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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN

CAMPUS AVANÇADO DE PATU


DEPARTAMENTO DE LETRAS VERNÁCULAS

PORTFÓLIO ACADÊMICO

WALISSON JONATAN DE ARAÚJO MAIA

PATU-RN
DEZEMBRO DE 2018
WALISSON JONATAN DE ARAÚJO MAIA

PORTFÓLIO ACADÊMICO

Portfolio Acadêmico produzido a partir das


exposições das aulas da disciplina de
Didática Geral, no 4° período de Letras,
como requisito avaliativo da terceira
unidade da mesma disciplina.

Docente: Paula Fernanda Paiva Fernandes

PATU-RN
DEZEMBRO DE 2018
CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

O presente trabalho retrata os conteúdos das aulas das três unidades que eu escolhi
como mais satisfatórias da disciplina de Didática Geral, mostrando as concepções necessárias
para a atuação na prática docente e a importância dos conteúdos estudados para o processo de
ensino-aprendizagem no âmbito profissional. Sendo dentro ou fora da sala de aula, a didática
deve nos acompanhar gradativamente em nossa vida de professor. Para isso, serão expostos,
através de textos e/ou imagens, momentos relevantes das aulas selecionadas para a produção
deste portfólio acadêmico de registros, visando destacar o registro dos conteúdos ministrados
pela docente em sala, de minha participação nas aulas, e, em alguns momentos, de meu grupo
de estudos composto por alguns colegas.
Aula selecionada: Realizada em: 27/08/2018.

Conteúdos ministrados:

 Dinâmica (Qual é a sua bandeira?);


 Reflexão;
 Apresentação geral da disciplina e do PGCC;
 Introdução à Didática Geral.

Textos:

O compromisso social e ético dos professores (págs. 48-49).


LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

A aula é iniciada às 07h00min da manhã, com uma dinâmica, de modo que todos os
alunos presentes participassem dizendo qual era a sua bandeira. A bandeira que cada um
defende no lado educacional/escolar. Cada pessoa selecionou até 3 assuntos para defender a
sua flag. Eu escolhi estes: A paciência, a confiança e a gentileza.

Escolhi a primeira opção “ter um emprego com estabilidade”, pois acredito que é o
meu grande sonho, além de me formar e conseguir passar em um concurso público, e tendo
estabilidade poderei realizar os demais sonhos de mim e da minha família, que é a minha base
de tudo, depois de Deus.
Citando três coisas boas sobre mim, eu destaco a confiança, o companheirismo e a
paciência, porque tenho a convicção de que para se conquistar pessoas você precisa
demonstrar que está disposto a ouvi-las e a guardar tudo o que escuta sobre elas, eu sempre
fui assim, ouço os problemas das pessoas e muitas as vezes não tenho tempo para falar sobre
mim, mas gosto de ser assim, acho que as pessoas precisam de pessoas que as ouçam; o
companheirismo, claro porque para você ser um bom amigo você precisa estar apto para
ajudar determinada pessoa em suas dificuldades, claro que se isso for retribuído o ciclo da
amizade só tende a crescer; e a paciência, porque tenho pra mim, que por mais que eu me
estresse as vezes com coisas pequenas, é nas maiores adversidades que Deus me mostra o
quanto sou forte para encarar uma situação e procurar uma solução para a mesma.
Porque eu escolhi este curso? Uma boa pergunta. Eu estava indeciso como usar a nota
que tirei no Enem na plataforma do Sisu. Andei pesquisando por dias sobre o curso de letras e
realmente me interessei. Na verdade, desde o ensino médio que gosto de literatura e de
gramática, mas eu não imaginava que pudesse sentar numa cadeira de uma faculdade, olhar
para frente e falar mentalmente “finalmente estou numa faculdade”. Estou apaixonado pelo
curso, e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) tem me
capacitado para realmente seguir essa carreira linda que é a de professor.
No segundo momento, a professora distribui para todos na sala um texto intitulado
“Picos e Vales”, motivador e que me fez ter uma percepção, naquele momento, diferente dos
momentos de desânimo que às vezes enfrento. O desânimo faz parte da vida do ser humano,
mas saber como usar essa circunstância para crescer e adquirir maturidade, isto é para poucos.
Abaixo, trago uma foto que retirei pelo meu aparelho celular do texto. Confira:
Um texto tão direto o objetivo, o qual nos repassa a ideia de que tanto o desânimo,
como a alegria, fazem parte do cotidiano de nossas vidas; o meio de sobressair dessa situação
de incômodo é o que irá nos levar a ganhar maturidade e entender que em certos momentos
podemos estar felizes ou também tristes. Tudo depende do nosso estado de espírito e da
maneira como enxergamos a nossa realidade. Um sorriso no rosto pode ganhar o mundo.
A professora Paula Fernanda apresenta a disciplina Didática Geral para a turma,
fazendo importantes explanações acerca dos conteúdos que regem a didática do professor em
sua vida profissional. Apresentando o PGCC, ela destrincha cada ponto preparado para
ministrar em nossos encontros. Abaixo, segue o modelo apresentado em sala. Para ampliar,
expanda as imagens no tamanho desejado.
No momento seguinte, foi apresentado um texto que falava sobre as características mais
importantes de atividade profissional, do compromisso e a ética dos professores em suas múltiplas e
diversas situações de sua vida, tanto profissional, quanto pessoal. Segue abaixo o texto que foi lido em
sala por todos os presentes:
Após estes momentos de dinâmicas, reflexões e leituras, a professora abre discussões
para que os alunos pudessem debater acerca da aula que acabamos de ter e sobre a questão
proposta para debate no final do texto como mostra na imagem acima, e através de sadias
discussões e questionamentos relacionados em torno do assunto que nos foi apresentado, e o
feedback necessário por parte da docente.
Após os momentos mencionados acima, foi combinado entre a turma a criação de um
grupo de contatos em um aplicativo de mensagens instantâneas, para facilitar a nossa
comunicação sobre assuntos referentes à disciplina de Didática Geral. Abaixo, segue alguns
printscreen do grupo:
Depois de todos esses momentos, a professora faz comentários acerca da disciplina, de
sua carga horária, possíveis encontros que poderão ser marcados em dias extras e faz uma
projeção de conteúdos para a próxima aula. As atividades são finalizadas às 11h00min, e fica
a leitura dos textos para serem feitas em casa para a próxima aula.
Aula selecionada: Realizada em: 10/09/2018.

