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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO


6º SEMESTRE

JEANDRESON GLIM FREITAS


ELYSON DA SILVA MARINHO
WALCY MAIA DA SILVA
SAMARA EXPOSTO MARTINS

SISTEMA DE GESTÃO E ANÁLISE DA SEGURANÇA DO TRABALHO


EM EMPRESA DE PRÉ - MOLDADO

Castanhal – PA
2018
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JEANDRESON GLIM FREITAS


ELYSON DA SILVA MARINHO
WALCY MAIA DA SILVA
SAMARA EXPOSTO MARTINS

SISTEMA DE GESTÃO E ANÁLISE DA SEGURANÇA DO TRABALHO


EM EMPRESA DE PRÉ-MOLDADO

Trabalho apresentado ao curso Superior de Tecnologia


em Segurança do Trabalho à Universidade Norte do
Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a
obtenção de média semestral na disciplina de Análise de
Riscos e Gerenciamento de Riscos, Empreendedorismo,
Gestão em Segurança do Trabalho e Técnicas de
Medição, Tópicos Especiais em Segurança no Trabalho,
Seminário interdisciplinar.
Orientado: Prof. (s): Indiara Beltrame Brancher, Camila
Correa, Flávia Gonçalves, Arthur Ribeiro Torrecilhas,
Vinícius Pires Rincão.

Castanhal - PA
2018
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Sumário

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 4
2 ETAPAS PARA A FABRICAÇÃO DO CONCRETO PRÉ-MOLDADO .......... 5
2.1 PROCESSO DE EXECUÇÃO .................................................................. 6
3 SEGURANÇA DO TRABALHO ...................................................................... 8
3.1 IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
........................................................................................................................... 7
3.2 ACIDENTES DE TRABALHO E PREVENÇÃO ........................................... .8
4 UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI’s) .. 9
5 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS E SEUS RESPECTIVOS CONTROLES. .. 10
6 UTILIZAÇÃO DO GUINCHO...........................................................................12

7 PRÉ – MOLDADOS E A SEGURANÇA.........................................................13

8 MEDIDAS DE SEGURANÇA..........................................................................14
9 CONCLUSÃO..................................................................................................16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................17
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1 INTRODUÇÃO

Devido à evolução tecnológica e globalização, a sociedade tem procurado


por maior agilidade nos serviços, produção eficiente e qualidade nas mercadorias,
além de preços mais acessíveis. No setor da construção civil este quadro não é
diferente. Visando atender essas exigências de mercado, diversas empresas adotam
o uso de elementos de concreto pré-moldado na construção de pontes, viadutos,
galerias, edificações, entre outros. Assim, o presente trabalho busca não somente
explorar o processo produtivo de uma fábrica de concreto pré-moldado, mas
também apresentar um estudo de caso feito com base no descaso com a segurança
por parte dos empregadores e trabalhadores na empresa e na montagem de
estruturas pré-moldadas.

O estudo será realizado na empresa de construção civil Soares e Soares


LTDA Moldados, situada na cidade de São Miguel do Guamá - PA e que atua no
ramo de estruturas pré-moldadas em concreto.

Tendo observado a realização de procedimentos, em diversos setores,


com objetivo geral de identificar os riscos nas atividades e propor controles de setor
de pré-moldados e a redução de acidentes e incidentes.

Visando identificar os principais riscos pertinentes e propor estratégias de


controle.
Sendo como objetivo geral avaliar os principais riscos na montagem de
pré-moldados e propor soluções. Elaborando uma análise de riscos e árvores de
falhas para identificar os principais riscos nas atividades de pré-moldados e propor
soluções adequadas.
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2. ETAPA PARA A FABRICAÇÃO DO CONCRETO PRÉ-MOLDADO

El Debs (2000) dividiu as atividades envolvidas na execução de pré-


moldados em três grupos: as atividades preliminares, a execução propriamente dita
e as atividades posteriores.
Nas atividades preliminares estão inclusas a preparação dos materiais
(armazenamento das matérias primas, dosagem e mistura do concreto quando este
for preparado na fábrica, preparo da armadura e montagem desta quando
necessário) e o transporte destes materiais até o local trabalho, ou seja, até a fôrma.
A execução propriamente dita diz respeito à preparação da fôrma e da
armadura, seguida da aplicação do concreto e de sua cura, finalizando então com a
liberação da força de protensão, quando for o caso, e com a retirada do elemento da
fôrma (desmoldagem).

