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2. Nervo ulnar:
o Sensibilidade para os dedos mínimos e metade ulnar
do anular; ❖ Teste para flexor
o Motricidade dos músculos extrínsecos; profundo dos
o Motricidade dos músculos intrínsecos. dedos
3. Nervo radial:
o Sensibilidade para a região da tabaqueira anatômica e
dorso do polegar, indicador, médio e metade radial do
anular até a articulação IFD.
o Motricidade dos músculos extensores extrínsecos.
DEFORMIDADES ESPECÍFICAS:
A. Dedo em martelo: lesão do tendão extensor
terminal em sua inserção na falange distal
Deformidade em flexão (IFD).
B. Dedo em botoeira: ocorre por lesão do tendão ❖ Teste dos ligamentos retinaculares – mede o
extensor central em sua inserção na base da falange tônus dos ligamentos retinaculares . Mantém-se a
média Flexão da IFP. articulação IFP em extensão e realiza-se a flexão da
C. Deformidade em pescoço de cisne: deformidade em IFD. A resistência ao movimento é proporcionada
extensão das IFP e flexão da IFD. pelos ligamentos retinaculares oblíquos.
❖ Mão/costas: polegar no ang inf escapula
oposta
EXAME FÍSICO: OMBRO ❖ Mão/ombro oposto (região deltoidea)
❖ Mão nuca
Obs: defni-se 3 graus:
A) Consegue realizar sem dor
B) Consegue realizar c/ dor e/ou
dificuldade
A. INSPEÇÃO ESTÁTICA:
C) Não consegue realizar
▪ Observar vestigios de lesão traumática: edema,
equimose, deformidades caracterisitcas, sinal da
C. Palpação:
tecla (luxação acromioclavicular)
▪ Deve avaliar relevo osteoarticular, ventres
▪ Deformidades da coluna cervical e torácica com
repercussões na escápula (formato, posição, musculares, tendões e suas inserções e feita com a
ponta de um só dedo
simetria, mobilidade)
▪ Alterações do relevo muscular que revelam atrofia ▪ Verifica-se se há dor, edema, mobilidade anormal,
crepitação, sinais de traumatismo
pp do mm supra e infra-espinhal, deltoide, redondo
menor que possa se relacionar a lesão nos nn. ▪ Faz-se:
➢ Articulação esternoclavicular
▪ Escápula alada: lesões do mm serrátil anterior por
➢ Clavícula
lesões no N. torácico longo
➢ Art. Acromioclavicular: “sinal da tecla”
▪ Miopatias: comprometimento da cintura escapular
(quando a extremid lateral da clavícula,
▪ Posição anormal do membro superior livre em
luxada, retorna à posição anterior de
relação à escápula
luxação após ter sido reduzida.)
▪ Deformidade do ventre muscular do bíceps
sugestiva de rotura do tendão ➢ Região supra-espinhal, infra-espinhal e
deltoidea,
B. Inspeção Dinâmica: ➢ Massa musucular deve ter consistência
elástica, s/ espessamentos, endurecimento
▪ É avaliada de modo global pela impossibilidade de
isolar os movimentos de cada articulação do cíngulo ➢ Palpa-se:
→ Bolsa serosa subdeltóidea (aumentada e
escapular,
dolorosa em bursite)
▪ Sempre deve-se comparar os movimentos do lado
→ Tubérculo maior do úmero e tendões dos
afetado com o lado normal, pois é variável de pessoa
músculos supra e infra espinhais, redonodo
p/ pessoa
menor, que estão dolorosos na tendinites
▪ Se limitação por origem dolorosa pode ser feita
calcárias e rotura do manguito rotador
anestesia local, permitindo os movimentos
▪ Faz-se então: → Tubérculo menor no qual se insere o
subescapular e sulco intertubercular do
→ A partir da posição anatômica:
-Abdução úmero
-Elevação no plano da esácpula
-Adução D. Força muscular:
▪ p/ fins práticos de comparação dos resultador pré e
-Flexão
pós operatórios deve-se considerar apenas s roça
-Rotação externa
de: elevação da escápula, rotação interna e externa.
