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A Evolução do Pensamento Geográfico

1
Zeno Crocetti

“Nós criamos uma civilização global em que elementos cruciais – como as comunicações, a
educação e até a instituição democrática do voto – dependem profundamente da ciência e da
tecnologia.
Também criamos uma ordem em que quase ninguém compreende a ciência e a tecnologia. É
uma receita para o desastre.
Podemos escapar ilesos por algum tempo, porém mais cedo ou mais tarde essa mistura
inflamável de ignorância e poder vai explodir na nossa cara.”
[Sagan, 1997, PP.39]

Na Antiguidade clássica, especialmente entre os gregos, já encontrávamos a


preocupação com a Geografia. Desde essa época delineavam-se perspectivas distintas da
Geografia: ora privilegiava-se a mediação do espaço e discussão da forma da terra (com Tales
de Mileto), ora preocupava-se com descrição dos lugares, numa visão regional (Heródoto) ou
ainda discutiam-se as relações entre o homem e o meio, através dos estudos de Hipócrates.
Etimologicamente a palavra Geografia significa a descrição da Terra.
– geo = terra, graphem = descrição, estudo. Nesse sentido caberia à Geografia o estudo da
superfície terrestre, descrevendo todos os fenômenos manifestados na mesma.
Há quem diga que a Geografia nasceu como um homem, na sua necessidade de,
deixando o seu abrigo rudimentar, buscar alimento. Para isso, precisava colocar em prática o
que se poderia denominar “instinto geográfico”, a fim de se orientar e ter a idéia da distância e
lugares percorridos.
O homem primitivo fazia, então, uso de três noções que até hoje são fundamentais para
o conhecimento geográfico: direção, espaço e posição.
Durante muito tempo o conhecimento geográfico manteve um elo significativo com o
aspecto descritivo e com o concreto visível dos fenômenos naturais, apoiado em fundamentos
filosóficos de Descartes, Kant, Darwin, Augusto Comte e os positivistas (1), mas também
conviveu com idealismo de Hegel e o materialismo de Marx e Engels (2).
A herança positiva impôs-se à Geografia oficial, através de conceitos saídos das
ciências naturais e impostos às ciências humanas, com o pretexto de fornecer-lhes a categoria
científica que estas buscavam para se nortearem.
Até o fim do século XVIII designavam-se como Geografia: relatos de viagens,
compêndios sobre lugares exóticos, relatórios estatísticos, obras que agrupava conhecimentos
a respeito dos fenômenos naturais (3). Segundo Nélson Werneck Sodré essa fase
correspondeu à pré-história da Geografia.
O caráter sintético atribuído à Geografia (utilizando-se de conhecimentos das outras
ciências procurava explicar os fenômenos naturais que ocorriam sobre a superfície terrestre), a
idéia dos geógrafos de que o pensamento geográfico abrangia vários assuntos e reunia todas
as ciências, abrindo o horizonte, comportando todos os conhecimentos humanos (Albert Faure)
acabaram por ausentar o pensamento geográfico e dificultar-lhe uma definição quanto ao
objetivo do estudo. Perdeu-se o domínio total do seu campo específico e muitas ciências

1 Professor de Geografia, geógrafo especialista em geopolítica, doutorando em desenvolvimento Regional e Urbano, diretor da Associação dos
Geográfos Brasileiros, AGB Seção Curitiba. Caixa Postal 1744 – Curitiba/PR CEP 80001-970 – Fone (041)912-3699 – Correio Eletrônico:
crocetti@uol.com.br. Autor de livros didáticos pela Editora Módulo.
passaram a trabalhar com os conceitos pertinentes à Geografia e que deveriam ser
desenvolvidos por geógrafos, que lhes dariam um tratamento mais específico e objetivo.
A necessidade de buscar um objetivo e unidade fez que os geógrafos se apoiassem em
princípios, que durante muito tempo considerados filosóficos e científicos.

