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Estudos realizados nos diversos mercados do mundo, nos indicam que 90% dos
problemas encontrados à campo, nos diferentes sistemas de cercas elétricas, se
devem ao mau aterramento do sistema.
O aterramento deve ser feito em locais de boa umidade para que proporcionem
boa condutividade. Não há necessidade do local de aterramento ser exatamente
junto ao eletrificador. Importa, sim, que seja um local com umidade permanente.
É importante recordar que um sistema de aterramento instalado em épocas de
chuvas poderá não ser adequado em condições de seca e assim se explicam as
perdas de potência nesta época do ano.
Para fazermos um bom aterramento, devemos utilizar um n° de hastes de acordo
com a potência do eletrificador e extensão do sistema (verifique na tabela abaixo
as recomendações Speedrite). As hastes de 2 metros de comprimento de cobre
ou galvanizadas deverão ser enterradas a uma distância mínima de 3 metros
uma da outra, não importando a formação feita pelas barras (em linha ou
triângulo).
Número de Hastes
Potência (Joules liberados)
(recomendado)
0,2 j 1
de 0,5 a 3 j 2a3
de 3 a 9 j 4a6
acima de 9 j 10 ou mais
As barras deverão ser ligadas (uma volta de cabo em cada barra aproveitando
as braçadeiras) uma na outra através de um cabo que posteriormente será ligado
ao terminal de terra (preto) do eletrificador. O cabo deverá ser do mesmo
material das barras, ou seja, de cobre (se as mesmas também forem) ou poderá
ser utilizado o próprio cabo subterrâneo Speedrite se as barras de aterramento
forem galvanizadas. É fundamental que se tenha o cabo de conexão do mesmo
metal das barras.