Conteúdos ministrados:

 Reflexão;
 Didática: aspectos históricos, concepção e objeto.

Textos:

Didática, a identidade profissional e contextualização da prática docente (págs. 13-16).


MAIA, C. M.; SCHEIBEL, M. F.; URBAN, A. C. Didática: Organização do trabalho
pedagógico. Curitiba: IESDE Brasil S/A, 2009.

Mais um dia de aula, iniciada às 07h10min da manhã. Pouco antes de iniciar a próxima
aula, a professora deixa os alunos dialogarem acerca da dinâmica da aula passada e também
sobre o texto “O compromisso Social e Ético dos Professores”. Então começa uma breve
discussão prazerosa relembrando os pontos defendidos por cada um em sua bandeira e acerca
dos pontos elementares que cada um marcou no referido texto. Esse momento durou por volta
de oito (8) ou dez (10) minutos, até o inicio da aula.
Iniciamos a aula com uma reflexão sobre a seguinte pergunta proposta pela docente:
“Porque ser professor?”. A pergunta é excelente. Vejamos... Porque ser professor? Minha
resposta foi a seguinte: “Ser professor, para mim, é ser líder, não no sentido de ordenar os
seus mandos, mas ser líder no termo de desempenhar um papel fundamental para
transformar vidas através da educação.”
Inclusive, momentos antes do inicio da aula, em torno de 06h50min... Eu estava
escrevendo na lousa com um lápis piloto, estava socializando com os colegas presentes o
assunto da aula passada e imaginando como seria dirigir a sala de aula de uma faculdade.
Uma colega de sala registrou esse momento sem eu saber, tirando algumas fotos de mim no
momento mencionado e me enviando em um aplicativo de mensagens. Abaixo, segue a foto:
“– Já se imaginou professor, Walisson?” essa foi a pergunta feita para mim durante o
momento das fotos. Eu respondi de forma humorosa, que estava ali para isso. Na verdade, ser
professor é bem mais do que possuir um diploma de nível superior em determinada área das
licenciaturas. Ser professor não se limita somente a uma formação. Ser professor é uma vida e
não uma profissão.
Mais adiante, partimos para a leitura dos capítulos Didática: aspectos históricos
(pág.13) e Didática: concepção e objeto (pág.14), presentes no livro Didática: Organização
do Trabalho Pedagógico, dos autores Ana Cláudia Urban, Christiane Martinatti Maia e Maria
Fani Scheibel. Nas páginas 13 e 14, percebemos o como o processo evolutivo da didática se
deu ao longo dos séculos, principalmente durante a Baixa Idade Média, onde o
enfraquecimento da ordem feudal permitiu que mais pessoas tivessem acesso à leitura e
também a educação de forma mais independente do Clero. Jan Amós Comenius (1582-1670)
trouxe em sua obra Didacta Magna (1638) as concepções de uma nova forma de educar
durante esses períodos sombrios da Europa. Comenius acreditava que a educação poderia
oferecer as pessoas uma vida mais digna e igualitária para as pessoas, e mais que isso: para
ele o caminho para a transformação da sociedade daquela época, ou seja, o progresso se daria
através da educação.
Ainda continuando, no próximo capítulo, nas páginas 14 a 16, é apresentado o
compromisso, a objeto e as concepções da didática. O seu compromisso é o mais direto
possível: forma de facilitar o trabalho do profissional educador, enquanto o seu objeto,
embora se utilize de conquistas de outras áreas, consegue ser independente a ponto de ser
denominada ciência do ensino. Já as suas concepções são bem complexas, se voltando para ao
desenvolvimento das funções cognitivas, visando uma autonomia no processo de
aprendizagem por parte dos estudantes e de ensino por parte dos professores. Teóricos como
André, Candau, Davídov, Libâneo e Luckesi nos auxiliam com as suas pesquisas e linhas de
pensamento a compreender com mais informações a didática.
Após saudáveis e prazerosas discussões sobre o que fora exposto, a professora realiza a
chamada da frequência dos alunos, faz comentários acerca da próxima aula, e cobra leituras
dos textos para novas discussões no encontro futuro. A aula é finalizada novamente às 11:00
horas da manhã.

Aula selecionada: Realizada em: 24/09/2018.