-Rotação interna
▪ Classifica a força muscular em uma escala de 0 a 5
→ Apartir do braço em abdução de 90º
ou com uso do dinamômetro portátil
-Rotação interna
▪ A avaliação da força das 3 partes do deltoide
-Rotação externa
-Flexão horizontal (anterior, lateral e posterior), pode ser feito da
-Extensão horizontal seguinte forma:
✓ Deltoide anterior: Braço posicionado ao
Obs: ritmo escapulotorácico e escapuloumeral lado do corpo e cotovelo fletido em 90º,
demonstra a proporção de movimentos da articulação realiza-se flexão do ombro empurrando a
glenoumeral e e escápula e tórax (normalmente de 2º p/ mao do examinador (soco)
1º). É feito pelas costas do paciente que vai evelando ✓ Deltoide lateral: Abduzir o braço
ativamente o braço. Alterações do ritmo demonstra empurrando com cotovelo a mao do
alteração de uma ou as 2 articulações. examinador que lhe opõe resistência
(abrir o braço)
▪ Provas funcionais: complementam ex dinâmico do ✓ Deltoide posterior: estender o braço,
ombro avaliando a capacidade do pact de fornçando com o cotovelo (cotovelada)
posicionar a mao em relação ao próprio corpo.
Importante para avaliar incapacidade p atividades
habituais:
❖ Mão/nádega oposta
❖ Teste de Jobe – é
TESTES E SINAIS CLINICOS semelhante ao teste do
ESPECIFICOS DE DOR E supraespinhal, mas é
MOBILIDADE MUSCULAR feito com o MS em
rotação interna,
posição que sensibiliza
❖ Teste do impacto de Neer: a tensão exercida no
MS, em extensão e rotação tendão do SE; as
neutra, é elevado passiva e respostas são
rapidamente no plano da semelhantes ao do teste anterior.
escápula pelo examinador. Dor
característica provocada pela ❖ Teste do bíceps (speed ou
irritação da bolsa serosa e do “palm up test”) – indica a
supra-espinhal. presença de alterações na cabeça
longa do bíceps e é testado pela
flexão ativa do MS, em extensão
e rotação externa, contra a
resistência oposta do examinador.
O paciente acusa dor ao nível do
sulco intertubercular com ou sem
impotência funcional associada.
❖ Teste do impacto de
Hawkins-Kennedy –
❖ Teste do infraespinhal – é feito com o MS ao lado
o MS é colocado em
do tórax e o cotovelo em
90º de elevação, em
90º de flexão, pedindo-
rotação neutra e com
se para o paciente fazer
o cotovelo fletido em
ativamente a rotação
90º e é passivamente
externa do braço contra
rodado rapidamente
a resistência oposta pelo
para dentro pelo
examinador. examinador.
❖ Teste da instabilidade
posterior (teste de Fukuda)
– o examinador faz adução,
flexão e rotação interna
❖ Teste da flexão-adução ou da articulação passivas no braço do paciente
acromioclavicular – o paciente faz ativamente a procurando deslocar
flexão e adução do MS, ou ela é feita passivamente posteriormente a cabeça do
pelo examinador. O paciente acusará dor se houver úmero. Quando há
alteração da articulação acromioclavicular. instabilidade posterior, a
cabeça do úmero resvala na
borda posterior da glenóide e se subluxação.
❖ Teste da compressão ativa de O’brien – num
primeiro momento, o paciente, em pé, posiciona o ❖ Teste da gaveta anterior e posterior – colocando-
MS, com o cotovelo em extensão, o ombro em 90º se por trás do paciente, o
de flexão, 10-20º de adução e em rotação interna e examinador fixa com uma das
pronação máximas, apontando o polegar para o mãos, espalmada dobre o
solo, e o examinador, por trás do paciente, força o ombro, a escápula do paciente
MS do paciente para baixo solicitando a este que e, com a outra segura
oponha resistência. Em sequência, num segundo firmemente a cabeça do úmero
momento, mantendo a mesma posição, o paciente e procura deslocar em sentido
faz ativamente rotação externa e supinação ântero-posterior. A presença de
máximas, colocando a palma da mão para cima. O queixa clínica específica de dor
teste é considerado positivo para lesão do associada a deslocamentos
complexo bíceps-labioglenoidal se no primeiro maiores que 25% indica
tempo houver dor que desaparece ou é aliviada no instabilidade ou frouxidão
tempo seguinte e, também, um estalido doloroso no capsuloligamentar.
primeiro tempo do teste.