Dicotomia na Geografia
O princípio da Geografia Geral, desenvolvida por Humboldt, o princípio da unidade
terrestre de Vidal de La Blache, o princípio da Extensão, atribuído a Ratzel, o princípio da
conexão, atribuído a Brunhes, fizeram emergir uma dualidade. Ora analisava-se a importância
da Geografia Geral, buscando-se a totalidade, por outras vezes a importância era desviada
para a geografia Regional; ora preocupava-se com a Geografia Humana para depois privilegiar
a Geografia Física. Essa dicotomia caracterizou a Geografia clássica, dando margens a
posições metodológicas extremamente diversificadas, o que se fez generalizar-se o
conhecimento geográfico, tornando vaga e superficial a unidade de pensamento geográfico.
Ainda sem cunho particular e sistematização definida, a gênese da geografia Tradiconal
exigia determinadas condições históricas para objetivar-se. A formação e conhecimento de um
espaço mundial era essencial. Contudo isso só foi caracterizar-se em fins do século XIX, em
conseqüência do avanço e domínio colonial e das novas relações capitalistas de produção e de
trabalho, geradas durante a fase transitória do feudalismo ao capitalismo.
Dois fatores levaram à reflexão e sistematização geográficos: 1 – o conhecimento da
expansão do espaço mundial e a forma dos continentes, bem como a subdivisão dos mesmos
e os seus limites (um espaço que a humanidade desconhecia na sua totalidade) e agora era
desbravado para satisfazer as necessidades de expansão comercial. 2 – o pensamento
filosófico-científico, arcabouço no qual nasceram as ciências sociais que desenvolveram em
função dessa nova ordem existente, agora no mundo de relações capitalistas.
Contudo, a gênese do processo de sistematização da geografia teve um impulso social
mais diretamente ligado a unificação da Alemanha, apesar de que em todos os países que se
lançaram à política colonial imperialista, a Geografia serviu de instrumento para a conquista e
dominação, acabando por esconder o papel do Estado e das lutas entre as classes sociais na
organização e ocupação do espaço e apropriação dos meios de proudção.
O conhecimento geográfico passa a servir apenas à conquista política de terras
distantes, permitindo uma nova dimensão mundial aos países imerialistas de centro. Através
desse conhecimento disseminado, procurou-se transformar a estrutura espacial dos países
pobres, adaptando-os à nova tarefa de fornecer matéria-prima e receber o excesso de
população dos países industrializados.