Conteúdos ministrados:

 Reflexão;
 Função social da Didática e suas implicações pedagógicas.

Textos:

Escola e professor: função social (págs. 85-97).


MAIA, C. M.; SCHEIBEL, M. F.; URBAN, A. C. Didática: Organização do trabalho
pedagógico. Curitiba: IESDE Brasil S/A, 2009.

Destacar a importância do papel do professor e também da escola como uma função


social é algo que deveria ser inerente para todos, ainda mais quando sabemos que o professor
forma todas as profissões e ajuda a desenvolver todas as estruturas da sociedade, agindo sobre
ela e transformando-a. No terceiro dia de aula, o texto apresentado me fez pensar melhor
sobre o papel da escola atrelado ao papel do professor, que, em harmonia, produzem algo
incrível: a função social. A escola é vista como a nossa segunda casa, onde devemos nos dar
bem com todos e acima de tudo, desenvolver o nosso senso de pensamento crítico. A aula
teve inicio de 07h00min e término de 11h00min respectivamente.
Aula selecionada: Realizada em: 01/10/2018.

Conteúdos ministrados:

 Reflexão;
 A Didática e a construção da identidade profissional.

Textos:

A didática na formação de professores (págs. 16-22).


MAIA, C. M.; SCHEIBEL, M. F.; URBAN, A. C. Didática: Organização do trabalho
pedagógico. Curitiba: IESDE Brasil S/A, 2009.

No quarto dia de aula iniciada às 07h00min, é proposto após a reflexão, um estudo


dirigido, no qual, dever-se-iam formar três (3) equipes para a realização de uma encenação
(por cada grupo) de situações solicitadas por cada tópico no qual foram sorteados. O terceiro
grupo era formado pelos colegas Agnely Jefferson, Roberta Marinho, Sebastiana Ferreira e
por mim, nós ficamos com o tema “Educação como transformação da sociedade.”
Foi realizada uma breve encenação de cinco (5) minutos simulando o cotidiano de
uma sala de aula onde a personagem da professora (Roberta) servia como uma fonte de
mediação para sanar as dúvidas dos três alunos (Agnely, Sebastiana e eu) relacionadas a
questões que se encontrassem dentro do nosso assunto.
A encenação aconteceu da seguinte maneira: Roberta, a professora, nos falava acerca
de assuntos relacionados a transformação do pensamento dos alunos na sala de aula, mediante
o uso de metodologias que dessem mais liberdade de manifestação do pensamento, a
criticidade dos estudantes sobre temas relevantes em nosso cotidiano, como por exemplo,
questões sociais e políticas, nos deu ritmo para o enredo necessário dentro do prazo
estabelecido pelo grupo vigente.
Para finalizar a aula, no nosso último momento, respondemos uma questão proposta
para um debate coletivo entre os três grupos, indagação esta, indicada na parte final do texto,
como você(s) pode(m) ver na imagem abaixo: “Em uma escola que colabore para os
processos emancepativos da população, que professor, que ação pedagógica se fazem
necessários? Uma prática pedagógica repetitiva (acrítica) ou reflexiva (crítica)? Justifique.”
Na nossa resposta foi baseada nas reflexões das aulas anteriores: “A ação pedagógica
necessária para os processos emancipativos deve ser aquela que desperte no aluno o senso
crítico de seu pensamento e que essa criticidade seja exposta, assim, ajudando para o
processo de socialização no processo de ensino-aprendizagem. A apoiamos a prática
pedagógica reflexiva (crítica).”. A aula é finalizada às 11h00min.

Aula selecionada: Realizada em: 15/10/2018.

Conteúdos ministrados:

 Reflexão;
 Didática e fazer pedagógico: questões atuais.

Textos:

Didática e fazer pedagógico: questões atuais (págs. 22-26).


