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Pós Graduação Gestão Estratégica de Negócios Guarapari, Junho de 2015

CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE AS


STARTUPS DE TECNOLOGIA EM INCUBADORAS EMPRESARIAIS

Autores: MSc Caio Ruano Silva, Maicon Richard Tabelini e Messias Vettoraci
Passamani

Resumo: O presente artigo objetivou estabelecer uma relação concomitante entre o


empreendedorismo, as incubadoras empresariais, as startups e a criatividade. Buscando
apresentar em sua metodologia um estudo que mostrasse o ponto de vista das
incubadoras de startups em relação aos empreendedores nela incubados. Percebeu-se a
aglutinação e presença de criatividade e inovação quando falamos em qualquer uma
dessas áreas empresariais. Empreendedores com características criativas que se
transformam em boas ideias e inovadoras, geradoras de valor, em parceria com as
incubadoras, tornam-se incubadas amparadas e que recebem todo o suporto de gestão,
espaço físico e incentivos para desenvolverem suas boas ideias e mudar o mercado
competitivo. Em sua maioria, as startups são empresas são recebidas nas incubadoras
para crescerem e desenvolverem ao máximo seu potencial e conseguir se manter no
mercado. Um estudo de caso em uma incubadora de tecnologia mostrou como o
processo de auxilio as startups cheias de novas ideias, criativas e de inovação
funcionam na prática através de uma pesquisa exploratória.

Palavras-Chave: Empreendedorismo, Incubadoras Empresariais, Startups, Criatividade


e Inovação.

1 Introdução

O empreendedorismo é uma ação do universo das ciências sociais e aplicadas


que vem se destacando por sua capacidade de criar e desenvolver novas empresas com
diferencial competitivo, trazendo produtos ou serviços criativos e inovadores para a
melhoria dos processos de produção, gestão e qualidade. Uma boa ideia é criada quando
possa agregar a ela um valor de mercado e que se torne comercializável. Porém, em
algumas dessas ideias empreendedoras, como as startups, falta um apoio que vai desde
a formação até a parte física, para que se possa desenvolver maneiras de ganhar dinheiro
e poder se sustentar. Esse apoio pode estar nas chamadas incubadoras empresariais.
Essas incubadoras colaboram no desenvolvimento e na aplicabilidade dessas ideias
criativas e inovadoras para o mercado, tão necessitado de boas práticas de ações
administrativas e diferenciais competitivos. Mas qual é a relação de uma incubadora
com suas incubadas? Como são filtradas as boas ideias e como crescem dentro dessa
provedora de auxilio ao desenvolvimento das práticas do pensamento empreendedor?
Para responder a essa problemática, faz-se necessária uma revisão bibliográfica
acerca dos temas envolvidos para que, de forma teórica e prática, possa entender melhor
como funcionam os elementos presentes nas incubadoras e incubadas, bem como suas
principais características e relação entre si.

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2 Empreendedorismo

Tradução livre da palavra entrepreneurship (DOLABELA, 2008), o


empreendedorismo é uma atividade de ações com finalidade de criação de um produto
ou serviço inovador, ou ainda um “novo negócio inteiro”, como dissertam Fernandes e
Santos (2000), baseados na ideia de Birkinshaw (2000). Em seu universo, enquadram-se
como temas de estudo, por exemplo, as franquias, a relação com a sociedade, alianças
estratégicas, desenvolvimento e oportunidade de negócios e tecnologia (FILLON,
1997).

É preciso, dentro do conceito de empreendedorismo, descartar o senso comum


de que esta atividade tenha surgido apenas nas ciências econômicas ou tenha
características específicas de gênero. Autores pioneiros, como Cantillon e Say, diziam
não estarem focados apenas na economia, mas em empresas, novos empreendimentos,
desenvolvimento e gerenciamento de negócios (FILLON, 1997). Um estudo de Strobino
e Teixeira (2014) demonstra que o empreendedor é visto como um agente transformador
inovador, relacionando-se as mudanças e com vinculo social, usufruído de recursos de
forma diferencial e que tanto homens como mulheres, de forma democrática, possuem
perfil e características empreendedoras, desmistificando qualquer divisão por gênero.