Por fim, as atividades posteriores são aquelas relacionadas ao transporte


interno dos elementos – quando estes são produzidos na fábrica e não no canteiro
de obras, ou seja, sua retirada do local de desmoldagem até a área de
armazenamento ou área de acabamentos, das atividades de inspeções, tratamentos
finais, eventuais remendos e maquiagem e de armazenagem das peças pré-
moldados. Ressalta-se que a armazenagem é uma fase importante para que a
resistência do concreto atinja seu valor de projeto. No entanto, o tempo em que uma
peça fica armazenada deve ser o mínimo possível para não comprometer a
armazenagem de novas peças.

Figura 2 – Estocagem , corte e montagem das


Figura 1– Produção das fôrmas
armaduras utilizadas na fabricação do pré -
moldado
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Figura 4 – Área lateral para


Figura – 3 Vista dos dois berços de armazenamento dos elementos pré-
concretagem centrais. moldados

2.1 PROCESSO DE EXECUÇÃO

Conforme El Debs (2000), as técnicas relacionados à execução


propriamente dita podem ser: com fôrma estacionária, com fôrma móvel (carrossel),
ou ainda em pista de concretagem.
El Debs (2000) observa que na execução com fôrma estacionária os
trabalhos se desenvolvem em torno das fôrmas, portanto, estas permanecem na
mesma posição durante todas as atividades envolvidas nesta etapa de produção. Na
execução móvel de peças de concreto pré-moldado, tem-se uma movimentação das
fôrmas durante as várias atividades, permanecendo assim as equipes em estações
estacionárias. Por fim, na execução em pista de concretagem os elementos são
produzidos sequencialmente, contínua ou descontinuamente, sendo este processo
normalmente empregado em elementos protendidos mediante pista de protensão.
Considerando as diferentes opções de processo executivo, uma fábrica
deverá adotar aquela que atenda sua produtividade desejada, que seja compatível
com o capital disponível para investimentos e com a especialização da produção.
Independente da técnica de execução propriamente dita adotada por uma fábrica,
esta deve se atentar ao gerenciamento de todo o processo produtivo, buscando
evitar desperdícios relacionados ao custo, tempo, material e mão-de-obra.
Tem-se no fluxograma da Figura 5 uma representação resumida do
processo produtivo de elementos pré-moldados e a conexão entre o cliente e as
etapas que têm maior relevância – que são o contato com o engenheiro, o
andamento da fabricação da mercadoria e seu recebimento.
Esta representação da estrutura organizacional e de produção, que ocorre
na matriz da Soares e Soares Pré-moldados LTDA servirá de base para novas
instalações de suas filiais em cidades circunvizinhas, com vistas a adapatções de
melhoramento conforme a necessidade.
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Figura 5 – Fluxograma da relação entre o pedido do cliente e o processo de produção


(BALLARD et al., 2002).

Esse processo de gestão e planejamento aliados à infraestrutura bem


planejada na fábrica em questão são ferramentas essenciais que têm como objetivo
aprimorar a produtividade de empresas, diminuir custos e melhorar a qualidade de
seus produtos.
Estas ferramentas e estes métodos podem ser obtidos através de uma
dissolução detalhada do processo executivo da empresa, do estudo desse
detalhamento e da busca por otimização da execução (RAY et al., 2006). Para tanto,
abaixo têm-se o modelo CANVAS para maior entendimento do plano de negócios na
empresa Soares e Soares Pré-moldados LTDA, que também deverá ser
implementado em futuras instalações de suas filiais.

