Professional Documents
Culture Documents
\
I
ADRIANAELSARIBADE TABORDA
1992
coRDoBA,
I
.t
ADRIANAELSARIBADE TABORDA
EL HOMBRE,
CAUSAEFICIENTE DE SU EDUCACION
EL SUJETO DELA EDUCACION Y LA TAREA DEL MAESTRO
EN SANTO TOMAS DE AQUTNO
coRDoBA, 1.99e
I
Libro dc Edlción Argcnüna
Impreso en Argcntlna
Printed in Argentina
\- _
IN D IC E
INDICE DE SIGLAS 5
IN TRO DUCCI O N.
.. 6
CAPI T ULOI : AN T R OP O L OGIC A ..
F UN D AME N T A C ION 9
1. ESENCIA DEL ALMA HUMANA 10
.14
2. LAS POTENCIASDEL HOMBRE
C AP I T ULOI I I : E L SU J E T OD EL P R OC ES O
ED U C A TIV O 37
1. LA E DU C A C ION
C O MOPR O C ES O ... 3e
2. EL HOMBRE,SUJETOY REALIZADORDEL PROCESO
EDUCATIVO 42
3. E L F I N D E L P R OC ES O
E D U C A T IVO 4I
C ONCLUS I O N
BIBL I O G RA F I A .. . 80
IN D IC E DE S IGLA S
A c onti n u a c i 6 n
tra n s q ri b l mo s r ta si gtra de tras gbrgs de
S ant o lonás d e A q u i n o u e h e mo s u ti l iA ado
q en el presente tr' a-
bajo:
C G S um a C o n tra G e n ti l e s
D V De V c ri ta te
S Th S um a T e o l ó g tc a
,
IN T R O D U C C ION
N OT A S
b-ra4--*-
C AP IT U L O I
FUNDA M E NT A CI O N A N T R O P O L OGI CA
E ] honbr e e s e 1 ú n i c o s e r e d u c a bl e, porque posee taz6n y
vo l u nt ad, 1o qu e Io h a c e l l b re y c a p a z de deci di r' o aea que
p u e d e elgir uno u o tro c a rn i n o e n s u v i da, y en esto radi ca Ia e-
se n c la de la ed u c a c i ó n : e n o p ta r p o r u n cani no de perfecci 6n.
io" la antropología es el fundanento de toda teoría educa-
""o
ti va , por que s e tra ta , j u s ta m e n te , d e di l uci dar en qué consi ste
educar a un honbre.
Nues t r o p u n to d e p a rtl d a s e rá , pues' una pri ¡nera aproxi ng
ci ó n a la c onc e p c l ó n a n tro p o l ó g i c a d e S anto To¡¡ásr Qu€ si rva
Iu e g o de gula y s o s ü é n d e n u e s tra s a fi rnaci ones pedagógi cas. Su
e stu dlo det hon b re c o n i e n z a i o n l a a fi rnaci ón de que éste es un
rse r c onpues t o d e e s p íri tu y n a te ri a trl . Y a aparecen aqul l os g
l e n ent os bás lc os : e l a l ma , e 1 c u e rp o y l a uni dad de ambos en un
só Io c onpues t o. N i e l c l ' .e rp o , n i e l a lna separados son eJ' honbre'
si n o par t es
c on s ti tu tl v a s d e s u e s e n c ia, conpuesta de nateri a y
fo rn a, y ac t uali z a d a p o r un único g E É que propi anente es el
d e 1 aI na, que s e c o n u n i c a a I c u e rp o . D e ahí que para abordar Ia
n a tu r alez a del h o n b re , d e b e mo s p ri me ro tratar Ia natural eza del
a h n a, por que el l a e s Ia fo rn a d e l c u e rpo. A denás, en el al na rg
d i can las pot en c i a s e x c l u s i v a s d e l h o n bre, l ntel i genci a y vol un-
ta d , que s on las e s p e c l fl c a n e n te e d u c a bl es, como vere¡nos nás a-
d e l a nt e.
12
u .. ld
13
'| 'Q^ln¿rstft.rni&'
;,.;.,[,ú/ / "i[.I^d"d l,- l'-r,-l'n,ca.rlLl.
