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SÚMULA DE

JURISPRUDÊNCIA
DOMINANTE
DO TCE SP
THIAGO LIMA
APRESENTAÇÃO

Olá Concurseiros,

Saiu o edital do TCE/SP e sabemos que é uma excelente oportunidade


para quem deseja ser aprovado na área de Controle e, como não podia
deixar de ser, o portal Ricardo Alexandre preparou este material que
servirá de auxílio para sua preparação.

E para que você não desperdice o seu precioso tempo trazemos aqui as
principais Súmulas do TCE/SP para ajudar na sua preparação, pois temos
certeza que Vamos Juntos ao Topo da Montanha.

Sabemos a dificuldade dos concurseiros que correm contra o tempo para


conseguir estudar todo o conteúdo do edital e por isso o Prof. Thiago
Pinheiro Lima (Procurador do Ministério Público de Contas do TCE/SP)
fez esse trabalho para otimizar a sua preparação.

Através de um estudo customizado, sabemos que sua preparação terá


um diferencial e que isso pode fazer toda a diferença para que você tenha
seu nome na lista de aprovados!

A Organizadora VUNESP, Fundação para o Vestibular da Universidade


Estadual Paulista, divulgou hoje(20/09/2017) o edital, então, se você
deseja ver o seu nome na lista de aprovados, não perca mais tempo e
inicie agora mesmo a sua preparação.

São 133 vagas distribuídas entre os cargos de Agente da Fiscalização e


Agente da Fiscalização - Administração e os salários são de R$ 12.984,88.

O último concurso, que aconteceu em 2011, foi realizado pela


Organizadora FCC e teve 83 vagas no total, mas foram convocados TODOS
os aprovados no concurso (mais de 400 convocados).

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SÚMULA Nº 1

Não é lícita a concessão de subvenção para bolsa de estudo e assistência


hospitalar com caráter personalíssimo.

Subvenção social é a transferência de recursos a entidades privadas sem


fins lucrativos de caráter assistencial (social, médica ou educacional) ou
cultural e encontra fundamento nos artigos 12 e 16 da Lei Federal nº
4.320/64.

SÚMULA Nº 2

É inconstitucional a aplicação de Auxílios ou Subvenções, direta ou


indiretamente, na manutenção de culto religioso.

CR/88. Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios:

I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los (evidente


que engloba auxílio e contribuições), embaraçar-lhes o funcionamento ou
manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou
aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

SÚMULA Nº 3

Não é lícita a concessão de Auxílios e Subvenções a entidades com fins


lucrativos ou com a finalidade específica de valorização patrimonial

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SÚMULA Nº 4

As despesas somente poderão correr à conta da destinação constante do


ato concessório.

É proibido o desvio de finalidade, ou seja, a aplicação do recurso


repassado em finalidade diversa da fixada no ato concessório.
LRF. Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se
por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de
capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou
assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional,
legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

§ 2º É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade


diversa da pactuada.

SÚMULA Nº 40

O repasse de recursos financeiros a entidades do terceiro setor depende


da efetiva compatibilidade entre as finalidades estatutárias da
beneficiária e o objeto da transferência.

SÚMULA Nº 41

Nos repasses de recursos a entidades do terceiro setor não se admite


taxa de administração, de gerência ou de característica similar.

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SÚMULA Nº 6

Compete ao Tribunal de Contas negar cumprimento a leis


inconstitucionais.

O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a


constitucionalidade das leis e dos atos do poder público. [Súmula 347 do
STF].

Lei Complementar Estadual 709/1993, art.81. Se por ocasião do julgamento


de qualquer feito pela Câmara, esta verificar a inconstitucionalidade de
alguma lei ou ato do Poder Público, os autos serão remetidos à discussão
em Sessão do Tribunal Pleno para pronunciamento preliminar sobre a
matéria.

§ 1º Na primeira Sessão Plenária o relator do feito exporá o caso,


procedendo-se em seguida a deliberação sobre a matéria.

§ 2º Proferido o julgamento pelo Tribunal Pleno e publicada a respectiva


deliberação, serão os autos devolvidos à Câmara, para apreciar o caso de
acordo com a decisão prejudicial.

