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O primeiro princípio do texto é o elogio (v. 7). Parece haver demagogia nas
palavras do noivo. Seu elogio parece ser irreal e utópico. O que realmente ele quer
dizer com “defeito algum”? Seria essa mulher realmente perfeita? Se todos têm
defeitos, porque ele está dizendo que ela é sem defeitos? Ou este homem está
fazendo um elogio desonesto, ou está imaginando uma mulher que não existe! Sim,
essa mulher existiu. Sim, este homem também. E sim, ele está sendo honesto. Sabe
por quê? Porque o verdadeiro amor se concentra nas virtudes e não nas falhas da
pessoa amada. É natural no ser humano sua necessidade de elogio. Ocorre que, em
muitos casos, passado o tempo de relacionamento conjugal, alguns cônjuges deixam
de cultivar o saudável hábito de elogiarem-se. Não só isso, muitas vezes, a única
coisa que um cônjuge faz ao outro é criticá-lo. Há muitos casos de pessoas que
apontam falhas e defeitos do seu cônjuge, mas, não são capazes de fazer-lhe um
elogio sincero. Contudo, o elogio pode transformar o relacionamento. O elogio levanta
nossa auto-estima, enobrece nossas virtudes, evidencia nossos talentos. Como no frio
do inverno o corpo precisa de calor para se aquecer, a alma humana carece de
valorização. Cônjuges precisam trocar mais elogios entre si do que distribuir elogios a
outros. Que o marido elogie sua esposa. Que a mulher elogie seu marido. Essa atitude
renova o amor e sustenta o casamento.