Escola Alemã
A partir da segunda metade do século XIX, surge a Geografia como Ciência apoiada na
obra de dois cientistas prussianos: Humboldt e Ritter, que vêm a compor a base da Geografia
Tradicional ou Moderna.
A Geografia criada por Ritter foi regional e antropocêntrica, assentando-se na idéia
religiosa que o autor transferia para a sua visão de mundo e de ciência. A valorização da
ligação entre o homem e a natureza, elevava o homem a principal elemento dessa relação
(segundo Ritter – a causalidade da natureza obedecia à designação de Deus).
Para Humboldt a Geografia era o conhecimento relativo à Terra, buscando através do
“empirismo racionado” as explicações sobre a conexão entre os elementos observados e
causalidade existente na natureza. Caberia ao estudo geográfico: “reconhecer a unidade na
imensa variedade dos fenômenos, descobrir pelo livre exercício do pensamento e combinado
as observações, a constância dos fenômenos em meio as suas variações aparentes”. (4)
A continuidade e sistematização do pensamento geográfico nascera dos estudos de
Humboldt e Ritter.
Para consolidação de sua unificação, a Alemanha necessitava privilegiar a questão do
espaço, e, conhecimento geográfico foi importante e ampliado, em fins do século XIX, com a
obra de Ratzel, autor alemão, cujas idéias reafirmam a legitimidade e o expansionismo desse
Estado recém-constituído. Para Ratzel, as condições de trabalho e sobrevivência de uma
sociedade eram determinadas pelos recursos naturais e fenômenos que se estabelecessem no
espaço ocupado pela sociedade.
Apesar de reconhecer o espaço como “vital” para o progresso social de um Estado,
Ratzel elaborou estudos referentes à Geografia Humana (influência das condições naturais
sobre a população, distribuição dos povos e raças pelo mundo), sendo que o ponto central
sobre o qual se voltava a analise geográfica era observação e a descrição, perpetuando o
caráter descritivo da Geografia.
Os discípulos de Ratzel encarregam-se de formular os princípios da Geografia
Determinista que voltou seus estudos para as “condições naturais” como sendo fatores
determinantes da História, tornando portanto o homem um produto do meio.
Essas teses, que ainda norteiam certas concepções geográficas, baseiam-se no
pensamento de Ratzel e lançam teorias como “a indolência do homem tropical” ou “o
subdesenvolvimento dos países tropicais como resultante da condição climática que impõe ao
homem menos disposição ao trabalho” (sendo inevitável a comparação com o desenvolvimento
dos EUA), desvinculando, mais uma vez, o processo de produção do processo histórico.
Enquanto a Alemanha o significado da Geografia estava relacionado à ação do estado sobre a
ocupação e organização do espaço (elemento privilegiado), em outro país da Europa a
Geografia ligava-se ao empirismo, buscando-se através disso o conhecimento dimensionado
de diferentes lugares da Terra, na posse ambiciosa de novos territórios.
Na França o expansionismo napoleônico acentuou a ideologia burguesa e consolidou o
domínio capitalista.
Esse processo de avanço e consolidação da burguesia teve relação com a ideologia
imposta ao pensamento geográfico, nesse país. A escola francesa de Geografia publicou as
obras de seu principal artífice, Vidal de La Blache; nas últimas décadas do século passado e
nas primeiras do atual, passou para a França a discussão geográfica, antes concentrada na
Alemanha.

Escola Francesa
O pensamento geográfico Francês nasceu com a tarefa de combater e deslegitimar a
reflexão geográfica alemã e, ao mesmo tempo, fornecer conhecimentos para a expansão
napoleônica.
Enquanto o pensamento Ratzeriano tornava legítima a ação imperialista do Estado
alemão, possibilitando a percepção do autoritarismo que alimenta essa sociedade e dando
ênfase ao homem passivo, diminuindo-lhe a capacidade de agir e criar, a Geografia de La
Blache, artificialmente, libertava o homem tornando-o agente, e fortalecia o potencial humano
em resposta às imposições de meio. O homem passou ativamente a ser capaz de atuar sobre
o meio, transformando-o, de acordo com as suas necessidades. A natureza é agora é a grande
possibilidade para a ação humana; que justifica o nome Possibilismo dado a essa proposta.
Como ser atuante e transformador, o homem buscaria conhecer novos espaços, manter
contatos com os outros elementos que não os seus, com outras formas de vida; o que
fatalmente o levaria ao progresso. Dessa forma o conhecimento geográfico fazia-se necessário
pra a colonização de novas terras e a mobilidade das sociedades romperia a cadeia estática e
primitiva desses espaços colonizados. Essa Geoagrafia Humana da La Blache não explicativa
a articulação política imperialista imposta pela França, sobre a Ásia e África, vinculando mais
uma vez o saber Geográfico ao Imperialista, de forma sutil e dissimulada.
O discurso de Vidal de La Blache, apesar de estabelecer a relação entre o homem e a
natureza, não abordava a relação entre os homens. Tomou corpo apenas a relação às
construções que o homem executava, transformando a sociedade da Terra.
O homem fazia parte de um grupo mais nunca de uma sociedade, onde as relações
sociais eram claras e a interação se manisfesta entre os seus componentes. Não eram
abordadas, portanto, as relações históricas desenroladas naquele espaço.