"-e i cu er po unido a l a l m a ; l a s s e n s i ti v a s í quei actGnsobre todo
cu e rp o s ens i¡ le; y 1 a s i n te l e c ti v a s , q ue al canzan a todo ser
si n e x c epc ión, y p o s e e n p o r e s to e I o b jeto más nobl e y uni ver-
sa l , s iendo 1a p o te n c i a s u p e ri o r. A h o r a bi enr es evi dente que
e n e I s egundo y te rc e r g é n e ro h a y u n a rel aci ón de l as potenci as
co n u n objet o ex te ri o r a e}las, L o c u a l nos perni te una nueva
d i sti n c ión. E s ta re a l i d a d e x trín s e c a puede rel aci onarse con l as
p o te n c ias del aln a d e d o s n o d o s : p ri me ro, en cuanto eI obj eto
p u e d e unir s e al a l m a y e s ta r e n e l l ' a medi ante una i nagen. A sí
te n e m os los dos g 6 n e ro s : p o te n c i a s s e n s i ti vas, respecto a todo
cu e rpo. m at er ial, y p o te n c i a s l n te l e c ti v a s, respecto a} ser uni -
ve rsal. . Y s egun d o , e n c u a n to e l a l n a ti ende a ese obj eto exte-
ri o r. De es t a o rd e n a c i ó n s u rg e n d o s n u evos géneros: potenci as
a p e tit iv as , por Ia s q u e e I a l m a ti e n d e a di cha ¡' eal i dad sono a
su fi n, que es I o p ri me ro e n Ia i n te n c i ón, y l as potenci as l oco-
mo tric es , por la s c u a l e s e l a l m a s e p o ne en ¡novi mi ento para con-
seguir dicho fin, que es término de Ia operaclón. i9egig999'
so n c inc o los gé n e ro s d e p o te n c i a s : v e g etati va, sensi tl vár 3P €-
ti ti va, m ot r iz e i n te l e c ti v a . A s u v e z , Ios nodos de vi da se
d i sti n guen s egún l a j e ra rq u ía d e 1 o s v ivi entes, Ia cual depende
d e l a s pot enc ias q u e p o s e e n . As í te n e nos: l a vi da vegetati va'
p ro p l a de t as pl a n ta s ; l a v i d a d e l o s a ni rnal es i nferi ores., cuan-
d o se añade a la s p o te n c i a s v e g e ta ti v a s l as sensi ti vas; Ios ani -
ma l es s uper ior es , s i p o s e e n a d e má s n o v i mi ento l ocal ; y por úIti -
mo , eI hom br er g u € a s u ¡n e e n s í to d a s estas potenci asr P or sér e]
vi vl e nt e s uper io r d e Ia c re a c i ó n , y s e Ie' agreganr como especí-
fi ca s , e1 ent end i m i e n to y } a v o l u n ta d .
La c or r ec t a l n te l e c c i ó n d e l te n a de l as potenci as en S anto-
To más , nos abr e l a s p u e rta s a I e n te n d i mi ento de Ia cuesti ón edu-
ca ti v a, por que l a s p o te n c i a s e s p e c ífi c a mente hunanas, y que 1o
d i stinguen al ho m b re d e to d o s l o s o tro s vi vi entes, son j ustamente
1 a s pot enc ias o fa c u l ta d e s educables. D e ahí que eI hombre,
q u e pos ee int ellg e n c i a y v o l u n ta d , s e a el úni co ser educabl e,
p o rq ue puede c on o c e r e l b i e n u n i v e rs a l y buscarl o l i bremente, es
17
a-
C AP IT U L O II
1. EL SER DE LA ,EDUCACION
hr
( r t1 t:.ti
i¡ ;l¡,. t'
, .,/ '
'.' ,'i "' '
i'.i ', 'Á ' '" s.!"¡l'irj {¡fli ti, r
22
2. F O RM AC IO ND E H AB IT O S B U E NOS
¡¡-_-
21
b,"
24
x E S E NCI AY SU J E T OD E L A VIR T U D
bn-_ ..
Fl g n . S e la def in e c o mo i l u n a b u e n a c u a l i dad de l a mente por l a
cu a l se v iv e c on r e c ti tu d , d e Ia c u a l n a di e hace mal uso, y que
D l o e obr a en nos otro s s i n n o s o tro s ttl l . santo Tor¡ás pone esta 'l:
fra se f inal par a l n c l u i r ra s v i rtu d e s i n f usas, si n l as cual es
q u e d a r f a inc om plet a l a d e fi n i c i ó n , p e ro n osotros no l as vamos a
e ¡tu d l ar , por que e s o i mp l i c a ría e n tra r e n eI pl ano de l a fe' .
