Professional Documents
Culture Documents
LÓGICO
compilado por
A. J. AYER
Título original:
Logical positivism
© 1959, The Free Press of Glencoe, Chicago.
D. R. © 1965 Fondo de Cultura Económica
Av. de la Universidad 975, México 12, D. F.
ISBN 968-16-876-3
Impreso en México
VIII. PSICOLOGÍA EN LENGUAJE FISICALISTA *
* Erkenntnis, yol. I I , op ext., pp. 444 ss. {The Vnity of Science, pp. 58«.)
188 CONOCIMIENTO Y VERDAD
s i b l e d e t e r m i n a r , c o n el a u x i l i o d e u n a r e v i s i ó n del s i s t e m a d e
l a s r e l a c i o n e s d e m a g n i t u d , a l a t o t a l i d a d d e l a s c o n d i c i o n e s físi-
c a s q u e c o r r e s p o n d e n a la d e t e r m i n a c i ó n c u a l i t a t i v a " v e r d e d e
t a l o c u a l c l a s e " y s u b s u m i r l a s b a j o u n a ley. E l c a s o es a q u í e!
m i s m o ; d e p e n d e s i m p l e m e n t e d e la n a t u r a l e z a física d e u n
a c t o — d i g a m o s , d e u n m o v i m i e n t o d e u n b r a z o — e\ q u e p u e d a
ser d e t e r m i n a d o por ejemplo c o m o u n a señal de llamada o no.
P o r c o n s i g u i e n t e , t a m b i é n a q u í e s p o s i b l e la f i s i c a l i / . a c i ó n . L a
c l a s e d e " m o v i m i e n t o s del b r a z o " a q u e c o r r e s p o n d a la d e s i g n a -
c i ó n p r o t o c o l a r " s e ñ a l d e l l a m a d a " p u e d e d e t e r m i n a r s e y des-
c r i b i r s e m á s t a r d e p o r m e d i o de c o n c e p t o s físicos. P e r o quizá
s u r j a n d u d a s a c e r c a d e si la c l a s i f i c a c i ó n d e l o s " m o v i m i e n t o s
d e l b r a z o " c o m o i n t e l i g i b l e s c i n i n t e l i g i b l e s y m á s a ú n . la clasifi-
c a c i ó n d e c i e r t o s " m o v i m i e n t o s d e b r a z o " i n t e l i g i b l e s c o m o se-
ñ a l e s de l l a m a d a o d e o t r a clase, d e p e n d a en r e a l i d a d , c o m o
s o s t i e n e n u e s t r a t e s i s , ú n i c a m e n t e d e l a c o n s t i t u c i ó n física d e
l o s b r a z o s , d e t o d o el c u e r p o y d e l a m b i e n t e . T a l e s d u d a s se
d e s v a n e c e n r á p i d a m e n t e si, p o r e j e m p l o , s e p i e n s a e n el c i n e
s o n o r o . C o m p r e n d e m o s "el s e n t i d o " d e la a c c i ó n d e u n p e r s o -
n a j e c i n e m a t o g r á f i c o y n u e s t r a c o m p r e n s i ó n s e r í a la m i s m a , in-
d u d a b l e m e n t e , si e n v e z d e la p e l í c u l a p r o y e c t a d a s e p r o y e c t a s e
o t r a q u e c o i n c i d i e r a c o n e l l a f í s i c a m e n t e en t o d o s los d e t a l l e s .
Así, p u e d e v e r s e q u e t a n t o n u e s t r a c o m p r e n s i ó n d e l s i g n i f i c a d o
r e f e r e n t e a su e x i s t e n c i a o a su n o e x i s t e n c i a c o m o a s u s resul-
tados singulares, efectivamente están determinados plenamente
p o r l o s p r o c e s o s f í s i c o s q u e i m p r e s i o n a n a n u e s t r o s ó r g a n o s sen-
s o r i a l e s ( e n el e j e m p l o d e la p e l í c u l a , a n u e s t r o s ó r g a n o s senso-
riales ópticos y auditivos).
