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Ruído e instabilidade

Boas práticas em circuitos eletrónicos


• Gaiolas de faraday
• Massas comuns
• Necessidade de condensadores de desacoplamento
• Blindagem de cabos
• Capacidades parasitas
• Desenho de Circuitos impressos, planos de massa
• Instabilidade de ampops
• Transmissão de sinais
Interferências exteriores: gaiola de faraday
O problema massa comum
Vcc
5V

Exemplo
Indutância da ligação
5V VL = L . di/dt

Indutância da ligação

4
Outro exemplo: um cabo comprido ao sensor
• Exemplo
– A entrada +Vi é afectada
pelas flutuações da linha
de massa (terra)
– Estes sinais são depois
amplificados na saída! Vo=-R2/R1 (Vi+Vzgnd)

– com uma linha de


massa específica para a
tomada de sinal reduz-
se este problema

Vo=-R2/R1 Vi +Vzgnd
( o erro Vzgnd não é amplificado)
5
O caminho mais curto é no
o plano de massa no PCB

Maior L

Menor L VL = L . di/dt
O caminho mais curto e
o plano de massa no PCB
Planos de massa

http://www.elmac.co.uk/pdfs/Lord_of_the_board.pdf
Separação / Isolamento de planos

nt
Ground curre
Digital

Analog Ground
current
Fontes de Instabilidade
• Massas (terras) fracas
– Boas práticas
• Terra de sinal – linhas de retorno dedicadas para os sinais críticos
– Fontes de sinal
– Malhas de realimentação
• Terra de potência – linhas dedicadas para retorno de correntes
elevadas
– Circuitos de potência
– Circuitos digitais
• Filtragem das fontes de alimentação inadequada
– Boas práticas
• Utilização de condensadores de desacoplamento
– 1 de tântalo a nível de placa (dezenas de uF)
– Vários, de cerâmica junto dos pinos de alimentação dos CIs (10-100nF)

Circuitos com Amp. Operacionais.


11
Instrumentação e Sensores
O cabo
Aplicações do Amplificador de Instrumentação

• Blindagem activa nos cabos


– Quando as fontes de sinal estão longe do amplificador o comprimento dos cabos
de ligação altera o comportamento do amplificador de instrumentação:
• Existe a resistência e a capacidade
V
distribuída dos cabos
i1
-
Rs1
C1

RG AI (IA)
+
+ C2 Vo
Vcm Rs2 -
+
Vi2

– Sendo Rs1 C1 ≠ Rs2 C2 Vcm produz sinais diferentes em Vi1 e Vi2


è degradação do CMRR
f = frequência da componente
modo-comum da entrada

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Aplicações do Amplificador de Instrumentação
Blindagem Activa nos Cabos
• Este fenómeno pode ser minorado ligando-se a blindagem
dos cabos à tensão modo-comum (tensão média das duas entradas)

14
Resposta em Frequência
• O Ganho dos AmpOps não é independente da
frequência:
–Mantém com valor muito elevado até umas dezenas ou
poucas centenas de Hz
–A partir dessa frequência o ganho começa a cair:
• 20 dB/dec constant Gain-Bandwidth Product (GBP)
–Caso do 741 e outros ditos compensados em frequência
–741 tem GBP=1Mhz
»1kHz è ganho = 103
»100 Hz è ganho = 104
–Valores GBP comuns – 500 kHz a 10MHz
»1MHz o mais frequente
• A perda de ganho pode ser mais acentuada: 40 dB/dec, 60 dB/dec
–Caso dos AmpOps ditos não-compensados em frequência
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Resposta em Frequência de AmpOp
compensado em Frequência

ao Ganho DC em malha aberta


a( jf ) =
æ f ö Frequência de -3 dB
1 + j çç ÷÷
è fa ø

GPB = 1 ´ f t = ao ´ f a

Frequência de ganho
unitário em malha
aberta (não em dB)

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Efeito no Amplificador Não-Inversor
• Definindo a como o ganho do
amplificador o ganho da montagem
não-inversora pode ser escrito como:
æ R1 ö
Vo = aççVi - Vo ÷÷
è R1 + R2 ø
R1
definindo b = como a fracção da saída que subtrai a Vi
R1 + R2
aVi
Vo = Pondo ab em evidência no
1 + ab denominador

V a a 1 1 1 Expressão do ganho (real)