Acredita-se hoje que o empreendedor seja “motor da economia”, um agente


de mudanças. Muito se tem escrito a respeito, e os autores oferecem variadas
definições do termo. O economista Shumpeter (1934) associa o
empreendedor ao desenvolvimento econômico, a inovação e ao
aproveitamento de oportunidades de negócios.” (DOLABELA, 2008, p.23)

Existe, porém, uma orientação para que se tenha certo cuidado no estudo do
empreendedorismo. Alguns autores defendem que, devido a sua ampla característica de
atitudes e comportamentos imensuráveis, o campo ainda esta em fase de teorização, não
sendo considerado ainda uma ciência (FERNANDES E SANTOS, 2008). Para Fillon
(1997) seria necessário um conceito particular para a teoria do empreendedorismo, a
qual o autor chama de Entreprenology (Empreendedologia).

Já na definição do SEBRAE (2008), empreender é gerenciar negócio e assumir o


risco objetivando o lucro e levantar características necessárias para ser um
empreendedor, mas atenta que não é sempre que todas estarão reunidas em um único
individuo e enfatiza a importância de saber reconhecer qualidades e deficiências. São
possíveis características comuns encontradas em um empreendedor: buscar
oportunidades, iniciativa, persistência, comprometimento, buscar pela qualidade e
eficiência, correr riscos, estabelecimento de metas, buscar informações, planejamento e
monitoramento sistemático, capacidade de negociação, persuasão, rede de contatos,
independência e autoconfiança.

Segundo Boas e Santos (2014), existe ainda o chamado empreendedor


corporativo. É aquele colaborador já inserido em uma organização que tem finalidade
de promover ações inovadoras e de atuação em serviços, produtos e gestão. Percebemos
então a interface entre empreendedorismo e inovação, presente não somente quando um
negócio é implantado, mas também em empresas já criadas. A inovação colabora com a
competitividade, melhorando as condições de “sobrevivência no mercado”.

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O empreendedorismo empresarial é fator primordial para o gerenciamento de
negócios. As empresas e o mercado de uma forma geral necessitam de
administradores com características empreendedoras, pois esses indivíduos
proporcionam a abertura de novos empreendimentos de sucesso. Nesse
cenário, todos saem ganhando: o indivíduo que realiza consegue emprego,
influenciando o desenvolvimento econômico e social das sociedades (família,
empresa, nação) (ZOBOLE et al., 2009, p.55).

Apresentadas as características de um empreendedor e sua necessidade de


gerenciar suas habilidades, Zobole et al. (2009), faz um paradoxo das funções de um
administrador e das funções dos empreendedores, que se diferem na interpretação das
ações desenvolvias por cada indivíduo, principalmente quando falamos de atributos
pessoais, características natas e habilidades passivas de desenvolvimento:

As abordagens clássicas da Administração afirmam que o trabalho do


administrador esta no ato de planejar, organizar, dirigir e controlar. Seguindo
essa abordagem, conclui-se que o administrador no campo de trabalho é
responsável pela parte operacional e tem função de dirigir, gerenciar,
supervisionar os colaboradores e os resultados de uma empresa. Assim,
observa-se que o empreendedor possui habilidades que vão além das
habilidades do administrador, tais como atributos pessoais que, somados às
características sociológicas e ambientais, permitem uma criação de novas
empresas. Resumindo: todo empreendedor é um administrador com
diferenças em relação aos gerentes e executivos, pois empreendedores são
mais visionários. (ZOBOLE et al., 2009, p.48)

Brush, Greene e Hart (2002) falam sobre a significância de um valor em todas as


fases de criação de um empreendimento. Completa Fillon (1999) abordando elementos
que auxiliam o empreendedor ao gerir seu papel. Como: Aprender, Monitorar,
Animar/Dar Vida, Criar e Visualizar.

