You are on page 1of 76

Física dos relâmpagos

• Revisão de alguns conceitos


• Tipos de relâmpagos
• Processos de um relâmpago
• Categorias e polaridades
• Modelos de um raio líder

ACA0330 – Introdução a Eletricidade Atmosférica


Prof. Dr. Carlos Augusto Morales – IAG/USP
Revisão de alguns conceitos
Plasma é um gás ionizado composto de uma mistura de
elétrons livre, íons positivos e átomos e moléculas
neutras.

Ionização é o processo de separação de elétrons dos


átomos a partir de forças externas específicas,
transformando os elétrons em íons.

Basicamente a ionização é a produção de íons, que


podem ser feitos a partir da ionização térmica (calor) e
ionização elétrica (descarga elétrica).
A ionização elétrica é a formação de uma avalanche de
elétrons a partir da aplicação de uma força externa (campo
elétrico) sobre um gás.

O campo elétrico tem que ser suficientemente grande para


que os elétrons livres, os quais estão presentes no gás, se
acelerem a um determinado grau para que eles consigam
expulsar mais de um elétron de cada átomo sem que eles
colidam.
A avalance de elétrons ocorre quando a multiplicação de
elétrons livres aumenta geometricamente.

elétrons
átomos

O resultado visual da avalanche de elétrons é uma faisca.

A formação da faisca é conhecida como ruptura elétrica


Filme de Raios EM SP
A presença de elétrons livres no plasma faz com que seja
possível conduzir corrente elétrica, que é o movimento
direcionado de particulas carregadas sob a ação de um
campo elétrico.

A colisão entre elétrons e íons produz calor e o aquecimento


do plasma produz uma ionização termal adicional, o que faz
com que o plasma torne-se luminoso.

Sem a condutividade do plasma e o campo elétrico das


tempestades, os raios não poderiam existir.
Nos canais dos raios são transportadas correntes elétricas
maiores que algumas dezenas de Amperes, sendo que o
número de elétrons livres por unidade de volume, ou seja,
densidade de plasma, pode chegar a 1019 elétrons por
metro cúbico ou maior ainda.

Esta densidade é suficientemente enorme para que ocorra


uma reflexão do canal de um raio pelas as ondas
eletromagnéticas emitidas por um radar. Basicamente, o
canal de plasma (raio) age como se fosse um metal.

Este princípio faz com que o raio seja visível por um radar
de diferentes comprimentos de onda.
Ecos do radar UHF que mediu um raio que atingiu o
F-106B da NASA

O raio começa no avião, isto é, o avião ativa o raio.


Portanto a luminosidade, as ondas acústicas (trovão),
campos magnéticos e elétricos, sinais de radiação e
espalhamento de ondas eletromagnéticas pelo canal do
plasma são o resultado do fluxo de corrente elétrica
através do plasma do raio.

Mas lembre-se que o raio é muito mais


que uma faisca.
Tipos de relâmpagos
Os raios mais comuns observados na atmosfera são :

a) Nuvem-Terra (CG-Cloud-to-Ground);
b) Em Nuvem (IC-Intra-Cloud);
c) Entre Nuvens (CC-Inter-Clouds).

Os raios tipo CG são os mais perigosos e devastadores.


Entretanto os CGs não são tão numerosos como os ICs e CCs
CCs,
mas são os que mais temos conhecimento.
CG
Nuvem--Terra
Nuvem
Descarga
Subsequente
(dart-leader)

Raio Lider

Descarga de
Retorno
Os raios tipo intra-nuvem (IC) são as descargas elétricas
mais comuns. Este tipo de raio ocorre entre centros de
cargas carregados opostamente dentro de uma nuvem.
Outros tipos não tão comuns
• Raios bola Univ. Federal de Pernanbuco.
Pernanbuco.
• Red Sprites Porém tem sido
Porém
observados com
• Blue Jets frequência,
• Elves inclusive no Brasil.
Raio Bola
• A teoria mais aceita, proposta por um grupo de
pesquisadores da Nova Zelândia (John
Abrahamsom e James Dinniss) é que este
fenômeno seria formado pelo vapor do silício
após uma descarga elétrica atingir o solo.
solo