Art. 125.

§ 2º Proferido o julgamento pelo Tribunal Pleno e publicada a respectiva


deliberação no Diário Oficial, serão os autos devolvidos à Câmara, para
apreciar o caso de acordo com a decisão prejudicial.

Art. 126.

A decisão que concluir por negar cumprimento à lei ou ato considerado


inconstitucional constituirá, para o futuro, norma definitiva e de
aplicação obrigatória, nos casos análogos, salvo se a Câmara, por
motivos relevantes, achar necessário provocar novo pronunciamento do
Tribunal Pleno sobre a matéria.

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SÚMULA Nº 8

O recolhimento do principal e dos juros não ilide a figura do alcance, sem


prejuízo da posterior expedição da provisão de quitação ao responsável.

Artigo 87

Não coberto o alcance nem restituída a quantia ou recolhida a multa,


expedir-se-á ordem ao órgão competente para que, dentro de 30 (trinta)
dias, providencie o recolhimento ao erário da totalidade da caução, fiança
ou de quanto baste para a solução do débito.

Parágrafo único - Recolhida a importância, será desde logo


apresentado ao Tribunal de Contas o respectivo comprovante para
expedição da provisão de quitação, a qual declarará o modo e motivo do
pagamento.

Artigo 88

Quando a caução ou fiança for insuficiente para cobrir o montante do


alcance, restituição ou pagamento, ou quando não a tiver prestado o
responsável, extrair-se-á cópia da decisão e das peças do processo
julgadas necessárias, as quais serão remetidas dentro de 15 (quinze) dias,
por intermédio da Procuradoria da Fazenda do Estado, ao Procurador
Geral do Estado, para cobrança judicial da dívida.

Artigo 89

Na hipótese de o responsável julgado em alcance não estar afiançado,


não possuir bens sobre os quais possa recair a execução ou quando for
de interesse devidamente justificado da Fazenda Pública, poderá o
Tribunal de Contas, a requerimento deste ou da Procuradoria da Fazenda
do Estado, autorizar o desconto do débito em parcelas que não excedam
a 50% (cinquenta por cento) dos seus vencimentos.

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SÚMULA Nº 9

As aquisições de obras de arte ou de valor histórico devem ser


precedidas de laudo de autenticidade e avaliação.

Lei Estadual n. 10.177, de 30 de dezembro de 1998.

Artigo 4º

A Administração Pública atuará em obediência aos princípios da


legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade,
finalidade, interesse público e motivação dos atos administrativos.

Artigo 5º

A norma administrativa deve ser interpretada e aplicada da forma que


melhor garanta a realização do fim público a que se dirige.

SÚMULA Nº 10

O preço final do produto ofertado pelos proponentes deve incluir os


tributos e demais encargos a serem suportados pelo ofertante.

Lei de Licitações. Art. 44.

No julgamento das propostas, a Comissão levará em consideração os


critérios objetivos definidos no edital ou convite, os quais não devem
contrariar as normas e princípios estabelecidos por esta Lei.

§ 1o É vedada a utilização de qualquer elemento, critério ou fator sigiloso,


secreto, subjetivo ou reservado que possa ainda que indiretamente elidir
o princípio da igualdade entre os licitantes.

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§ 2o Não se considerará qualquer oferta de vantagem não prevista no
edital ou no convite, inclusive financiamentos subsidiados ou a fundo
perdido, nem preço ou vantagem baseada nas ofertas dos demais
licitantes.
.

SÚMULA Nº 11

Não basta o simples tabelamento de um produto para dispensar a


administração pública de adquiri-lo mediante o competente certame
licitatório.
.

SÚMULA Nº 12

Depende de licitação a aquisição de combustíveis e derivados de


petróleo pelos órgãos e entidades da administração pública estadual e
municipal, direta e indireta, aí incluídas as fundações instituídas pelo
poder público e empresas sob seu controle, não podendo eventual
dispensa fundar-se no inciso VIII do artigo 24 da Lei nº 8.666, de 21 de
junho de 1993.
.

Lei de Licitação. Art. 24. É dispensável a licitação:

VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de


bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que
integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim
específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço
contratado seja compatível com o praticado no mercado;
.

