Disciplina: Língua Portuguesa

Professora Luciane Mari Deschamps

Plano de Aula – Linguagem e Interação

Sexto Ano
AULA MEDIADA – DE OLHO NA IMAGEM

COMUNICAÇÃO

Objetivo: Construir o conceito de linguagem, língua, interlocutor e código a

partir da análise de textos verbais e não verbais. Identificar as estratégias
utilizadas para o estudo do assunto da aula.

Conteúdo: A comunicação humana: língua, linguagem, interlocutor e código.

Estratégia: Uso do data-show. Visualização de cartuns e gravuras.

Atividade Oral: (Análise do cartum de Mordillo, CD do livro de Roberto Cereja.)

Responder as seguintes perguntas a partir da análise do cartum de Mordillo.

Em todos os quadrinhos, há situações de comunicação.

a) Para nós, leitores, que elemento da comunicação falta no 1o. quadrinho? (O

receptor.)

b) O que deseja o emissor nos dois primeiros quadrinhos? (O emissor deseja

carona.)

c) Como você chegou a essa conclusão? (O emissor está à beira da estrada,

em pé, fazendo um gesto que significa pedir carona.)

2. Observe agora o 3o. quadrinho. Nele, o homem que está fora do carro se
comunica com o motorista.

a) O que você acha que ele está pedindo ao motorista? (Ele está pedindo ao
motorista que lhe dê carona.)

b) Você acha que ele faz esse pedido de forma educada ou de forma comum?
Justifique sua resposta, baseando-se nos gestos da personagem. (Ele faz o
pedido de forma educada, porque depois ele agradece, tirando o chapéu.)

3. No 1o. quadrinho, nós, leitores, não vemos o receptor da mensagem, mas o

emissor — o homem que está ao lado da vaca — o vê.

a) Como sabemos disso? (Porque ele está fazendo o gesto de pedir carona.)
b) Por que ele vê o carro e nós, leitores, não? (Porque ele está num ponto alto
da estrada e consegue ver o caro que vem vindo, e nós, leitores, não.)

4. Observe o emissor no 4o. quadrinho.

Podemos dizer que ele está satisfeito com o desfecho da situação? Justifique
sua resposta. (Sim, porque ele acena com o lenço em sinal de agradecimento e
adeus.)

5. O humor do cartum se concentra, principalmente, no último quadrinho. Por

quê? (Porque nós, leitores, esperávamos que o homem estivesse pedindo
carona para si mesmo, e não para a vaca.)

6. Volte ao cartum e observe as linhas, as cores e as formas dos desenhos.

a) Como o cartunista representa nos desenhos os movimentos do homem e do

carro? (Com pequenos riscos que se assemelham a aspas.)

b) Por que, na sua opinião, o cartunista pintou a vaca de cor-de-rosa?

(Resposta pessoal.)

(Mordillo. Status Humor. Editora Três.)

Atividades Extras para trabalhar com o data-show:

Análise de Texto 1

Objetivos: Identificar aspectos relevantes na leitura de imagens a fim de compreendê-

las e interpretá-las.
Identificar as estratégias de leitura, compreensão e interpretação de textos.

Atividade em dupla:

Analisem a história em quadrinhos abaixo e identifiquem as informações que

respondem as questões de compreensão e interpretação do texto.

Fonte: Potentes,
prepotentes e
impotentes.
Barcelona: Lúmen,
1990. p.67)

1. Analisem o primeiro quadrinho, identificando os elementos que o constituem.

Estes elementos permanecem até o final da história?
2. Analisem os demais quadrinhos na seqüência em que aparecem, identificando o
que ocorre de novo com os personagens a cada cena.
 3. Analisem os balões utilizados para representar as falas de cada personagem. O
que ocorre com estes balões? Isso é relevante para a compreensão do texto?
Expliquem.
4. Sintetizem a mensagem do texto em uma frase.
5. A que conclusão é possível chegar a partir da análise das imagens que compõem
esta história em quadrinhos?
6. Identifique o tipo de linguagem utilizada para a produção deste texto.
7. Identifique o autor, a fonte e o público a quem este tipo de texto se destina.
8. Expliquem como vocês pensaram para resolver esta atividade de análise de
imagem.
9. Expliquem as estratégias que vocês utilizam para a leitura, compreensão e
interpretação de qualquer tipo de texto. Registrem estas estratégias no caderno.

Análise de Texto 2

Objetivos: Identificar aspectos relevantes na leitura de imagens a fim de compreendê-

las e interpretá-las.