MAIA, C. M.; SCHEIBEL, M. F.; URBAN, A. C. Didática: organização do trabalho
pedagógico. Curitiba: IESDE Brasil S/A, 2009.
A nossa aula tem inicio em horário normal: 07h00min. Iniciamos com uma reflexão
acerca dos analfabetos funcionais. O analfabetismo funcional é algo que tem tomado bastante
as discussões na internet nos últimos tempos. Eu sempre me perguntava o que seria um
analfabeto funcional. Decidi pesquisar sobre o assunto e percebi que se trata de uma realidade
de muitas escolas do país: Alunos que sabem ler, escrever, mas que não tem a capacidade de
interpretação de textos. Seria cômico se não fosse trágico (frase clichê), mas mais clichê ainda
é a preocupação quase zero do governo brasileiro sobre este problema tão sério que nos
persegue por anos e anos, décadas e décadas, e porque não, séculos e mais séculos. As notas
das avaliações nacionais e internacionais mostram o quanto o Brasil vem decaindo em sua
educação em comparação com os anos anteriores. A não valorização do professor, o descaso
com as infraestruturas das escolas e a corrupção nos repasses de recursos para a educação,
contribuem, em sua esmagadora maioria, num déficit imenso no âmbito educacional nacional.
No segundo momento da aula, a professora Paula Fernanda destaca a importância do
trabalho em equipe. O trabalho coletivo pode ser muito vantajoso quando todos que estão
realizando determinada tarefa tenham por objetivo o mesmo que todos. Isso pode ser aplicado
perfeitamente no âmbito educacional. Imaginemos um professor que se sente superior a sua
sala de aula (alunos) e não aceita a ajuda destes para nada. Como seria, por exemplo, esse
mesmo professor em um momento que ele precisasse de uma ajuda para manusear
equipamentos tecnológicos que ele não tem conhecimento? E aí podemos imaginar para
exemplificar a situação de que o mesmo precise configurar um projetor a um notebook para
executar uma aula diferente da que ele está habituado a dá todos os dias em sua lousa e
giz/pincel. É nesses momentos que o trabalho coletivo faz toda a diferença. Se ele for humilde
o suficiente para pedir ajuda aos jovens que estão presentes na sala de aula, para configurar
um equipamento ao outro, a sua aula irá fluir.
Ainda sobre o trabalho coletivo, a professora nos mostrou um vídeo, um trecho do filme
Vida de Inseto, no qual mostra o trabalho em conjunto de formigas, em prol de todo o
formigueiro, em que todas elas, carregam seus alimentos para o seu lar, afim de conservar e
fazer refeições no futuro (no inverno). Entre todas estas formigas, uma se destaca: cria uma
ferramenta para transportar os seus alimentos. De inicio ela é reprovada por seus líderes
(formigas superiores), eles dão bronca nessa formiga, pois alegam que ela estava com
preguiça de carregar as sementes em suas costas. Mas, depois de observarem bem a
ferramenta criada por ela, elas surpreendentemente ficam fascinadas pelas genialidade da
formiga inventora e logo adotam para todos e todas transportarem os alimentos até o
formigueiro. Ou seja, de inicio, os líderes do formigueiro não concordaram com a ideia
daquela talentosa formiga, mas quando viram que aquela invenção poderia ser usada em prol
de um bem maior, que seria o trabalho coletivo, logo reconheceram a inteligência do inseto e
adoraram para todos, assim facilitando a organização das tarefas de transporte de alimentos de
todo o formigueiro.

Consegui captar, em baixa resolução, através de um vídeo de um site de vídeos online, o


enredo da cena que descrevi acima: Cena 1: formigas trabalhando com esforços; Cena 2:
empilhamento dos alimentos coletados; Cena 3: a formiga e sua genial invenção; Cena 4: a
reação de seus líderes à sua engenhoca.
Em um momento posterior, a professora nos passa um estudo dirigido baseado no fazer
pedagógico – a didática – em que se destaca a importância de um planejamento. Foi feito um
círculo de cadeiras com os alunos presentes para que cada um pudesse mencionar pelo menos
um (1) fator que possa impactar de forma significativa no andar de uma aula. Abaixo
destaquei imagens da atividade impressa:
No último momento da nossa aula, foi feito pela professora um mapa mental na lousa,
mostrando passo a passo o processo de ensino-aprendizagem abordado pela didática, como
que cada passo é de fundamental importância para o progresso da prática docente em uma
aula. Abaixo, segue uma foto que tirei de meu celular do mapa conceitual feito pela docente.

Essa(s) anotação(ões) eu fiz de acordo com o que a professora Paula Fernanda escreveu
no quadro. Vejo que a base primordial da didática, de acordo com este mapa, parte
diretamente do ensino, pois é a partir desse primeiro passo que desencadeia todas as outras
etapas do processo ensino-aprendizagem. Outros pontos que tem me chamado a atenção é
sobre a parte da reflexão, planejamento e práticas inovadoras, pois eu não tinha reparado nisso
antes, muito em virtude de eu ter vindo de um ensino médio tradicional, não tinha a percepção
de quão importante essas três etapas que acabo de mencionar pode fortalecer de forma
gradativa o percurso de uma aula no decorrer do aprendizado. Sou grato a professora por ter-
me/nos passado esse mapa conceitual, pois a partir dele, como já mencionei, tenho uma nova
percepção de como funciona as estruturas essenciais para a execução de uma aula de
qualidade.

Aula selecionada: Realizada em: 22/10/2018.

Conteúdos ministrados:

 1ª Avaliação;
 Prova escrita.

Conteúdo:

Tudo o que foi visto até a aula do dia 15/10/2018 sobre a disciplina Didática Geral.

Chegado o dia da nossa avaliação escrita valendo nota para a primeira unidade da
disciplina, a professora chega para aplicar a prova às 07h00min, mas em virtude de alguns
alunos atrasarem por questões de deslocamento (alguns moram em outra(s) cidade(s)), o
exame é aplicado às 07h15min da manhã. O assunto abordado está dentro dos conteúdos que
vimos no decorrer das aulas da primeira unidade. Abaixo, segue uma foto da prova:
Como eu já tinha mencionado anteriormente, os conteúdos cobrados no exame estavam
de acordo com o que já vimos nas aulas anteriores. Antes do enunciado proposto no final da
prova, foram acrescentados textos motivadores acerca dos assuntos de estudos da didática.
Isso sem dúvidas ajudou-me a abrir a mente para procurar responder a questão que se pedia. A
professora também disponibilizou a pesquisa diante do material que foi disponibilizado no
decorrer das aulas, assim a minha resposta fluiu progressivamente. Veja abaixo a resposta que
elaborei:

Produzi um texto que coube em uma folha e meia, 45 linhas, decidi elaborar uma
resposta que satisfizesse a professora, procurei ser o mais direto possível, escrevendo algo que
fosse proveitoso e não que ficasse algo cansativo de ler. Recebi um comentário positivo,
dizendo que o meu texto está muito bom e me desejando os parabéns. Eu preciso reafirmar,
que a resposta elaborada para o enunciado da prova foi feita de acordo com os conteúdos que
foram disponibilizados na sala durante as aulas que antecederam a avaliação.

