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MODULO FAIXA PRETA

HISTÓRIA DO JUDÔ

JUDÔ – caminho suave


O estilo Takenouchi-ryu fundado em 1532 é considerado a origem do estilo Ju-Jutsu japonês. O judô é
derivado do Ju-Jutsu, uma arte que serve tanto para atacar quanto para defender usando nada mais que
o seu próprio corpo.
É uma arte marcial praticada como desporto, fundada por Jigoro Kano em 1882. Os seus objetivos são
fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, para além de desenvolver técnicas de defesa
pessoal. Teve uma grande aceitação em todo o mundo, pois Jigoro Kano conseguiu reunir a essência do
jiu-jitsu, arte marcial praticada pelos bushi, ou cavaleiros durante o período Kamakura (1185-1333), a
outras artes de luta praticadas no Oriente e fundi-las numa única e básica.
O judô foi considerado desporto oficial no Japão nos finais do século XIX e a polícia nipónica introduziu-o
nos seus treinos. Jigoro Kano deu o nome da primeira escola de judô de KODOKAN 講道館 (instituto para
o caminho fraterno). A vestimenta utilizada nessa modalidade é o judogi, equipamento necessário à sua
prática. O judogi pode ser branco ou azul, ainda que o azul seja utilizado normalmente para facilitar as
arbitragens.
Com milhares de praticantes e federações espalhados pelo mundo, o judô se tornou um dos desportos
mais praticados, representando um nicho de mercado fiel e bem definido. Não restringindo os seus
adeptos a homens com vigor físico e estendendo os seus ensinamentos a mulheres, crianças e idosos, o
judô teve um aumento significativo no número de praticantes. A sua técnica utiliza basicamente a força e
peso do oponente contra ele. Palavras ditas por mestre Kano para definir a luta: "arte em que se usa ao
máximo a força física e espiritual". A vitória, ainda segundo seu mestre fundador, representa um
fortalecimento espiritual.

Decadência e renascimento do Ju-jitsu no ano de 1864

O Comodoro Matthew Perry, comandante de uma expedição naval americana, conseguiu fazer com que
os japoneses abrissem seus portos ao mundo com o tratado "Comércio, Paz e Amizade". Abrindo seus
portos para o ocidente, surgiu na Terra do Sol Nascente uma tremenda transformação político-social,
denominada Era Meiji ou "Renascença Japonesa", promovido pelo imperador Mutsu Hito (1868-1912).
Anteriormente, o imperador exercia sobre o povo influência e poderes espirituais, porém com a
"Renascença Japonesa" ele passou a ser o verdadeiro comandante da Terra das Cerejeiras.
Nessa dinâmica época de transformações e inovações radicais, os nipónicos ficaram ávidos por
modernizar-se e adquirir a cultura ocidental. Tudo aquilo que era tradicional ficou um pouco esquecido,
ou melhor, quase que totalmente renegado. Os mestres do ju-jitsu perderam as suas posições oficiais e
viram-se forçados a procurar emprego em outros lugares. Muitos tiveram de recorrer à luta e exibição em
feiras. A ordem proibindo os samurais de usar espadas em 1871 assinalou um sutil declínio em todas as
artes marciais, e o ju-jitsu não foi uma exceção, sendo considerado como uma relíquia do passado.
Como não era difícil acreditar, tempos depois surgiu uma onda contrária às inovações radicais. Havia
terminada a onda chamada febre ocidental (este relato foi colocado com muita clareza no filme “O Último
Samurai”). O ju-jitsu foi recolocado na sua posição de arte marcial, tendo o seu valor reconhecido,
principalmente pela polícia e pela marinha. Apesar de sua indiscutível eficiência para a defesa pessoal, o
antigo jujitsu não podia ser considerado um desporto, muito menos ser praticado como tal. Não haviam
regras tratadas pedagogicamente e nem mesmo padronizadas. Os professores ensinavam às crianças
os denominados golpes mortais e os traumatizantes e perigosos golpes baixos. Sendo assim, quase
sempre, os alunos menos experientes machucavam-se seriamente. Valendo-se das suas superioridades
físicas, os maiores chegavam a espancar os menores e mais fracos. Tudo isso fazia com que o ju-jitsu
gozasse de uma certa impopularidade, logicamente, entre as pessoas esclarecidas e que possuíssem
um pouco de bom senso. O ju-jitsu entrava noutra fase de decadência.