Geografia Humana
Á medida que o estado ia necessitando, ampliava-se o conhecimento geográfico, para
servi-los, ganhando importância Geografica Humana (mas não humanizada), com o
possibilismo, a geografia Regional, a Geografia Agrária, a Geografica Urbana e assim por
diante chegando-se a uma Geografia de Indústrias, da População, do Comércio e a Geografia
Econômica; todas do fruto do pensamento ideológico que também gerou a Geografia
Tradicional ou Moderna. Propostas de Max Sorre, Le Lannon, Cholley e Hartshorne mostraram
uma continuidade de concepções e pensamentos, que orientavam para o produto da ação
humana e não para os processos sociais que engedravam essas ações.
No contexto atual, percebe-se que a Geografia Tradicional deixou um corpo de
conhecimentos e sistematizações, com relativa unidade interna e indiscutivelmente seu grande
feito foi a identificação de problemas, permitindo que tivesse continuidade a elaboração do
conhecimento geográfico empírico, que serviu para posteriores pesquisas. Seus conceitos
advindos ainda da influência positiva (espaço, território, ambiente, habitat, religião, etc) levam à
possibilidade de uma análise crítica e a uma discussão do real significado e objeto da
Geografia.
Até a década de 60 a escola privilegiou tão somente o aspecto descritivo e a visão
estática e fragmentada do conhecimento geográfico, sem compromisso com a dinâmica da
sociedade e portanto relegando o homem ao papel de mero observador.

Geografia Crítica
A discussão do pensamento geográfico atualmente pretende deixar para trás idéias
alimentadas pelo positivismo que limitou-se a dar explicações dos elementos e processos
naturais visíveis em prol de um método empírico dedutivo para dar lugar ao raciocínio
especulativo e ao pensamento abstrato.
Uma nova organização do espaço geográfico globalizado, determinado por novas
relações econômicas monopolistas, alertou, o ritmo estático que durante muito tempo fez
caminhar a Geografia Tradicional, impondo uma nova dinâmica ao conhecimento e discussão
geográficos.
É como o movimento Renovador da Geografia ou Geografia Crítica que o homem vê
resgatando o seu papel questionador e transformador. A luta pela igualdade e justiça tem a ver
com a crítica do saber geográfico, desvinculando-os dos interesses de poucos para torná-lo
parte integrante da ciência humana e não mais alienado, numa visão de mundo distorcida,
produto da Geografia Oficial.
Atualmente a Geografia surge com um novo empenho objetivado pelos pensadores e
geógrafos que pretendem dar-lhe um significado ligado à atuação do homem como ser social e
sociável, que busca na cooperação e nas relações grupais compreender o processo histórico e
social que tem seu palco no espaço geográfico e sua gênese nas relações sociais de trabalho.
Portanto, a Terra passa a ser morada do homem, que em sociedade produz o espaço que
ocupa e para isso tem a preocupação de questionar o presente e todas as contradições que
ocorreram no processo do pensamento humano, ao longo da história.

O Papel da Escola
A novas postura diante da geografia impõe a escola como um espaço importante de
relações, onde alunos e professores vão socializar o conhecimento formal associando-o à
prática transformadora da realidade.
Não há mais espaço para a escola que reproduzia as idéias do estado que a criava com
esse fim, onde o professor privilegiava o fazer e o agir, voltando-se apenas para a reprodução
desprovida de qualquer análise crítica, em detrimento do pensar a referir a realidade vivida pelo
aluno.
A análise e compreensão da realidade, percebendo a maneira como ela se produz,
situando-a num mundo de relações de trabalho e de ocupação social, leva à necessidade de
um aluno que observa, analisa, compreende e elabora, e não apenas recebe passivamente as
informações.
Nesse processo de reflexão critica da sociedade em que vive, o professor como
sistematizador do saber, reflete e leva o aluno a refletir sobre os seus papéis no grupo social.
O saber geográfico que fala apenas de aspectos naturais, sem relacioná-los com a dinâmica
social, passa para o aluno uma visão dicotomizada da realidade, tornando-se
desinteressante.
A Geografia renovada exige do professor uma relação entre ele e seus alunos, para que
ambos construam o conhecimento através da elaboração de conceitos. Discutir a organização
e ocupação do espaço para se obter justiça e democracia, associando o conhecimento
geográfico aos problemas da sociedade, é imperativo, uma vez que esta é uma dimensão de
realidade.
Cabe à escola possibilitar a efetiva integração metodológica entre as áreas de ensino,
de modo a não fragmentar o conhecimento, para que o aluno possa elaborar, reconstruir o
conceito de totalidade e pensar o passado, atuar, mudando o presente e discutir o futuro.
O conhecimento geográfico transformou-se num processo crítico que produz e reproduz
uma ciência viva, fruto de uma sociedade que está aqui e agora portanto não estática mais sim
renovadora, evoluindo em função das necessidades intelectuais e materiais do homem, fugindo
do estigma, para consolidar o conhecimento geográfico como instrumento libertador do
homem.