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SÚMULA Nº 13

Não é lícita a contratação pelas Prefeituras Municipais de terceiros, sejam


pessoas físicas ou jurídicas, para revisão das Declarações para o Índice
de Participação dos Municípios - DIPAMs, a qual deve ser feita por
servidores públicos locais, valendo-se do auxílio da Secretaria Estadual
da Fazenda.
.

SÚMULA Nº 15

Em procedimento licitatório, é vedada a exigência de qualquer


documento que configure compromisso de terceiro alheio à disputa

EMENTA: ‘Exame Prévio de Edital. Exigência de que os cartuchos cotados


sejam originais do fabricante das impressoras, contraria a jurisprudência
desta Corte de Contas, que só admite tal imposição quando os
equipamentos estejam em período de garantia, o que não restou
demonstrado no presente caso. No caso, a imposição de comprovação,
na fase habilitatória, de que a licitante seja credenciada junto ao
fabricante se mostra contrária ao enunciado da Súmula nº 15, que veda a
imposição de qualquer documento que configure compromisso de
terceiro alheio à disputa. Isto porque não cabe condicionar a participação
das interessadas à boa vontade do fabricante que poderá ou não
disponibilizar o documento exigido, visto que, além de ser terceiro alheio
ao certame, configura prova não prevista no rol de documentos
elencados nos artigos 28 a 31 da Lei nº 8.666/93. É possível, entretanto,
sua exigência como condição de assinatura do contrato. TC-10007.989.15-
5 e outros, sob relatoria do Conselheiro Sidney Estanislau Beraldo,
Tribunal Pleno, sessão de 17.02.2016, v.u.)
.

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SÚMULA Nº 16

Em procedimento licitatório, é vedada a fixação de distância para usina de


asfalto.

Lei de Licitações. Artigo 3º, §1º: É vedado aos agentes públicos:

I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação,


cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou
frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de
sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções
em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de
qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o
específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12
deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de
1991; (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010)
.

SÚMULA Nº 17

Em procedimento licitatório, não é permitido exigir-se, para fins de


habilitação, certificações de qualidade ou quaisquer outras não previstas
em lei.

SÚMULA Nº 18

Em procedimento licitatório, é vedada a exigência de comprovação de


filiação a Sindicato ou a Associação de Classe, como condição de
participação.

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SÚMULA Nº 49

Em procedimento licitatório, o visto do Conselho Regional de Engenharia


e Agronomia do Estado de São Paulo – CREA/SP deve ser dirigido apenas
ao vencedor do certame, como condição de assinatura do contrato.

É o visto do CREA/SP nos certificados de registro das licitantes sediadas


fora do Estado que vencerem certame licitatório em São Paulo
.

SÚMULA Nº 20

As contratações que objetivem a monitoração eletrônica do sistema de


trânsito devem ser precedidas de licitação do tipo menor preço, vedada a
delegação ao particular de atividades inerentes ao poder de polícia da
Administração, bem como a vinculação do pagamento ao evento multa.

SÚMULA Nº 21

É vedada a utilização de licitação do tipo técnica e preço para coleta de


lixo e implantação de aterro sanitário.

SÚMULA Nº 22

Em licitações do tipo técnica e preço, é vedada a pontuação de atestados


que comprovem experiência anterior, utilizados para fins de habilitação.

A finalidade do enunciado era proibir a adoção de pontuação de


atestados de experiência como critério exclusivo de avaliação da
proposta técnica. Contudo, a redação do texto impede a utilização de
atestados de experiência já utilizados na fase de habilitação.

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SÚMULA Nº 26

É ilegal a exigência de recibo de recolhimento da taxa de retirada do


edital, como condição para participação em procedimentos licitatórios.

SÚMULA Nº 27

Em procedimento licitatório, a cumulação das exigências de caução de


participação e de capital social mínimo insere-se no poder discricionário
do administrador, respeitados os limites previstos na lei de regência.
.

SÚMULA Nº 28

Em procedimento licitatório, é vedada a exigência de comprovação de


quitação de anuidade junto a entidades de classe como condição de
participação.

SÚMULA Nº 29

Em procedimento licitatório, é vedada a exigência de certidão negativa de


protesto como documento habilitatório.