E l p r o b l e m a d e l a f i s c a l i z a c i ó n e n e s t e c a m p o , e s t o es, el p r o -
b l e m a d e la c a r a c t e r i z a c i ó n d e la c o n d u c t a e n t e n d i b l e c o m o tal
y d e la d i f e r e n c i a c i ó n d e l a s c l a s e s d e e s a c o n d u c t a p o r m e d i o
d e c o n c e p t o s físicos s i s t e m a t i z a d o s , t o d a v í a n o e s t á í e s u e l t o . ¿No
e s t á , p u e s , e n el a i r e n u e s t r a t e s i s b á s i c a ? ; si s e d i c e q u e t o d a s
las proposiciones psicológicas p u e d e n t r a d u c i r s e a proposiciones
fisicalistas, se p r e g u n t a r á en q u é m e d i d a es p o s i b l e tal traduc-
c i ó n , d a d o el e s t a d o a c t u a l d e n u e s t r o s c o n o c i m i e n t o s . P e r o va
e n la a c t u a l i d a d t o d a p r o p o s i c i ó n p s i c o l ó g i c a puede traducirse
a u n a p r o p o s i c i ó n q u e s e r e f i e r a a l a c o n d u c t a física d e s e r e s vi-
v i e n t e s . E n e s a c a r a c t e r i z a c i ó n física d e l a c o n d u c t a efectiva-
m e n t e a p a r e c e n t é r m i n o s q u e t o d a v í a n o h a n s i d o fisicalizados,
e s d e c i r , r e d u c i d o s a l o s c o n c e p t o s d e l a c i e n c i a f í s i c a ; sin em-
b a r g o , t a m b i é n e s t o s c o n c e p t o s son c o n c e p t o s físicos, a u n q u e
de u n a clase p r i m i t i v a , e x a c t a m e n t e c o m o " c a l i e n t e " y "verde"
( a p l i c a d o s a c u e r p o s ) e r a n y a c o n c e p t o s f í s i c o s a n t e s d e que
fuera p o s i b l e e x p r e s a r l o s en r e l a c i o n e s físicas de m a g n i t u d (tem-
peratura y c a m p o electro-magnético respectivamente).
E s c o n v e n i e n t e e s c l a r e c e r n u e v a m e n t e el t e m a c o n u n ejemplo
físico. S u p o n g a m o s q u e h e m o s d e s c u b i e r t o u n c u e r p o c u y a con-
PSICOLOGÍA EN LENGUAJE FISICALISTA 189
6. La fisicalización en grafologia
El propósito de esta sección no es el de fundamentar las tesis
del fisicalismo, sino únicamente el de mostrar de qué modo se
fisicalizan efectivamente los conceptos psicológicos. Para este
objeto, examinaremos una r a m a de la psicología en la que ya
se ha emprendido la fisicalización con buen éxito. Al hacerlo,
quizá se elimine también la objeción que se escucha de vez en
cuando y según la cual la realización de esta tarea, en el su-
puesto de que fuera posible, resultaría en todo caso infructuosa
y carente de interés. Se afirma, por ejemplo, que (dada una in-
formación suficiente sobre el círculo cultural, la situación so-
cial, las circunstancias de las personas observadas, etc.) quizás
fuera posible especificar movimientos de los brazos —que se in-
terpretaran como señales de llamada— de tal modo que resul-
tasen caracterizables mediante conceptos cinemáticos (es decir,
espacio-temporales) pero, se alega, este procedimiento no nos
proporcionaría conocimiento nuevo dé algún interés, principal-
mente ninguno sobre relaciones de esos hechos con otros.