Identificar as estratégias de leitura, compreensão e interpretação de textos.

Atividade em dupla:

1. Analisem o cartum abaixo e identifiquem as informações que respondem as

questões de compreensão e interpretação do texto.

Mordillos para hinchas. Barcelona: Glénat, 1997.

 1. Analisem o cartum, identificando os componentes da cena retratada.
2. Analisem o comportamento de cada personagem: do juiz, do goleiro, do jogador e da
platéia. O que cada um está comunicando?
3. A platéia que está atrás do gol é a favor ou contra o time do jogador? Como vocês
chegaram a esta conclusão? Expliquem.
4. Identifique o tipo de linguagem utilizada para a produção deste texto.
5. Identifique o autor, a fonte e o público a quem este tipo de texto se destina.
6. Expliquem como você pensaram para resolver esta atividade de análise de imagem.
7. Expliquem as estratégias que vocês utilizam para a leitura, compreensão e interpretação
de qualquer tipo de texto. Registrem estas estratégias no caderno.

Atividades Extras de Análise de Textos Não Verbais

Atividade oral:

1. Analise a imagem e identifique os elementos que a compõem, denominando-os.

2. Caracterize a cena apresentada pela imagem, usando adjetivos e locuções
adjetivas.
3. Analise a expressão corporal do garoto, identificando os sentimentos
demonstrados na relação entre o garoto e o cão. Identifique os indícios que
confirmem a sua resposta.
4. Estabeleça relação de comparação entre o comportamento do garoto e do cão,
identificando semelhanças.
5. Identifique e argumente com lógica a causa que gera a relação de harmonia entre
o cão e o garoto apresenta na imagem.
6. Sintetize, em uma frase, o que a imagem comunica para você.
7. Levante hipóteses: quem seria este menino? Por que estaria neste lugar?
8. Identifique os contrastes apresentados na cena entre o ambiente físico e
expressão facial das personagens. Explique este contraste, argumentando-se com
lógica.
Atividade individual:

9. Leia o seguinte conto, depois escreva sua opinião sobre a história lida,
argumentando-se com lógica acerca do assunto.

O Menino e o Cão

Um menino entra na loja de animais e pergunta o preço dos filhotes à

venda.
─ Entre 30 e 50 reais ─ respondeu o dono.
O menino puxou uns trocados do bolso e disse:
─ Mas, eu só tenho três reais… Poderia ver os filhotes?
O dono da loja sorriu, chamou Lady, a mãe dos cachorrinhos, que veio
correndo, seguida e cinco bolinhas de pêlo. Um dos cachorrinhos vinha mais
atrás, com dificuldade, mancando de forma visível.
O menino apontou aquele cachorrinho e perguntou:
─ O que é que há com ele?
O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto
que ele tinha um problema na junta do quadril, mancaria e andaria devagar
para sempre. O menino se animou e disse com enorme alegria no olhar:
─ Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!
O dono da loja respondeu:
─ Não, você não vai querer comprar esse. Se quiser realmente ficar com
ele, eu lhe dou de presente.
O menino emudeceu e, com os olhos marejados de lágrimas, olhou firme
para o dono da loja e falou:
─ Eu não quero que você o dê para mim. Aquele cachorrinho vale tanto
quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade, eu lhe dou
três reais agora e 50 centavos por mês, até completar o preço total.
Surpreso, o dono da loja contestou:
─ Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho! Ele nunca
vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos.
O menino ficou muito sério, acocorou-se e levantou lentamente a perna
esquerda da calça, deixando à mostra a prótese que usava para andar. Olhou
bem para o dono da loja e respondeu:
─ Veja, não tenho uma perna… Eu não corro muito bem e o cachorrinho
vai precisar de alguém que entenda isso.
Ás vezes, nós desprezamos as pessoas com quem convivemos todos os
dias, por causa das suas diferenças que, simplesmente, não toleramos.
Desconsideramos que essas mesmas pessoas precisam apenas de alguém
que as compreendam e as amem tal como são, não pelo que elas poderiam
fazer para nos agradar, mas pelo que realmente são.

(Autor Desconhecido – Fonte: Site: http://wiltonso.blogspot.com/2011/07/o-

menino-e-o-cachorro-aleijado.html, em 15/08/2011)
Disciplina: Língua Portuguesa

Professora Luciane Mari Deschamps

P LANO DE AULA - LÍNGUA EM F OCO

LINGUAGEM E INTERAÇÃO

Objetivo: Construir o conceito de linguagem, língua, interlocutor e código a partir da análise de

textos verbais e não verbais. Identificar as estratégias utilizadas para o estudo do assunto da
aula.

