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RESUMO – PATOLOGIA

1- O QUE GERALMENTE GERA AS FISSURAS?

A falta de normas, conhecimento e especificações sobre os materiais, além da falta de controle de qualidade.

2- QUAIS OS ESFORÇOS QUE GERAM AS FISSURAS EM PAREDES?

Esforços de tração, compressão ou cisalhamento.

3- COMO SÃO CLASSIFICADAS AS FISSURAS CONFORME SEU CAUSADOR?

1.Movimentações térmicas, 2.movimentações higroscópicas, 3.sobrecargas, 4.deformações de elementos da estrutura,


5.recalque de fundações, 6.reações químicas e 7.falhas nos detalhes construtivos.

4- QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DA FISSURA POR MOVIMENTAÇÃO TÉRMICA?

Variação dimensional, intensidade da temperatura, magnitude das tensões e propriedades elásticas dos materiais.

5- QUAIS AS CARACTERÍSTICAS VISÍVEIS DA FISSURA POR MOVIMENTAÇÃO TÉRMICA?

Sob ação de elevada temperatura, no topo da parede paralela à largura da laje, geralmente se apresenta com o traçado
definido, com fissuras inclinadas em forma de escama e trincas por cisalhamento provocada pela expansão térmica.

6- QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DAS FISSURAS POR MOVIMENTAÇÃO HIGROSCÓPICA?

Variação dimensional (expansão ou contração), são muito semelhantes às de expansão térmica, mas são provocadas
pela variação da umidade.

7- COMO PODEM SURGIR AS FISSURAS HIGROSCÓPICA?

Umidade resultante da produção dos componentes, umidade da execução da obra, umidade do ar, umidade do solo.

8- QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DAS FISSURAS POR DETALHES CONSTRUTIVOS? (NBR 8545:1984)

Falta ou deficiência dos elementos de ligação entre alvenaria-estrutura, falhas na execução de encunhamento, falta de
vergas e contra-vergas

9- O QUE É ARGAMASSA?

Aglomerante miúdo, aglomerante ligante, adições e aditivos

10- QUAIS AS FUNÇÕES DO REVESTIMENTO ARGAMASSADO?

Proteger a alvenaria e estrutura, isolamento térmico, isolamento acústico, estanqueidade à água, segurança ao fogo,
resistência ao desgaste e abalos superficiais, regularizar a superfície.

11- QUAIS OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA ARGAMASSA?

Falta de projeto de revestimento, pouca preocupação quanto a capacitação, desconhecimento quanto ao


comportamento dos revestimentos, técnicas ultrapassadas, normalização insuficiente.

12- QUAIS OS PROCESSOS DA DETERIORAÇÃO DOS REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA?

Físico-mecânicos, químicos e biológicos.


13- QUAIS OS TIPOS DE DETERIORAÇÃO E SUAS CARACTERISTICAS E POSSIVEIS CAUSAS?

DESCOLAMENTO: separação de uma ou mais camadas dos revestimentos, (som cavo), causas prováveis são excesso de
cimento, emprego de materiais com alto teor de finos, qualidade da cal e emprego de aditivos plastificantes, aplicação
de argamassa sobre base contaminada ou lisa, sem chapisco, aplicação de uma camada muito grossa, pintura precoce.

VESÍCULAS: materiais dispersos na argamassa, se manifestam por variação de volume, em caso de aplicação prematura
de tinta impermeável ou infiltração podem conter umidade no seu interior.

FISSURAS: geralmente ligadas a fatores de execução, solicitações higrotérmicas e retração hidráulica, os fatores são
consumo de cimento, teor de finos e quantidade de água.

EFLORESCÊNCIAS: aparecimento de manchas, depósitos pulverulentos ou incrustações que alteram a cor da superfície,
em tons geralmente esbranquiçados, acinzentados, esverdeados, existem três fatores que devem existir juntos para
ocorrer, sais solúveis, água e pressão hidrostática.

MANCHAS DE UMIDADE E BOLOR: umidade constante, áreas não expostas ao sol, tende a desagregar o revestimento.

14- QUAIS AS PATOLOGIAS DE REVESTIMENTO CERÂMICO?

Deterioração das juntas, destacamento das placas e defeito no assentamento das peças.

15- O QUE FAZER PARA EVITAR A DETERIORAÇÃO DAS JUNTAS?

Deve-se aguardar 72 horas, visando evitar o surgimento de tensões pela retração da argamassa colante.

16- O QUE CARACTERIZA O DESTACAMENTO DAS PLACAS?

A perda de aderência, devido as tensões superarem a capacidade de aderência.

17- QUAIS AS CAUSAS PARA O DESTACAMENTO?

Instabilidade no suporte, variações higrotérmicas, ausência de detalhes construtivos, utilização de argamassa colante com
tempo em aberto vencido, assentamento em superfície contaminada.

18- QUAIS OS TIPOS DE JUNTA?

Junta de assentamento, junta de movimentação, junta de dessolidarização e junta de dilatação.

19- QUAIS AS CARACTERISTICAS DA JUNTA DE ASSENAMENTO?

Absorver parte da deformação, compensar diferença de dimensão, facilitar trocas

20- QUAIS AS CARACTERISTICAS DA JUNTA DE DESSOLIDARIZAÇÃO?

Subdivide o revestimento, situada em mudanças de planos.

21- QUAIS AS CARACTERISTICAS DA JUNTA DE MOVIMENTAÇÃO?

Aliviar tensões da base ou expansão das placas.

22- QUAIS AS CARACTERISTICAS DA JUNTA ESTRUTURAL?

Espaço entre duas superfícies, alivia tensões provocadas pelo concreto.


23- QUAIS AS PROPRIEDADES DA MADEIRA?