MODELO CANVAS DA FILIAL


O Modelo de Negócio Canvas, também chamado de BMC, que foi
proposto por Ostewalder e Pigneur (2011), inova ao trazer a possibilidade do
empreendedor visualizar todos os pontos críticos do seu negócio em um único
quadro. Neste quadro são apresentados os principais pontos chaves para guiar o
desenvolvimento de um negócio. São eles: Clientes - Proposta de valor – Canais -
Relacionamento com clientes - Fontes de receita - Recursos principais - Atividades-
chave - Parcerias principais - Estrutura de custos.
A estrutura do modelo Canvas em blocos permite direcionar as etapas no
modelo de negócio para fins específicos. Os blocos possuem significados que
correspondem a informações importantes no desenvolvimento do empreendimento,
e cada um deles equivale a uma pergunta. Os blocos azuis estão relacionados com
8

a pergunta “como?”. O bloco vermelho se relaciona com a pergunta “o que?”. Já os


blocos verdes se referem à pergunta “para quem?”. E os dois blocos laranja fazem o
questionamento “quanto?”.

Atividades principias Reacionamentos


 Serviços de pré com os clientes
produção
- Assistencia
 Serviços de pós –
Pessoal
produção Proposta de valor
Parceiro- chave - Assistencia
 Produção de peças  Customização
 Engenheros pessoal dedicada
pré fabricadas  Conveniencia
 Calculistas
Recursos principais  Reduçaõ de custo
 Escritorio de
operacional Canais
projetos  Fisicos
 Responsabilidade
 Constrututoras  Humanos  Vendas diretas
tecnica
 Intelectuais  Web Site
 Facebok
 Mala direta

Estrutura de custos
Fluxo de receitas
 Software
 Harware
 Comunicação
 Venda de ativos
 Aluguel do equipamento e
 Prestação de serviços
máquinas
 Mão de obra

3 SEGURANÇA DO TRABALHO

Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas


que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais,
bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador
(MARAGON, 2001).

De acordo com Vieira (2005 apud Lorenzetti, 2009) a segurança do


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trabalho “é a prevenção de perdas”. Perdas às quais se devem antecipar pelas ações


técnicas ou humanas. Ressalta ainda, que a segurança do trabalho são os meios
preventivos (recursos), e a prevenção dos acidentes é o fim a que se deseja chegar.

3.1 IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

A segurança no trabalho é um tema hoje de grande preocupação que leva


a maiores estudos e debates, principalmente na área da construção civil, que
segundo Silveira et al. (2005) apresenta um dos maiores índices de ocorrência de
acidentes de trabalho. Dessa forma deve-se garantir um trabalho coletivo junto aos
operários a fim de reduzir esse índice e mudar a realidade da segurança do trabalho
na construção civil.

De acordo com Zochio (2002) além de ser uma obrigação legal para a
empresa, a segurança do trabalho é também uma atividade de valor técnico,
administrativo e econômico para a organização e de inestimável benefício
para os empregados, suas famílias e para a sociedade.

3.2 ACIDENTES DE TRABALHO E PREVENÇÃO

O acidente do trabalho nas construções, ainda nos tempos atuais, com todo o
conhecimento adquirido pela espécie humana, é capaz de causar grande
quantidade de vítimas. Esses acidentes não ocorrem por acaso, e podem ser
evitados, em quase sua totalidade. Há sempre uma ou mais causas que
podem ser prevenidas com planejamento, organização, métodos adequados
e aperfeiçoamento profissional (ROUSSELET, 1999).