Lei de Licitação. Art. 31. A documentação relativa à qualificação


econômico-financeira limitar-se-á a:
I - balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício
social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa
situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes
ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais
quando encerrado há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da
proposta;

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Lei de Licitação. Art. 31. A documentação relativa à qualificação
econômico-financeira limitar-se-á a:

II - certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo


distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou de execução patrimonial,
expedida no domicílio da pessoa física;

III - garantia, nas mesmas modalidades e critérios previstos no "caput" e


§ 1o do art. 56 desta Lei, limitada a 1% (um por cento) do valor estimado
do objeto da contratação.

.Em procedimento licitatório, a cumulação das exigências de caução de


participação e de capital social mínimo insere-se no poder discricionário
SÚMULA Nº 50
do administrador, respeitados os limites previstos na lei de regência.
.

Em procedimento licitatório, não pode a Administração impedir a


participação de empresas que estejam em recuperação judicial, das
quais poderá ser exigida a apresentação, durante a fase de habilitação, do
Plano de Recuperação já homologado pelo juízo competente e em pleno
vigor, sem prejuízo do atendimento a todos os requisitos de habilitação
econômico-financeira estabelecidos no edital.

SÚMULA Nº 48

Em procedimento licitatório, é possível a exigência de capital social


mínimo na forma integralizada, como condição de demonstração da
capacitação econômico-financeira.
.

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Em procedimento licitatório, a cumulação das exigências de caução de
participação e de capital social mínimo insere-se no poder discricionário
SÚMULA Nº 43
do administrador, respeitados os limites previstos na lei de regência.
.

Na licitação para concessão do serviço público de transporte coletivo de


passageiros, os requisitos de qualificação econômico-financeira devem
ter como base de cálculo o valor dos investimentos devidos pela
concessionária.
.
Em procedimento licitatório, a cumulação das exigências de caução de
participação e de capital social mínimo insere-se no poder discricionário
SÚMULA Nº 38
do administrador, respeitados os limites previstos na lei de regência.
.

Em procedimento licitatório, é vedada a exigência antecipada do


comprovante de recolhimento da garantia prevista no artigo 31,
inciso III, da Lei Federal nº 8.666/93, o qual deve ser apresentado
somente com a documentação de habilitação.
.

SÚMULA Nº 39

Em procedimento licitatório, é vedada a fixação de data única para


realização de visita técnica.

SÚMULA Nº 31

Em procedimento licitatório, é vedada a utilização do sistema de registro


de preços para contratação de serviços de natureza continuada.

Lei de Licitação.

Artigo 15, § 1o O registro de preços será precedido de ampla pesquisa


de mercado.

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§ 2o Os preços registrados serão publicados trimestralmente para
orientação da Administração, na imprensa oficial.

§ 3o O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto,


atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes
condições:
I - seleção feita mediante concorrência;
II - estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços
registrados;
III - validade do registro não superior a um ano.

§ 4o A existência de preços registrados não obriga a Administração a


firmar as contratações que deles poderão advir, ficando-lhe facultada a
utilização de outros meios, respeitada a legislação relativa às licitações,
sendo assegurado ao beneficiário do registro preferência em igualdade
de condições.
.
Em procedimento licitatório, a cumulação das exigências de caução de
participação e de capital social mínimo insere-se no poder discricionário
SÚMULA Nº 32
do administrador, respeitados os limites previstos na lei de regência.
.

Em procedimento licitatório, é vedada a utilização do sistema de registro


de preços para contratação de obras e de serviços de engenharia, exceto
aqueles considerados como de pequenos reparos.

SÚMULA Nº 33

No sistema de registro de preços, é vedada a adesão à ata por órgão ou


entidade que não participou da licitação (“carona”), excetuadas as
hipóteses admitidas em lei federal.

A Lei n.º 10.191/01 (aquisição de produtos para a implementação de ações


de saúde) e n.º 12.816/13 (aquisição de bens e contratação dos serviços
necessários à execução das ações e projetos educacionais do FNDE) são
exemplos disso.