Heterogeneidade, anisotropia, higroscopicidade, durabilidade e teor de água.

24- O QUE OCORRE NA DISTORÇÃO DE SECAGEM?

Fissuras devido a retração diferencial (externo seca mais rápido que interno).

25- QUAIS AS PROPRIEDADES FISICAS DA MADEIRA?

Resistencia química: Não reage com agentes oxidantes

Durabilidade: Madeira é vulnerável a agentes externos, quando desprotegida pior

Resistência à tração: Elevada paralela a direção as fibras.

26- QUAIS OS FATORES DE DEGRADAÇÃO DA MADEIRA?

Ação de agentes físicos, químicos, mecânicos ou biológicos, agentes atmosféricos, contato com água e umidade elevada
e ataque por insetos.

27- QUAIS OS PRESERVANTES MAIS UTILIZADOS?

Óleos solúveis e Hidro solúveis

28- QUAIS SÃO AS MANIFESTAÇÕES PATOGICAS NA MAORIA EM INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS?

Ruptura de tubulações flexíveis, vazamento de água na junção, entupimento de prumadas e infiltração da água da piscina
na cobertura

29- QUAL O ENSAIO RECOMENDADO PARA TUBULAÇÕES DURANTE A OBRA?

Estanqueidade das tubulações, preferencialmente quando estão totalmente expostas, todas as peças devem permanecer
fechadas e mantidas sob carga, durante 1 hora.

30- QUAIS OS ENSAIOS DE AVALIAÇÃO?

Determinação da resistência, avaliação da qualidade e compacidade, caracterização geométrica, caracterização


estabilidade físico-quimica.

31- QUAIS OS TIPOS DE ENSAIO?

Ensaio não destrutivos, semi-destrutivos, durabilidade, comportamento estrutural.

32- QUAIS OS ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS?

Escleometria, ultra-som, gamagrafia, pacometria e extensiometria elétrica.

33- COMO FUNCIONA A ESCLEOMETRIA?

Mede a dureza superficial do concreto, uma massa (matelo), impulsionado por uma mola, se choca através de uma haste
com a superfície de ensaio, o aparelho registra a energia remanescente, ensaio muito bom para estimar a resistência do
concreto.
34- QUAL A TECNICA DE EXECUÇÃO DA ESCLEOMETRIA?

Seleção de zonas de ensaio, preparação e delimitação da área de ensaio, determinação de número de impactos,
posicionamento do esclerômetro.

35- COMO FUNCIONA O ULTRA-SOM?(NBR 8802)

Mede a velocidade de propagação de uma onda ultra-sônica no interior de um corpo, serve para determinar a
compacidade e a homogeneidade do mesmo.

36- QUAL A TECNICA DE EXECUÇAÕ DO ULTRA-SOM?

Preparação da superfície, calibração, acoplamento, posicionamento dos transdutores, verificação da confiabilidade,


medição do tempo de propagação de onda. A superfície deve estar limpa, plana e lisa, com uma camada fina de acoplante.

37- COMO FUNCIONA A GAMAGRAFIA?

Utiliza fontes radioativas para irradias o concreto, obtém uma imagem radiográfica indicando o posicionamento dos
elementos. O obstáculo é a aparelhagem, bastante complexa, de um lado é instalada a fonte de radiação e do outro a
chapa radiográfica.

38- COMO FUNCIONA A PACOMETRIA?

É usado para determinar o cobrimento e a quantidade de armadura e sua orientação.

39- QUAIS OS ENSAIOS SEMI-DESTRUTIVOS?

Penetração de pinos, arranchamento e extração de testemunho.

40- COMO FUNCIONA A PENETRAÇÃO DE PINOS? (ASTM C 803-82)

Mede a profundidade em que o pino padronizado consegue penetrar.

41- COMO FUNCIONA O ARRANCAMENTO? (ASTM 900)

Quociente entre a força de arranchamento e área teórica lateral do cone de concreto arrancado.

42- COMO FUNCIONA A EXTRAÇÃO DE TESTEMUNHOS? (NBR 7680)

O ensaio consiste em retirar amostras usualmente cilíndricas, para caracterização físico química do material

43- QUAIS OS PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS PARA PREPARO DO SUBSTRATO?

Escarificação, lixamento, jateamento abrasivo, jato de ar comprimido, limpeza e secagem e saturação com água.

44- QUAIS TECNICAS DE REPARO E REFORÇO PODEM SER UTILIZADAS?

Perfis metálicos, concreto armado, concreto projetado e tecido de fibra de carbono.

45- QUAIS AS CARACTERISTICAS DE REFORÇO COM PERFIL METALICO?

É um dos primeiros sistemas de reforço a ser proposto, procura-se usar resina epóxi para garantir a aderência e
transferência integral da capacidade resistente do concreto para o aço. Sempre que se reforçar um pilar deve se reforçar
todos na mesma linha vertical até sua fundação.
46- QUAIS AS CARACTERISTICAS DO CONCRETO PROJETADO?

O concreto projetado é um processo continuo do concreto sob pressão, é muito adequando para reparação em superfícies
com grande área.

47- ONDE É MELHOR UTILIZAR O CONCRETO PROJETADO E SEU CUIDADOS?

Estrutura atingidas por incêndio, estruturas expostas à ação de águas agressivas, concretagem de paredes verticais e
inclinadas, revestimento de túneis e revestimento de canais e taludes. Deve se curar via úmida por 14 dias e proteger nos
2 primeiros dias do sol.

48- QUAIS AS CARACTERISTICAS DE FIBRA DE CARBONO?

Pode-se aumentar a rigidez das estruturas, as fibras de carbono são os mais apropriados para o reforço da estrutura de
concreto.

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