A= o = = = da montagem
Vi 1 + ab ab æ 1 ö bæ 1 ö
ç 1 + ÷ ç 1 + ÷
è ab ø è ab ø
Expressão que usamos para a
Vo 1 R2
Com ab >>1 A= @ = 1+ montagem não inversora
Vi b R1 supondo a = ∞ (ideal)
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Efeito no Amplificador Não-Inversor
Como no AmpOp real o Vo 1 1 ao
A= = a por a( jf ) =
ganho varia com a Vi b æ 1 ö æ f ö
frequência substitui-se em ç1 + ÷ 1 + j çç ÷÷
è ab ø è f a ø do ampop

Ao
vem A( jf ) =
æ f ö
1 + j çç ÷÷ do circuito
è fA ø

1 1 R1
com Ao = f A = f a (1 + aob ) b =
bæ 1 ö R1 + R2
çç1 + ÷÷
è a b
o ø

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Efeito no Amplificador Inversor
• Definindo a como o ganho do
amplificador o ganho da montagem
inversora pode ser escrito como:
æ R1 ö
Vo = -aççVi + (Vo - Vi )÷÷
è R1 + R2 ø
R1
definindo b =
R1 + R2

Vo =
(ab - a )Vi Pondo ab em evidencia no
1 + ab denominador

Vo æ 1 ö 1 Onde A é o a
A= = ç1 - ÷ expressão do ganho
Vi è b ø 1 + 1 da montagem
ab
Vo 1 R2 + R1 R2 Expressão que usamos
Com ab >>1 A = @ 1- = 1- =- para a montagem inversora
Vi b R1 R1 supondo a = ∞
Circuitos com Amp. Operacionais. 19
Instrumentação e Sensores
Efeito no Amplificador Inversor
Como no AmpOp real o Vo æ 1 ö 1 ao
A= = ç1 - ÷ a por a( jf ) =
ganho varia com a Vi è b ø 1 + 1 æ f ö
frequência substitui-se em 1 + j çç ÷÷
ab è fa ø
do ampop
Ao
vem A( jf ) =
æ f ö
1 + j çç ÷÷ do circuito
è fA ø
R2 ft R1
com Ao = - f A = bf t = (1 + ao b ) b =
R1
1+
R2 R1 + R2
R1

R2
GBPinv = GBPnoninv
R1 + R2

Ao fixar o ganho no valor Ao=R2/R1, na montagem


inversora o ganho terá o seguinte comportamento, com a
frequência:

Circuitos com Amp. Operacionais. 20


Instrumentação e Sensores
Resposta em Frequência de AmpOp compensado
• Quando o amplificador com um AMPOP não utiliza todo o
ganho do AMPOP, obtêm-se um aumento da largura de
banda.

Amplificador Não- Inversor Amplificador Inversor

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 21


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Estabilidade e Compensação de Frequência
• Vantagens da realimentação negativa:
– Estabilização do Ganho
• Deriva térmica
• Idade
• Variações no processo de fabrico
– Redução da Distorção de Sinal
– Expansão da Largura de Banda
– Modificação das Impedâncias de Entrada e de Saída
• Preço: sub-utilização do ganho
• Problema potencial: Instabilidade
A realimentação negativa pode-se tornar positiva e
causar auto-oscilação do circuito

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Estabilidade
• Estudo da realimentação negativa
Vi Ve Vo = aVe
∑ a
+ V
Vfb- o
V fb = bVo
b Ve = Vi - V fb

Ganho a 1 ab 1 T
Ganho
em A= = • T = ab Þ A =
malha 1 + ab b 1 + ab de malha b 1+ T
fechada 1
Com ganho de malha muito elevado T = ab >>1 A @ A ideal @
b
Se T variar com a frequência poderá existir uma frequência f = f-180º para
a qual
T = -180º

23
Estabilidade
a
• Quando ÐT = - 180º A( jf -180 º ) = Recorde que ab é negativo (180º)
1 + ab
Vi ∑
Ve
a • Se para essa frequência ab = 1, Ð180º
+ a
Vo A( jf -180º ) = =¥
Vfb- 0
Vo ≠ 0 mesmo com Vi = 0
b
Auto oscilação na saída

Instabilidade!
• Se para f-180º ab > 1
V fb > Vi maior Ve = V fb + Vi

• Se para f-180º essa frequência ab < 1 maior saída Vo


a
A( jf -180º ) = Þ A( jf -180º ) > a saturação da
1 + ab
saída Þ ab = 1

<1 Instabilidade! Auto-oscilação


24
Exemplo

a
T=ab
R2=10k Ω
R1=100Ω
1/b
Vi Ve
∑ a
+ V
-
Vfb o

R1
b= @ 1/100 = -40dB
R1 + R2
R2
b = 1+ @ 100 = 40dB = A
R1
25
Margem de Ganho
• Sendo f-180º a frequência para a qual T = -180º
T ( jf-180º ) < 1 circuito estável Recorde que:
T=ab
ab é negativo (180º)
T ( jf-180º ) ³ 1 circuito instável
T ( jf -180º )
• Margem de Ganho mede em dB a razão
– Distância em dB da instabilidade
1
Valor de T
– Ex: que gera
instabilidade
0,2 Margem
T ( jf -180º ) = 0,2 Þ Þ -14dB Þ de ganho
1 de 14dB

