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Expansão da Consciência
Rio de Janeiro
Abril/2009
ÍNDICE
1- INTRODUÇÃO_________________________________________________ 4
8-BIBLIOGRAFIA _______________________________________________ _ 16
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RESUMO
INTRODUÇÃO
A saúde é o nosso bem mais precioso. Não importa nosso sucesso materi-
al, ou as conquistas que fazem parte de uma carreira excitante, se o nosso corpo
físico está assolado pela dor ou pela doença, os prazeres do mundo físico não
tem sentido. Segundo Caroline Myss, no seu trabalho com pessoas que estão
enfrentando a doença, é para ela um grande mistério a freqüência com que es-
sas pessoas escolhem continuar com seus hábitos mentais , físicos ou espirituais
que não são saudáveis, sabendo que esses hábitos estão contribuindo para a
doença.
1
(RUSSELL in ZOHAR, 2000:17).
5
Ela afirma que apesar deste comentário não se aplicar a todos, pois há
muitas pessoas conscientes de seus hábitos de saúde, participando muito consci-
entemente de seu processo de cura, a maioria das pessoas com as quais traba-
lhou acha o desafio de transformar seus padrões tensionantes uma terrível prova-
ção. Para muitos, isso representa mudanças demais e muito repentinas. Conse-
quentemente, os padrões de pensamento e de comportamento mais antigos, mais
familiares, continuam dominando.
Concluo justamente que minha essência consiste nisto apenas, que sou
uma coisa pensante (...) E no entanto talvez (...) tenho um corpo ao qual
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Desde então, esta concepção do sujeito racional, pensante e consciente, situado no centro do conhecimento,
tem sido conhecida como “sujeito cartesiano”.
7
Russell, assim questiona: “como pode o homem, num mundo tão alieníge-
na e desumano, manter suas aspirações imaculadas?” Podemos dizer que em
larga escala não conseguimos. A maior parte dos relatos escritos sobre o século
vigente, apresenta um panorama de dissolução.
Sobre os aspectos moral, espiritual e estético nossa cultura parece estar
sob tensão. Muitos dos “valores antigos”, e crenças geralmente aceitos deixaram
de ser inquestionáveis, pois, hoje se acredita é possível, vivemos na era da per-
missividade, alicerçados apenas em nós mesmos.
A maioria das pessoas foram compulsoriamente obrigadas a viver na era
do herói existencial – audaciosamente indiferente ao Deus morto, tornan-
do-se criador de seus próprios valores e guardião de sua própria consci-
ência. Esta é a experiência do modernismo, e seu preço, tanto em termos
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pessoais como em termos de desenraizamento cultural, foi alto .
3
(RUSSELL in ZOHAR, 2000:17).
4
(ZOHAR, 2000:17/18)
8
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(ZOHAR, 2000:18).
6
(BAUMAN, 2003:08).
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relacionamentos duradouros, como dizem, ou seu maior desejo é que eles sejam
leves e frouxos.
Afinal, que tipo de conselho eles querem de verdade: como estabelecer um
relacionamento, sem se preocupar com suas implicações ou como rompê-lo sem
dor e com a consciência limpa? Isso pode ser um apontamento que fundamenta
as uniões informais que vem crescendo assustadoramente, que prescindem do
comprometimento formal oficializado nas seguintes palavras: “[...] até que a morte
nos separe”.
Não há uma resposta fácil a essa pergunta, embora ela precise ser res-
pondida e vá continuar sendo feita, à medida que os habitantes do “líquido mundo
moderno” seguirem sofrendo sob o peso esmagador da mais ambivalente entre
as muitas tarefas com que se defrontam no dia-a-dia. Porque tudo se tornou fu-
gaz.
Talvez a própria idéia de “relacionamento” contribua para essa confusão.
Apesar da firmeza que caracteriza as tentativas de infelizes, de caçadores de re-
lacionamentos, e seus especialistas, e dos grupos de auto-ajuda essa noção re-
siste a ser plena e verdadeiramente purgada de suas conotações perturbadoras e
preocupantes.
Permanece cheia de ameaças vagas e premonições sombrias; fala ao
mesmo tempo dos prazeres do convívio e dos horrores da clausura. Tal-
vez seja isso que, em vez de relatar suas experiências e expectativas utili-
zando termos como “relacionar-se” e “relacionamentos”, as pessoas falem
cada vez mais (auxiliadas e conduzidas pelos doutos especialistas) em
conexões, ou “conectar-se” e “ser conectado”. Em vez de parceiros, prefe-
rem falar em “redes”. Quais são os méritos da linguagem da “conectivida-
de” que estariam ausentes da linguagem dos “relacionamentos”? Di-
ferentemente de “relações”, “parentescos”, “parcerias” e noções similares
– que ressaltam o engajamento mútuo ao mesmo tempo em que silencio-
samente excluem ou omite o seu oposto, a falta de compromisso -, uma
“rede” serve de matriz tanto para conectar quanto para desconectar; não é
possível imaginá-la sem as duas possibilidades. Na rede, elas são esco-
lhas igualmente legítimas, gozam do mesmo status e têm importância
idêntica. Não faz sentido perguntar qual dessas atividades complementa-
res constitui “sua essência!” A palavra “rede” sugere momentos nos quais
“se está em contato” intercalados por períodos de movimentação a esmo.