4 UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO


INDIVIDUAL (EPI’s)

A NR-6 define “Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo


ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de
riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”.
Ao receberem o EPI, os trabalhadores devem assumir algumas
responsabilidades, segundo a NR-6 são: usar apenas para a finalidade a que se
destina responsabilizar-se pela guarda e conservação, e comunicar ao empregador
qualquer alteração que o torne impróprio para uso.
 Capacete de segurança: Usado para fornecer proteção para a
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cabeça contra impactos causados pela queda de objetos e


materiais.
 Óculos de proteção: Serve para proteção contra partículas em
projeção.Tem uma desvantagem perante a viseira. Os lados
dos óculos têm pequenos espaços que podem permitir a
passagem das partículas.
 Protetor auditivo tipo concha: Muito usado para controlar a
exposição ao ruído. O preferido pelos profissionais que atuam
na betoneira, pois dificulta do plug a entrada de sujeira na
audição.
 Luva de raspa: Para proteção em trabalhos onde haja risco de corte
ou para trabalhos com risco de lesão. Muito usado no carregamento
de ferros e vergalhões.
 Cinto de segurança tipo paraquedista: Indicado para proteção em
trabalho em altura. Vale lembrar que trabalho em altura é todo
trabalho acima de 2 metros de altura (NR 35.1.2).
 Bota de segurança: Fornece segurança para os pés contra
perfurações causadas por pregos e outros, proteção contra queda
de objetos (bico de aço), evita que o trabalhador seja vítima de
escorregões
Após termos comentado umpouco sobre o que a segurança do trabalhos
e quais cuidados devemos ter dentro de uma empresa. Porém é necessarios seguir
alguns passos para que haja um compromisso com segurança dos colaboradores
desta empresa. Há uma etapa fundamental onde serão levantados os riscos
existentes em cada setor e atividade dentro da empresa. Como elaboração de uma
APR (analíse premiliar de riscos).

5 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS E SEUS RESPECTIVOS CONTROLES

A metodologia utilizada para identificação e classificação dos riscos serviu


para auxiliar na definição da abordagem a ser empregada pela organização. De
acordo com as novas diretrizes e cultura da empresa, o processo de identificação e
análise geral de riscos deve ser monitorado e continuamente aprimorado. Após ter
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realizado a etapa de identificação dos riscos existentes em todas as atividades do


processo de pré-moldados de concreto e traçado a significância de cada um deles, o
próximo passo foi selecionar as formas adequadas de combate aos riscos. A forma
de reduzir esses riscos foi tomada de maneira preventiva, com o foco de diminuição
da probabilidade de ocorrência, como é demonstrado nas etapas a seguir.
Tabela 1:

GERÊNCIA DA SAÚDE E PREVENÇÃO

RISCO MEDIDAS DE
FUNÇÃO AGENTES/FONTE DANOS A SAÚDE
AMBIENTAL CONTROLE

Queimaduras Uso de EPI,


Físico Calor ,dermatite, irritação barracão com
nos olhos, desitração cobertura,
Uso de EPI:
Irritação das vias óculos de
Presença de
Químico respiratórias e proteção e
particulados
olhos;pele,dermatites respirador para
poeira e névoas.
Postura Treinamentos e
Cansaço e fadiga,
inadequada e orientações.
lombalgia,
Ergonômico esforço físico, adoção
Diminuição da
dores nos De posturas
produtividade
membros ,descanso
Utilizar luvas e
Lesões físicas sapatos e
Montagem de Corte e
,diminuição da manusear as
armadura de perfurações
produtividade, ferramentas
aço
corretamente
Regularizar o piso
,fechamento de
buracos, usar o
Quedas em altura Fraturas,
cinto de
tropeços escoriações e óbito.
Acidentes segurança, fazer a
manutenção do
EPI ,treinamento.
Uso de EPI:
Excesso de pós
Explosão e incêndio Respirador para
nas estruturas
poeiras e névoas.
Acesso restrito e
Queda de objetos Esmagamento de
treinamento. Uso
ou de pavimentos órgãos
correto do EPI.
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Tabela 2:
GERÊNCIA DA SAÚDE E PREVENÇÃO
RISCO DANOS À MEDIDAS DE
FUNÇÃO AGENTES/FONTE
AMBIENTAL SAÚDE CONTROLE
Ruído e vibrações
do vibrador para
adensamento do Uso de EPI:
Perda
Físico concreto por protetor auditivo
auditiva,
tempo prolongado tipo concha

Uso de EPI:
Irritação das óculos de
Presença de vias proteção e
Químico
particulados respiratórias respirador para
e olhos poeiras e
névoas.