26
Margem de fase
• fc crossover frequency frequência para a qual T ( jfc ) = 1
fm = 180º + T ( jfc ) fm > 0º circuito estável
fm < 0º circuito instável
Fase geradora
Margem de instabilidade
de fase

• Margem de fase recomendável 45º


– Ex: T ( jf c ) = -120º
fm = 60º Estável
T ( jf c ) = -190º
fm = -10º Instável
27
Graficamente…

28
Exemplo
a
T=ab

1/b
R2=10k Ω
R1=100Ω

Vi Ve
∑ a
+ V
-
Vfb o

b
T ( jf -180 º ) » -70dB < 0dB Þ estável
R1
b= @ 1/100 = -40dB
R1 + R2 fm = 180º + T ( jfc )
R2 F m = 180º -156º = 20º > 0º Þ estável
b = 1+ @ 100 = 40dB = A
R1
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AmpOps Compensados
• Função de transferência com apenas um pólo
ao
ao ganho do AmpOp à frequência 0 Hz a( jf ) =
f GBP =cte
1+ j
fa frequência para a qual o ganho começa a fa
cair (3dB) prosseguindo à razão de
20dB/dec
• Com um pólo a fase uma década acima de fa é de -
90º, sendo de -45º quando f = fa

• Para b independente da frequência (realimentação


resistiva) a fase entre fa e ft não excede 90º è
AmpOp incondicionalmente estável
Inconvenientes:
• Limite interno à largura de banda è menor largura de banda:
• fa é muito baixo por forma ao ganho atingir 0dB antes da ocorrência do segundo
pólo

Circuitos com Amp. Operacionais. 30


Instrumentação e Sensores
AmpOps Não-Compensados
• Função de transferência com vários polos:
ao
a( jf ) =
æ f öæ f öæ f ö
çç1 + j ÷÷çç1 + j ÷÷çç1 + j ÷÷
è f1 øè f 2 øè f 3 ø

ao ganho do AmpOp à frequência 0 Hz


f1, f2, f3, 3 pólos fazendo com o ganho a partir de
cada um deles caia à razão de +20dB/dec
ao
a=
Ganho æ æ f ö 2 öæ æ f ö 2 öæ æ f ö 2 ö
ç1 + ç ÷ ÷ç1 + ç ÷ ÷ç1 + ç ÷ ÷
ç çè f1 ÷ø ÷ç çè f 2 ÷ø ÷ç çè f 3 ÷ø ÷
è øè øè ø

é æ f ö æ f ö æ f öù
Fase a = - ê arctg ç ÷ + arctg ç ÷ + arctg ç ÷ ú
ë è f1 ø è f2 ø è f3 ø û
Vantagem:
• Maior largura de banda
Inconveniente:
• Grande risco de instabilidade

Circuitos com Amp. Operacionais. 31


Instrumentação e Sensores
Análise de estabilidade de AmpOps não-compensados

A função de transferência da malha é T = ab = a (1 b)


Que em termos de fase dá T ( jfc ) = a ( jfc ) - 1 b ( jfc )
Para que haja estabilidade é necessário que a
fase de T à frequência fc (quando ganho= 1)
não chegue aos 180º
a ( jf c ) - 1 b ( jf c ) < 180º
Ou maior que -180º
Ou seja que ϕm>0 (margem de fase > 0º)
Donde se pode deduzir como critério de estabilidade:

• No ponto onde a(jf) = 1/b(jf), é instável se:

éëinclinação de a ( jfc )ùû - éëinclinação de 1 b ( jfc )ùû > -40dB / dec


• Inclinação de 20 dB/dec è fase até -90º
• Inclinação de 40 dB/dec è fase de -90º até -180º
Circuitos com Amp. Operacionais. 32
Instrumentação e Sensores
Porquê intercetar o diagrama de a com 1/b…. a 1 ab
A= = •
1 + ab b 1 + ab

Já vimos que a análise da ampop em malha fechada se reduzia à análise de ab, em que a é o
ganho do ampop e 1/b o ganho da montagem.
Como 20log(ab)= 20log(a)-20log(1/b)
podemos analisar o comportamento de ab, “descendo” ab de 20log(1/b)
que é o mesmo que deslocar a linha de 0dB para o ponto 20log(1/b)