Nascimento do judô

Baseado nesses inconvenientes, um jovem que na adolescência se sentia inferiorizado sempre que
precisasse despender muita energia física para resolver um problema, resolveu modificar o tradicional ju-
jitsu, unificando os diferentes sistemas, transformando-o num poderoso veículo de educação física, o seu
nome era Jigoro Kano. Pessoa de alta cultura geral, ele era um esforçado cultor de ju-jitsu.
Procurando encontrar explicações científicas aos golpes, baseados em leis de dinâmica, ação e reação,
selecionou e classificou as melhores técnicas dos vários sistemas de ju-jitsu, dando ênfase
principalmente no ataque aos pontos vitais e nas lutas de solo do estilo Tenshin-Shinyo-Ryu e nos golpes
de projeção do estilo Kito-Ryu. Inseriu princípios básicos como o do equilíbrio, gravidade e sistema de
alavancas nas execuções dos movimentos lógicos.
Estabeleceu normas a fim de tornar o aprendizado mais fácil e racional. Idealizou regras para um
confronto desportivo, baseado no espírito do ippon-shobu (luta pelo ponto completo). Procurou
demonstrar que o ju-jitsu aprimorado, além de sua utilização para defesa pessoal, poderia oferecer aos
praticantes, extraordinárias oportunidades no sentido de serem superadas.
Em 1882, no templo de Eishoji de Kita Inaritcho, bairro de Shimoya em Tóquio, Jigoro Kano inaugura sua
primeira escola de judô, denominada Kodokan (Instituto do Caminho da Fraternidade), já que "Ko"
significa fraternidade, irmandade; "Do" significa caminho, via; e "Kan", instituto. A Kodokan estava
localizada no segundo andar de um templo budista Eishoji de Kita Inaritcho, onde havia doze jos (jo é
uma medida de superfície, módulo de tatame). O primeiro aluno inscreveu-se em 5 de Junho de 1882,
chamava-se Tomita. Depois vieram Higushi, Arima, Nakajima, Matsuoka, Amano Kai e o famoso Shiro
Saigo. As idades oscilavam entre quinze e dezoito anos. Kano albergou-os e ocupou-se deles como se
fosse um pai. Foi um período difícil, mas apaixonante, o jovem professor não tinha dinheiro e o shiai-jo
media 20m², mas a escola progrediu e em breve tornou-se célebre.