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Em procedimento licitatório, a cumulação das exigências de caução de
participação e de capital social mínimo insere-se no poder discricionário
SÚMULA Nº 34
do administrador, respeitados os limites previstos na lei de regência.
.

A validade da ata de registro de preços, incluídas eventuais prorrogações,


limita-se ao período máximo de 1 (um) ano.

Em procedimento licitatório, a cumulação das exigências de caução de


participação e de capital social mínimo insere-se no poder discricionário
SÚMULA Nº 35
do administrador, respeitados os limites previstos na lei de regência.
.

Em procedimento licitatório para aquisição de cartuchos de impressão e


similares, é vedada a exigência de marca idêntica à dos equipamentos a
que se destinam, exceto enquanto estes estiverem em período de
garantia condicionada ao uso de insumos da mesma marca.

SÚMULA Nº 36

Em procedimento licitatório, não se admite vedação a bens de fabricação


estrangeira, salvo se decorrente de disposição legal.

Lei de licitação. Art. 42. Nas concorrências de âmbito internacional, o


edital deverá ajustar-se às diretrizes da política monetária e do comércio
exterior e atender às exigências dos órgãos competentes.

SÚMULA Nº 37

Em procedimento licitatório para contratação de serviços de caráter


continuado, os percentuais referentes à garantia para participar e ao
capital social ou patrimônio líquido devem ser calculados sobre o valor
estimado correspondente ao período de 12 (doze) meses.
.

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SÚMULA Nº 42

Nas aquisições de gêneros alimentícios, a apresentação de laudo


bromatológico do produto, quando exigida, deve ser imposta apenas à
licitante vencedora e mediante prazo suficiente para atendimento.

Segundo a Universidade do Rio Grande do Sul, a Bromatologia estuda os


alimentos, sua composição química, sua ação no organismo, seu valor
alimentício e calórico, suas propriedades físicas, químicas, toxicológicas,
e também adulterantes, contaminantes, fraudes

(fonte: http://www.ufrgs.br/biomedicina/biomedicina-2/habilitacoes/analise-bromatologica, acesso em


05.09.2017, às 18:04).

SÚMULA Nº 44

As receitas advindas da dívida ativa e da Lei Complementar nº 87


(compensação da União em decorrência das perdas que os Estados
tiveram), de 13 setembro de 1996 (Lei Kandir), não ingressam na base de
cálculo sobre a qual se apura o limite de despesa das Câmaras
Municipais, previsto no art. 29-A da Constituição Federal.

Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos


os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com inativos, não
poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da
receita tributária e das transferências previstas no § 5o do art. 153 e nos
arts. 158 e 159, efetivamente realizado no exercício anterior: (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

I - 7% (sete por cento) para Municípios com população de até 100.000


(cem mil) habitantes; (Redação dada pela Emenda Constituição
Constitucional nº 58, de 2009) (Produção de efeito)
II - 6% (seis por cento) para Municípios com população entre 100.000
(cem mil) e 300.000 (trezentos mil) habitantes; (Redação dada pela
Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

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III - 5% (cinco por cento) para Municípios com população entre 300.001
(trezentos mil e um) e 500.000 (quinhentos mil) habitantes; (Redação
dada pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)
IV - 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios
com população entre 500.001 (quinhentos mil e um) e 3.000.000 (três
milhões) de habitantes; (Redação dada pela Emenda Constituição
Constitucional nº 58, de 2009)
V - 4% (quatro por cento) para Municípios com população entre
3.000.001 (três milhões e um) e 8.000.000 (oito milhões) de
habitantes; (Incluído pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de
2009)
VI - 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com
população acima de 8.000.001 (oito milhões e um) habitantes. (Incluído
pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

SÚMULA Nº 45

É vedado o pagamento a Vereadores de 13º salário, sessões


extraordinárias ou verbas de gabinete.

Recurso Extraordinário. Repercussão Geral.

2. O regime de subsídio é incompatível com outras parcelas


remuneratórias de natureza mensal, o que não é o caso do décimo
terceiro salário e do terço constitucional de férias, pagos a todos
os trabalhadores e servidores com periodicidade anual. 3. A “verba
de representação” impugnada tem natureza remuneratória,
independentemente de a lei municipal atribuir-lhe nominalmente
natureza indenizatória. Como consequência, não é compatível com o
regime constitucional de subsídio. 4. Recurso parcialmente provido. (RE
650898, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min.
ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 01/02/2017, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-187 DIVULG 23-08-2017 PUBLIC 24-08-2017)
.