P or s er hábi to so p e ra ti v o s , ra s v i r tudes resi den sol amen-
te e n el alm a del h o m b re , p o rq u e 1 a s o p e r aci oneg deri van necesa-
rl a me n t e del alna -a c to -, a tra v é s d e s u s potenci as. otras dos
ra zo n e s nos apor t a a ú n T o m á s : u n a , p o r l a rni sma natural eza de
Ia vl rtu d, que im p l l c a p e rfe c c i ó n d e Ia potencl a, y Ia perfec-
c l ó n d e algo no pu e d e e x i s ti r s i n o e n e s e mi smo a1go. y otra,
p o rq u e es una dis p o s i c i ó n a l o ó p ti mo , y Io ópti mo es eI fi n,
qu e e s la oper ac ión d e u n s e r, y c o mo d i j i mos antes, l as opera-
cl o n e s der iv an de1 a rn a , e n to n c e s ra v i rtud debe exi sti r en ras
po te n clas del alna c o mo e n s u s u ¡e to 1 2 . Las potenci as dé1 al ma
ao n d o s ( de las c in c o q u e v i m o s )r Ia i n te l i genci a o conocl mi en-
to ra cf onal, dis t in to d e r s e n s i b re rc o n ú n con 1os demás ani mares,
y e l a p et it o int er e c tu a l , d i s ti n to a s u vez del apeti to sensi -
bla. s ólo ellas d o s s o n s u j e to d e v i rtu d en senti do estri cto,
o r6 a q ue pueden m e j o ra r y p e rfe c c i o n a rs e en el ej erci ci o correc
t o d E a us oper ac i. o n e s p ro p i a s . p e ro ,
c o m o eL hombre es una uni -
da d n a da de r o s uy o q u e d a a j e n o a l a p e rfecci ón de l a i ntel l gen-
ol a y I a v olunt ad, rn u y p o r e 1 c o n tra ri o , cuando a¡nbas potenci as
s€ e l e van en el c u m p l i m i e n to d e s u s me j o r es fi nes, todas Las de-
má a p o tenc ias inf er i o re s s u fre n s u i n fru j o benefactor en cuanto
d e p a n d en de elr as , y a s í s e . h a c e n s u j e to de educaci ón de un mo-
d o l n d l r ec t o. E l h o mb re e n te ros e a c e rc a entonces a su fi n úl -
t l mo , e e enc am ina a r d e s a rro l l o
p e rfe c to de su propl a natural e-
I tr y en es t o c ons i s te ]a e d u c a c i 6 n . v e remos ahora en detarl e
ctd a u n a de las po te n e i a s h u m a n a s , e n c u anto son suj eto de vi r-
tud, o 1o que es 1 o mÍs n o e d u c a b l e s .
S egún 1o dic h o te n e mo s , p u e s r g u € el conoci mi ento y el a_
¡re tl to s ens lble iy ¡o p u e d e n s e r s u j e !-j _ o e .,vi r.-t" rl * , porque se si .r-
k
28
E¡---,
vl rtu d r @ j9" . ! ido re l a ti v o \, l a a p ti t ud para obrar bi en,
" o ,n o
p o r e Je m plo c uando d e c l mo s q u e u n h o mb re ti ene capaci dad para
d l ¡ce rn l r I a v er dad rp e ro m u c h a s v e c e s p u e de equi vocarse. y en
, lrn tl d o pur g) en c ua n to n o s ó l o c o n fi e re
a pti .tud, si no tanbi én
rl re cto us o de t al
a p ti tu d , a s í p o r e j e mpl o, eI ho¡nbre j usto
t le n e Ia c apac idad p a ra ]a j u s ti c i a y ta mbi én obra j ustamente.