Aula selecionada: Realizada em: 25/10/2018.


Conteúdos ministrados:

 Reflexão;
 Orientação para os seminários (II avaliação);
 Concepções, tipos e funções do planejamento.

Textos:

Planejamento x Plano: conceito e abordagens (págs. 103-108).


Vertentes do planejamento do processo de ensino-aprendizagem (págs. 123-134).
MAIA, C. M.; SCHEIBEL, M. F.; URBAN, A. C. Didática: organização do trabalho
pedagógico. Curitiba: IESDE Brasil S/A, 2009.

Neste dia a nossa aula foi realizada numa quinta-feira, uma professora de uma
determinada disciplina não pode comparecer e a professora Paula Fernanda decidiu pegar este
dia para ir adiantando mais o nosso conteúdo. A aula foi para a orientação dos seminários,
critério avaliativo da segunda unidade da nossa disciplina de Didática Geral. Foram formadas
quatro (4) equipes e posteriormente, houve o sorteio dos temas para os determinados grupos.
O meu grupo, formado por Agnely Jefferson Oliveira de Souza, Sebastiana Braga Ferreira e
por mim, ficamos com o último tema, e o nosso seminário teve por assunto do uso das
tecnologias como práticas inovadoras no processo de ensino-aprendizagem. O nosso tema de
apresentação foi “Tecnologias da informação e práticas educativas”. Abaixo, segue uma foto
da primeira página do nosso material disponibilizado pela professora Paula:
Eu realmente gostei do tema, visto que me identifico com essa área da tecnologia, e
pude aprender mais, diante do planejamento do seminário, sobre como ferramentas digitais
(notebook, projetor, tablet, etc) podem contribuir não somente com o laser ou o passa tempo,
mas com métodos bem elaborados que levam o aprendizado tanto dentro quanto fora da sala
de aula. A data de apresentação do nosso seminário foi no dia doze (12) de novembro de
2018.
Num segundo momento da aula, a professora distribui um texto intitulado “6 pontos
essenciais para elaborar um bom plano de aula” que estrutura de forma bem interessante os
pilares de sustentação para a produção de um plano de aula. Eu trago mais uma foto, desta vez
do texto que ela (a professora) nos entregou:
Antes eu imaginava que escrever um plano de aula era só ir preenchendo os requisitos
solicitados pelos modelos de planos, mas não, tudo tem que funcionar de forma objetiva,
pensada e calculada, afinal, o plano de aula será o mapa no qual o professor irá se orientar de
forma articulosa para a execução de sua exposição.
Em outra ocasião, a professora reúne os alunos nas carteiras em forma de círculo para
debatermos ainda questões de planejamentos. Ela nos entrega uma atividade de reflexão sobre
atividade de estudo. Abaixo, segue uma foto do estudo que nos foi dado para trabalharmos
naquele instante:

Refletimos acerca dos aspectos que podem ou não contribuir para o andamento de uma
aula em uma determinada escola. Eu escrevi que o que poderia representar as forças poderia
ser a gestão da escola em ótimo relacionamento com os alunos e a presença continuamente
destes na sala de aula; as oportunidades eu coloquei que seriam umas ótima estrutura do
ambiente escolar e a presença dos pais na vida dos alunos, tanto dentro quanto fora da escola;
as fraquezas eu destaquei a ausência dos alunos na sala de aula e as possíveis dificuldades
que estes enfrentam em seu(s) lar(es), seja financeira ou familiar; e por fim as ameaças
proponho o risco ao uso de entorpecentes e drogas ilícitas dentro ou próximo do ambiente
escolar e a presença de alunos rebeldes que possam comprometer o funcionamento não
somente de uma aula, mas de toda a escola.
No momento final de nossa aula, é passado um vídeo com mais detalhes sobre a
importância do planejamento. Com animações e explicações claras e objetivas, o vídeo nos
repassa a ideia fortalecida de que um plano de aula nos auxilia de maneira relevante no
processo de execução de nossa aula, nos servindo como uma espécie de mapa mental da aula.
A aula é finalizada às 11h00min.

Aula selecionada: Realizada em: 12/11/2018.

Conteúdos ministrados:

 Reflexão;
 Segunda avaliação;
 Apresentação de seminário.

Textos:

Tecnologias da informação e práticas educativas (págs. 297-308).


MAIA, C. M.; SCHEIBEL, M. F.; URBAN, A. C. Didática: organização do trabalho
pedagógico. Curitiba: IESDE Brasil S/A, 2009.