Templo Eishoji
A evolução do Judô

Durante alguns anos, o idealizador do moderno jiujitsu atravessou uma difícil fase, principalmente pela
quase ausência de recursos financeiros para a manutenção da academia.
Os mais temidos lutadores da época, impulsionados pela inveja, não se cansavam em desafiar os
discípulos de Jigoro Kano. Houve muitos encontros memoráveis com o intuito de testar a eficácia do
Judô Kodokan.
Certa vez um lutador, conhecido por Tanabe, venceu os melhores alunos de Jigoro Kano. Tratava-se de
um grande especialista em técnicas de shime-waza (estrangulamentos), aplicadas no solo. Tão logo um
judoca o projetasse, Tanabe encaixava-lhe um estrangulamento. Dessas derrotas, Kano aprendeu uma
grande lição. Era necessário aprimorar o judô nas técnicas de domínio, particularmente as desenvolvidas
na luta de solo. Tanabe foi o único lutador que conseguiu vencer os discípulos de Kano.
Os alunos do kodokan tinham fama de serem imbatíveis. Por isso, eram insistentemente desafiados.
Aqueles que conseguiam uma vitória sobre um dos alunos da kodokan, na certa, cresciam em fama.
Naquela época utilizava-se ainda, o sistema de luta por desistência. Um dos combates que ficou na
história foi o de Shiro Saigo contra o mais temido cultor de jujutsu da yōshin-ryū, numa memorável luta,
que parecia interminável. A propósito de Shiro Saigo, foi escrito um romance de aventura por Tsuneo
Tomita, filho de Tomita Tsunejirō, contando as suas proezas no judô, com o nome de Sugata Sanshiro,
inclusive serviu de enredo a vários filmes.
Mas foi só no final de 1886, após uma célebre competição, contra várias escolas de jujutsu, organizada
pela polícia, que definitivamente ficou constatado o grande valor do judô kodokan. O resultado dessa
jornada constituiu-se num marco decisivo na aceitação do judô, com o reconhecimento do povo e do
governo que passaram oficialmente a prestigiar o judô kodokan. Depois da célebre vitória de 1886, como
ficou conhecida, o judô kodokan começou a progredir com passos confiantes.
A fórmula técnica do judô kodokan foi completada em 1887, enquanto a sua fase espiritual foi
gradativamente elevada até a perfeição, aproximadamente, em 1922. Nesse ano, a Sociedade Cultural
Kodokan foi inaugurada e um movimento social foi lançado, com base nos axiomas seryoku zen'yo
(lit. máxima eficácia) e jita kyoei (lit. prosperidade e benefícios mútuos).
Entretanto, em 1897, quando a kodokan estava instalada em Shimotomizaka, possuindo uma área de
207 tatames, o governo japonês funda uma escola nacional, que congregaria todas as artes marciais,
a butokukai.
Apesar de Jigoro Kano ter idealizado o judô, em pouco tempo a butokukai tornar-se-ia uma respeitável
rival da kodokan. Posteriormente, as escolas superiores e profissionais da Universidade de
Tóquio fundariam uma outra entidade, a kosen. Como é fácil adivinhar, a butokukai e a kosen
começaram a competir com a kodokan. A kodokan tinha perdido a sua hegemonia, por outro lado, era o
judô que ganhava um maior número de praticantes.
Jigoro Kano, com a finalidade de iniciar uma campanha de divulgação do judô, no ocidente, em 1889,
visita a Europa e os Estados Unidos da América, proferindo palestras e demonstrações.
Em 1909, um fato marcante parecia devolver a hegemonia do judô à kodokan. O governo japonês
resolve tornar a kodokan uma instituição pública, uma vez que a prática do judô estava tendo ótima
aceitação.
Com a mulher japonesa começando a entusiasmar-se pela prática do judô, em 1923, a kodokan
inaugurou um departamento feminino. Em 1934, a Kodokan estaria instalada em edifício de três andares,
ocupando uma área de 2000m², aproximadamente.
Nessa época o judô começava a ser introduzido em quase todas as nações civilizadas do mundo,
todavia, no ocidente o termo jujutsu ainda era empregado, embora o nome Jigoro Kano fosse citado.
Em 1937, o Conselho da Indústria do Turismo, órgão do governo japonês, editava a tradução em inglês
do primeiro livro escrito por Jigoro Kano denominado judô (Jujutsu).
Nessa obra o judô é abordado sob vários aspectos inclusive tecia inúmeras considerações sobre o atemi-
waza (técnicas de ataque a pontos vitais). Todavia, nenhuma linha era escrita sobre as regras de
competições.
Como em 1938, o Japão começava a sentir a guerra, os militares deram um valor especial às
chamadas artes marciais, que começaram a ser praticadas em todo Japão, com um real espírito
guerreiro (bushido). A butokukai recebia alunos de todas as partes do Japão para a cultura do jujutsu,
do kendô (espécie de esgrima japonesa), do karatê e do kyudô (arte de atirar flechas), para uma real
aplicação durante a guerra.
Após a guerra, todas as atividades que inspirassem o bushido, foram proibidas pelos norte-americanos.
Os japoneses não mais podiam praticar o judô.
Entretanto, em 1946, os professores da kodokan foram autorizados a ensinar o judô às tropas norte-
americanas. Conhecendo o real espírito do judô de Jigoro Kano, os norte-americanos liberaram a sua
prática, inclusive nas escolas, por não a considerar uma perigosa arte marcial, tempos depois.
Em 1948, é fundada no Japão a Federação Nacional de Judô, iniciando-se os primeiros campeonatos de
âmbito nacional, depois da guerra. A butokukai havia sido definitivamente interditada e a kosen ficaria
subordinada a kodokan.
Jigoro Kano
Nascimento: 28 de outubro de 1860, em Mikage, prefeitura de Hyogo no Japão, terceiro filho de
Jirosaku Mareshiba Kano.
Falecimento: 04 de maio de 1938 em alto mar a bordo do transatlântico Hikawa Maru.
Obs: Ele estava a bordo do transatlântico voltando da reunião do Comitê Olimpico indo do Cairo
para o Japão. Kano também era poliglota, pois falava quatro línguas além do japonês: francês,
alemão, inglês e espanhol.
Símbolo do Kodokan
O símbolo do Kodokan é o Yata No Kagami. É composto por um círculo vermelho que representa o Sol,
inscrito no centro de uma figura octogonal (OITO lados), é um "espelho mágico", com o poder de revelar
o que há na alma de que olha para ele. É uma das três relíquias passadas pelos deuses ao primeiro
imperador japonês e significa sabedoria ou honestidade (a interpretação varia na literatura). Não
confundir com a Sakura No Hana (flor de cerejeira). A flor de cerejeira representa, geralmente, as
escolas antigas de jujutsu e possuem CINCO lados!
Presidentes do Kodokan
1º Presidente – Jigoro Kano
2º Presidente – Jiro Nango
3º Presidente – Risei Kano (filho do fundador)
4º Presidente – Yukimistu Kano (neto do fundador)
Guardiões do Kodokan
Shiro Saigo
Sakujiro Yokoyama Yoshiaki Yamashita Tsunejiro Tomita
(Sugata Sanshiro)
Código de Honra ( BUSHIDO )
A classe guerreira do Japão feudal conhecida como samurai (ou bushi), conseguiu fama por sua bravura,
técnicas marciais, honra e por seu espírito inabalável diante da morte. Essa reputação se deve à um
código de ética e conduta, seguido e vivido pelos guerreiros, conhecido como bushido.
Preceitos do Bushido:
GI - Justiça e Moralidade
Atitude direta, razão correta, decidir sem hesitar;
YU - Coragem
Bravura heroica;
JIN - Compaixão
Benevolência, simpatia, amor incondicional para com a humanidade;
REI - Polidez e Cortesia
Amabilidade;
MAKOTO - Sinceridade
Veracidade total, nunca mentir;
MEIYO - Honra
Glória;
CHUGO - Dever e Lealdade
Devoção, Lealdade.