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SÚMULA Nº 46

É vedado designar agente político como responsável por adiantamento,


nos termos do art. 68, da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964.

Art. 68.

O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas


expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a
servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de
realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de
aplicação.
.

SÚMULA Nº 47

Em procedimento licitatório, é vedada a utilização do tipo técnica e preço


ou melhor técnica para contratação de licença de uso de software dito “de
prateleira”.

Lei de Licitações.

Artigo 45, § 4o Para contratação de bens e serviços de informática, a


administração observará o disposto no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de
outubro de 1991 (bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País,
por exemplo), levando em conta os fatores especificados em
seu parágrafo 2o e adotando obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica
e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos
indicados em decreto do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei nº
8.883, de 1994)
.

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SÚMULA Nº 51

A declaração de inidoneidade para licitar ou contratar (artigo 87, IV da Lei


nº 8.666/93) tem seus efeitos jurídicos estendidos a todos os órgãos da
Administração Pública, ao passo que, nos casos de impedimento e
suspensão de licitar e contratar (artigo 87, III da Lei nº 8.666/93 e artigo 7º
da Lei nº 10.520/02), a medida repressiva se restringe à esfera de
governo do órgão sancionador.

Art. 87.

Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá,


garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

II - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de


contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;
IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes
da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria
autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o
contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após
decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

SÚMULA Nº 23

Em procedimento licitatório, a comprovação da capacidade técnico-


profissional, para obras e serviços de engenharia, se aperfeiçoará
mediante a apresentação da CAT (Certidão de Acervo Técnico), devendo o
edital fixar as parcelas de maior relevância, vedada a imposição de
quantitativos mínimos ou prazos máximos.

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Lei de Licitação. Artigo 31,§1º, I - capacitação técnico-profissional:
comprovação do licitante de possuir em seu quadro permanente, na data
prevista para entrega da proposta, profissional de nível superior ou outro
devidamente reconhecido pela entidade competente, detentor de
atestado de responsabilidade técnica por execução de obra ou serviço de
características semelhantes, limitadas estas exclusivamente às parcelas
de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação, vedadas as
exigências de quantidades mínimas ou prazos máximos; § 2o As
parcelas de maior relevância técnica e de valor significativo,
mencionadas no parágrafo anterior, serão definidas no instrumento
convocatório.

Segundo dispõem a Resolução CONFEA 1025/09, a Certidão de Acervo


Técnico – CAT é o instrumento que certifica, para os efeitos legais, que
consta dos assentamentos da entidade profissional a anotação da
responsabilidade técnica pelas atividades consignadas no acervo técnico
do profissional. O acervo técnico do profissional é o conjunto das
atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis
com suas atribuições e registradas na entidade profissional.

SÚMULA Nº 25

Em procedimento licitatório, a comprovação de vínculo profissional pode


se dar mediante contrato social, registro na carteira profissional, ficha de
empregado ou contrato de trabalho, sendo possível a contratação de
profissional autônomo que preencha os requisitos e se responsabilize
tecnicamente pela execução dos serviços.

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SÚMULA Nº 24

Em procedimento licitatório, é possível a exigência de comprovação da


qualificação operacional, nos termos do inciso II, do artigo 30 da Lei
Federal nº 8.666/93, a ser realizada mediante apresentação de atestados
fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado,
devidamente registrados nas entidades profissionais competentes,
admitindo-se a imposição de quantitativos mínimos de prova de
execução de serviços similares, desde que em quantidades razoáveis,
assim consideradas 50% a 60% da execução pretendida, ou outro
percentual que venha devida e tecnicamente justificado.

SÚMULA Nº 30

Em procedimento licitatório, para aferição da capacitação técnica


poderão ser exigidos atestados de execução de obras e/ou serviços de
forma genérica, vedado o estabelecimento de apresentação de prova de
experiência anterior em atividade específica, como realização de
rodovias, edificação de presídios, de escolas, de hospitais, e outros itens.