❖ Teste do sulco – a) o braço visualização de Bursa olocraneana quando
do paciente, que está inflamada.
posicionado ao lado do corpo, ▪ Medial: Poucas informações. O epicôndilo
é puxado pelo examinador em medial normalmente é visível, exceto em obesos.
sentido caudal; b) o braço do Nervo ular visto se muito espessado (hanseníase)
paciente que está posicionado
em 90º de abdução é forçado B. Palpação: Inicia pelos epicôndilos (L e M) e ponta do
para baixo pelo examinador. olecrano (triangulo equilátero).
O aparecimento de um sulco ▪ Lateral:
de 1 cm, ou mais, entre o ✓ Epicondilo lateral: dor indica epicondilite
acrômio e a cabeça do úmero lateral ou síndrome do túnel do carpo
indica frouxidão ✓ Origem musculatura extensora do punho
capsuloligamentar. ✓ Complexo ligamentar lateral
✓ Cabeça do rádio: durante prono-
❖ Teste da recolocação – o paciente é posicionado supinação em graus variáveis de flexo-
em decúbito dorsal, com o cotovelo fletido em 90º, extensão. Dor pode indicar sinovite,
e tem seu braço abduzido em 90º e colocado em osteoartrite. Proeminência por luxação.
rotação externa máxima por uma das mãos do
examinador que, com a outra, segura a cabeça do
úmero e traciona para cima, procurando subluxá-la. Obs: derrame articular pode ser percebido pela
Essa manobra geralmente provoca dor nos palpação do recesso posterior entre a cabeça do radio e
pacientes com subluxação anterior. A seguir, com o borda lateral do olecrano.
paciente na mesma posição, o examinador empurra ▪ Anterior:
a cabeça do úmero para baixo, procurando reduzí- ✓ Nervo cutâneo lateral do antebraço:
la. ✓ Tendão do bíceps: pct tem que realizar
flexão do cotovelo contra a resistência e
antebraço em supinação
✓ Artéria Braquial
✓ N. Mediano
▪ Posterior:
✓ Bursa olecraneana: espessa e dolorosa se
inflamção
✓ Pode ser palpável esporão ósseo
✓ Com cotovelo em flexão pode-se palpar
epicôndilos medial e lateral e ponta do
olecrano
EXAME FÍSICO: COTOVELO ✓ Articulação úmero-ulnar e borda póstero-
medial do olecrano
▪ Medial:
A. Inspeção: Avaliar articulação subcutâneas, alterações
✓ Nervo ulnar entre epicôndilo medial e
esqueléticas, aumento de volume, atrofia muscular,
processo olecraneano
cicatrizes
✓ Musculos de medial p/ lateral: pronador
▪ Lateral:
redondo, flexor radial do carpo, palmar
✓ Aumento de volume da atrofia musc
longo, flexor ulnar do carpo
✓ Preenchimento do recesso infracondilar
✓ Ligamento colateral medial (origem no
indica derrame articular, prolif sinovial ou
epicôndilo medial)
doença da cabeça do radio
C. Amplitude dos movimentos: flexão, extensão,
▪ Anterior:
pronação, supinação
✓ Determinação do ângulo de carregamento
com antebraço em supinação e cotovelo em
D. Avaliação do arco do movimento: Av. números em
extensão (ângulo entre úmero e antebraço)
movimento ativo e passivo. Usa-se o goniômetro com
✓ Varia conforme raça,, sexo, idade (H:10º e
movimentos em grua máximo
M:13º)
✓ Causa mais comum de alteração: sequela de
➢ Flexão: normal em média de 140º
traumatismo ou alt da placa de crescimento.