Os empreendedores são atores de grande responsabilidade no crescimento e


desenvolvimento econômico, gerando rendas e empregos. Dito isso, diversos processos
pedagógicos de ensino ao empreendedorismo tem sido desenvolvidos com a finalidade
de formar administradores. As chamadas Atividades Educacionais de Formação em
Empreendedorismo – AEFE (ROCHA E FREITAS, 2014), a Organização das Nações
Unidas (ONU) e o SEBRAE, desenvolvem um projeto de educação empreendedora em
massa: o Empretec.

O Empretec é uma metodologia da Organização das Nações Unidas – ONU


voltada para o desenvolvimento de características de comportamento
empreendedor e para a identificação de novas oportunidades de negócios,
promovido em cerca de 34 países. No Brasil, o Empretec é realizado
exclusivamente pelo Sebrae e já capacitou cerca de 190 mil pessoas, em
8.400 turmas distribuídas pelos 27 Estados da Federação. Todo ano, o
Empretec capacita em torno de 10 mil participantes. O Empretec pode
proporcionar aos seus participantes a melhoria no seu desempenho
empresarial, maior segurança na tomada de decisões, a ampliação da visão de
oportunidades, dentre outros ganhos, aumentando assim as chances de
sucesso empresarial (SEBRAE MAIS).

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A finalidade da formação empreendedora, educando os estudantes em áreas de
inovação, oportunidades, gestão e desenvolvimento econômico e estimulando
aprendizagens específicas como “...de leituras, estudos de caso, visita a empresas,
brainstorming, simulações e projetos desenvolvidos em grupos, assim como planos de
negócio, entrevistas com empreendedores, uso de filmes e jogos”(ROCHA E FREITAS,
2014, p.467), desenvolvem indivíduos capazes de criar bons negócios ou
desenvolverem suas habilidades adquiridas dentro de uma organização (Empreendedor
Corporativo).

Paradoxalmente a tudo o que foi dito até o presente momento sobre o lado
positivo e benéfico de se empreender, existem também riscos nesta ação de negócio. É
de entendimento de um empreendedor que os mesmos estejam presentes, inclusive
serem levados em consideração. Zobole et al. (2009) afirmam que qualquer novo
negócio possui particulares, variando de acordo com seu ramo de atuação, mas que
riscos financeiros e profissionais são comuns a qualquer empreendimento.

3 Incubadoras Empresariais e Startups

Com a finalidade de desenvolvimento de novas empresas, o Brasil tem investido


muito na criação das chamadas incubadoras empresariais, bastante comuns em startups
na área de tecnologia (PADRÃO e ANDREASSI, 2013). Segundo a Associação
Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas
(Anprotec) são incubadoras de empresas:

Incubadoras de empresas e parques tecnológicos são entidades promotoras de


empreendimentos inovadores. A incubadora de empresas tem por objetivo
oferecer suporte a empreendedores para que eles possam desenvolver ideias
inovadoras e transformá-las em empreendimentos de sucesso. Para isso,
oferece infraestrutura e suporte gerencial, orientando os empreendedores
quanto à gestão do negócio e sua competitividade, entre outras questões
essenciais ao desenvolvimento de uma empresa (ANPROTEC).

As micro e pequenas empresas possuem uma menor facilidade em lidar com


questões econômicas do mercado e apresentam com mais facilidade “sinais de
debilidades”. Visando auxiliar essas empresas, as incubadoras foram criadas por órgãos
públicos e privados com o objetivo de colaborarem no desenvolvimento do modelo de
negócio e formar empreendedores e na gestão do empreendimento, administrativo e
financeiro (RAUPP e BEUREN, 2006).

