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Família: base da sociedade, tem especial proteção do Estado (art. 226 CF)
Criança 0 – 12 anos
Adolescente 12 – 18 anos
Exceções (adoção) 18 – 21 anos
● Princípios: PIPA – Proteção Integral (art 1º ECA) + Prioridade Absoluta (art. 4º ECA)
Convivente não tem poder familiar, apenas a guarda, cabendo ao Juiz requerer
algum parente para garantir a segurança do menor e seus haveres.
ECA – L8069/90
EXTINÇÃO SUSPENSÃO
Morte dos pais ou do filho Trânsito Julgado crime +2 anos prisão
Emancipação Pai/Mãe negligenciar ou abusar de sua
autoridade, faltando os seus deveres
Maioridade Arruinando os bens dos filhos
Adoção
Decisão Judicial (perda compulsória)
ECA – L8069/90
Evolução:
1) Caso Mary Ellen (1874) lei de proteção animais;
2) OIT (1919): Limitou idade de início vida economicamente ativa;
3) Liga das Nações (1924): Criança mero objeto de proteção;
4) ONU (1948) Declaração Universal dos Direitos do Homem
Maternidade e infância necessitam de assistência especial e Proteção social;
5) ONU (1959) Declaração dos Direitos da Criança
1º Documento internacional reconhecer crianças – sujeitos de direitos;
6) ONU (1989) Convença dos Direitos da Criança
Torna os Estados signatários responsáveis juridicamente pela concretização
dos direitos da Criança. (Possui força cogente);
● Princípio do Superior Interesse da Criança;
● Guarda:
– Regularizar a convivência de fato, atribuindo ao guardião vínculo e
representação jurídica em relação à criança ou adolescente;
– Não pressupõe destituição ou suspensão do poder familiar;
– Dever de assistência confere o direito de opor-se a 3ºs e aos pais;
– Acarreta a condição de dependente, até para fins de previdência;
– Pais podem visitar os filhos e pagar pensão alimentícia;
– É temporária, revogável a qualquer tempo por ato judicial, ouvido MP.
ECA – L8069/90
● Tutela:
– Pressupõe a prévia decretação da perda ou suspensão do poder
familiar;
– Implica no dever de guarda;
– Até 18 anos;
– Visa suprir carência de representação legal – capacidade civil;
– Tutor pode ser nomeado por testamento, senão por ordem do Código
Civil – ascendentes, colaterais até 3º grau e por fim Juiz designa;
– Revogável por decisão judicial.
ECA – L8069/90
ADOÇÃO:
– Medida excepcional e irrevogável - Vedada adoção por procuração;
– Processo com garantia do contraditório, se os pais não perderam o poder
familiar, podem apelar da sentença de adoção com efeito devolutivo (toda a
matéria analisada e efeitos continuam);
– Consentimento dos pais e do adolescente - Pais destituídos do poder
familiar ou desconhecidos não precisa consentimento;
– Rompimento com a família biológica (mantém o direito de conhecer os pais
biológicos – maior de 18 anos e o menor a seu pedido, assegurado
orientação e assistência jurídica/psicológica);
– Sentença Judicial com inscrição no registro civil mediante MANDADO (sem
certidão) – CANCELA REGISTRO ORIGINAL - “ESTADO DE FILHO”
vínculo de filiação parentesco civil;
– Guarda de fato não dispensa estágio de convivência, apenas GUARDA
LEGAL ou Tutela, com prazo estipulado pelo Juiz (internacional 30dias);
– Adoção Unilateral não há destituição familiar (cônjuge adota filho do outro);
– Padrasto pode ação destituição familiar para adoção unilateral;
– Nâo podem adotar ascendentes e irmãos ou tutor enquanto este não der
conta de sua administração (AVÓS NÃO ADOTAM)
ECA – L8069/90
Adoção Internacional
Somente após consulta em cadastros nacionais, é verificado no
cadastro distinto de casais residentes fora Brasil – Estágio convivência
30 dias no Brasil.
Procedimento:
1) Casal ou pessoa formula pedido perante Autoridade central do país de
acolhida;
2) Autoridade central do país de acolhida emite relatório da capacitação,
adequação e motivos dos adotantes e envia à Autoridade Central Estadual
com cópia à Autoridade Central Federal no Brasil;
3) Autoridade Central Estadual verifica compatibilidade da legislação
estrangeira com a nacional e o preenchimento dos requisito objetivos e
subjetivos dos postulantes, emitindo LAUDO DE HABILITAÇÃO À
ADOÇÃO INTERNACIONAL (validade 1 ano);
4) Com o laudo, interessado formaliza pedido de adoção no Juízo da Infância
e da Juventude do local onde se encontra a criança, conforme indicação
da Autoridade Central Estadual.
ECA – L8069/90
Adoção internacional
Intermediação por organismos credenciados:
● Somente países que ratificaram a Convenção de Haia e credenciados na
Autoridade Central destes;
● Organismos, sem fins lucrativos, devem apresentar à Autoridade Central
Federal anualmente relatório das atividades e de acompanhamento das
adoções, com cópia à Polícia Federal;
● Enviar relatório pós-adotivo semestral para Autoridade Central Estadual e a
Central Federal do Brasil no período de 2 anos até a juntada da cópia
autenticada do registro civil – cidadania no país de acolhida;
● Antes de transitado em julgado a adoção internacional, NÃO SAI DO
BRASIL;
● Autoridade Central Estadual, ouvido MP, somente deixará de reconhecer a
decisão transitada em julgado, se adoção contrariar a ordem pública ou
interesse do adotando.
ECA – L8069/90
Representação Pede
Remissão Infracional Arquivar
Procurador Não
Arquiva Geral JUIZ Arquiva
Justiça Arquiva
Audiência Audiência
Remissão
Outro MP Continuação Apresentação