Agora que você viu todas as Súmulas, pôde perceber que é preciso muito
estudo daqui pra frente. Pensando nisso e para não te deixar
desemparado na preparação na sua preparação, o Portal Ricardo
Alexandre lançou cursos que reúnem os atributos para que sua
preparação seja a mais adequada e que você não fique perdendo tempo
com materiais superficiais e desatualizados.

A seguir, falaremos mais sobre eles!

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COMO
FUNCIONA
SEU CURSO

Desenvolvemos uma metodologia de liberação das aulas que já seguem o


padrão ideal para sua preparação, ou seja, a ordem das matérias são todas
pensadas para que você tire o máximo proveito do seu estudo.

E não para por aí! Desenvolvemos uma estratégia além das aulas e da resolução
de questões. Neste curso, vamos liberar um material PÓS AULA para te ajudar
nas revisões. Ou seja, o curso é realmente completo e abarca tudo o que é
necessário para que você saia na frente dos seus concorrentes!

Cada detalhe está sendo pensado para que o curso seja o seu diferencial nessa
jornada! E ainda temos muitas surpresas pelo meio do caminho para te apoiar
nos estudos!

ALÉM QUALIDADE: Prepare-se com os melhores professores de cada


DISSO área do Direito.
SIMULADOS ON-LINE: Avalie seu desempenho com simulados
TEMOS:
atualizados e comentados.
INTERATIVIDADE: Momentos ao vivo e solução de dúvidas.
ESQUEMATIZADO: Didática simples, objetiva e de fácil
compreensão.

TEMPO O aluno poderá acessar ao curso até a data da prova


DE ACESSO: do concurso.

PROFESSORES:

• Ricardo Alexandre • Igor Cintra


Procurador do Ministério Público de Contas TCE/PE Auditor do SEFAZ-SP
• Adriana Figueiredo • Thiago Cardoso
Prof. com ampla experiência em Concurso Público Formado pelo ITA - Prof. de Matemátia e Raciocínio Lógico
• Alexandre Araújo • Alexandre Américo
Prof. de Dir. Constitucional - Servidor Público da Câmara Analista Contábil do TRE/CE
Municipal do RJ
• Silvio Maciel
• Rodrigo Fontenelle Prof. de Direito Penal
Auditor Federal de Controle Interno (CGU)
• Mario Godoy
• Elisabete Moreira- Prof. com ampla experiência em concurso público
Auditora do TCE/PE
• Rodrigo Zirpoli
• Thiago Pinheiro Lima Advogado
Procurador do Ministério Público de Contas do TCE/SP
• Gustavo Barchet
Ex-Procurador Judicial do Município de Recife/PE

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CARGA HORÁRIA*
*Carga horária sujeita a modificação com a saída do edital.

• Videoaulas: 248 horas aproximadamente / 124 aulas de 2 horas;


• Material de acompanhamento das videoaulas
• Simulados: 2 (A Coordenação do Curso divulgará através da disponibilização de
aviso prévio no portal do aluno,
as orientações de acesso, o horário e a data de cada simulado)
• Material pós aula em PDF para revisão
• Áudio das aulas para download
Gravações das Aulas
• O início aulas: 15/08/2017
• O curso será realizada na modalidade on-line;
• Serão disponibilizadas 5 aulas de 2 horas por semana.
• Os vídeos carregados no Portal do Aluno poderão ser assistidos por 3 vezes,
dentro do prazo condicionado ao
curso;
• Não é permitida, em nenhuma hipótese, a gravação e/ou download das aulas. O
descumprimento poderá
incorrer em sanções civis e penais cabíveis para quem o fizer.
• Os cursos online são gravados em estúdio;
• Não há horário fixo para a visualização dos vídeos “on-demand”;

Agora já não tem mais desculpas para não ser aprovado, pois pensamos
em todos os detalhes para que você tenha a melhor preparação.

Tenho certeza que a sua aprovação estará mais próxima com a nossa
ajuda! Para conhecer os nossos cursos, clique no botão abaixo:

SAIBA MAIS SOBRE NOSSO CURSO


Atenciosamente,
Diana Sette.
Coordenadora e Coach - Portal RA

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