Um exemplo de importância na ação das incubadoras são aquelas voltadas para a


inovação. Colaboram “...aglutinando políticas e atores sociais distintos e canalizando
esforços e recursos com o objetivo de promover um ambiente econômico mais pró-ativo
que favoreça o desenvolvimento socioeconômico mais sustentado e
competitivo”(VEDOVELLO E FIGUEIREDO, 2005). Segundo Fonseca (2015), a
finalidade de uma incubadora de inovação é acelerar a parte tecnológica das incubadas e
elenca quatro ações que auxiliam no processo: o investimento de capital de risco, alta
tecnologia, ideias criativas e cultura empreendedora.

Quando falamos de incubadoras, é bastante comum citar as Startups, que trata-


se de “... uma instituição humana projetada para criar novos produtos e serviços sob

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condições de incerteza” e traduz a palavra como sendo uma “inicialização” (RIES,
2012), focada na inovação. Já Nardes e Miranda (2014) simplesmente definem como
sendo uma empresa nascente. Segundo o SEBRAE, uma startup é uma empresa recém
criada ou em fase de constituição, que tem como característica projetos promissores
relacionados a inovação. São altamente escaláveis (expectativa de crescimento), como
por exemplo, Google, Yahoo e o Ebay, startups que deram certo e com grande valor
rentável. O Google tem como forma de retorno financeiro cada click nos anúncios.
Outro exemplo são as franquias, que recebem pelos royalties dos franqueados, além
disso, quem compra a franquia, já tem um modelo de negócio consolidado e com uma
marca significativa. São comuns no ramo de tecnologia devido ao baixo custo de
investimento inicial, quando comparado a outros ramos de atividade como um processo
produtivo, mas não é uma ciência exata que seja uma empresa de internet (SEBRAE).
Blank e Dorf (2014) dizem que as startups buscam em seus colaboradores o que não é
comum em outras empresas, como características de trabalhar sobre incertezas, produtos
em constante mudança de formação, curiosos, criativos, ágeis, capazes de executar
diversas tarefas e saber conviver com falhas.

Os novos negócios (startups) ocupam lugar de destaque na visão de


Shumpeter. Estas empresas forçam o sistema a se renovar através de
inovações no processo de “Destruição Criativa”, onde as estruturas existentes
são substituídas por novas empresas, produtos, processos e mesmo novas
indústrias inteiras são criadas substituindo e alterando o status anterior. As
startups de base tecnológica têm sido de grande importância para o
crescimento de algumas indústrias em especial, como as indústrias de
semicultores, comunicação, biotecnologia e internet (HITT, 2005, APUD
ROCHA, 2008, p.14)

A inovação é uma importante parte das startups, seja ela aplicada em uma nova
tecnologia, uma reinvenção de um produto já existente, uma “criação de um novo
modelo de negócio”, em suma, qualquer fator inovador que gere valor, atenda a
demandas antes não atingidas, fazem dela essencial para esse tipo de organização. Por
serem erguidas em ambientes de incertezas, “Abrir uma nova empresa, que seja clone
exato de um negócio existente, copiando o modelo de negócios, precificação, cliente-
alvo e produto, pode até ser um investimento econômico atraente, mas não é uma
startup...” (RIES, 2012, p.25). Podemos concluir, contudo, que se uma empresa faz
benchmarking e não pratica inovação, não é uma startup, porém se ela utiliza desse
recurso para a melhoria de uma prática já existente, ela possui uma característica de
startup. Lima (2012) revelou uma escassez de publicações sobre esse tipo de
organização, enfatizando a dificuldade de se encontrar, principalmente brasileiras.
Xavier e Cancellier (2008) resumem a falta de pesquisas sobre empresas em fase de
inicialização.