É chegado o dia da apresentação do quarto grupo dos seminários. Como já mencionei


anteriormente, o grupo formado por Agnely Jefferson Oliveira de Souza, Sebastiana Braga
Ferreira e Walisson Jonatan de Araújo Maia, teve como tema Tecnologias da informação e
práticas educativas, e buscamos um aprofundamento teórico dentro do próprio material que
foi disponibilizado pela professora Paula, mas também buscamos outras fontes na internet.
Eu, encontrei para a minha parte da apresentação, uma ótima teoria de Max Weber, que se
remete ao modernismo (racionalização), no qual o grande sociólogo apresenta as
transformações da civilização ocidental pós as revoluções Francesa e Industrial. Os avanços
sociais, políticos, econômicos e ideológicos, o desenvolvimento de novos equipamentos que
facilitariam a força produtiva de trabalho e o progresso de novas tecnologias nos fizeram
chegar aonde chegamos. É claro que em um mundo capitalista o sentido mercadológico
disponibiliza que novas pesquisas e invenções surjam com certo tempo. Inúmeros
equipamentos que conhecemos e usamos hoje poderão ser substituídos num futuro breve por
dispositivos mais sofisticados e inovadores.
Aproveitamos também a oportunidade para falarmos sobre as teorias das Zonas de
Desenvolvimento Proximal e Real, do pensador soviético Vygotsky, que se remete ainda ao
processo evolutivo do aprendizado; claro que referente aos processos biológicos e sociais e
não aos tecnológicos, mas como a evolução das tecnologias também depende da
transformação do que Marx chama de “infraestrutura da sociedade” quando se remete aos
seus aspectos materiais, o pensamento de Vygotsky casa perfeitamente ao nosso assunto.
Também destacamos a importância de fóruns, blogs e páginas de discussões na internet,
que de maneira revolucionária, disponibiliza conteúdos e discussões entre internautas. Através
de nosso material teórico, recomendamos durante a nossa apresentação que um professor e
seus alunos podem aprofundar o ciclo de aprendizado através do uso de computadores (em
uma sala de informática) para criar, como por exemplo, um blog para discussões e registros
das atividades em sala de aula, assim, colaborando em prol de uma aprendizagem coletiva.
Abaixo, segue uma foto de nossa apresentação, registrada por um colega de sala:
A nossa apresentação teve o tempo de duração de 01h10min, com espaços abertos
durante a apresentação para as importantes intervenções da professora Paula e também dos
colegas que estavam assistindo a nossa apresentação e fizeram algumas perguntas (três?)
sobre dúvidas a alguns assuntos que foram apresentados.
A professora também solicitou uma resenha como complemento da nota da segunda
unidade. Nesta atividade, foi feita uma análise crítica sobre o livro O Desejo de Ensinar e a
Arte de Aprender (2004), do escritor Rubem Alves, no qual o grande educador narra
experiências vividas por ele durante o percurso de sua carreira docente. Abaixo segue
algumas fotos da minha resenha:
Consegui produzir quatro (4) folhas de comentários críticos acerca do que li sobre a
obra de Rubem Alves, eu me admirei com as experiências adquiridas pelo autor, pois retrata
muito bem as dificuldades enfrentadas que muitas às vezes enfrentamos, seja como estudante,
seja como professor, as limitações aparecem para nos fortalecer e adquirir maturidade.
Também destaco a troca mútua de conhecimentos, na qual Rubem destaca em que ele diz que
mesmo quando estamos ensinando a alguém a fazer determinada atividade, estamos ao
mesmo tempo aprendendo constantemente algo novo e essa troca de conhecimentos é o que
dá o título ao referido livro.

Aula selecionada: Realizada em: 19/11/2018.

Conteúdos ministrados:

 Reflexão;
 Componentes do plano: Objetivos, Conteúdo, Metodologia e Avaliação da
aprendizagem;
 Avaliação da Aprendizagem: conceitos e instrumentos.

Textos:

Planejamento pedagógico (págs. 53-68).


Avaliação da aprendizagem (págs. 69-73).
FONSECA, J. J. S. da; FONSECA, S. da. Didática Geral. Sobral: INTA, 2016.

Nesta aula é feita a separação de grupos realizada uma espécie de oficina, para que
cada equipe defina as prioridades altas, médias e baixas de um planejamento de aula. O grupo
que fiquei era formado pelos colegas Mac Holanda, Sebastiana, Tavares e por mim. Abaixo,
segue os registros em imagens tiradas pela professora Paula:
Debatemos acerca do que era pedido pela professora e decidimos caracterizar em três
(3) itens para cada categoria prioritária para o planejamento. Selecionamos os seguintes
assuntos de acordo com o que se solicita:

Baixa Prioridade Média Prioridade Alta Prioridade


Integração entre os Diagnóstico da sala Auto avaliação
professores
Conhecimento sobre o Avaliação da escola e dos Ter conhecimento sobre os
ambiente da escola seus recursos documentos normativos

Essas subcategorias foram selecionadas pensando em um possível planejamento de aula


e que pontos devem ter mais atenção para verificar quais destes podem comprometer o
andamento de uma aula. Na baixa prioridade, selecionamos aqueles pontos irrelevantes e
que de alguma maneira não interferem de forma impactante em um planejamento de aula
independente. Em média prioridade, escolhemos aqueles pontos que podem sim ser
fundamentais para o decorrer de uma aula, mas que de uma maneira ou de outra, não chegam
a interromper as atividades em sala. Já em alta prioridade, destacamos os pontos realmente
que são constituintes da prática docente, a “auto avaliação”, por exemplo, serve para o
professor rever as suas práticas educadoras se realmente estão sendo eficientes e atingindo o
esperado por ele; já em “ter conhecimentos sobre os documentos normativos” também
consideramos de grande importância, pois a partir dos documentos como os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN) é que vai se estabelecer o funcionamento de todo o sistema
educacional, por exemplo, no ensino médio e fundamental.
Nos momentos finais da aula, a professora recomenda os sites do Ministério da
Educação e Cultura (MEC) e o Portal do Professor para termos mais informações no que se
refere aos planejamentos que são postos no sistema educacional no Brasil nos dias de hoje. A
aula é finalizada às 11h00min.