• Sendo que a medida que o vapor de silício


resfria ocorre condensação e por sua vez uma
bola é formada devido a carga elétrica na
superfície. (Luz calor silício/oxigênio).
superfície

UFPe
Transient Luminous Events
• Red sprites são descargas enormes mas de pouca
luminosidade que aparecem acima de tempestades ativas e
tem correlação com CG+, e se estendem até ~ 95 km. Foi
descoberto acidentalmente em 1989, Franz, e depois em 1990
o ônibus espacial capturou mais de 20.
• Blue jets são distintos dos sprites e foram documentados em
1994. Os blue jets são pulsos óticos expelidos a partir de
tempestades ativas e não estão necessariamente relacionados
com raios CG. Se propagam até 40-50km e tem um tempo de
vida de alguns milisegundos
Elves são rápidas expansões na forma de disco com uma
luminosidade que dura menos de 1 milisegundo. Eles ocorrem
em regiões bem altas, em geral acima de raios CG altamente
energéticos. Acredita-se que estejam associados a pulsos
eletromagnéticos que se propagam para a ionosfera. Foi
descoberto em 1992 a partir de uma câmera no ônibus
espacial.
RED SPRITES
Blue Jets
Processos de um relâmpago:
raio líder e descarga de retorno
Os escalonamentos do raio lider negativo variam de
dezenas a centenas de metros. O potencial da ponta do raio
lider determina o tamanho do escalonamento, i.e.,
Tamanho ~ V/750 (kVm(kVm-1).

Cada novo escalonamento tende a se desviar da direção


prévia em ângulos menores que 20 graus.
graus

A ramificação visível para baixo caracteriza uma descarga


nuvem--terra e a ramificação visível para cima caracteriza
nuvem
uma descarga terra
terra--nuvem (em geral em estruturas na
superfície da terra: torres, para-raios em prédio altos).
Nuvem--Terra
Nuvem
Terra--Nuvem
Terra
Categorias e Polaridade de Descargas
Nuvem-Terra ou Terra-Nuvem
Descargas CG Negativas
Lideres para baixo são negativos
Descargas de retorno são positivas
positivas, i.e., carregam
cargas positivas

Descargas CG positivas
Lideres para baixo são positivos
Descargas de retorno são negativas
negativas, i.e., carregam
cargas negativas
Existem 2 tipos de Descargas para o Solo
Natural e Iniciados artificialmente

• Natural :
Ocorre naturalmente a partir da eletrificação do meio
ambiente e sem a ajuda de alguma estrutura feita pelo
homem bem como por sua intervenção

• Artificial
Artificial:
Descargas sobre estruturas altas, aviões e foguetes.
Berger 1977 criou uma sub-
sub-divisão para
as descargas nuvem-
nuvem-terra

Baseia-se na direção de propagação e polaridade da carga


transportada da nuvem para a terra.

L – lider R – descarga de retorno


Tipo 1 : O mais comum.
Propagação para baixo de um raio lider com Q-,
seguido de uma descarga de retorno que se propaga
para cima
cima;;
O resultado final é o de transferir Q- da nuvem para
terra.
Tipo 2
Propagação para cima de um raio lider com Q+ e seguida de
uma propagação para baixo de uma descarga de retorno de
Q- . Este raio é caracteristico de iniciados artificialmente.
artificialmente.
Também transfere Q- da nuvem para a terra.
terra.
Tipo 3
Propagação para baixo de um raio lider com Q+ seguido de
uma descarga de retorno com descarga Q+ para a terra. São
observados em tempestades severas
severas..
Tipo 4
Um raio da terra positivo iniciado artificialmente.
artificialmente. Composto
de um raio lider negativo que se propaga para cima seguido
de uma descarga de retorno positiva que se propaga para
baixo.. Este tipo é observado em estruturas altas.
baixo altas.
Localização da origem dos relâmpagos

A maioria dos estudos utiliza medidas de VHF que detectam a


posição 3D das fontes de radiação emitidas pelas descargas
elétricas.