4 Criatividade

Conforme abordado nas seções anteriores, o empreendedorismo de forma geral,


assim como as startups especificamente, pressupõe inovação. Segundo Bedani (2012) a
criatividade organizacional é uma característica de “personalidade, habilidades e
motivação de membros da organização”, que a aplicabilidade da criatividade gera
“...inovação de estruturas, estratégias, gestão e processos organizacionais, bem como

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dos produtos e serviços ofertados no mercado”. A afirmação de Bedani que aglutinou o
ponto de vista de diversos autores ampara a ideia de criatividade percebida, onde o
produto final é resultado de uma ideia criativa e inovadora, causadora de bons
resultados e importante para a competitividade. “ A criatividade é derivada da palavra
grega krainein (realizar) e do termo latino creare (criar, fazer brotar, fazer crescer, tirar
do nada(BEDANI, 2012).
A criatividade está relacionada com os processos de pensamento que se
associam com a imaginação, o insight, a invenção, a intuição, a inspiração, a
iluminação e a originalidade. Embora seja muitas vezes considerada
sinônimo de “inovação”, observa-se que este último termo tem sido mais
utilizado no contexto das organizações, enquanto o termo “criatividade” tem
sido usado para falar de indivíduos e grupos de indivíduos. Dessa forma, o
conceito de criatividade do indivíduo tem sido considerado fundamental para
a geração de inovação, de interesse da organização, constituindo a primeira
como componente ideacional da inovação, enquanto esta englobaria a
concretização e a aplicação de novas ideias (ALENCAR, 1995, p.7)

Em um ponto de vista a se fazer entender o conceito de criatividade relacionado


as incubadoras empresariais, a definição de Vasconcelos (2013) disserta que trata-se da
formação de novas ideias provenientes de um individuo ou de um grupo, que trabalham
juntos objetivando a resolução de problemas, porém, ressalva que por se tratar de um
constructo, dizer que um produto ou serviço é criativo requer cuidados.

Os pesquisadores da área de criatividade têm sido frequentemente acusados


de não saberem o que estão investigando. Uma das razões para tal diz
respeito ao fato de existirem inúmeras definições sobre criatividade, em
função de ser um constructo extremamente complexo e difuso. Em
decorrência dessa complexidade, outros problemas significativos surgem, tais
como a questão da medida, sua validade e fidelidade (FLEITH E ALENCAR,
1992, p.319).

Porém, em contrapartida a questão da criatividade ser complexa e difícil de


definir ou mesurar, Alencar et al. (2010) apresenta um teste para o pensamento criativo
baseado na definição de Guilford que percebe a criatividade como um “pensamento
divergente, que seria estimulado pela capacidade do indivíduo de inventar novas
respostas” (FLEITH E ALENCAR, 1992, p.320).

O teste é resultado de estudos de inteligência realizado por Guilford que


relaciona a criatividade com habilidades como: a fluência, geração de um grande
volume de ideias ou soluções para uma problemática; a flexibilidade, que analisa
interpretações; a originalidade, respostas e soluções que não são comuns; a elaboração,
habilidade nos detalhes; a redefinição, relacionada a mudanças; e a sensibilidade de
perceber problemas minuciosos (ALENCAR et al., 2010). Essas habilidades podem ser
percebidas por um teste que pede ao indivíduo, por exemplo, possíveis usos para um
jornal (Usos Alternativos); consequências de uma hipótese, como o que aconteceria aos
seres vivos se não precisassem dormir (Consequências); e elencar o maior número de
utilidades inusitadas para um tijolo (Usos Inusitados). Logo, para Wechsler (1998),
Guilford foi inspiração para outro importante estudioso da medida de criatividade. Paul
Torrance, por volta nos anos 60, baseou-se em fluência, flexibilidade, originalidade e
elaboração como caminhos para entender e mensuração do que é criativo.

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Para melhor entender a fluidez do processo criativo mediante uma problemática,
Lubart (2007) apresenta um as “Etapas do Processo Criativo” na ótica da psicologia da
criatividade. Mediante um problema (Apresentação), faz-se uma análise inicial e de
coleta de informações (Preparação), depois, faz-se um esquecimento dos detalhes
(Incubação), em seguida a emergência de ideia (Iluminação) e por fim um exame crítico
da ideia com a conclusão dos detalhes (Verificação). A fase de Incubação é semelhante
a o que Freud dizia sobre a criatividade. Segundo Duailibi e Simonsen (2009), para o
pai da psicanálise, o estado de inconsciência, quando o cérebro de desliga do problema
por um tempo, uma espécie de descanso, ele continua trabalhando no que fora iniciado
(Apresentação), trazendo assim um comportamento criativo.