Aula selecionada: Realizada em: 26/11/2018.

Conteúdos ministrados:

 Reflexão;
 Elaboração de projetos de ensino e planos de aula;
 Orientação para o planejamento das Oficinas Pedagógicas.

Textos:

PILETTI, C. Didática Geral. São Paulo: Ática, 2004.

A aula começa por volta as 07h10min, a professora retoma o assunto das partes
integrantes de um planejamento (fases). Distribui um texto que tem como título “Como
aprendi a fazer planos de aula” que é basicamente uma explicação formulada em processos
essenciais para a produção de um planejamento de aula que pode ser aplicado como modelo
para os mais variados tipos de aula, desde a presencial (em sala) ou exterior (em campo).
Segue abaixo, a foto do texto que foi recebido pela turma:

Como podemos perceber com base na leitura do texto da imagem acima, o desenrolar de
um plano de aula se dá de forma gradativa. Não é do dia para noite que aprendemos com
excelência a formular um plano de aula nestes moldes, mas através da prática e da
reelaboração é que vai se aperfeiçoando este processo. É mencionado no texto, teóricos como
Zabala e Libâneo, de que o planejamento das aulas é de extrema importância para o processo
de ensino-aprendizagem, tanto por parte dos alunos como também do professor. Os objetivos
do plano devem ser articulados de forma coerente, de forma que não haja “atropelos” entre as
atividades propostas por quem as planejas. O desenvolvimento seria o “passo a passo” da
aula, juntamente atrelado aos suportes e auxílios como os recursos didáticos necessários. E
por fim, vem a avaliação que nada mais que é uma espécie de feedback do aprendizado dos
alunos através dos métodos do(s) professor(es).
Neste dia também é entregue a professora a resenha de Rubem Alves, como já fora
mencionada anteriormente. Esta resenha é parte de critério avaliativo da nota da segunda
unidade da disciplina, juntamente com a apresentação do(s) seminário(s). Eu entreguei a
minha pela manhã, pouco antes do intervalo, mas depois vendo o arquivo no Word percebi
que tinha um pequeno erro na formação solicitada pela professora (ABNT), e então pedi para
ela me devolver a que eu a tinha entregue, pois iria corrigir o erro e entregar a quanta antes
corrigida. Ela aceita meu pedido e eu consigo entregar a resenha no mesmo dia, só que no
horário da noite, umas 20h00min, neste horário ela estava ministrando aula no curso de
pedagogia, no próprio campus, para uma turma do primeiro período daquela graduação.
No último momento da aula, a professora Paula reproduz um vídeo da peça teatral “O
Menestrel” de William Shakespeare. Trata-se de uma encenação de um bobo da corte da
época medieval narrando histórias que facilmente qualquer pessoa se identifica. Narrando as
histórias cotidianas que relacionam decepções, aprendizados, a busca da felicidade e a paz de
espírito. Abaixo segue uma imagem da encenação por um ator desconhecido:
O autor com seus gestos corporais e ao som de uma boa ópera, fez uma apresentação
digna de apreciação, pois podemos perceber que uma obra do grande Shakespeare de muito
tempo atrás pode retratar a nossa realidade em dias atuais. A aula é finalizada após este vídeo
por volta das 11h00min, e a professora disponibiliza o esta encenação no grupo do Whatsapp
da disciplina de Didática Geral.

Aula selecionada: Realizada em: 03/12/2018.

Conteúdos ministrados:

 Reflexão;
 Elementos que compõem o plano de aula;
Nesta aula que antecede à nota da terceira unidade desta disciplina, a professora
continua no assunto de como formular um plano de aula. A aula inicia-se às 07h15min. A sala
é dividida em duplas, onde cada equipe ficara responsável em destacar em papeis de
anotações os elementos que cada um considera importante para a constituição de um
planejamento. Abaixo segue algumas fotos deste(s) momento(s):
Ao todo, formaram-se 7 duplas, das quais colocaram em suas anotações, de acordo com
seus(s) ponto(s) de vista e com base em materiais já estudados na disciplina, os pontos
prioritários que compõem o plano de aula. No final do momento, colamos os nossos bilhetes
de anotações em uma folha de ofício e fizemos um bonito mural ao lado da lousa. A
professora levou algumas setas para dá ênfase ao trabalho. A aula encerrou-se às 11h00min.

Aulas selecionadas: Realizadas em: 10/12/2018 e 11/12/2018.

Conteúdos ministrados:

 Terceira avaliação;
 Oficina pedagógica ministrada pela docente;
 Produzir um plano de aula em grupo;
 Apresentação do plano de aula.

Chegamos aos momentos finais de nossa disciplina, estes dois encontros servem como
encerramento e avaliação valendo a nota da terceira unidade. Nas ocasiões destes dois dias, a
oficina que fora proposta pela professora Paula acontece e juntamente com esta atividade,
temos que formular um plano de aula baseado nos critérios desta oficina. A turma é dividida
em quatro (4) equipes, onde cada qual ficará responsável pela elaboração de seu próprio
planejamento. O meu grupo era formado por três componentes: Agnely Jefferson, Sara Jayane
e por mim.