Postura Treinamento e
Cansaço e
Ergonômico inadequada e orientações.
fadiga
esforço físico Ginástica laboral

Transmissão Limpeza no
Biológico Acumulo de lixo
de doenças armazém.

Falta de
Quedas ou atenção Sinalização e
Acidentes
tropeços Buracos no uso do EPI
piso

Os riscos encontrados necessitam de maiores cuidados, devendo-se assim


encontrar medidas preventivas e eficientes que minimizem ou neutralize os riscos
identificados.

6 UTILIZAÇÃO DO GUINCHO

Para montagem de estruturas pré-moldadas, segundo Brumatti (2008), é


normalmente utilizado o guindaste com capacidade de carga de 30 toneladas,
suportando assim peças de, no máximo, 10 toneladas.
O CPR (Comitê Permanente Regional-SP) informa como deve ser realizada
a movimentação dos pré- moldados com segurança:
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 As inspeções e manutenções dos equipamentos devem obedecer às


especificações dos fabricantes quanto ao intervalo entre elas e aos itens a
serem verificados;
 O operador antes do início da jornada de trabalho deve verificar as
condições de funcionamento e conservação do guindaste;
 O equipamento de guindar deve estar devidamente estabilizado antes da
movimentação das peças pré-moldadas;
 Toda movimentação de carga deve ser feita com o acompanhamento de um
profissional qualificado;
 A área onde houver movimentação de peças pré-moldadas deve ser isolada
e devidamente sinalizada, proibindo-se a permanência de pessoas que não
estejam envolvidas no processo;

Figura 5 - Cesto aéreo acoplado.

7 PRÉ-MOLDADOS E A SEGURANÇA
Conforme a norma NBR9062, que trata especificamente do projeto e
execução de estruturas de concreto pré-moldado, tanto para o padrão quanto para o
controle de qualidade mínimo a ser atendido na produção destes dois tipos de
elementos, a mesma traz as seguintes definições:
- Elemento pré-moldado: elemento que é executado fora do local de
utilização definitiva na estrutura, produzidos em condições menos rigorosas de
controle de qualidade.

- Elemento pré-fabricado: elemento pré-moldado, executado


industrialmente, mesmo que em instalações temporárias em canteiros de obra, sob
condições rigorosas de controle de qualidade.
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8 MEDIDAS DE SEGURANÇA
 Uso dos EPIs (Capacete, cinto de segurança, protetor auricular);
 Utilização de linha de vida;

 Isolamento das áreas em montagem;

 Sinalização precisa ao operador do guindaste;

 Fiscalização rigorosa de toda atividade de montagem;

 Utilização efetiva de cabos guia junto às peças em movimento;

 Exames médicos periódicos de toda equipe de montagem.

DIAGRAMA DA ÁRVORES DE FALHAS

O diagrama de árvore é uma ferramenta usada para visualizar a estrutura


de um problema, de um planejamento ou de qualquer outra oportunidade de
interesse. Quando completo pode lembrar os galhos de uma árvore, ajuda a pensar
de forma sistemática sobre cada aspecto do problema.

O diagrama de arvore permite a visualização gráfica de diferentes níveis de


detalhamento do problema.

As quedas em aberturas ou poços possuem como evento a resistência do


material onde o evento “mau funcionamento” e o próprio material ou sua fixação. A
estabilidade do usuário possui como mau funcionamento treinamento e o fato de
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risco pessoal. E a sinalização está relacionada a inexistência dessa ou sua utilização


insuficiente ou inadequada para evitar o acidente.

O ramo da construção civil apesar de ser muito importante para a


economia brasileira também é um dos setores com maior número de acidentes de
trabalho. Por tanto, a utilização de técnicas que visem a implantação de medidas de
segurança do trabalho é muito importante para o setor. No processo de execução de
elementos estruturais de concreto armado de pré-moldados pode ser identificado
diversos cenários que podem colocar em risco a integridade física dos
trabalhadores. A utilização da análise de risco (APR), e da árvore de falhas
contribuem de maneira bastante satisfatória para a mudança de quadro de números
de acidentes que atingem o setor.