Segundo Wechsler (1998), as medidas de criatividade formais trazem uma


avaliação que esteja dentro de aspectos científicos e empíricos, por meio de “pesquisas e
provas do valor da medida”. A autora ainda disserta que dentro dessa medida informal,
existem o ângulo qualitativo e quantitativo.

No qualitativo da criatividade tem sido realizada através da análise das


biografias de grandes gênios da humanidade, observações e entrevistas. A
importância desse tipo de abordagem como uma etapa geradora de hipóteses
sobre a pessoa, o processo produtivo criativo foi enfatizado por Yau (1995),
ao revisar estudos que utilizaram esta abordagem. Entretanto, na maioria das
vezes, o conhecimento gerado através deste método deve ser refinado,
posteriormente, pelos critérios mais restritivos da pesquisa quantitativa. A
avaliação quantitativa, na área da avaliação psicológica, deve seguir os
parâmetros de psicometria que estabelece como requisitos básicos as provas
científicas de validade e precisão do instrumento. Desta forma, deverá ser
demonstrada através de pesquisas empíricas, de que formas o instrumento
mede o construto proposto e se esta medida pode ser considerada como
consistente (WECHSLER, 1998, s/p).

Para que a criatividade seja eficiente, desenvolver ideias que tenham como
características algum valor agregado a ela é essencial. Segundo Kao (1998, apud
Vasconcelos, 2013, p.9-10) o processo de valorização pelo qual as ideias criativas
existem é “sinônimo de inovação e de espírito empreendedor”. Sendo assim,
Vasconcelos (2013), na visão de Kanter, Kao e Wiersema (1998), disserta que a
criatividade e a inovação possuem componentes como a invenção, o desenvolvimento
da ideia (praticidade) e colocação no mercado, fazendo-se necessária a participação de
uma “integração organizacional”, como as incubadoras.

5 Metodologia da Pesquisa

O presente artigo tem por finalidade desenvolver e aplicar uma pesquisa de


caráter exploratória, que, “buscam o aprimoramento das ideias ou a descoberta de
intuições “Seu planejamento é flexível e envolve técnicas como: a)levantamento
bibliográfico; b) entrevistas e c) análise de exemplos para estimular a compreensão
(DALBERIO E DALBERIO, 2009, p.165) em uma incubadora de startups de
tecnologia, localizada na cidade de Vitória, Espírito Santo. O objetivo específico e
apresentar como funciona o processo de incubação, bem como a relação e diretrizes
entre incubadas e incubadoras. A pesquisa tem como base, uma entrevista com

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perguntas abertas de como funcionam os processos de colaboração da incubada dentro
da incubadora, em um primeiro momento, para melhor entender a relação das mesmas.
Do mesmo modo, do ponto de vista das incubadas, analisar todo o processo contínuo
dentro das incubadas.

6 Resultados da Pesquisa

6.1 O Ponto de Vista da Incubadora

O primeiro passo é a ideia, que normalmente está presente na experiência


profissional ou acadêmica do empreendedor. Em seguida é necessário levantar as
variáveis e elementos pertinentes e transformar esses dados em informações relevantes
para o negócio. A incubadora utiliza a metodologia Canvas – Business Model
Generation para este primeiro passo, visando auxiliar o empreendedor a desenharem
seus modelos de negócios. Através do Canvas o empreendedor terá uma visão mais
ordenada sobre o negócio do seu empreendimento.