• Rust et al. 1985: (Oklahoma) 4 tempestades


Apresentou distribuição bi
bi--modal com a altura.
1) 7 km (T = -14 oC) e 2) 10 km (T = -38oC)
• Proctor (1991) (Africa do Sul) 13 tempestades
Os raios tendem a se agrupar em regiões horizontais de
alguns km2 regiões na vertical:
1) 5.3 km (T =-3oC) e
2) 9.2 km (T=-28 oC)
+ de 90% das descargas estavam ~ 300 m de regiões
com Z do Radar = 20 dBZ naquelas alturas

As descargas aconteciam em buracos de refletividade, o


que poderia representar uma descontinuidade na densidade
de Q, que poderia preferencialmente iniciar uma descarga.

Estes buracos tinham dimensões ~ 250 – 1000 m.


Observations of narrow bipolar events reveal how lightning is initiated in thunderstorms, William Rison, Paul R. Krehbiel,
Michael G. Stock, Harald E. Edens, Xuan-Min Shao, Ronald J. Thomas, Mark A. Stanley, Yang Zhang,
Nature Communications, 7, Article number:10721, doi:10.1038/ncomms10721
Morales 2001:

4km 9km 4km 8km

Medidas coincidentes

LDAR (VHF) versus VLF (STARNET) e VLF/LF (NLDN)


Modelos de raio Lider

• Carga
Carga--fonte
• Bi
Bi--direcional
• Lider+descarga de retorno
Modelo de carga-
carga-fonte:

Proposto inicialmente por Schonland (1938) e remodelado por


Uman (1987)

Um raio Lider uni-direcional inicia a partir de uma região de Q.


Uma Q unipolar se propaga a partir da fonte para o canal do Lider
As cargas se distribuem uniformemente ao longo do canal.

Centro de
Carga na Nuvem HT altura do centro de Q
HB altura do lider
O incremento do E medido no chão, o qual é assumido ser um
condutor plano, a partir de um elemento de carga ao longo de um
incremento do canal de comprimento (dz) é dado por
zdz Eq 1.
dE = −2λ q ( z )
4πε ( z 2 + D 2 ) 3 / 2

Centro de
Carga na Nuvem HT altura do centro de Q
HB altura do lider

Z
zdz Eq 1.
dE = −2λ q ( z )
4πε ( z 2 + D 2 ) 3 / 2

Obs: Lembre-
Obs: Lembre-se do método de imagens de cargas.
λq é constante.

Nesta equação a polaridade do Lider é designada por λq.


Se o lider for negativo, então dE é positivo.

Com o Lider se movendo para baixo existe uma diminuição de


cargas na região Fonte. Estas diminuição também contribuirá
para mudanças do E medidas no chão.
Então a mudança total do E produzida pelo Lider negativo que
se propaga para baixo é o de diminuir as cargas no centro
de cargas da fonte:

λq  1 1 (HT − H B )HT 
∆E = −  2 −  Eq. 2
2πε  ( H B + D ) ( H T + D )
2 1/ 2 2 2 1/ 2
( H T2 + D 2 ) 3 / 2 

carga do Lider fator de decréscimo da


fonte de carga
Assumindo λq = −1Cm−1

Observamos que a variação do E é aproximadamente


linear com a altura e é mais intensa quanto mais
próximo da descarga estamos (quanto menor for D).
Modelo de Lider Bi
Bi--direcional
(Kasemir, 1950 e 1960; Mazur et al. 1984, Mazur 1989)

São modelos eletrostáticos com carga resultante zero.


Esquecido até 1980, após medidas de raios em aviões
feitas por Mazur

Observou-se que as descargas começavam simultaneamente,


com lideres se propagando em lados opostos.

