciona quando você tem um
número limitado de lubrificantes para ser funcional em qualquer caso, deve ser baseada
não em uma classificação sistemática, mas na criatividade do pessoal. (TRUJILLO, 2008,
p. 2).
Ou seja, o sistema de identificação de lubrificantes não é só baseado em padrões
internacionais, mas também é importante a avaliação da real necessidade e criatividade
no desenvolvimento da etiqueta para o uso na empresa.
2.3.1.1 Seção 1:
2.3.1.2 Seção 2:
12
A marca PANTONE®, foi criada pela Pantone Inc. que está sediada em Carlstadt, Nova Jersey,
EUA. Considerada hoje uma autoridade em cores, é mundialmente conhecida pelos seus sistemas e
tecnologias de ponta criada para os processos que envolvem cores com reprodução precisa, nas etapas de
seleção, comunicação e controle de cores.
2.3.1.3 Seção 3:
3 CONCLUSÃO
O sistema de identificação mostrado nesse artigo reflete em ajuda visual que utiliza
formas, códigos de cores para diferenciar produtos que podem ter características idênticas
e viscosidades, mas diferentes propriedades de desempenho. O sistema LIS, como é
chamado, conta com a utilização de código alfanumérico que pode ser usado para
identificar: armazenamento de lubrificante, áreas de armazenamento designado,
contentores dedicados, recipientes de enchimento dedicado, carrinhos dedicado filtração,
portas máquina de enchimento, mangueiras dedicadas, lubrificantes em equipamentos.
Lis pode ser usado como um sistema de codificação quando a especificação técnica
para ordens de compra, ordens de trabalho, procedimentos de manutenção e toda linha de
utilização e manuseio de lubrificantes. Os usuários finais, fornecedores de lubrificantes e
todos os funcionários vão encontrar este sistema simples, útil e fácil de usar. Uma vez
implementado, o pessoal se familiarizar cada vez mais com a lógica existente em códigos
alfanuméricos estruturação e sua relação com cores e formas, que em última análise irá
levá-los a reconhecer as características de lubrificantes apenas “de bater o olho” para o
rótulo, e será mais fácil do que nunca de identificar.
Com a realização desse estudo foi possível entender e conhecer novos
procedimentos e tendências de gestão de lubrificante que facilita o gerenciamento e reduz
os erros que podem ser cometidos. Sendo que o sistema de gestão auxilia em toda linha
de trabalho que será empregada na indústria, desde a solicitação de compra do lubrificante
ao seu descarte.
4 REFERÊNCIAS