O bushido oferece padrões que regem a vida do guerreiro samurai, principalmente no que diz respeito a
honra e coragem. Para o samurai, morrer em uma batalha ou duelo, significa honrar o nome de sua
família e de seus ancestrais. Falhar diante do dever de proteger seu senhor, era a maior desonra para o
guerreiro, que não tinha outra escolha senão cometer o suicídio, conhecido como seppuku.

Samurais

Código Moral
Visando fortalecer o caráter filosófico da prática do judô e fazer com que os praticantes do judô
crescessem como pessoas, o mestre Jigoro Kano idealizou um código moral baseado em oito princípios
básicos:
- Cortesia, para ser educado no trato com os outros;
- Coragem, para enfrentar as dificuldades com bravura;
- Honestidade, para ser verdadeiro em seus pensamentos e ações;
- Honra, para fazer o que é certo e se manter de acordo com seus princípios;
- Modéstia, para não agir e pensar de maneira egoísta;
- Respeito, para conviver harmoniosamente com os outros;
- Autocontrole, para estar no comando das suas emoções;
- Amizade, para ser um bom companheiro e amigo.
PRINCIPIOS MÁXIMOS DO JUDÔ

“SEIRYOKO ZEN’YO”
Máxima Eficiência com o mínimo de esforço do corpo e do espirito.

“JITA KYOEI”
Prosperidade e Benefícios Mútuos.

Ao contrário de outras artes marciais como o Kenjutsu (esgrima), Sojutsu (lança) e do Kyujutsu
(flecha), o judô é um método de defesa contra ataques no qual geralmente não se usa armas,
mesmo que às vezes este uso seja aceitável, e esta é uma característica particular do ju-jutsu,
que ao contrário do Kenjutsu, Sojutsu e Kyujusto em que é necessário o uso de armas, no judô
os seus praticantes não se limitam a nenhum método em particular de defesa contra ataque.
No Judô usamos a forca desprendida do adversário pra conseguir projeta-lo usando o mínimo
de força.
Jigoro Kano se preocupava com a importância da solidariedade huma para o bem individual e
universal. Achava ainda que a ideia do progresso pessoal devia ligar-se a ajuda ao próximo,
pois acreditava que a eficiência e o auxilio aos outros criaria um ser humano mais completo.