➢ Extensão: 0º
➢ Pronação: 75º
▪ Posterior: proeminência da ponta do olecrano
➢ Supinação: 80º
sugere luxação do cotovelo, perda de massa
óssea na art úmero-ulnar, art de Charcot. E
E. Avaliação da força muscular e exame neurológico:
É realizado contra a resistência estando o cotovelo em
90º flexão, junto ao tórax e com antebraço em rotação
neutra.
TESTES ESPECIAIS:
INSTABILIDADE
❖ TESTE DE
DEGLUTIÇÃO: Dor e
dificuldade à deglutição
podem ser decorrentes
❖ TESTE DA EXTENSÃO DA RAIZ: Avalia de doenças na região
compressão anterior da coluna
radicular. O cervical, como
paciente tem seu protuberâncias ósseas,
braço estendido, osteófitos,
abduzido e intumescências dos
externamente tecidos moles devido a
rodado, com o hematomas, infecções e
cotovelo e punho tumores.
estendidos e, em
seguida, a cabeça
é inclinada para o
lado oposto. Isso
pode reproduzir
dor radicular
causada pela irritação da(s) raiz(es) nervosa(s).
❖ TESTE DA ARTÉRIA VERTEBRAL: Testa a empurradas para
patência das artérias vertebrais (atravessam os forames o lado da
vertebrais).Com o paciente em posição supina, deve ser convexidade,
mantido nas seguintes posições por pelo menos 30 criando uma
segundos: extensão saliência, a giba
cervical, rotação para a costal ou
direita e para a lombar. A altura
esquerda, rotação para da giba pode ser
ambos os lados com o medida por meio
pescoço estendido. A de um
rotação para a direita goniômetro e
geralmente afeta a uma régua.
artéria vertebral
esquerda e vice-versa.
Os sintomas de
estenose são tonturas,
sensação de cabeça ❖ EXAME DE AVALIAÇÃO DO SERRÁTIL: Com o
vazia e nistagmo. paciente de frente para a parede e com ambas as mãos
apoiadas contra ela, empurrando-a, a deficiência do
músculo serrátil anterior será identificada quando a
escápula se inclinar, afastando-se do gradeado costal e
assumindo uma posição de elevação e translação
❖ TESTE DE ADSON: Palpando-se o pulso radial, deve- medial, com o polo inferior rodado medialmente. A
se abduzir e rodar externamente o membro superior do escápula alada também pode ser causada por
paciente. Em seguida, o paciente deve prender a insuficiência do músculo trapézio, inervado pelo nervo
respiração e mover a cabeça em direção ao membro espinal acessório. Nesse caso, a escápula ficará mais
examinado. Qualquer compressão da artéria será baixa, translada lateralmente, e o ângulo inferior rodado
percebida, como diminuição ou mesmo lateralmente.
desaparecimento do pulso. Avalia permeabilidade da
artéria subclávia que pode ser comprimida pela costela
cervical ou contratura dos músculos escalenos anterior e
médio.
COLUNA TORÁCICA
5. EXAME EM DECÚBITO VENTRAL: ❖ Teste da escora: realizado da mesma forma que o teste
❖ Teste da anteversão femoral (Craig): É realizado com dinâmico de impacto rotatório interno, porém com a
os joelhos fletidos a 90o, cujo ângulo em relação ao eixo aplicação de pressão no joelho, aumentando, portanto, a
da tíbia com o trocanter deverá ser em posição mais pressão sobre a articulação do quadril e avaliando a
lateral possível, deve ser normalmente entre 10 e 20. (B) congruência articular.
❖ Teste de hiperextensão lombar: ajuda a identificar o ❖ Teste da distração da fóvea: o paciente apresenta alívio
exato local da dor, podendo ser nas facetas ou na região da dor pela tração da perna devido à diminuição da
suprassacroilíaca. Caso a dor seja aliviada pela troca para pressão intra-articular nessa manobra, caracterizando
decúbito ventral com a flexão dos joelhos, doenças na doença intra-articular.
coluna devem ser investigadas (C) ❖ Teste da bicicleta: Com o paciente em decúbito lateral,
ele é orientado a recriar o movimento de pedalar no
quadril elevado. Caso o paciente apresente cansaço nesse
movimento após alguns segundos, podemos pensar em
fraqueza de musculatura glútea
(que pode ocorrer em lesões das
musculaturas abdutora e na
displasia do quadril). Caso ocorra
ressalto, devemos pensar em coxa
saltans.