Conteúdo: A comunicação humana: língua, linguagem, interlocutor e código

Modalidades:
Verbal oral e escrita/ Pictórica

Critérios de Mediação:
Mediação da intencionalidade e reciprocidade
Mediação da transcendência
Mediação do significado
Mediação sobre o comportamento de compartilhar
Mediação da busca, planejamento e alcance dos objetivos

Vocabulário e conceitos a serem trabalhados:

Língua, linguagem, código, interlocutor, cartum, mensagem, línguas neolatinas, linguagem
digital, locutor e locutário.

Dificuldades previstas e possíveis soluções:

Diferenciar língua e linguagens. (Solução: exemplificar com situações do cotidiano)
Participação oral de todos os alunos da classe, principalmente os mais tímidos e os que
apresentam dificuldades de comunicação oral. (Solução: apresentar estratégias diferentes para
que todos tenham oportunidade de participar da aula, seja lendo trechos dos textos e perguntas
das atividades, seja respondendo questões apresentadas durante a aula.)

Operações Mentais:
Identificação – Comparação – Análise – Síntese – Classificação – Codificação – Decodificação
- Relações Virtuais - Diferenciação

Funções Cognitivas:

Entrada Elaboração Saída

1. Percepção Clara e
Precisa
2. Utilização de Vocábulos
e Conceitos adequados
3. Orientação Espacial
4. Orientação Temporal
5. Conservação, Constância
e Permanência do Objeto
6. Precisão e Exatidão na
coleta de informações
7. Percepção e definição clara do
problema
8. Diferenciação entre dados relevantes e
irrelevantes
9. Comportamento comparativo
10. Ampliação do campo mental
11. Percepção global da realidade
12. Utilização do raciocínio lógico
13. Estabelecimento de relações virtuais
14. Comunicação não
egocêntrica
15. Projeções de relações virtuais
16. Comunicação sem bloqueios
17. Eliminação de respostas por
ensaio e erro
18. Utilização de vocabulário
adequado
19. Precisão e exatidão na
comunicação da resposta
20. Eficácia no transporte visual
21. Controle da impulsividade
Conclusões, Princípios e Aplicações:

 A linguagem é um processo comunicativo pelo qual as pessoas interagem entre si.

 Na linguagem verbal, a unidade básica é a palavra.

 Na linguagem não verbal, as unidades utilizadas no processo comunicativo são de outro

tipo: por exemplo, cores, gestos, formas, sons (batidas, apitos, campainhas, sirenes...),
mímica, pinturas, desenhos, gráficos, mapas...

 Os interlocutores são as pessoas (locutor e locutário) que participam do processo de

interação que se dá por meio da linguagem.

 O locutor produz a linguagem e o locutário recebe a linguagem.

 Quando utilizamos linguagem verbal, inevitavelmente fazemos uso de uma língua. As

línguas variam de acordo com cada povo e com cada cultura.

 Para dominarmos uma língua, é necessário que conheçamos, além das palavras e seus
sentidos, as leis de combinação dessas palavras.

 A língua é um conjunto de sinais (palavras) e leis combinatórias por meio da qual as

pessoal de uma comunidade se comunicam e interagem.

 Qualquer que seja o tipo de linguagem que utilizamos para nos comunicar com alguém,
a mensagem só será compreendida pelo interlocutor se ele também conhecer o código
utilizado.

INTRODUÇÃO DA AULA MEDIADA:

 Fase de entrada: Examinem a atividade das páginas 27 a 32. O que vocês vão aprender
hoje? Em que situações do dia-a-dia poderia ser aplicado o que vocês vão aprender
hoje? Vocês podem relacionar o que vamos aprender hoje com alguma outra coisa que
vocês já aprenderam? Que objetivos vocês acham que eu tenho em mente? Vocês têm
uma idéia clara e precisa do que iremos fazer e aprender com esta tarefa? Gostariam de
mais esclarecimentos sobre minhas intenções e o significado da tarefa?

PRIMEIRA ATIVIDADE: TRABALHO EM DUPLAS:

1. Leitura das perguntas que serão respondidas pela dupla de trabalho.

2. Responder a atividade proposta nas páginas 27 e 28 ( (1 a 5) no caderno.

3. Registrar no livro, ao lado de cada pergunta, as operações mentais utilizadas durante a

atividade.