Havendo interesse, o empreendedor deve agendar reuniões com os gestores da


incubadora que estarão à disposição para analisar as informações coletadas e auxiliar no
direcionamento do futuro empreendimento. Se o modelo de negócio for percebido como
exequível e adequado ao perfil da incubadora, a seguir deverá ser elaborado o Plano de
Negócio. Ao longo desse processo, podem ser agendadas reuniões com mentores para
adequações. O empreendedor precisa se capacitar em minicursos EAD sugeridos pela
incubadora, a fim de aprofundar seu entendimento sobre os envolvimentos em
empreender. A partir deste ponto podemos definir se é momento para Incubação ou Pré-
Incubação. O filtro de escolha das incubadas estabelece algumas regras, como a
incubadora tem limitações físicas, a escolha se estende para projetos que estejam
totalmente alinhados com a política da incubadora. Projetos inovadores que geram
produtos e que atenda uma demanda do mercado

Após todos os processos de filtro promovido pelas incubadas, o auxilio da


mesma aos empreendedores é ofertar as seguintes colaborações para a melhoria e
crescimento do negócio:

 Ambientes e serviços compartilhados


Oferece às empresas incubadas ambientes compartilhados, como recepção,
secretaria administrativa, salas de reuniões, auditório, laboratório,
estacionamentos, refeitório, sanitários e serviços de segurança e limpeza com toda
infraestrutura de telefone, fax e acesso à Internet;

 Espaço de uso exclusivo para o empreendimento


Cada empresa tem sua sala individual equipada com ar-condicionado,
ponto de acesso à Internet e ramal de telefone;

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 Ambiência e Redes de Contatos
O espaço composto por diversas empresas incubadas propicia um
ambiente favorável ao intercâmbio de conhecimentos, experiências, aprendizado
mútuo, surgimento de novos negócios e à solidez e competitividade dos mesmos.

É um ambiente de cooperação, colaboração e alinhamento de esforços


entre empresas de propósitos similares e complementares em parceria com as
entidades que compõem a rede contatos da incubadora (IES, potenciais
investidores, órgãos de fomento, entidades de classe, empresas demandantes etc.);

 Escritório de Projetos
Este benefício abrange pesquisa de oportunidades de financiamentos não
reembolsáveis e suporte para submissão de propostas, bem como articulação junto
aos agentes de fomento e parcerias necessárias. Quando aprovados, somam-se as
tarefas relacionadas ao seu acompanhamento, com a respectiva emissão de
relatórios e prestação de contas;

 Acompanhamento, Avaliação e Orientação


O monitoramento dos empreendimentos incubados é efetuado tanto por
acompanhamento pessoal do dia-a-dia dos empreendedores, quanto pela avaliação
de indicadores de desempenho.

Todos esses e mais: palestras, workshops e capacitações que visam aprimorar o


conhecimento geral de mercado e de novas tendências que possam resultar em retornos
comerciais, as empresas incubadas contam com consultoria de marketing e assessoria de
imprensa. A proximidade com a direção da incubadora oferece a oportunidade às
empresas incubadas de, a qualquer momento, esclarecer dúvidas e obter orientações nas
mais diversas questões ligadas ao empreendedorismo e monetização.

Em uma opinião do entrevistado quando a importância de ser criativo em seus


projetos, a incubadora apoia empreendimentos de base tecnológica, cujos produtos,
processos ou serviços são criados a partir de resultados de pesquisas aplicadas, e nos
quais a tecnologia representa alto valor agregado. São admitidas empresas nascentes,
pequenas empresas com necessidade dos apoios oferecidos e empresas com foco
específico, nascidas de empresas já tradicionais do mercado. Sendo assim temos como
papel principal fomentar as empresa no ES, para que desta forma o mercado receba cada
vez mais soluções customizadas as necessidades.