❖ Teste de apreensão: relacionado à
displasia do quadril, quando o
paciente em decúbito dorsal refere
insegurança na manobra passiva de
abdução, rotação externa em
extensão do quadril examinado.
❖ Teste de Pace: para avaliação de dor
ao estiramento ativo do músculo AVALIAÇÃO DO QUADRIL
piriforme em decúbito dorsal, quando PEDIÁTRICO:
o paciente apresenta dor à abdução
ativa com o quadril em flexão de 90o.
1. TESTES MENISCAIS:
❖ Teste de Ober: Tetse utilizado para avlar retração da
banda iliotibial. o paciente deita-se em decúbito lateral
sobre o lado não lesado. O examinador estabiliza a pelve ❖ Teste de McMurray:
com uma das mãos e com a outra controla o membro a Utilizado a identificação das
ser examinado.O quadril é inicialmente abduzido e lesões dos cornos posteriores
estendido e em seguida faz-se sua adução. A retração da dos meniscos. Com o
banda iliotibial é demonstrada se o quadril permanecer paciente deitado em posição
passivamente abduzido. supina, os quadris a 90º e os
joelhos em flexão máxima, o
examinador ao lado do joelho
a ser examinado palpa as
interlinhas articulares com
uma das mãos e, com a outra,
segura o pé do paciente,
provocando movimentos de rotação interna e externa da
perna, alternadamente. A presença de dor, com ou sem
estalidos, junto à interlinha articular medial após rotação
externa, pode caracterizar lesão do menisco medial.
Quando se realiza rotação interna com sintomatologia
❖ Teste da compressão junto à interlinha articular lateral, pode-se estar diante de
patelar: a dor e a uma lesão do menisco lateral.
crepitação refletem
condromalacia, artrose ❖ Teste de Appley: “modificação do teste de McMurray”.
ou instabilidade Realizado com o paciente deitado em posição pronada,
femoropatelar. inicia-se a flexão do joelho com o quadril em extensão,
aplica-se compressão axial junto ao pé e rotação externa
da perna até o ponto da angulação em que o paciente
refira dor. A manobra é repetida com a rotação da perna
oposta e realizada novamente aplicando força de
❖ Teste da inclinação distração em vez de compressão. Pode tornar-se
patelar: é realizada duvidoso se houver edema ou doença femoropatelar,
a mobilização lateral deviso pressão exercida na mesa do exame.
e medial da patela
em extensão e em
30o de flexão, que
permite avaliar o
grau de
tensionamento
exercido pelos
retináculos medial e
lateral,
respectivamente.
❖ Teste de Lachman
(teste de Richey):
com o paciente
posicionado em
decúbito dorsal e
com o joelho
fletido a 30º, o
examinador segura
com uma das mãos
a região supracondilar do fêmur e, com a outra, a região
superior da tíbia e provoca movimento antagônico com
cada uma das mãos, uma para a frente e a outra para atrás,
a fim de fazer o deslizamento de uma superfície articular
sobre a outra. Quando a tíbia se desloca para a frente, o
sinal é positivo para lesão do ligamento cruzado anterior
(LCA), e quando se desloca para trás, para lesão do A partir dessa mesma
ligamento cruzado posterior (LCP). posição, pede-se ao
paciente que realize
❖ Teste da gaveta contração ativa do
anterior – usado para quadríceps, quando se
detectar lesão do observa redução da
ligamento cruzado posteriorização da tíbia
anterior. É realizado pela ação do quadríceps
com o paciente na (quadriceps active test).