4. Escrever como a dupla resolveu a atividade proposta: as etapas de realização da

atividade.

5. Registrar, no caderno e de forma diferenciada, as características dos contos de fadas.

6. Tarefa de casa: Exercícios das páginas 29 (1 a 4) e estudo sobre o assunto da aula das
páginas 27 a 32. Escrever um resumo no caderno.

7. Leitura do texto para estudo em casa: Diferenças entre língua e linguagem. (Salvo em:
Textos para estudo/ Diferenças entre língua e linguagem)

Língua e Linguagem

Você já viu o sol nascendo? Reparou como os passarinhos vão acordando e

começando a cantar? Parece até uma festa a algazarra que eles fazem! Muitos animais se
comunicam: o cachorro late para avisar que chegou um estranho, as abelhas mostram para
as que ficaram na colméia onde foi que elas encontraram nova fonte de pólen, os lobos
uivam para chamar o seu grupo para caçar.
Mas a linguagem que nós, humanos, usamos para nossa comunicação é diferente da
dos animais por várias características. Uma delas é que usamos uma série de sinais, e cada
um deles tem uma significação permanente. Outra é que temos uma finalidade clara e
definida como ponto de partida de nossas conversas.
Entre os diferentes tipos de linguagem que usamos, podemos lembrar: as placas de
sinalização no trânsito ou nos supermercados, os diferentes toques de apito dos guardas, os
sinais usados pelos surdos, o código Morse e muitos outros.
A linguagem usada por nós com mais freqüência, no entanto, é a verbal, que em
cada país ou comunidade se manifesta como uma diferente língua. No Brasil, usamos a
língua portuguesa, que foi trazida pelos nossos colonizadores, os portugueses, e foi se
modificando à medida que entrava em contato com outras línguas (as dos índios, as dos
negros trazidos da África, as de vários povos que imigraram para o Brasil etc.).
Uma mesma pessoa tem comportamentos linguísticos diferentes, dependendo da
situação em que se encontre. Eu não falo da mesma maneira quando faço compras, quando
converso com meus amigos ou quando descrevo ao médico os sintomas de um mal que me
incomoda. O meu interlocutor, o grau de intimidade que tenho com ele, a minha situação
emocional, o objetivo que tenho ao me comunicar - todos esses fatores influem na escolha
das estruturas que usamos.
Determinadas palavras consideradas inaceitáveis em situações formais são
compreensíveis e até esperadas na boca de um exaltado torcedor que vê seu time perder uma
chance de gol.
Embora, do ponto de vista puramente científico, todas essas variantes sejam
aceitas, porque cumprem seu papel nas necessidades de comunicação do homem, a
sociedade prefere algumas delas, valoriza socialmente umas em prejuízo de outras.
Norma culta é o dialeto usado pela camada culta da sociedade, ou seja, aquela que
teve garantido o acesso à escola. É a norma que rege o ensino escolar, as publicações, a
elaboração das leis etc.
É a norma culta que devemos usar em situações de conversas formais ou quando
escrevemos trabalhos escolares, redações, artigos de jornal, trabalhos científicos, leis etc.
Vamos abordar outro tipo de variação de linguagem, aquela ocasionada pelas
diferenças entre as modalidades escrita e falada.
Passados tantos séculos de uso da escrita, observamos que a linguagem escrita,
longe de ser apenas o fiel registro da modalidade oral, desenvolveu suas próprias
características. Primeiro, a relação entre sons e sinais é imperfeita na maioria dos sistemas
de línguas existentes. Além do mais, ainda que o sistema de uma língua desse conta de
todas as variedades sonoras, muitas outras diferenças entre os dois códigos - o escrito e o
oral - poderiam ser observadas.
Se transcrevermos de uma fita gravada a conversa despreocupada de duas pessoas e
tentarmos transformar o diálogo num texto escrito, verificaremos a necessidade de fazer
adaptações à nova modalidade. Porque linguagem oral e linguagem escrita são modalidades
diferentes.
 A sociedade em que vivemos é centrada na escrita. Graças a ela nos é possível
dispor de toda a herança cultural de nossos antepassados e pensar em legar a nossos
descendentes o registro de nossas descobertas, leis, erros e acertos, momentos de beleza,
temores e tentativas de encontrar a felicidade.

Bibliografia: D’Ávila, Suzana. Gramática da Língua Portuguesa, uso e abuso. Editora do

Brasil S/A, São Paulo, 1997.

