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Londrina
2018
NAZAR, Andressa Costa; GRAVENA, Rafaella Cardoso. Relação entre o número
de consultas pré-natais e a prematuridade em puérperas da área de
abrangência da Unidade Básica de Saúde Santo Amaro, no município de
Cambé (PR). 2018. 14. Trabalho Epidemiológico do curso de Enfermagem,
Farmácia e Medicina – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2018.
RESUMO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................6
2 MÉTODO..................................................................................................................7
3. RESULTADOS........................................................................................................8
4. DISCUSSÃO...........................................................................................................11
5. CONCLUSÃO.........................................................................................................12
6. REFERÊNCIAS.......................................................................................................13
6
1 INTRODUÇÃO
O objetivo da assistência pré-natal é acompanhar a gestante e o feto durante
a gestação, a fim de promover a saúde de ambos e, caso ocorra alguma
complicação durante a gravidez, haverá o encaminhamento imediato ao Sistema
Único de Saúde. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1998)
O estudo de fatores sociais, econômicos e demográficos é de grande
importância, pois estes afetam diretamente a saúde da mãe e do recém-nascido.
Porém, um fator se destaca em relação a isto, a atenção pré-natal, este é
considerado de extrema importância para a proteção e prevenção de futuros
problemas relacionado à saúde da mãe e do bebê. Segundo a pesquisa “Nascer no
Brasil”, a não realização ou, a realização não ideal de consultas pré-natais está
relacionada aos elevados índices de morbimortalidade materna e infantil e também,
se relaciona com a prematuridade, sendo que, a realização adequada da atenção
pré-natal é um fator de proteção à prematuridade. (LANSKY et. al, 2012)
Apesar de a gravidez ser um fator fisiológico considerado natural, podem
ocorrer complicações durante esse processo. A assistência pré-natal tem como um
de seus objetivos, prevenir e diminuir os riscos dessas complicações tanto para a
mãe, quanto para o feto. Por esse motivo, é imprescindível que a gestante tenha um
acompanhamento pré-natal ideal, por mais que sua gravidez não apresente riscos, a
assistência pré-natal garante os melhores cuidados a fim de zelar pela saúde da
mãe e do bebê.
Considerando a importância da assistência pré-natal como um fator de
proteção para a prematuridade, realizou-se um estudo que teve como principal
objetivo analisar a relação entre prematuridade e o número de consultas pré-natais
em puérperas da área de abrangências da Unidade Básica de Saúde (UBS) Santo
Amaro, no município de Cambé (PR).
2 MÉTODO
Trata-se de um estudo quantitativo, realizado em uma amostra composta por
819 fichas que continham informações das puérperas e dos recém-nascidos da UBS
7
Gestação:
Número de consultas pré-natal
Ideal – 7 consultas; Abaixo do esperado – menor que 7 consultas.
Nascidos vivos:
Prematuridade
Sim – menor que 37 semanas; Não – maior ou igual a 37 semanas.
Para obter frequências, médias e medianas, foi utilizado o programa Epi Info®
versão 7. Esses valores foram, posteriormente, apresentados em tabelas.
3 RESULTADOS
8
Total Prematuridade
N % n % Valor de p
Número de consultas pré-natal <0,001
Ideal 70 8,6 57 7,7
Abaixo do esperado 793 91,4 16 22,8
Fonte: o próprio autor
Número de consultas
Ideal Abaixo do esperado
n % n % Valor de p
Anos de estudo 0,165
1a3 8 88,8 1 11,2
4a7 96 88,8 12 11,2
8 a 11 455 90,6 47 9,4
12 e mais 183 95,3 9 4,7
Fonte: o próprio autor
4 DISCUSSÃO
Este estudo demonstrou que houve cobertura em relação à atenção pré-
natal e os números de consultas consideradas ideias conforme a Organização
Mundial da Saúde (OMS), que orienta a realização de 7 consultas. Constatou-se
que, o número de consultas pré-natal afetou a prematuridade do recém-nascido e os
dados foram estatisticamente significativos para o estudo. (OMS, 2016)
10
Neste estudo, foi evidente que o número de consultas pré-natais não foi tão
afetado pelo grau de escolaridade materno.
Assim como os resultados obtidos em Florianópolis, Brasil, o número de
consultas pré-natal exerceu uma influência impactante na ocorrência de
nascimentos prematuros. (CASCAES, 2005)
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS