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ESTATÍSTICA
Caratinga - 2011
Centro Universitário de Caratinga-UNEC
ESTATÍSTICA
Apresentação
Caros Discentes,
Bem vindos à Disciplina de Estatística!
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ÍNDICE - UNIDADE I
UNIDADE 1 - Introdução à Estatística
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os conhecimentos da Estatística para torná-la “uti-
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lizável” com eficiência, é primordial que se tenha também conhecimentos das novas
tecnologias das quais dependemos cada vez mais.
Os conhecimentos em informática, em especial a planilha de cálculo, oferece
recursos que facilitam os trabalhos e permitem, a partir de dados coletados e dispos-
tos em tabelas, gerar e editar gráficos dos mais variados tipos e com a maior eficiên-
cia e rapidez. Havendo necessidade, é possível em qualquer tempo, fazer adequa-
ções à pesquisa, visualizando os gráficos antes mesmo do término da pesquisa pro-
priamente dita.
Mais recentemente podemos definir as maiores preocupações com a estatís-
tica resumindo da seguinte forma:
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1.2.1 Estatística: É uma parte da Matemática Aplicada que fornece métodos para a
coleta, organização, descrição, análise e interpretação de dados
e para a utilização dos mesmos na tomada de decisões (CRES-
PO, 2002, p. 13). É a ciência que se preocupa com coleta, análi-
se, interpretação e apresentação dos dados, permitindo-nos a
obtenção de conclusões válidas a partir destes dados, bem co-
mo a tomada de decisões razoáveis baseadas nessas conclu-
sões.
INTERPRETA
ESTATÍSTICA
ANALISA
DESCREVE
ORGANIZA
COLETA
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ESTATÍSTICA
DESCRITIVA
Definição do Problema
Planejamento
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POPULAÇÃO
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Popu-
lação
Amostra
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1.2.6 Parâmetro: É uma característica numérica estabelecida para toda uma popu-
lação.
1.2.7 Estimador: É uma característica numérica estabelecida para uma amostra.
1.2.8 Dados Brutos: Dados Brutos são aqueles que ainda não foram numericamen-
te organizados. Um exemplo é o conjunto das alturas de 100 estu-
dantes do sexo masculino, tirado de uma lista alfabética do registro
de uma universidade (SPIEGEL, 1994).
1.2.9 Rol: Um rol é um arranjo de dados numéricos brutos em ordem crescente ou
decrescente de grandeza. A diferença entre o maior e o menor nú-
mero do rol chama-se amplitude total dos dados. Por exemplo,
se a maior altura dos 100 estudantes do sexo masculino é 188 cm
e a menor é 152 cm, a amplitude total será de 36 cm.
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SILVA, 1999, p. 13.
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Fonte IBGE
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SILVA, 1999, p. 13.
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letados. Muito usado nas áreas científicas, química, física, entre outras. Sua
função principal é a demonstrabilidade (CRESPO, 2002).
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1.3.4.2 Planejamento
Após a definição do problema temos a fase onde se determina o procedimen-
to necessário para resolver o problema, como levantar informações sobre o
assunto objeto do estudo. Que dados deverão ser obtidos? Como se deve ob-
tê-los? Nesta fase a preocupação maior está na escolha das perguntas, que,
na medida do possível, devem ser fechadas. No caso de um experimento, de-
ve-se atentar para os objetivos que se pretende alcançar. É preciso planejar o
trabalho a ser realizado, tendo em vista o objetivo que se pretende atingir
(TOLEDO, 1995).
Nesta fase será escolhido o tipo de levantamento de dados a ser escolhido e
pode ser de dois tipos:
a) Censitário: quando envolve toda a população, todo o universo, contagem
completa.
b) Por amostragem: quando é utilizada uma fração da população, isto é,
quando a contagem for parcial.
Outros elementos do planejamento de uma pesquisa são: cronograma das a-
tividades, custos envolvidos, exame das informações disponíveis, delinea-
mento da amostra, a forma como serão escolhidos os dados, etc. (TOLEDO,
1995).
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0
Argentina EUA Brasil Canadá
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VARIÁVEIS
QUALITATIVAS QUANTITATIVAS
1.4.1 Qualitativas - Uma variável é qualitativa quando seus valores são expressos
por qualidades (ou atributos) do indivíduo pesquisado. Exemplo:
sexo, educação, raça, classe social, estado civil (CRESPO,
2002). Podem ser:
1.4.1.1 Nominais - Se não for possível estabelecer uma ordem natural entre
seus valores, quando seus valores são expressos por atributos.
Ex.: cor dos olhos, da pele, do cabelo, religião, sexo, tipo de
condução, curso de graduação, nacionalidade, naturalidade, etc.
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1.4.2.2 Contínuas - São as variáveis que podem assumir qualquer valor dentro
de um intervalo especificado, isto é, podem assumir qualquer va-
lor entre dois limites, valores inteiros e decimais, e são, geral-
mente, resultados de uma mensuração(obtidos por processo de
medição), (MORETTIN, 2010). Ex.: faixa etária, horas, faixa sa-
larial, comprimento, temperatura, peso, altura, etc.
Ex.: -8, -4, 0, 2, 8, , , e outros.