mesa de exame em
decúbito dorsal, com o
joelho em 80º de
flexão. O examinador
apoia o pé do paciente
e, com ambas as mãos colocadas na região posterior do ❖ Teste da gaveta posterolateral – pesquisado da mesma
terço superior da tíbia do paciente, traciona-a para a maneira que o teste da gaveta posterior. Possibilita a
frente provocando deslizamento anterior da perna sobre verificação de deslizamento posterior do tipo rotatório,
a coxa. Nesse movimento, movimento da gaveta, usando do côndilo tibial lateral acompanhado da cabeça da
os dois polegares sobre o rebordo tibial medial e lateral fíbula. Esse descola mento posterior é neutralizado
o examinador mensura o avanço anterior da tíbia nos dois quando se colocam o pé e a perna em rotação interna
lados, sensibilizando o sinal da gaveta como forçada.
predominantemente medial ou lateral. O teste deve ser
realizado nas 3 posições de rotações da perna: neutro,
interna e externa.
❖ Teste de Jerk (teste ❖ Hiperextensão ou recurvado: pesquisado com o
do ressalto): é usado paciente deitado. Levantando-se seu membro inferior
para verificar as pelo pé, verificamos o recurvado, o qual é medido em
lesões do LCA. O graus e sempre de maneira comparativa.
teste de Jerk (teste de
Hughston) é ❖ Posteriorização passiva da
pesquisado com o tíbia a 90º (teste de
paciente deitado em Godfrey): teste utilizado para
decúbito dorsal com a análise da integridade do
seu membro inferior colocado em 45º de flexão do LCP, é realizado mantendo-se
quadril e 90º de flexão do joelho. O examinador, com o quadril em 90º, com o joelho
uma das mãos, segura o pé ou a perna em rotação interna também em 90º. O
e, com a outra, pressiona o terço superior externo da examinador mantém a perna
perna para a frente, fazendo discreto valgo do joelho; nessa posição para o
nessa posição, o joelho estende-se lenta e relaxamento do quadríceps.
progressivamente até o momento em que se nota ressalto Caso haja lesão do LCP, a
articular repentino, que é subluxação anterolateral do tíbia subluxa posteriormente, criando-se um degrau junto
joelho, o qual se mantém subluxado até sua extensão ao planalto tibial medial.
total.
❖ Teste da abdução
❖ Teste do pivot- (valgo): paciente deve
shift (teste de está totalmente relaxado,
Mclntoch) – com o quadril em 0º de
pesquisa-se a extensão, e a coxa,
partir da posição totalmente apoiada sobre
final do teste de a mesa de exame. Quando
Jerk, com o se faz a manobra de
joelho estendido abdução da perna
e a tíbia provocando valgo do
subluxada joelho, a abertura da
anteriormente. Nessa posição, inicia-se lentamente a interlinha articular, patológica, poderá ser detectada pela
flexão quando, em torno dos 30º a 50º, será percebida palpação digital. A positividade desse teste em
redução repentina da subluxação anterior. É positivo na hiperextensão pode significar lesão do LCP, e em 0º e em
lesão do LCA. 30º, lesão periférica medial. A lesão do LCA associada
determina maior abertura da interlinha articular. Esse
❖ Teste do pivot- teste deve ser praticado em hiperextensão, 0º de extensão
shift reverso e 5º de flexão do joelho.
(teste de Jakob)
– o joelho é ❖ Teste da adução (varo):
fletido com uma pesquisado de forma
força de abdução análoga ao teste anterior
aplicada à tíbia em hiperextensão, em 0º e
em rotação em 30º de flexão do joelho.
externa, estando O examinador, segurando
o quadril em rotação interna. Nessa posição, se houver com uma das mãos o pé ou
instabilidade pósterolateral, a tíbia se deslocará para trás o tornozelo e com a outra
sobre o côndilo femoral lateral, com subluxação, que é apoiada na face medial do
reduzida na extensão do joelho. joelho sobre o côndilo
femoral medial, força a adução da perna e do pé e avalia
❖ Teste de rotação externa-recurvado (RRE) : paciente a abertura da interlinha articular. Esse teste também
em posição supina poderá ser classificado, como no anterior, em leve,
na mesa de exame. moderado e grave.