DESENVOLVIMENTO DO INSIGHT E RESUMO:

 Analisar as respostas apresentadas pela turma durante o trabalho em dupla.

 Fase de elaboração: Como vocês realizaram a tarefa? Como vocês fizeram os

exercícios? Essa é a única maneira de fazê-lo? Que dificuldades vocês encontraram?
Como fizeram para resolvê-las? Fase de saída: O que aprendemos com a tarefa de hoje?
A que conclusões chegamos? Em que outras situações de sua vida familiar, escolar,
afetiva... Vocês poderiam aplicar o que aprenderam? Justifiquem sua resposta. Quem
poderia dizer o que fizemos hoje? O que vocês aprenderam hoje? Que objetivos eu
tinha com esta tarefa? Eles foram alcançados? Por que sim? Por que não? Comparando
o desempenho presente e passado de vocês, é possível perceber alguma mudança?
Disciplina: Língua Portuguesa

Professora Luciane Mari Deschamps

Plano de Aula – ANÁLISE DE TEXTOS

Sexto Ano

Objetivos:

Analisar diferentes tipologias de textos, identificando aspectos relevantes para a

compreensão e interpretação dos mesmos.
Identificar um processo possível de leitura, compreensão e interpretação textual

Conteúdo: Análise e compreensão de textos.

Modalidade: Verbal ou não verbal / pictórica

Operações Mentais:

 Identificação – das informações relevantes do texto

 Comparação – das informações do texto com outros já lidos
 Análise – do texto e de suas informações
 Síntese – das informações relevantes do texto
 Classificação – da tipologia textual
 Raciocínio divergente – entre as idéias do texto, suas próprias e as dos colegas

Funções Cognitivas:

 Percepção clara e precisa – na coleta de informações

 Comportamento exploratório sistemático – durante a leitura do texto
 Utilização de vocábulos e conceitos adequados – para classificar a tipologia
textual e expressar suas opiniões
 Utilização de mais de uma fonte de informação – a fim de comparar os
diferentes textos verbais e não verbais
 Diferenciação entre os dados relevantes e irrelevantes do problema -
 Comportamento comparativo – entre os textos verbais e não verbais
 Percepção global da realidade – considerando o texto e o contexto
 Comunicação não egocêntrica – na exposição de respostas e opiniões
 Controle da impulsividade – na comunicação de respostas a fim de melhor
elaborá-las
Discussão Introdutória:
 Qual é a estrutura deste texto?
 Quais são as modalidades de comunicação utilizadas?
 É possível identificar uma intenção em trabalhar informações verbais e não
verbais em um texto? Elas são complementares?
 Qual poderia ser o objetivo desta aula? Por quê?
 Todos vocês utilizam as mesmas estratégias para a leitura e interpretação de um
texto?

Trabalho independente:

1- Análise e interpretação dos textos verbais e não verbais, estabelecendo uma

relação de comparação entre a mensagem do texto e a realidade vivida em nosso
cotidiano.
2- Identificação de um processo de leitura, análise, compreensão e interpretação
textual.
3- Responder as atividades do livro de português.
4- Responder as atividades sobre a linguagem do texto.

Desenvolvimento do Insight:
 Quais são as informações relevantes do texto?
 É possível estabelecer alguma relação de comparação entre a informação central
do texto verbal e não verbal e o nosso cotidiano? Quais são as semelhanças e
quais são as diferenças?
 Quais as estratégias que vocês utilizaram para realizar a leitura do texto e sua
interpretação? Foram eficazes nesta tarefa?
 É possível organizar seqüencialmente estas estratégias?
 Podemos dizer então que temos um processo de leitura, análise, compreensão e
interpretação de textos?
 Somente os textos verbais podem ser lidos e interpretados a partir da aplicação
deste processo? Por quê?
 Este é o único processo possível? Por quê?

Resumo
 É possível extrair um princípio a partir dessas conclusões? Qual?
 E com relação à mensagem do texto, qual a principal transcendência para o
nosso dia-a-dia?
 Qual era o objetivo identificado para a aula de hoje?
 Foi atingido ou não? Por quê?

Principais transcendências: O uso de diferentes tipologias textuais é possibilidade

múltipla de comunicação. Os valores essenciais à vida e às relações humanas são
perenes. Há um processo possível para a realização da leitura, análise, compreensão e
interpretação de textos sejam eles verbais ou não.

OBS.: Este plano pode ser utilizado para qualquer texto que o professor deseje
analisar com os educandos.