PRINCIPIOS DO JUDÔ

-Conhecer-se é dominar-se, dominar-se e triunfar;


-Quem teme perder já está vencido;
-Somente se aproxima da perfeição quem a procura com constância, sabedoria e,
sobretudo humildade;
-Quando verificares com tristeza de que nada sabes, terás feito teu primeiro progresso
para o aprendizado;
-Nunca te orgulhe de haver vencido um adversário, ao que venceste hoje poderá derrotar-
te amanhã, a única vitória que perdura é a que se conquista sobre a própria ignorância;
- O judoca não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar;
- O judoca é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam e
paciência para ensinar o que aprendeu aos seus semelhantes;
- Saber cada dia um pouco mais, utilizando o saber para o bem, esse é o caminho do
verdadeiro judoca;
- Praticar judô é educar a mente a pensar com velocidade e exatidão, bem como o corpo a
obedecer com justeza. O corpo é uma arma cuja eficiência depende da precisão com que
se usa a inteligência.

“A derrota na competição e no treinamento não deve ser uma


fonte de desânimo ou desespero. É sinal da necessidade de uma
prática maior e de esforços redobrados.”

(Jigoro Kano)
INTRODUÇÃO DO JUDÔ NO BRASIL

A imigração japonesa foi o fator mais importante para o surgimento do judô no Brasil. A
influência exercida por lutadores profissionais representantes de diversas escolas de ju-jutsu
japonês também contribuiu para o desenvolvimento do judô. O início do judô no Brasil ocorreu
sem instituições organizadoras. Apenas na década de 1920 e início dos anos 1930 chegaram ao
Brasil os imigrantes que conseguiram organizar as práticas do judô e kendô no país. Em São
Paulo, destaque para Tatsuo Okoshi (1924), Katsutoshi Naito (1929), Tokuzo Terazaki (1929 em
Belém e 1933 em São Paulo), Yassuishi Ono (1928), Sobei Tani (1931) e Ryuzo Ogawa (1934).
Takaji Saigo e Geo Omori, ambos com vínculo na Kodokan, chegaram a abrir academias em
São Paulo na década de 1920, porém, essa atividade não teve continuidade. Na década de
1930 Omori foi instrutor na Associação Cristã de Moços no Rio de Janeiro e, posteriormente, se
radicou em Minas Gerais. No norte do Paraná, nas cidades de Assaí, Uraí e Londrina, o judô
deu seus primeiros passos com Sadai Ishihara (1932) e Shunzo Shimada (1935). Os primeiros
professores a chegarem ao Rio de Janeiro, foram Masami Ogino (1934), Takeo Yano (1931),
Yoshimasa Nagashima (1935-6 em São Paulo e 1950 no Rio de Janeiro) e Geo Omori, vindo de
São Paulo (1930 aproximadamente).
A chegada dos primeiros professores-lutadores também deixou o seu legado. Dentre os
pioneiros se destacaram, Mitsuyo Maeda e Soishiro (Shinjiro) Satake, alunos de Jigoro Kano.
Eisei Mitsuyo Maeda, também chamado Conde Koma, chegou ao Brasil em 14 de novembro de
1914, entrando no país por Porto Alegre. Junto com ele chegaram Satake, Laku, Okura e
Shimisu. Em 18 de dezembro de 1915 a trupe de lutadores chegou a Manaus, mas antes disso
rodou o Brasil em demonstrações e desafios. Conde Koma se radicou em Belém do Pará, em
1921, enquanto Satake ficou em Manaus, onde ministrava aulas no Bairro da Cachoeirinha
ainda na década de 20. Maeda fundou sua primeira academia de judô no Brasil no Clube do
Remo, bairro da cidade velha. A contribuição dos imigrantes japoneses que divulgaram o judô
parece ter sido mais importante do que a contribuição de Conde Koma, e seus companheiros
lutadores. Da chegada do Kasato Maru ao Brasil (1908) até a Segunda Guerra Mundial, os
nomes e as práticas se confundiam. Encontra-se na literatura judô, jiu-do, jujutsu, jiu-jitsu e
ainda jiu-jitsu Kano, muitas vezes para designar a mesma prática.
A institucionalização do esporte, inicialmente organizada pela colônia japonesa, depois sob o
controle da Confederação Brasileira de Pugilismo e finalmente a criação da Confederação
Brasileira de Judô foram os passos para a diferenciação das práticas de luta e a organização do
judô no país.