Circuitos com Amp. Operacionais. 33


Instrumentação e Sensores
ao
Exemplos…. a( jf ) = Estável
f
1+ j
fa

a ' ( jf ) =
ao GBP =cte
æ f öæ f öæ f ö
çç 1 + j ÷÷ ç1 + j ÷ ç1 + j ÷
è f p ø è f 2 ø è f 3 ø

Quase Instável Estável


AmpOp
Compensado

20dB è
estabilidade

Circuitos com Amp. Operacionais. 34


Instrumentação e Sensores
Capacidades Parasitas nas Entradas
• Nas entradas do AmpOp aparecem capacidades parasitas
– Entre as entradas è capacidade diferencial Cd
– Entre cada entrada e a massa è capacidade modo comum
– Capacidades na ordem de poucos pF

Z
b= com Z = R1 //! æç 1 ö
÷
Z + R2 è jwCn ø Z

1
fz =
2p ( R1 /!/ R2 ) Cn

35
Capacidades Parasitas nas Entradas
• Modos de evitar a instabilidade: 1
fz =
2pR1Cn
– Escolher R1 e R2 tais que fz ≥ fc
– Utilizar Cc na realimentação para neutralizar o efeito de Cn (zero no polo)
–Cn pode ser ampliado pela cablagem, circuito impresso e pela colocação dos
componentes

estável
1
jwCc Cn R2
A elevadas freq., A= = =
ZCc<<R2 e ZCn<<R1 1 Cc R1
jwCn
Mantêm o ganho a freq. elevadas
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Cargas Capacitivas na Saída do AmpOp
• Uma capacidade na saída CL forma
um filtro RC passa-baixo com ro
• A característica da malha é alterada
criando-se mais um pólo devido a CL
1
f
1+ j
fp
• Fase negativa diminui a margem de
fase ϕm

Método de compensação
• Condensador Cc de bypass
para as altas frequências
• Resistência Rc da ordem de
grandeza de ro

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Why Look At the Wien-Bridge?

• It generates an
oscillatory output
signal without having
any input source

Instabilidade útil
Basics About the Wien-Bridge
• Amplifies the signal
with the two negative
feedback resistors

Operational amplifier gain

V1( s ) R2
G 1+
Vs( s ) R1
Basics About the Wien-Bridge
• Uses two RC networks
connected to the positive
terminal to form a frequency
selective feedback network
• Causes Oscillations to
Occur
Z 2( s )
V o( s ) V 1( s ) ×
Z 1( s ) + Z 2( s )
Solve G equation for V1 and substitute in for above equ.

s×R×C
V o( s ) G × V s( s ) ×
2 2 2
s × R × C + 3× s × R × C + 1
Analysis

In order to have a phase shift of zero,


2 2 2
1-w ×R ×C 0
This happens at w = 1/RC When w = 1/RC, T(jw) simplifies to:

G
T( jw)
3
If G = 3, oscillations occur
If G < 3, oscillations attenuate
If G > 3, oscillation amplify
Diagrama de bode da malha RC

Circuitos com Amp. Operacionais. 42


Instrumentação e Sensores
Como manter o ganho em 3 ?
.

G=3 .

.
2 12 12 )12 12 12
. (
-01

.
G = 2.9
.
2 12 12 )12 12 12
. (
-01

-
G = 3.05
-
1 21 21 21 21 ( 21 ) 21
- (
0
Making the Oscillations Steady

• Add a diode network to


keep circuit around G =
3
• If G = 3, diodes are off
Making the Oscillations Steady

• When output voltage is


positive, D1 turns on and
R9 is switched in parallel
causing G to drop
Making the Oscillations Steady

• When output voltage is


negative, D2 turns on and
R9 is switched in parallel
causing G to drop
Results of Diode Network

• With the use of diodes, the non-ideal op-amp can produce


steady oscillations.

-
1 01 01 (01 )01 01
-
0.
Frequency Analysis

• By changing the resistor and capacitor values in the positive


feedback network, the output frequency can be changed.

R := 10kW C := 1nF

1 5 rad
w := w = 1 ´ 10
R×C sec
w
f := f = 15.915kHz
2× p
Simulação pode precisar de ruído para
arranque

Circuitos com Amp. Operacionais. 49


Instrumentação e Sensores
Simulação pode precisar de ruído para
arranque
T
4.00

2.00
Output

0.00

-2.00

-4.00
0.00 25.00m 50.00m 75.00m 100.00m
Time (s)

Circuitos com Amp. Operacionais. 50


Instrumentação e Sensores

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