O documento discute como as duas Grandes Guerras levaram os estados a adotarem políticas sociais para interferir na economia e melhorar o bem-estar da população. Também argumenta que, embora uma sociedade sem desigualdades seja ideal, na prática o capitalismo sempre terá desigualdades, tornando as políticas sociais extremamente necessárias para reduzi-las, especialmente em países subdesenvolvidos.
Original Description:
ferdgfer
Original Title
Atividade Para Avaliação - Semana 5 - Teorias Do Currículo
O documento discute como as duas Grandes Guerras levaram os estados a adotarem políticas sociais para interferir na economia e melhorar o bem-estar da população. Também argumenta que, embora uma sociedade sem desigualdades seja ideal, na prática o capitalismo sempre terá desigualdades, tornando as políticas sociais extremamente necessárias para reduzi-las, especialmente em países subdesenvolvidos.
O documento discute como as duas Grandes Guerras levaram os estados a adotarem políticas sociais para interferir na economia e melhorar o bem-estar da população. Também argumenta que, embora uma sociedade sem desigualdades seja ideal, na prática o capitalismo sempre terá desigualdades, tornando as políticas sociais extremamente necessárias para reduzi-las, especialmente em países subdesenvolvidos.
1) Segundo o autor Pedro Demo, não só é possível aplicar políticas sociais em
sistemas capitalistas, como isso também é necessário. Primeiramente, na vídeo-aula
apresentada, o professor Geraldo Di Giovanni nos apresenta a relação das duas Grandes Guerras com as mudanças nas práticas capitalistas e do liberalismo econômico. Ambas as guerras foram um marco de demonstração de que o liberalismo econômico não trouxe e nem traria a “paz, prosperidade e bem estar” prometidos. Os Estados perceberam a necessidade de interferir na economia e na vida social, e adotaram políticas sociais (como as keynesianas) que tinham como premissa que o capitalismo funcionaria melhor se tivesse intervenções estatais na sociedade como um todo. O professor também discursa que, com o advento da Guerra fria e a divisão do mundo em capitalismo/socialismo, as ideias e tendências socialistas começaram a cair nas graças da sociedade trabalhadora. Surgiram iniciativas como o Welfare State, que através de políticas sociais, trouxe mudanças nas questões sociais como saúde, educação, segurança, relações trabalhistas e qualidade de vida. O texto de Demo complementa ainda mais essas ideias: segundo o autor, a origem histórica das desigualdades sociais pode ser resumida, de forma geral, no modo de produção capitalista. Uma sociedade não-desigual é possível de ser atingida, onde os trabalhadores trabalhariam para si próprios, conforme os conceitos do comunismo/socialismo. Numa sociedade destas, as políticas sociais não seriam mais necessárias. No entanto, conforme os exemplos da URSS e Cuba, uma sociedade com desigualdades eliminadas é praticamente utópica; no entanto, a “luta” deve ser para reduzir cada vez mais essas desigualdades. E num sistema tão desigual quanto o capitalismo (principalmente os subdesenvolvidos), as políticas sociais se fazem extremamente necessárias, com desafios cada vez mais arriscados. O autor concorda com Marx, de que o capitalismo irá acabar, no entanto precisa esgotar-se por completo, e isto torna-se possível através das políticas sociais.