O examinador
toma primeiro um
dos pés e depois o
outro, pelo hálux, e
eleva ambos os pés
em posição de
hiperextensão do
joelho, e cada joelho é observado quanto ao grau de
recurvado, de rotação externa da perna e aparente tíbia
vara. No RRE+, a tíbia está rodada ext. com aparente
subluxação posterior do rebordo tibial lat. em relação ao
côndilo femoral lateral, característico da instabilidade
posterolateral.
pé é então passiva e alternadamente movido de flexão
plantar para flexão dorsal, podendo evidenciar dois
resultados. Se a agulha balançar e apontar no sentido
TESTES ESPECIAIS: TORNOZELO E PÉ
oposto à posição do tornozelo, realizamos flexão dorsal
e a agulha aponta distalmente, tendo-se a indicação que
o tendão calcâneo está intacto na porção distal à área de
❖ Mensuração do arco de movimento da articulação inserção da agulha. Por outro lado, se a agulha não se
tibiotársica e grau de encurtamento do músculo move, ou o se movimento é no mesmo sentido do
tríceps sural – o examinador segura com uma das mãos tornozelo, movemos o pé para flexão dorsal e a agulha se
o calcanhar do paciente e, com a outra, o antepé. Realiza move proximalmente, verificando que existe
o movimento completo de flexão e extensão do tornozelo descontinuidade ou ruptura no tendão calcâneo no local
anotando sua liberdade e amplitude. Quando se detecta entre a agulha e o calcâneo.
limitação da extensão, indicando encurtamento do tríceps
sural e do tendão calcâneo, realiza-se a mesma manobra ❖ Teste de Coepeland – este teste é pesquisado colocando-
com o joelho estendido e fletido a 90º. Com o joelho se o paciente em decúbito ventral e usando um
estendido, diagnostica-se o encurtamento do tríceps sural esfigmomanômetro envolve-se a zona média dos gêmeos
como um todo. Se a dificuldade persiste com o joelho da perna a ser examinada. Em seguida, o manguito é
fletido, fica confirmado o encurtamento do sóleo, já que insuflado até cerca de 100mmHg, com o pé do paciente
os ventres dos gêmeos estão inativos nessa posição. em flexão plantar. O pé é então colocado passivamente
em dorsiflexão. Se a pressão aumentar para cerca de
140mmHg (o valor de referência é do membro
contralateral), a unidade musculotendínea encontra-se
intacta. Se, por outro lado, não houver nenhuma alteração
ou se o valor oscilar pouco, podemos concluir e
diagnosticar a ruptura do tendão de Aquiles.
❖ Teste da redutibilidade das garras (e martelo) dos ❖ Teste do músculo tibial anterior –
artelhos (teste de Kelikian-Ducroquet) – utilizado para fixando-se a perna com uma das mãos e
testar a existência de retrações e contraturas com a outra a porção anterior do pé,
capsuloligamentares e tendíneas das articulações solicita-se ao paciente que realize
metatarsofalângicas e interfalângicas dos dedos dos pés dorsiflexão do tornozelo. O tibial anterior
quando da existência de deformidades em martelo ou é o mais importante extensor do tornozelo,
garra. Aplica-se pressão com os polegares na cabeça dos mas é auxiliado pelo extensor do hálux e
metatarsos, região central do antepé, para acentuar ou pelo extensor comum dos dedos.
produzir o arqueamento transverso dessa região. Na Devemos,enquanto fazemos a prova de
vigência de contraturas e retrações dos tecidos avaliação do tibial anterior, constatar sua
mencionados, as deformidades dos dedos não se alteram presença por meio da impressão que seu
quando da realização da manobra, sendo consideradas tendão imprime sob a pele durante o esforço. Sua atuação
rígidas ou estruturadas. Nas deformidades flexíveis ou também pode ser avaliada durante a manobra da inversão
funcionais, a manobra produz a correção do e adução contra a resistência utilizada para testar o
músculo tibial posterior.
