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Teológica
Apresentação do Curso:
Este curso abordará temas inclusivos e missiológicos, voltados para a comunidade surda
e para as práticas realizadas por ministérios/pastorais/grupos de surdos nas instituições
religiosas. Afinal, as Igrejas são espaços de educação não formal (BRANDÃO, 1985;
GOHN, 2006; PEDROSA, 2007) que contribuem para a visibilidade, o uso, o ensino da
Língua Brasileira de Sinais (Libras), a interpretação de Libras-Português e vice-versa,
com fins pedagógicos, educacionais, culturais e sociológicos.
Objetivos do Curso:
Explicar a influência da Igreja na educação e socialização da comunidade surda
brasileira;
Identificar as singularidades linguísticas da Libras e as peculiaridades culturais dos
sujeitos surdos;
Discutir sobre ações para a criação de práticas inclusivas nas instituições religiosas.
Atividades Propostas
1. Para a pesquisadora e professora Karen Strobel (2009, p. 27) a cultura surda abrange
“o jeito de o surdo entender o mundo e modificá-lo a fim de torná-lo habitável”. Assim,
na evangelização das pessoas surdas as entidades religiosas devem pensar em ações que
correspondam ao conceito de cultura surda para atender aos membros surdos. Assinale a
única alternativa que caracteriza as particularidades culturais da comunidade surda.
a) Adequar todos os materiais impressos e virtuais, cultos, dentre outros, às
percepções visuais do sujeito surdo, à sua identidade visual.
b) Conscientizar os ouvintes que os surdos são vítimas da sociedade.
c) Ensinar aos surdos que sua surdez é uma anomalia humana.
d) Comprar e distribuir os aparelhos auditivos para que os surdos possam aproveitar
os resíduos auditivos.
e) Adequar o surdo ao mundo sonoro e representá-lo como deficiente.
11. A visibilidade da Libras no interior das igrejas e espaços religiosos, a ascensão dos
sujeitos surdos em funções eclesiásticas de lideranças, tais como pastor, padre, ancião,
são:
a) A práticas de inclusão e crença na diversidade humana.
b) As práticas de oposição às crenças de diversas religiões.
c) As práticas de naturalização de anomalias e aceitação antinatural.
d) As práticas de fé sem fundamento e sensacionalista.
e) As práticas de fé fundamentado nas teorias seculares sem base espiritual.
13. “A Educação não-formal designa um processo com várias dimensões, tais como: a
aprendizagem política dos direitos dos indivíduos enquanto cidadãos; a capacitação dos
indivíduos para o trabalho, por meio da aprendizagem de habilidades e/ ou
desenvolvimento de potencialidade...” Este conceito sobre Educação não-formal é de
autoria de:
a) Maria da Glória Gohn (2006).
b) Ronice Muller Quadros (2004).
c) Lúcia Santaella (2012).
d) Daniela Moura Queiroz (2009).
e) Peter L. Berger (1997).
15. A obra missionária voltada para a comunidade surda compreende os surdos como:
a) Um povo etnolinguístico.
b) Um povo sem cultura e língua próprias.
c) Uma comunidade sem necessidade transcultural.
d) Um grupo social como a parte majoritária que são os ouvintes.
e) Um gueto socialmente e historicamente construído.
16. O trabalho missionário se constitui por um ministério multifacetado em termos de
testemunho e serviço, justiça. Das alternativas a seguir, marque somente a que não
corresponde à natureza de Missões.
a) Missão é apropriação de um determinado grupo, povo para fazer deles seus
seguidores para tomar seus bens materiais e imateriais.
b) Missão é a propagação do evangelho aos povos não alcançados.
c) Missão é o envio de missionários para um designado território.
d) Missão é uma série de serviços religiosos com o propósito de despertar vocações
missionárias.
e) Missão é reconciliação, paz, evangelização, comunhão e implantação de igrejas.
19. O termo missiologia se forma a partir das combinações das expressões “missione”
(encargo, incumbência) e do grego “logia” (estudo, conhecimento). Nessa base, assinale
a única opção que contradiz o enfoque missionário sobre a comunidade surda.
a) Cabe ao estado, à família, à escola e a todos os segmentos sociais pensar na
diversidade dos surdos exceto à igreja, cuja liturgia deve ser comum a todos os tipos de
gente, sem especificações.
b) Confere às entidades religiosas a responsabilidade de estudar, conhecer a Libras
e a culturalidade surda para evangelização dos surdos.
c) Compete às religiões à educação teológica, o ensino da fé aos surdos em sua
própria língua de sinais.
d) É de responsabilidade da instituição eclesiástica o bem-estar e o conforto
linguísticos dos surdos.
e) A igreja tem o poder e o compromisso espiritual, social, familiar de proporcionar
crescimento aos surdos em todos os âmbitos.
20. Assinale a opção que cita quantas vezes as referências bíblicas sobre as pessoas
surdas aparecem no Antigo Testamento:
a) 7 vezes como Surdo e 3 vezes como Mudo, no Velho Testamento.
b) 9 vezes como Surdo e 4 vezes como Mudo, no Velho Testamento.
c) 2 vezes como Surdo e 10 vezes como Mudo, no Velho Testamento.
d) 14 vezes como Surdo e 8 vezes como Mudo, no Velho Testamento.
e) 5 vezes como Surdo e 5 vezes como Mudo, no Velho Testamento.
21. Assinale a opção que cita quantas vezes as referências bíblicas sobre as pessoas
surdas aparecem no Novo Testamento:
a) 5 vezes como surdo e 11 vezes como mudo.
b) 10 vezes como mudo e 1 vez como surdo.
c) 3 vezes como surdo e 12 vezes como surdo.
d) 7 vezes como surdo e 2 vezes como mudo.
e) 9 vezes como surdo e 6 vezes como mudo.
22. Da narrativa em Levítico 19:14 determina “Não amaldiçoarás ao surdo, nem porás
tropeço diante do cego; mas temerás o teu Deus. Eu sou o SENHOR”. Pode-se afirmar
que:
a) A lei divina protegia as pessoas surdas e pessoas com deficiência.
b) A lei divina não se refere a qualquer proteção às pessoas surdas.
c) A lei divina mandava excluir as pessoas surdas e com deficiências.
d) A lei divina mandava praguejar as pessoas surdas e com deficiência sem temor.
e) A lei divina manda que os homens protejam os surdos, mas os cegos não.