Nela as conexões são estabelecidas e cortadas por escolha. A hipótese de
um relacionamento “indesejável, mas impossível de romper” é o que torna
“relacionar-se” a cosia mais traiçoeira que se possa imaginar. Mas uma
“conexão indesejável” é um paradoxo. As conexões podem ser rompidas,
e o são, muito antes que se comece a detestá-las.
10
“Nesse Fluxo, mente e matéria não são substâncias separadas. São mais
propriamente aspectos diferentes de um movimento completo e contínuo”
David Bohm
4- A Fisica Quântica e a mudança de paradigma
7
Bauman,(2003:12/13).
11
dizendo que nenhuma das duas descrições tem real precisão quando isolada e
que tanto o aspecto onda como o aspecto partícula do ser devem ser levados em
conta quando se procura compreender a natureza das coisas. É a própria duali-
dade o aspecto mais básico. A “substância” quântica é, essencialmente, ambos: o
aspecto onda e o aspecto partícula simultaneamente. Tal dualidade e o conceito
um tanto etéreo de matéria que isso representa não poderiam estar mais distan-
tes da noção corriqueira sustentada pela física newtoniana ou clássica.
Para a física quântica, porém, tanto ondas como partículas são igualmente
fundamentais. Uma e outra são modos pelos quais a matéria se manifesta, e as
duas juntas são o que a matéria é8.
8
(ZOHAR, 2000:24/25/26).
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Então, como tudo isso tem relação com o modo como observamos a nós
mesmos, especialmente no que diz respeito à nossa saúde e cura?Quem somos
nós com relação ao mundo? Devemos aplicar a noção de onda-partícula a um
mundo que é separado de nós, de modo que não precisamos ser responsáveis
pelas nossas ações, ou o mundo é nós, e então precisamos aceitar a responsabi-
lidade juntamente com a nossa liberdade de escolha? Para que a nova noção on-
da-partícula tenha sentido como força potente na física quântica, somente a filo-
sofia da segunda alternativa é aceitável – a consciência é o fundamento de todo
ser9.
9
(GOSWAMI, 2004:73/74/75).
10
(DAVIS e RAWLS in LAPIERRE, 2007:162)
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Somos energizados pela luz. Impedir esse fluxo de luz resulta em inúme-
ras desordens que experimentamos como seres humanos. Muitos fatores podem
contribuir para esse impedimento do fluxo. A correção deste fluxo restabelece e
capacita os processos naturais, normais e saudáveis dentro de nossos sistemas.
O aumento resulta em evolução de nossos potenciais inatos! Nossos sistemas
inatos operam com base na supercondutividade, isto é, no fluxo sem resistência.
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(DAVIS e RAWLS in LAPIERRE, 2007:162)
12
(LAPIERRE, 2007 : 103)
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6 As mãos e a luz
13
(LAPIERRE, 2007: 169)
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No século 17, René Descartes negou o conceito de que a mente tenha in-
fluência sobre o corpo. Afirmou que o corpo físico é composto de material denso e
a mente, de uma substância ainda não identificada porém imaterial. Como não
conseguiu identificar a natureza da mente, resolveu deixar o assunto de lado.
Perceber a vida com um novo olhar, ter consciência de que nossas crenças
positivas e negativas tem impacto não apenas sobre nossa saúde como também
sobre outros aspectos de nossa vida, reconhecer que somos seres de luz com
todas as implicações que esta informação traz são alguns dos desafios postos
para curador e paciente no processo da cura.
Para dar conta destes desafios, um dos aspectos que auxilia o curador é
o seu preparo. Bárbara Brennan no livro Mãos de Luz descreve algumas compe-
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tências que o curador deve adquirir para o seu desenvolvimento, tais como méto-
dos de aconselhamento, fisiologia, patologia, técnicas de massagem, anatomia e
revela possuir um bacharelado em física .
Este estudo faz uma breve abordagem de idéias que embasaram e ainda
sustentam as crenças equivocadas de muitas pessoas sobre a existência, bem
como apresenta algumas idéias trazidas pela Física Quântica, que vem sinali-
zando verdadeira mudança de paradigma, como ressalta o biólogo celular Bruce
H. Lipton -“ creio que neste momento vivenciamos uma mudança profunda e
pragmática em nosso modo de ver a vida, algo semelhante ao que aconteceu
quando o conceito de que a Terra era redonda substituiu todas as crenças da
época.”14 . Leva em consideração a importância do curador da escola “Mãos de
Luz” estar ciente do alinhamento desta abordagem com as novas descobertas
da ciência, a fim de ampliar os recursos desta terapêutica revolucionária, própria
para um momento de mudanças significativas como as que ocorrem na nossa
civilização.
8- BIBLIOGRAFIA
14
(LIPTON, 2007:35 )
17
CARLSON, Richard, Ph.D; SHIELD, Benjamin. Curar, Curar-se. São Paulo. Cul-
trix, 1989.
MYSS, Caroline M.; SHEALY, C Norman. Medicina Intuitiva. São Paulo. Cultrix,
1993.