Medidas com aviões e radares no chão mostraram uma


propagação bi-direcional das ramificações positivas e negativas
que se originavam em extremidades opostas ao avião.

Mazur (1989) também comparou medidas de descargas


induzidas por aviões com os CC ocorridos naturalmente e
conclui que eles eram similares.
Em 1993, Mazur e Ruhnke revisaram a teoria eletrostática de
desenvolvimento de relâmpagos e compararam o modelo de
carga-fonte e o modelo de lider-bi-direcional.

No modelo bi-direcional, o Lider é bi-polar com partes positivas e


negativas se movendo em direções opostas a partir da origem na
altura HT.
HT altura do centro de Q
HB altura do lider/baixo
HA altura do lider/cima

Centro de
origem
Apesar da carga total resultante do Lider bi-polar ser ZERO, a
distribuição de cargas no lider é determinado pela distribuição
do potencial ambiente.

Em uma simples configuração, podemos assumir que o


E ambiente é constante.

Portanto, a densidade de carga para um lider bi-direcional com


cargas negativas se movendo para baixo e cargas positivas se
movendo para cima pode ser descrito como:

λq(z) = - K(HT – z) ( eq. 3)


Logo, dE a partir de um elemento de carga do lider pode ser
descrito pela eq.(1), porém com λq(z) variando linearmente
a partir de uma razão K governada pelo E ambiente.

Mazur e Ruhnke (1993) assumiram que as partes positivas e


negativas do lider se moviam com a mesma velocidade.

Então, a mudança total do campo elétrico para CG negativos


podia ser obtida a partir da integração da equação (1) e
assumindo a densidade da equação (3).
 H A − HT HT − H B 
 ( H 2 + D 2 )1 / 2 + ( H 2 + D 2 )1 / 2 
 A B
 Eq. 4
K 
[
NO AR ∆E = − 2πε − ln H A + ( H A + D )
2 2 1/ 2
] 

 + ln H B + [
( H 2
B + D 2 1/ 2
) ] 

 

Quando o Lider se conecta com o chão, ou seja:


HB = 0, e HA = 2HT, ∆E se torna:

NO CHÃO
 HT HT 
K  + 
∆E = −  ( 4 H 2
+ D 2 1/ 2
) D  Eq. 5
2πε 
T

 − ln 2 H T[+ ( 4 H 2
T + D 2 1/ 2
) + ln D 
 ]
Assumindo λq = −1Cm−1

Observamos que variação do E é dependente da


distância aonde observamos, podendo ser positiva e
crescente até ~ HB = 1.5km, quando passa a decrescer
com a altura, para D = 5km.

Para D = 10km e 50km a variação do E aumenta


negativamente conforme se aproxima do chão HB = 0.
Mazur e Ruhnke (1993) calcularam a razão entre a
altura/distância para que o ∆Eo = 0.Para o modelo de
carga-fonte HT/D = 1.27 e HT/D = 0.98 para o bi-direcional.

Então para o mesmo ∆E e D, altura de iniciação, HT, é 30%


mais alta para o modelo de carga-fonte do que para o bi-direcional.
Cortesia: Dr. Vladslav Mazur (NSSL/NOAA
Cortesia: Dr. Vladslav Mazur (NSSL/NOAA
Cortesia: Dr. Vladslav Mazur (NSSL/NOAA
Cortesia: Dr. Vladslav Mazur (NSSL/NOAA
Cortesia: Dr. Vladslav Mazur (NSSL/NOAA
Cortesia: Dr. Vladslav Mazur (NSSL/NOAA
Cortesia: Dr. Vladslav Mazur (NSSL/NOAA
Cortesia: Dr. Vladslav Mazur (NSSL/NOAA
Filme deste modelo capturado
por uma camera rapida no avião
F106B da NASA

Cortesia: Dr. Vladslav Mazur (NSSL/NOAA)


Cortesia: Dr. Vladslav Mazur (NSSL/NOAA
Raio Lider + Descarga de Retorno

Este modelo foi proposto inicialmente por Malan (1963) e previa


que a descarga de retorno descarregava as cargas ao longo do
canal do lider.