❖ Teste do músculo tibial ❖ Teste do músculo flexor
posterior – realizado mantendo- curto do hálux – com o pé
se fixa a extremidade inferior da mantido em flexão plantar e
perna ao mesmo tempo que o estabilizado pelo calcanhar, o
paciente tenta realizar inversão e paciente é solicitado a realizar
adução do pé contra a resistência flexão da articulação
oferecida pelo examinador. metatarsofalângica do hálux, ao mesmo tempo que o
Ambos os inversores do pé – os examinador aplica resistência contra esse movimento na
músculos tibiais anterior e região plantar da falange proximal do hálux.
posterior – são testados nessa
manobra. ❖ Teste do músculo extensor longo dos
dedos – ao mesmo tempo que o paciente é
❖ Teste dos músculos fibulares curto e longo – realizado solicitado a realizar a extensão das
estabilizando-se a articulações interfalângicas distais dos
perna com uma das quatro pequenos dedos laterais (II ao V), o
mãos e solicitando examinador aplica força contrária a esse
ao paciente que faça movimento na face dorsal das extremidades
abdução e eversão dos pequenos artelhos – região das falanges
do pé ao mesmo distais.
tempo que se aplica
resistência contra ❖ Teste do músculo extensor curto dos
esses movimentos. Ambos os fibulares realizam a dedos – mantendo-se estáveis as
eversão do pé, porém a ação específica do fibular longo interfalângicas dos pequenos dedos e o
pode ser sentida ao constatarmos o abaixamento do tornozelo, solicita-se ao paciente que realize
primeiro raio metatársico durante a realização dessa a extensão da articulação
manobra. São observações difíceis de quantificar, mas o metatarsofalângica dos quatro dedos
examinador experiente consegue perceber a ação de cada laterais.
músculo e, embora sem poder isolá-las completamente,
avaliar sua efetividade.
❖ Teste do músculo flexor longo dos dedos
❖ Teste do músculo extensor longo – mantendo, com uma das mãos,
do hálux – realizado ao solicitar ao estabilizadas as metatarsofalângicas dos
paciente que faça a extensão do quatro artelhos laterais, o examinador
hálux, enquanto o examinador aplica força extensora nas polpas desses
procura mantê-lo imóvel a partir de mesmos dedos solicitando ao paciente que
sua extremidade distal. Esse tendão, realize flexão de suas articulações
quando acionado contra a interfalângicas.
resistência, determina o
aparecimento de silhueta bastante
visível na região dorsal do pé. Na
região do tornozelo, o tendão torna- ❖ Teste dos músculos lumbricais –
se menos saliente por ter sido o examinador estabiliza as
envolvido pelo retináculo dos extensores, porém cabeças dos metatarsos laterais (II
constitui importante marco anatômico utilizado, em ao V) por sua face plantar,
conjunto, com o tendão do músculo tibial anterior, como enquanto o paciente é solicitado a
referência para inúmeros procedimentos relativos à fletir as articulações
articulação do tornozelo. A ação do extensor longo do metatarsofalângicas dos mesmos
hálux faz-se sentir principalmente sobre a articulação raios. Durante a manobra, os lum
interfalângica, razão pela qual devemos tomar o cuidado bricais, agindo normalmente,
de circunscrever, a essa arti culação, a resistência para a promovem a extensão das
realização da prova. articulações interfalângicas.
❖ Teste do músculo
flexor longo do hálux – ❖ Teste dos músculos interósseos – após a
realizar a flexão da estabilização das articulações
articulação interfalângi metatarsofalângicas, solicita-se ao
do hálux ao mesmo paciente que realize a extensão das
tempo que o articulações inter falângicas contra a
examinador aplica resistência contra esse movimento na resistência. Por não ser comum a
polpa digital. A ação do músculo flexor longo do hálux habilidade de abdução e adução dos
faz-se principalmente sobre a falange distal do hálux. Sua artelhos, a solicitação desse movimento
avaliação exige o posicionamento correto do examinador para a avaliação dos músculos interósseos
e das forças de resistência sob risco de não ser obtida a nos pés perde importância clínica,
avaliação pretendida. diferentemente do exame das mãos.