BAIXA – MARÍTIMO E COMERCIAL BAIRRO ALTO – VIDA NOTURNA E CULTURA LISBOETA MOURARIA - DURANTE MUITO TEMPO MAL AMADO POR CAUSA DA SUA IMAGEM DE DELINQUÊNCIA, POBREZA E PROSTITUÇÃO. Diapositiva 2 Período primeiro - os bairros antiguos se encontram diferenciados por as diferencias profissonais da população. Por exemplo, neste tempo, Lisboa foi uma das grandes cidades portuárias da fachada atlântica com Sevilha, Bordéus, Nantes e Londres. Na baixa-Chiado emcontraba-se a monarquía mais depos de terremoto de 1755, estas retiram-se para as periferias. Já nesta altura, Lisboa perdia sua importancia no comércio portuário. Só as insuficiências financieras evitaram a destrução dos bairros populares de Alfama e Mouraria. Período segundo – a economia de portugal não crece como outras economias europeias. A presença de um estado totalitário com 50%de populaçao rural e a ideologia autárquica son chaves. 1945 - 1947 governo de Salazar lança programas de habitaçao garantindo cujo objetivo é garantia de paz social. por um lado, o setor privado continua a ser o principal agente da construção no mercado imobiliário, apesar do regime autoritário; por outro, o jogo dos agentes produz uma situação extremamente variável tanto no povoamento como nas características da construção; conclusão, nem o Estado nem o setor privado conseguem no fim de contas resolver a crise do alojamento. Aparecem os bairros clandestinos que seram legalizados mais tarde. Período terceiro – aparecem políticas públicas internacionais, sobretudo com a entrada de Portugan na Comunidade Europea. (1986) Estas políticas para requalificar o espaço mantienen as desigualdades no centro histórico. No ano 2001 segundo dados do INE, o 65,1 de habitantes não tem qualificaçao ou só tem nível de ensino primario. Nos bairros antigos, este porcentagem é maior. - Bairro Alto – 74,5% - 80,2% - Alfama - Mouraria – 81,5% Diapositiva 3 Diferentes fases para reabilitar o centro histórico. - 1933-1948 monopólio exclusivo das instituções públicas - 1948 – 1974 concedem-se algumas prerrogativas ao setor privado. - 1975 – 1990 busca de parceiros institucionais - 1990 – 2006 retirada institucional, confiança no setor privado - desde 2006 açao pragmática de parceiras e conceitos abertos
Diapositiva 4
O processo de gentrificação é produzido pela chegada de
uma nova população com maior poder aquisitivo e maior status às áreas desvalorizadas dos centros históricos das cidades. A chegada de uma nova população, com maior poder econômico, gera o maior custo da área e a obrigação dos moradores nativos de sair de casa em busca de outra na periferia de menor custo. Nesse processo, as agências imobiliárias e o aumento dos quartos turísticos desempenham um papel importante, pois provocam o aumento dos preços dos aluguéis, o que torna as casas acessíveis apenas a alguns poucos. As agências imobiliárias que compram edifícios completos e as instituições, geralmente de natureza liberal, que marcam novas taxas de aluguel, geram que os antigos proprietários de imóveis tenham que sair para a periferia
Diapositiva 5 (Sevilla) Diapositiva 6 (bourdieu)
Em conclusão, para fazer uma comparação com a teoria, o
processo de gentrificação pode ser entendido como a luta pelo espaço que Bourdieu propõe. Neste caso, há uma luta entre os habitantes dos bairros antigos do centro das cidades contra o surgimento de novos vizinhos de classe social mais elevada e maior poder aquisitivo, que são atraídos pela consideração do bairro como objeto turístico. Nesse caso, são as agências imobiliárias e as instituições que geram essa luta para obter um maior retorno econômico.