6.2 O Ponto de Vista da Incubada

A incubada foi concebida como um esforço para a criação de produtos


inovadores voltados ao mercado automobilístico, a partir do conhecimento adquirido em

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Visão e Inteligência Computacional pelos seus sócios enquanto alunos e parceiros
do Laboratório de Computação de Alto Desempenho da Universidade Federal do
Espírito Santo. A proposta inicial de desenvolvimento de produto na incubada foi a do
AS1. O AS1 consiste em um computador de bordo inteligente conectado a diversos
sensores que observam constantemente o entorno do veículo, de modo a
alertar/orientar/informar o motorista sobre o que está acontecendo no veículo/trânsito,
aumentando a segurança, conforto e praticidade na hora de dirigir.
Escolheu-se fazer parte de uma incubadora como principal parceira para apoiar
os primeiros passos, uma vez que a incubadora proporciona o ambiente ideal para o
desenvolvimento de empresas inovadoras. Além disso, levamos em consideração as
oportunidades de networking, proximidade com diferentes projetos de inovação e o
conhecimento sobre negócios oferecido pela mesma, como componentes necessários
para a condução da empresa. Apesar de ser um negócio recente, há como ideologia de
gestão colaborativa ao compartilhamento de metas, investimento em capacitação e
ideias internas e distribuição de lucros.

A criatividade representa um recurso chave em todas as etapas dos processos,


desde a abordagem a possíveis clientes, até os feedbacks e entregas finais de um projeto
já estabelecido. É sempre necessário se adequar as realidades de cada projeto para
atender às demandas de forma eficaz, e isso só é possível por meio de deliberações
criativas, no sentido de tornar as ações cada vez menos rígidas e mais personalizadas
para o projeto em questão. As incubadas julgam que a criatividade tem um cunho mais
pessoal e se aplica ao mundo por meio das pessoas.
Do ponto de vista da inovação, este é um conceito que permeia a maior parte das
atividades da empresa. Como em qualquer lugar, existem as atividades de rotina que já
estão dominadas pelos sócios devido às experiências anteriores. Estas são cruciais para
o funcionamento, mas não exigem de nós uma metodologia de desenvolvimento, uma
vez que são rotinas e já foram definidas. Já os desafios diários do cenário de novos
produtos, globalização, diminuição de fronteiras virtuais, entre outros, exige do
empreendedor soluções inovadoras para se adequar a um evento específico, ou, gerar
uma nova atividade que virará rotina depois de dominada. A inovação já entendemos
como um estímulo externo que se junta a criatividade e se faz algo novo.

7 Considerações Finais

As incubadoras empresariais são uma espécie de formação e desenvolvimento,


assim como de aprendizagem, para empresas que possuem um grande potencial criativo,
inovador e de boas ideias. O empreendedor, caracterizador principal das habilidades
mencionadas (Criativo, De boas ideias e Inovador) é um indivíduo capaz de resolver
problemas através de suas ferramentas que não são sempre tão bem exploradas. Como a
“ciência” do empreendedorismo é um campo de estudo em ascensão e que promete
gerar boas soluções para as organizações, conclui-se que as incubadoras são as escolas
dos empreendedores. A formação, o suporte e o auxilio para colocar, por meio de planos
de negócios, assistências e formalidade, a ideia até então apenas no pensamento
divergente (Criatividade de Guilford) é bastante presente nas ações nas incubadas. As
startups, cheias de incertezas, são exemplos de que com o auxilio ideal, as formas de

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produção, gestão, softwares e demais possíveis soluções de problemáticas podem dar
certo e se tornarem grandes empresas como a Google e o Yahoo.
O presente artigo buscou apresentar características de empreendedorismo,
definições de startups (também pouco estudadas) e como criatividade, apesar de ser um
constructo em constante mudança de ponto de vista, junto com a inovação podem fazer
a diferença na elaboração de um bom projeto de negócios. Portanto, para outras
oportunidades, sugere-se um mergulho no estudo do constructo da criatividade e nas
definições de startups, além de isola-los, para melhor examinar seus detalhes e de forma
minuciosa explorar mais suas capacidades.

8 Referencias

ALENCAR, Eunice Lima Soriano de. Desenvolvendo A Criatividade Nas


Organizações O Desafio Da Inovação.Revista de Administração de Empresas. v.35,
n.6, Nov./dez., 1995.

ALENCAR, E. M. L.; FARIA, M.F.B.; FLEITH, D.S.Medidas de Criatividade.Porto


Alegre: Artmed, 2010.

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