Ex.: Altura de Paulo, 2,72m; Peso de Priscilla, 48,50Kg; etc.
= 1,41421356...
= 3,14159265358979323846264...
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Se todos os
elementos da
população tiverem
PROBABILÍSTICA probabilidade
conhecida, e
diferente de zero, de
pertencer à amostra.
AMOSTRAGEM
Não se conhece a
probabilidade de um
elemento da
população vir a
NÃO pertencer à amostra.
PROBABILÍSTICA Não é possível
assegurar que as
amostras sejam
representativas de
toda a população.
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lação.
Quando o número de elementos da amostra é muito grande, esse tipo de sor-
teio torna-se muito trabalhoso. Desta forma utiliza-se uma Tabela de núme-
ros aleatórios, construída de modo que os algarismos de 0 a 9 sejam distri-
buídos ao acaso nas linhas e colunas(CRESPO, 2002). Veja o exemplo:
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5486608647140174245089985155201244527545637
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57 64 55 59 12 38 40 11 32
Pesando os alunos da amostra, obteremos uma
amostra do peso dos noventa alunos da escola.
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meninas. São portanto dois estratos (sexo masculino e sexo feminino). Assim,
temos:
M 54 = 5,4 5
F 36 = 3,6 4
Total 90 = 9,0 9
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guir-se-ia uma quantidade de informação equivalente à obtida nos demais ca-
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Suponhamos uma rua com 900 prédios, dos quais desejamos obter uma a-
mostra formada por 50 prédios para uma pesquisa de opinião. Podemos, nes-
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ATIVIDADES
1. O que é Estatística?
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24. É dada uma população constituída pelas 12 primeiras letras do alfabeto. Ex-
plique o que você faria para obter uma amostra sistemática de três elemen-
tos.
25. Pretende-se obter uma amostra dos alunos do Centro Universitário de Cara-
tinga para estimar a proporção que tem trabalho remunerado.
31. Você tem outra alternativa melhor para obter uma boa amostra?
32. Pesquisa: Peso dos colegas de sua turma na escola, incluindo você.
36. Em uma escola existem 250 alunos, sendo 35 na 1ª série, 32 na 2ª, 30 na 3ª,
28 na 4ª, 35 na 5ª, 32 na 6ª, 31 na 7ª e 27 na 8ª (CRESPO, 2002). Obtenha
uma amostra de 40 alunos e preencha o quadro a seguir.
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Solução: Como, neste caso foi dado o número de elementos da amostra, de-
vemos, então, calcular o número de elementos de cada estrato proporcional-
mente ao número de elementos da amostra. Assim, para a 1ª série, temos:
35 x b. x = x = 5,6 x = 6
Cálculo
Séries População Proporcio- Amostra
nal
1ª 35 5,6 6
2ª ................ ............... ................
3ª ................ ................ ................
4ª ................ ................ ................
5ª ................ ............... ................
6ª ................ ............... ................
7ª 31 4,96 5
8ª ................ ............... .................
Total 250 ___ 40
37. Uma determinada cidade apresenta o quadro relativo às suas escolas de en-
sino médio:
Nº de Estudantes
Escola
Masculino Feminino
A 80 95
B 102 120
C 110 92
D 134 228
E 150 130
F 300 290
Total 876 955
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49. Das fases listadas na questão anterior, para você, qual delas é a mais impor-
tante?
53. Para um trabalho seguro, qual a fonte nos é aconselhável usar? Por quê?
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Variável: cor dos cabelos
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61. Diga quais as variáveis abaixo são discretas e quais são contínuas (CRESPO,
2002):
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Universidade de Brasília, 2007.
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17. MORETTIN, P.A. & BUSSAB, W.O. Estatística Básica. 6. ed. São Paulo: Sa-
raiva, 2010.
18. SILVA, Ermes Medeiros da [et. al.]. Estatística para os cursos de Economia,
Administração e Ciências Contábeis. V. 1. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
19. SPIEGEL, Murray R.Estatística. 3. ed. São Paulo: Pearson Makron Books,
2009.
20. STEVENSON, Willian J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo:
Ed. Harbra, 1981.
21. TOLEDO, Geraldo L. Ovalle. I.I. Estatística Básica. 2. ed. São Paulo Atlas
1995.
22. VIEIRA, Sonia. Elementos de Estatística. 4 .ed. São Paulo: Atlas: 2009.
23. ___________. Princípios de Estatística. 1ª reimpr. da 1. ed. São Paulo: Edi-
tora Pioneira Thomson Learning, 2003.
Acesse os sites:
www.ime.usp.br/~mae116
http://estatisticax.blogspot.com/2008/02/medidas-de-disperso.html
http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_2mod/estatistica/pdf/ESTA_impresso_au
la05.pdf
http://alea-estp.ine.pt/html/nocoes/html/cap5_3_1.html
http://educacao.uol.com.br/matematica/ult1705u28.jhtm
http://www.natalest.hpg.ig.com.br/historia.html
http://www.estatisticapr.hpg.ig.com.br/historia.html
http://www.im.ufrj.br/~lpbraga/prob1/historia_estatistica.pdf
http://www.ufpa.br/gepec/
http://www.somatematica.com.br/estat/basica/pagina2.php
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