Durante o estudo de caso foi possível vivenciar as dificuldades


enfrentadas no canteiro da obra na qual o foi realizado, bem como associar as
particularidades de cada etapa acompanhada. Sendo assim, a experiência foi de
grande significância para o aprimoramento dos conhecimentos adquiridos .. Além
disso, a execução das etapas construtivas, foi possível analisar, avaliar e,
consequentemente, fazer um comparativo em relação as normas citadas no decorrer
do presente relatório, assim como permitir a concepção de toda a logística do
canteiro e da equipe envolvida. Portanto, a realização deste trabalho foi de grande
importância para o crescimento profissional, uma vez que ajudou de forma
satisfatória ao melhoramento da postura frente ao exercício da profissão e dos
desafios que esta propõe a cada dia.
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9 CONCLUSÃO

O ramo da construção civil apesar de ser muito importante para a


economia brasileira também é um dos setores com maior número de acidentes de
trabalho. Por tanto, a utilização de técnicas que visem a implantação de medidas de
segurança do trabalho é muito importante para setor. No processo de execução de
elementos estruturais de concreto armado de pré-moldados pôde ser identificado
diversos cenários que podem colocar em risco a integridade física dos
trabalhadores. A utilização da análise preliminar de risco (APR), e da árvore de
falhas contribui de maneira bastante satisfatória para a mudança de quadro de
números de acidentes que atingem o setor.

Durante o estudo de caso foi possível vivenciar as dificuldades


enfrentadas no canteiro da obra na qual foi realizado, bem como associar as
particularidades de cada etapa acompanhada. Sendo assim, a experiência foi de
grande significância para o aprimoramento dos conhecimentos adquiridos. Além
disso, a execução das etapas construtivas, foi possível analisar, avaliar e,
consequentemente, fazer um comparativo em relação as normas citadas no decorrer
do presente relatório, assim como permitir a concepção de toda a logística do
canteiro e da equipe envolvida. Portanto, a realização deste trabalho foi de grande
importância para o crescimento profissional, uma vez que ajudou de forma
satisfatória ao melhoramento da postura frente ao exercício da profissão e dos
desafios que esta propõe a cada dia.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRUMATTI, Dioni O. Uso de pré-moldados - estudo e Viabilidade.


Especialização na Construção Civil, Universidade Federal de Minas Gerais, Vitória,
2008. Disponível em:
<http://www.cecc.eng.ufmg.br/trabalhos/pg1/Monografia%20Dioni%20O.%20
Brumatti.pdf>. Acesso em: 22 out. 2011.

EL DEBS, M.K. Concreto pré-moldado: fundamentos e aplicações. São Carlos:


EESC-USP, Universidade de São Paulo, 2000. Disponível em:
<https://pt.scribd.com/doc/275099103/El-Debs-concreto-Pre-Moldado-fundamentos-
e-Aplicacoes> . Acesso em: 03 nov. 2018.
COSTA, Marco. A. F; COSTA, Maria. F. B. Segurança e saúde no trabalho:
cidadania, competitividade e produtividade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.
REDAÇÃO
RURAL. Disponível
em: <http://www.ruralnews.com.br/visualiza.php?id=1031>. Acesso em 12 nov. 2018.

MOBUSS CONSTRUÇÃO, gestão de riscos na construção civil, disponível em :


<ttps://www.mobussconstrucao.com.br/blog/gestao-de-riscos-na-construcao-civil-
entenda/>. Acesso em 19 out. 2018

SEGURANÇA E TRABALHO, A existência de riscos na indústria da construção


civil, disponível em : >http://www.segurancaetrabalho.com.br/download/riscos-
alyssonn.pdf/>. Acesso em 24 out. 2018.

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