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1. APRESENTAÇÃO
1.1. OBRA: ANTIGONA
Esta peça foi apresentada em Atenas, provavelmente no ano 441 a.C
1.2. GENERO: TRÁGICO
1.3. AUTOR: SÓFOCLES
2. SINTESE DA OBRA
Antígona, do tragediógrafo Sófocles, faz parte de uma trilogia que ficou conhecida
como a “trilogia tebana”, faz parte de “um todo” juntamente com “Édipo Rei” e “Édipo em
Colono”, essas três peças foram unidas posteriormente, e não faziam parte da mesma trilogia
quando Sófocles as escreveu. Na verdade, cada uma era parte de uma trilogia diferente, mas
apenas essas três peças chegaram aos dias de hoje. Antígona se passa após Édipo em Colono,
e tem como princípio a morte de Etéocles e Polinices, filhos de édipo e irmãos de Ismênia e
de Antígona, que dá título à obra.
A obra é a terceira da “trilogia” e conta o incondicional amorde Antígona pelo seu
irmão Polinices e, sobretudo, o respeito às leis naturais, leis essas concedidas pelos deuses. A
obra tem como resumo os seguintes fatos, da união incestuosa entre Édipo e Jocasta nascem
quatro filhos, dois homens (Polinices e Etéocles) e duas mulheres (Antígona e Ismênia).
Édipo, ao descobrir que matou o próprio pai (o rei Laio) e está casado com a própria mãe
(rainha Jocasta), abandona o trono de Tebas, vaza os próprios olhos e se retira para o exílio.
Seus filhos decidem governar a cidade em alternância, mas, findo o prazo previsto, Etéocles
recusa-se a entregar o trono a Polinices. Este recorre ao rei de Argos e, com os soldados
argivos, ataca a cidade de Tebas. Durante essa guerra, os dois irmãos enfrentam-se em
combate e matam-se. Creonte, irmão de Jocasta, assume o governo. Seu primeiro ato é
expedir um decreto no qual estabelece que Etéocles deve ser sepultado com honras de herói,
mas proíbe, sob pena de morte, que o corpo de Polinices seja sepultado.
Antígona desafia a proibição de Creonte e é condenada à morte. Após ser
emparedada viva em uma caverna, enforca-se. O seu noivo (Hêmon, filho de Creonte), ao ver
o cadáver da noiva, suicida-se, e Eurídice, esposa de Creonte, ao saber da morte do filho,
também se mata.
Na cultura grega, o enterro é um dever sagrado, porque a tradição religiosa entendia
que, sem sepultura, a alma do morto estaria condenada a vagar sem descanso, não podendo
alcançar o reino dos mortos. A tragédia se desenvolve contrapondo, de um lado, Antígona,
que quer dar sepultura ao irmão com fundamento no dever sagrado da piedade estampado
"nas leis não escritas e imutáveis dos deuses" e, de outro lado, Creonte, o tirano, que exige
"obediência total às normas do seu decreto, sejam elas justas ou não".
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PAULA, Regina Maria de. Resenha de "Antígona" - Sófocles. Portal Jurídico Investidura,
Florianópolis/SC, 07 Mar. 2010. Disponível em: investidura.com.br/biblioteca-
juridica/resenhas/filosofiadodireito/154228-resenha-de-antigona-sofocles. Acesso em: 27
Nov. 2018
SÓFOCLES. Antígona; Tradução: J.B. de Mello e Souza. Versão para eBook, Clássicos
Jackson, Vol. XXII, 2005. Disponível em: <www.ebooksbrasil.com> Acesso em: nov. 2018
SÓFOCLES. A trilogia tebana: Édipo Rei, Édipo em Colono, Antígona. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 2002.