Feito essa parte de separação de equipes, a professora convida cada representante de


grupo para ir até à lousa e recolher de dentro dos envelopes do mapa conceitual escrito na
lousa papéis com cada requisito necessário para a constituição do respectivo plano de aula.
Abaixo, segue uma foto do esquema citado por mim:
Explicando a imagem da lousa acima, irei descrever. Título da oficina: Oficina
Pedagógica; diagnóstico: conhecer e refletir; conteúdos: currículo e contexto; objetivos: o que
os alunos precisam aprender?; estratégicas metodológicas: como irei realizar?; tema da aula:
nomeie o seu plano; recursos didáticos: quais materiais vou utilizar?; avaliação: como saberei
se os objetivos foram alcançados?.
Mediante estes requisitos, fomos formulando o nosso planejamento. Não acabamos os
nosso plano na manhã desta aula do dia 10/12, então a minha equipe teve que se reunir na
noite deste mesmo dia, na biblioteca do campus, para finalizarmos para a aula do dia seguinte.
O nosso plano de aula finalizado ficou da seguinte maneira:
O nosso plano de aula ficou pronto e apresentamo-lo na aula seguinte, do dia 11/12. A
constituição do nosso planejamento ficou da seguinte maneira: na parte de identificação nós
usamos nossa criatividade para homenagear a nossa professora colocando o seu nome na
escola, a mesma levou tudo no bom humor. Os professores desta aula fomos nós mesmos (os
componentes do grupo). A turma é uma de terceiro ano do ensino médio de turno noturno,
como consta em nosso diagnóstico. Esta aula teve uma duração de oito (8) aulas, o
equivalente há duas semanas. O tema da nossa aula foi “Crônicas e Poesias: Analise das
funções da linguagem presente nestes gêneros”. O nosso conteúdo foi “Leitura e
Interpretação: Poesia e crônica Funções da linguagem: emotiva, expressiva, referencial,
metalinguística, poética e apelativa”. Os nossos objetivos gerais foram: “trabalhar o
reconhecimento das funções da linguagem presente nas poesias e crônicas escolhidas” e os
objetivos específicos foram “Estimular a leitura, analise dos textos escolhidos, desenvolver a
capacidade de interpretação dos alunos, trabalhar a oralidade, preparar os discentes para
futuras apresentações”. As nossas estratégias metodológicas foram estas: no primeiro
momento: “Inicia-se a aula com a explicação sobre as funções da linguagem: a) São
apresentados exemplos em questões do Enem; b) A divisão da turma em grupos: c) Serão seis
equipes com quatro componentes e mais uma com três participantes”. No segundo momento:
“Os grupos serão levados para a sala de informática; a) Cada equipe então pesquisar um
poema ou crônica; b) Cada grupo então ficara responsável por analisar as poesias ou
crônicas escolhidas”. E no terceiro momento “Em seguida foi elaborado um seminário
poético onde os alunos irão declamar os textos escolhidos, seguido pela análise das funções
da linguagem presente nestes textos”. Os nossos recursos didáticos foram: “Projetor, lousa,
piloto, folha oficio, poemas, caixa de som e laboratório de informática”. E a nossa proposta
de avaliação foi: “De acordo com o que foi trabalhado no decorrer das aulas, será elaborado
Seminário poético aonde será feita a declamação do texto, seguido pela analise destes
segundo as funções da linguagem”. E utilizamos como referência: “PONTES, Marta.
Minimanual de redação e literatura. São Paulo: DCL, 2010”.
A aula é finalizada às 11h00min e finalmente finalizamos a disciplina de Didática Geral.
Mediante muito esforço e determinação, tanto por parte da professora, quanto dos alunos,
conseguimos ver todo o conteúdo que estava presente no cronograma e no PGCC. Trago
minha conclusão na página seguinte.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Ao concluir este portfólio acadêmico de registros, passei a refletir melhor sobre os


conteúdos que foram abordados na disciplina no decorrer das aulas, é perceptível a
importância de se estudar a didática durante a graduação de cursos de formações em
licenciaturas, pois a partir das concepções fundamentais que constituem a prática docente,
podemos ter uma visão mais detalhada do processo de ensino-aprendizagem no percurso de
nossa vida de professor. Planejar, executar e concluir uma aula é bem mais do que ocupar
uma sala, é na verdade transmitir o conhecimento necessário para os alunos pensarem sobre a
sua presença na sociedade e como esta pode ser transformada a partir de sua visão de mundo e
de sua capacidade crítica para analisar suas contradições, desigualdades e injustiças. Trago,
neste portfólio, o registro dos principais momentos da disciplina de Didática Geral, ministrada
pela professora especialista Paula Fernanda Paiva Fernandes, que com suas ótimas
habilidades, nível intelectual e sua paixão em ensinar, eu pude observar que ser professor é
bem mais que liderar uma sala com um número de x alunos, é ir além, é repassar o
conhecimento necessário, havendo sempre uma troca mútua de conhecimentos entre o
professor e o(s) alunos(s), afinal nós aprendemos quando ensinamos e ensinamos quando
aprendemos. Destaquei neste trabalho os pontos que considerei mais essenciais no decorrer
da disciplina e concluo por aqui esta atividade.

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