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Advocacia pro bono (art. 30): vedada no código antigo, que vigorou por
vinte anos. Conceito: prestação gratuita, eventual e voluntária de
serviços jurídicos em favor de instituições sociais sem fins econômicos
e aos seus assistidos, sempre que os beneficiários não dispuserem de
recursos para a contratação de profissional. - Ver PROVIMENTO 166/2015
Das relações com os colegas (art. 29): O advogado que se valer da ajuda
de colegas no oferecimento de serviços advocatícios, seja em caráter
individual, seja no âmbito de sociedade de advogados ou de empresa ou
entidade em que trabalhe, dispensar-lhes-á tratamento condigno, que não os
torne subalternos seus nem lhes avilte os serviços prestados mediante
remuneração incompatível com a natureza do trabalho profissional ou
inferior ao mínimo fixado pela Tabela de Honorários que for aplicável.
Instauração de processo disciplinar (art. 55)
MODELO AMERICANO:
Adota a propaganda – trabalha com o convencimento da qualidade dos
serviços com apelos ostensivos. Persuasiva. Apelos. Placas / Outdoors /
Sanduiches.
Nem sempre os EUA adotaram este modelo. Decisão da Suprema Corte
em 1977 reconheceu a legitimidade dos anúncios dos advogados, com
base na Constituição que assegura a liberdade de manifestação e
pensamento.
Eventualmente;
Não se insinuar e evitar debate de caráter sensacionalista;
Objetivos ilustrativos, educacionais e instrutivos;
Não objetivar promoção social (que levaria a captação de clientela/mercantilismo)
Não criticar métodos de trabalho usados por colegas de profissão;
CARTÕES DE VISITA:
É vedado a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas do
advogado, assim como a menção a qualquer emprego, cargo ou função ocupado, atual
ou pretérito, em qualquer órgão ou instituição (Ex-; Ex-, mostrar influência), salvo a de
professor universitário. Fazer constar o número da inscrição na OAB do advogado e da
Sociedade, se mantiver, inclusive unipessoal. PODE CONSTAR FOTO DO ESCRITÓRIO,
QR CODE, LOGOTIPO DO ESCRITÓRIO.
PUBLICIDADE DE EVENTOS:
“Art. 45. São admissíveis como formas de publicidade o patrocínio de eventos ou
publicações de caráter científicos ou cultural cientifico, assim como a divulgação de
boletins, por meio físico ou eletrônico, sobre matéria cultural de interesse dos
advogados, desde que sua circulação fique adstrita a clientes e a interessados do meio
jurídico.” (Colocação de banners, folders, faixas do evento, pastas, fichas, etc.)
PRÊMIOS DOS MELHORES DO ANO / DESTAQUE ? (Mercantilismo, qualidade superior,
circulação do material em consultórios, comércio,VERDADEIRA PROPAGANDA)
“Art. 46. A publicidade veiculada pela internet ou por outros meios eletrônicos
deverá observar as diretrizes estabelecidas neste capítulo.
Parágrafo único. A telefonia e a internet podem ser utilizadas como veículo de
publicidade, inclusive para o envio de mensagens a destinatários certos, desde
que estas não impliquem o oferecimento de serviços ou representem forma de
captação de clientela.”
O parágrafo único não constava no anteprojeto original discutido na Comissão
Especial. Fora acrescentada nas discussões do Plenário do CF. De forma que a
telefonia deve ser usada com cautela, sendo vedado o telemaketing – o que se
conclui nas diretrizes do art. 39 do CED. (TELEFONIA - informação sobre uma nova
especialidade do escritório, mudança de horário de atendimento, endereço, etc.)
Art. 46. A publicidade veiculada pela internet ou por outros meios
eletrônicos deverá observar as diretrizes estabelecidas neste capítulo.
Captação denota a utilização de terceiros para angariar clientes, como também pode se
configurar captação a utilização de verdadeiras práticas de propaganda (anúncios que
violam a discrição e sobriedade, publicação em veículos em que não se permite a
publicidade, divulgação de nomes de clientes e resultados visando o convencimento de
novos clientes, etc.).
Referência também a outro artigo do CED:
corregedoriageral@oab.org.br
(61) 2193-9805