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TAREFA 3.

2 – Justificativa, Revisão de Literatura e Metodologia

 Tema:
Riscos de contratos em concessão de serviço público sob a ótica das
empresas privadas.

 Problema:
Qual o risco real em um contrato de concessão de serviço público para a
empresa privada com interesse em presar o serviço? o que deve ser considerado na
análise de viabilidade técnico/financeira além do que consta no edital?

 Objetivo Geral:
Apurar quais os riscos em um contrato de concessão de serviço público
para uma empresa privada.

 Objetivos Específicos:
o Realizar um estudo de caso da cab água de paranaguá, empresa com
concessão do saneamento básico de paranaguá;
o Analisar a lei de licitação;
o Analisar as leis, regras e falhas no que tange a solicitação de reequilibrio
financeiro das empresas.

 Justificativa:
A importância da correta análise de riscos em contratos de concessão de
serviços públicos é crucial para garantir que a empresa tenha condições técnico-
financeiras de prestar o serviço à população de forma integral, com qualidade e
acessível sem correr o risco de algum tipo de prejuízo para a própria empresa.

 Revisão de literatura:

O risco é parte essencial de todas as atividades humanas e seu estudo é um


tema presente em inúmeras áreas do conhecimento. Mais especificamente nos
campos da economia, das finanças e do direito o risco surge a partir da
TAREFA 3.2 – Justificativa, Revisão de Literatura e Metodologia

impossibilidade de prever o comportamento futuro de variáveis críticas para o


processo de tomada de decisão. Philippe Jorion define risco como “a volatilidade de
resultados inesperados”.
Os riscos originam-se das mais variadas fontes, podendo ser causados pelo
homem, como por exemplo, por políticas econômicas que geram flutuações
conhecidas como ciclos de negócio, mudanças políticas, guerras, dentre outros. Há
também os riscos associados às catástrofes naturais que são imprevisíveis ou
provocam impactos imprevisíveis e significativos sobre a economia e a sociedade de
uma região (Tsunami e terremotos no Japão, por exemplo). As inovações
tecnológicas também são fonte de risco, principalmente para a economia uma vez
que alterações tecnológicas relevantes podem causar desemprego e certamente têm
impactos sobre a produtividade dos fatores de produção.
Atualmente verifica-se um aumento do interesse em saber como o risco
pode ser gerenciado e, consequentemente mitigado. É óbvio que a atividade
econômica em um ambiente de risco zero é impossível e, por isso, deve-se encontrar
um equilíbrio entre o tipo de incerteza e a quantidade ou nível de risco a ser
tolerado e os custos envolvidos nos processos de identificação, mensuração e gestão
desses riscos. Além disso, nem todos os riscos econômicos, financeiros ou mesmo
jurídicos são passíveis de diversificação, ou seja, não há meios de se proteger
completamente contra a ocorrência de eventos que podem causa danos. É por isso
que os Estados criam as “redes de segurança sociais” que o setor privado não pode
ou mesmo não tem interesse em proporcionar. Nesse sentido, o Estado do bem estar
é o exemplo da criação de instituições que permitem o compartilhamento de riscos.
No entanto, se de um lado o Estado ao garantir o melhor atendimento ao interesse
público reduz o risco social, de outro o Estado também pode ser responsável por
crises que contribuem para a elevação dos riscos econômicos e sociais, como foi o
caso da Crise Asiática de 1997 que foi amplamente atribuída a políticas
macroeconômicas insustentáveis.
Na concessão de serviços públicos, o risco aparece para tanto para o
concessionário quanto para o Poder Público e, em última análise, há riscos que
devem ser enfrentados pelo usuário do serviço público e que envolvem a
TAREFA 3.2 – Justificativa, Revisão de Literatura e Metodologia

possibilidade de interrupção do serviço, variações de qualidade e das tarifas


cobradas. Nos próximos parágrafos serão detalhados os principais riscos
enfrentados pelos agentes envolvidos na prestação do serviço público.
Em um contrato de concessão, as concessionárias assumem a total
responsabilidade por todos os riscos inerentes à concessão, exceto nos casos em que
o contrato expressamente ressalvasse (VASCONCELOS, 2008). De acordo com esse
autor, dentre esses riscos estão os inerentes ao negócio, ou seja, aqueles que
dependerão da forma de gestão da concessão, pois, ao concessionário são atribuídos
os riscos normais de mercado, como qualquer empreendedor comercial ou
industrial estaria submetido. Em outras palavras, a concessão se dá por “conta e
risco do concessionário”. Diante do exposto, faz-se necessário análise rigorosa
análise dos riscos que o empreendimento corre durante o período de concessão.

 Metodologia:
Para a realização deste trabalho, será realizada pesquisas bibliográficas,
buscando junto a diferentes autores, informações, visões e opiniões, que venham a
auxiliar na compreensão e aprofundamento sobre a gestão de riscos em contratos
de modo geral, e aprofundando para o a especificidade riscos em contratos de
concessão pública.
Também será análise o histórico da empresa de saneamento básico
Paranaguá Saneamento, a qual detêm a concessão dos serviços públicos de
abastecimento de água e tratamento de esgoto na cidade de Paranaguá/PR e já
vivenciou problemas que acarretaram no reequilíbrio financeiro do contrato de
concessão.

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