Ele assumiu que a mudança do E a partir de uma descarga


era da mesma magnitude mas de polaridade oposta a da
carga do lider.

Portanto, para obtermos uma expressão resultante da mudança


do E sobre o chão para o processo inteiro (lider+descarga de
retorno) temos que adiciona-se uma expressão da descarga de
Retorno na equação do raio lider (eq. 2) com os devidos sinais.
Q HT
∆E L + RS =− Eq. 6
2πε ( H T2 + D 2 ) 3 / 2

onde a carga total Q = λqHT.

Esta equação é equivalente a equação (1) se


considerássemos um “descarga de chão” depositando um ponto
de cargas positiva dentro da nuvem e assim neutralizando a
parte da fonte-de-carga do raio lider.
No caso de um lider bi-direcional, a mudança do E devido
a uma descarga de retorno é produzida por um onda potencial
do chão que se move do chão para o topo do leader (HA).

Para um caso de uma CG negativa, Mazur e Ruhnke


(1993) hipotetizaram um efeito onde a descarga de retorno
neutralizava a carga negativa na parte de baixo do raio lider e
dobrava (2X) a carga positiva na parte superior do raio lider

Então, o raio negativo coloca um carga positiva Q = KHT2


no canal do lider.
Assumindo velocidades iguais de propagação para os
2 lideres, temos que HA = 2HT,

 − 2HT 
Q   Eq. 7
∆E = − 2 
( 4 H 2
+ D 2 1/ 2
) 
4πεH T 
T

 + ln [
2 H T + ( 4 H 2
T + D ) ]
2 1/ 2
− ln D 

Apesar que ambos os modelos, bi-direcional e carga-fonte,


produzem formas de onda realísticas do E, Mazur e Ruhnke
(1993) concluíram que o conceito bi-direcional faz mais sentido
físico, enquanto que o unipolar não.

Por exemplo, o modelo de carga-


carga-fonte viola o requerimento que
um condutor sob um E terá uma um indução na distribuição de
cargas ditada pela distribuição do potencial ambiente.
Além disso, Kasemir (1983) notou que não há nenhuma lei física
que faça com que a distribuição de cargas se concentre a partir
de uma propagação em um canal do relâmpago.

Por outro lado, ele mostrou que a energia armazenada do E


na tempestade, induz um carregamento do lider bi-direcional.

Portanto, Mazur e Ruhnke (1993) propuseram modificações nos


tipos de classificação de raios propostos por Berger (1977) a
partir de medidas fotográficas com alta resolução temporal.
Tipo 2
Antes: Propagação para cima de um raio lider com Q+ e
Antes:
seguida de uma propagação para baixo de uma descarga de
retorno de Q- . Este raio é caracteristico de iniciados
artificialmente.. Também transfere Q- da nuvem para a terra.
artificialmente terra.

Tipo 2b: Lider positivo inicialmente se move


para cima em direção à nuvem; Raio sub-
sub-
sequente se move para baixo a partir da
nuvem para a terra; quando raio sub-
sub-sequente
alcança a terra, a descarga de retorno ocorre.

Este cenário descreve o processo de um raio


induzido por um foguete que envolve cargas
negativas em tempestade de verão.
Tipo 4
Antes: Um raio da terra positivo iniciado artificialmente.
Antes: artificialmente.
Composto de um raio lider negativo que se propaga para
cima seguido de uma descarga de retorno positiva que se
propaga para baixo
baixo.. Este tipo é observado em estruturas
altas..
altas

Tipo 4b: um lider positivo desce da nuvem


em direção à terra e aciona um lider
negativo a partir de estruturas altas ou
foguetes; após os dois liders se encontrem,
uma descarga de retorno ocorre.
Esta situação descreve os raio que ocorrem
durante as tempestades de inverno e que
tem polaridade positiva acima.

You might also like