Es notable que la fisicalización pueda mostrar éxitos impor-
tantes en una rama de la psicología que hasta tiempos relativa-
mente recientes fue cultivada sólo de un modo puramente intui-
tivo (o en todo caso pseudo-racional) y sobre bases empíricas
totalmente insuficientes, de tal suerte que no podía pretender el
carácter de ciencia; nos referimos a la grafologia. La grafologia
teórica —que es la única que aquí nos interesa— investiga las
relaciones regulares (determinables en leyes) entre las propie-
dades formales de la escritura de una persona y aquellas de sus
192 CONOCIMIENTO Y VERDAD
una forma tal como: "Veo que mis manos tiemblan", "Siento que
mis manos tiemblan", "Oigo que mi voz tiembla", etc. También
en este caso el contenido de P excede al de p y al de p , ya que
t t 2
5 <A
o
Sí >.
'o o. O
K o
CU c
cA> •si O
.'o
ra rt
3
x
J¡2
"¡5
c
al
tu:
w es
EPS--»
- 3
!5 2
u
CJ 'O
a
c "3
o n H
u
E " S E
n
o O. O
're u
Jü
O A O
§ 2Í c
• I I " o
§ •a
(0
«
«J
i»* CJ
•SIS ••
oC Co-o-o
C
»-
>- t* E|.S
«- «-o
t» > -cñ.
o. 2 c—
CU U
tu y
PSICOLOGÍA EN LENGUAJE FISICALISTA 199
Objeción de la psicología introspectiva: "Cuando el psicólogo
no está investigando otros objetos experimentales, sino que por
el contrario, practica la auto-observación o 'introspección', capta
de una manera directa algo no físico y esto es el objeto pro
pio de la psicología."
Refutación. Debemos distinguir entre el problema de la justi
ficación de un método de investigación usual y práctico y el
problema de la justificación de una interpretación usual de los
resultados de este método. Todo método para investigar, tiene
su justificación y únicamente pueden surgir controversias en
torno al objetivo y en torno a la fecundidad de un método dado,
temas que nuestro problema no implica; podemos aplicar el
método que queramos, pero no podemos interpretar como que
ramos las proposiciones obtenidas. El significado de una propo
sición, de cualquier manera como haya sido obtenida, puede
determinarse inequívocamente por medio de un análisis lógico
del procedimiento mediante el que se obtuvo y se comprobó.
Nada puede, objetarse a un psicólogo que adopte el método de
la llamada "introspección". Dicho psicólogo admite en su proto
colo de experimento, proposiciones de la forma: "Yo he expe
rimentado tales y cuales estados de conciencia" y partiendo de
su material, llega más tarde a conclusiones generales propias,
por medio de la generalización inductiva, de la formulación de
hipótesis y, finalmente, de la comparación de sus hipótesis con
las conclusiones de otras personas. Pero tenemos que concluir,
una vez más, tanto sobre bases lógicas como epistemológicas, que
las proposiciones singulares, lo mismo que las generales, deberán
ser interpretadas fisicalistamente. Supongamos que el psicólo
go A escribe en su protocolo la proposición p>: "(yo estoy) exci
tado ahora". Una investigación anterior" reveló la opinión según
la cual las proposiciones protocolares no pueden interpretarse
fisicalistamente y que, por el contrario, se refieren a algo no
físico (a algo "psíquico", un "contenido de vivencia", un "dato
de conciencia", etc.), lleva directamente a la consecuencia de
que toda proposición protocolar es significante sólo para su au
tor; si la proposición protocolar p, de A no pudiera someterse
a una interpretación física, no podría ser comprobada por B y, en
consecuencia, para B carecería de sentido. En la ocasión anterior
aludida demostramos, además, que la interpretación no física
lleva a contradicciones insolubles. Finalmente, hallamos que toda
proposición protocolar tiene el mismo contenido que alguna pro
7
posición física, y que esta traducción fisicalista no presupone
un conocimiento minucioso de la fisiología del sistema nervioso
central, sino que es ya factible actualmente. Las proposiciones
acerca de la mente de uno mismo —ya se las considere propo-
nal: "Si tal y tal cosa, entonces P ." P indica un estado físico
2 t
8. Resumen
Las supuestas proposiciones psicológicas —ya sean proposiciones
concretas acerca de las mentes de otros, acerca de un estado
PSICOLOGÍA EN LENGUAJE FISICALISTA