L l a ma mos y i*gd en e l v e rd a d e ro s e n ti d o d et térmi no a 1a. seg!¡¡r-
Sh p o rqud el nom b re n o s e d a a u n a c o s a en cuanto está en po-
t rn cl a , s ino s ólo
c u a n d o s e h a l l a e n a c to , que es el segundo ca-
!o. De acuerdo a esto,_ eI* er,r!end{mien-to.,e,...9*s-:!gt-o d9_ .1ri¡^t_ude1 li
It prlmer sq¡1tido, o sea relrg,!"i"yelent-1. EI entendimiento, tantoli
pt!g!!5:-9_-Sqs9-e€peg*Lfqlivo, puede ser sujeto de virtudes,
-lkd9
prn d e n cla de la v g-_ H tg d , p e ro s ó l o e n u n senti do rel ati vo, po!-
QlLLgl¡ el-Iq _no es m-ovido g-gbfqgr_ sino que sólo posee La virtud
oomo aptitud para lo bueno. I IJnicanente,Ia*volg!!Sd;"__g_.9t-L1 p-":
t lgg -l g e n d_ependen c i a d e _9 l -l a , p u e d e s e r s uj eto de vi ri ud.el seg
f ttd.a qb¿f&¡ütP, porque en ese;Sso existirá junto a la aptitud el
buo n u so de r a m is n a . As í,;Q y ' c o n s Íd e ra mo s al entendi ¡ni ento. en
{r¡3¡1,$gnq!"93"*r_1.:9r"n!gjrsí puede ser sujero de virrud hab}an
do re trl c t a¡ nent e. Po r e s o s e d i c e , p o r e j enpl o, que eI entendi -
nla n to e s s ujet o de l a fe , p o rq u e n a d i e c ree si no qui ere, o de
l! r n ¡u d e ¡ c la \ en et c a s o d e t e n te n d i n i e n to grác1¡co14.
G ar c í a Hoz , d e c ía n o s , d e s ta c a a l a (q}3g$i l cono un factor
lnd l a p e ns able par a q u e s e p ro d u z c a l a e d u caci 6n' u, 1o cual cree-
n0 ¡ a ce rt ado, pues e s ta p o te n c i a e s p o r e mi nenci .a suj eto de vi r-
tud. Sant o T o¡ nás d i s c u te e I te m a e n e l
.A r tícuto 6-de Ia cues -
t l6 n d e la S um a que e s ta mo s s i g u i e n d o , y al l í di ce que Jggggi e-,
&qu" Ia v olunt ad n ? p n e --c e l i ta d e v i rtg d ,. porque e1 bi en es su
Ob Jtto pr oplo, y a1 c o rre s p o n d e rl e p o r n a t ural eza, no habría po-
t lbtl l d a d de elec c ió n d e d i v e rs o s
o b j e to s , por 1o cual no cunpl e
00n u n a de las c ond i c i o n e s q u e h a b ía m o s s u puesto i ndi spensabl es
p¡n ¡ q u e una pot enc i a p o s e a h á b i to s . Ah o ra bi en, en cuanto natu
r¡l Éza , no nec es it a u n a v i rtu d p a ra i e n d e r haci a ese bi en, su na
t u ra l o za es s uf ic iente p a ra a L c a n z a rL o . S ó1o en el cáso nuc or
to
b---
7.1
¡e
-IL-
7A
(1 ) Cf. S T h, I - I I , 49, 3, ad 5.
(2) clncrl HoZ Victor, Elr¡gi.&. de Ped'aeoeíaS i steuráti ca, R i al p ,
l{ r d r l d , 1 .96 6 ( 5 ) , p. 2-
()) Cf. S T h' I - I I , 49, 2, Resp.
(4) s Th, r-Ir, 49, 1, Resp.
(l) Cf. S Th' I-II, 49, t, ResP.
(6) Cf. S Th, I-II, 49, 4, Resp.
(7) S Th, I-II, 5L, 2, Sed contra.
(a) s r h , r - r r , 5 1, 2 , R e sp .
(9) g r h , r - r r , 5 5 , 1 , a d 2 .
(10) Cf. S Th ' I- II, 55, 2, Resp.
(11) s Th, r - r r , 55, 4, E gg contra 1.
(12) c f. s r h, r - r r, 56, 1, Resp.
(1r) c f. s r h, r - r r, 56, 4.
(14) Cf. s Th, I- II, 56, 3, Resp.
(1 ? ) Cf . G A RCI A HO Z V i c to r, C u e s ti o n e s d e Fi l osofía de l a E duca-
il^Í¡, C. S . I . C. , M a d ri d , 1 .9 5 2 ;@
('1 6 ) Pa r a am pliar a l re l a c i ó n e n tre a m b a s potenci as cf. S Th, I,
12,5 v 4.
)o
(1 7 ) C f . S t h, f - r r, 5 8 , 4 y 5, Resp.
(1 8 ) G oNz A LE zA LV AR EZ An g e L , Fil osofía d e Ia E ducaci ón, o.c.,
104.
(1 9 ) Idem , p. 62.
(2 0 ) Iden, p. 61.
(2 1 ) Idem , p. t 47 .
(22) GARCIAHOZVictor, Cuestiones d e F l l osofía de Ia E ducacl ón
o'c' P' 32'
'
(23) Idem, p.40.
(24) rden, p.96.
(25) laem, pp. 96 y 97.
E-