Notas:
(1) A lei dos 3 estudos de Comte: - inicialmente a explicação referente aos fenômenos
físicos que ocorriam no mundo era teológica – posteriormente essa explicação passou a ser
metafísica – a explicação cientítica ou positivista recusava-se a procurar o porquê das coisas,
limitando-se a discorrer
(2) Conceito de Dialética (discussão) desenvolvida por Marx, baseava-se na doutrina de
Hegel; como um método da compreensão da realidade, considerada por Marx contraditória e
em permanente mudança. Para Hegel, o pensamento e as idéias criavam a realidade e faziam
o mundo mover-se. Para ambos, idéias e realidade constituíam um todo integrado e
interdependente.
(3) Citado em Antonio Carlos Moraes. Geografia: Pequena História crítica. Editora Hucitec,
São Paulo, 1987.
(4) Citado em Antonio Carlos Moraes. Geografia: Pequena História crítica. Editora Hucitec,
São Paulo, 1987.
IV – Objetivos Gerais
A Geografia deve criar condições para o aluno:
a) Observar o espaço em que vive de forma a perceber o modo de ocupação do mesmo,
em função das necessidades do homem.
b) Perceber que a ação do homem, através do trabalho transforma o meio pela apropriação
dos recursos oferecidos pela natureza.
c) Perceber que o trabalho do homem também se modifica através dos tempos e a
ocupação do espaço geográfico se relaciona, portanto, com a história da humanidade.
d) Sabendo que o conhecendo e valorizando o inter-relacionamento entre os homens e
destes com a natureza, perceberá que a maneira de viver de uma sociedade é a verdadeira
base através da qual entendemos a organização do espaço geográfico.
e) Compreender que as relações nas sociedade se dão através da apropriação dos meios
de produção por uma minoria que detém o poder econômico e político em prejuízo de uma
ampla maioria subjugada por uma relação de trabalho alienada.
f) Perceber o espaço geográfico como lugar de explicitação e encaminhamentos dos
conflitos socioeconômicos que possibilitam a transformação da realidade.
g) Compreender a organização do espaço geográfico e da sociedade em que vive como
produção da interação entre os homens e das suas relações com o ambiente.

V – Bibliografia
1) HUBERMAN, Leo, História da riqueza do homem, Rio de Janeiro, Ed. Zahar, 1973.
2) LACOSTE, Yves, Geografia do Subdesenvolvimento, São Paulo, Ed. Difel, 1985.
3) MORAES, Antônio Carlos Robert Morais, Geografia: Pequena História crítica. Ed.
Hucitec, São Paulo, 1987.
4) MOREIRA, Ruy (org.), Geografia, teoria e crítica. Rio de Janeiro, Ed Vozes, 1982.
5) SANTOS, Milton, Por uma geografia nova. São Paulo, Ed. Hucitec/EDUSP, 1978.
6) GEORGE, Pierre, Sociedade em mudança, introdução a uma geografia social no mundo
moderno, Rio de Janeiro, Ed. Zahar, 1982.
7) Secretaria da Educação do estado de São Paulo, CENP, Proposta curricular para o
ensino de 1º grau. São Paulo, Ed, SEESP/CENP, 1988.

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