,
KUZUSHI (desequilíbrio)
Na aplicação de uma técnica há 3 fundamentos: Kuzushi (desequilíbrio), Tsukure (preparo) e Kake
(finalização), por ser o primeiro, o Kuzushi passa a ser neste caso o principal fundamento na aplicação
de uma técnica, para usarmos pouca força, é necessário que o kuzushi seja aplicado conforme a técnica
que irá ser executar.
A quebra de equilíbrio do oponente pode ser direcionada para qualquer um dos pontos cardeais ou
colaterais proporcionando oito direções possíveis (Hampo No Kuzushi).

88 2
2
7
7

3
3 4
4

55 1
1 66

Ushiro-Kuzushi
2

Mae-Migi-Kuzushi 6 5 Mae-hidari-Kuzushi

Yoko-Migi-Kuzushi 4 3 Yoko-Hidari-Kuzushi
SHINTAI (movimento do corpo)

As movimentações sempre se iniciam com o pé esquerdo e o retorno ocorre com o pé direito, o pé


esquerdo é a ação da movimentação e o pé direito é o retorno da ação da movimentação.
Os tipos de movimentações são as seguintes:

AYUMI-ASHI - Passo normal.


Caminhada normal igual ao nosso passo, apenas mais baixo e quase não se desprende do tatame, pode
ser executado para frente ou para trás, ou em todas as outras direções.

SURI-ASHI - Passo normal arrastado.


É um passo mais arrastado e o peso do corpo situa-se na ponta dos pés que deslizam sem perder o
contato com o tatame, fazendo com certa cadência com os pés ultrapassando o outro.

TSUGI-ASHI - Passo emendado.


Ao contrário do Suri ashi, os pés não são ultrapassados seja para frente ou para trás, eles se aproximam
um do outro e depois se distanciam novamente.

AIUMI-ASHI SURI-ASHI TSUGI-ASHI

TAI-SABAKI (esquiva)

É o termo utilizado para designar o controle do corpo.


Envolve movimentos de rotação que devem ser rápidos e naturais.
O corpo deve mover-se com suavidade, mantando-se sempre o equilíbrio.
O domínio do Tai-Sabaki é a chave para a perfeita execução das técnicas de projeção.
A perfeição e a habilidade com que se aplica as técnicas dependem dos movimentos de avanço
e recuo do corpo, se eles estiverem corretos, a posição ideal será alcançada sem muito esforço.

giro para trás deslocando 180 graus


Maware ushiro sabaki

SH SH

Shizen Hontai (SH)– Postura natural frontal


Mae sabaki Ushiro sabaki
deslocamento para frente, 90 graus em L deslocamento para trás, 90 graus “porta”

SH
SH SH

Maware mae sabaki


giro para trás frente 180 graus

SH SH
SHIZEN (postura)
É a posição base para todos os movimentos, feito corretamente facilita a rapidez e precisão
na aplicação da técnica, deve-se sempre adotar esta postura para uma possível mudança de
posição.
O peso do corpo deve ser distribuído igualmente por ambos os pés principalmente nos
dedos.

SHIZEN-HONTAI (postura natural) JIGO-HONTAI (postura defensiva)


Migi-Shizen-Tai e HIdari-Shizen-Tai Migi-Jigo-Tai e Hidari-Jigo-Tai

GUEIKO (treinamento)
TENDOKU-RENSHIU
Sombra ou treinamento solitário, com ou sem espelho ou aparelhos em que se procura
lapidar os golpes e melhorar a rapidez.
UCHI-KOMI
Possível aos pares e também em trio. Visa o aprimoramento das técnicas, da rapidez e da
força localizada cm movimentos repetitivos, faz o Kuzushi e o tsukuri e volta ao início, sem
completar o arremesso.
YAKU-SOKU-GEIKO
Treino aos pares, livre e bem leve, um ataca depois o outro ataca, sem defesa com o
movimento. Explora todas as possibilidades de golpe. Visa principalmente condicionar os
sentidos para o aproveitamento das oportunidades que se oferecem durante o combate.
KAKARI-GEIKO
É o ataque consecutivo de esquerda e direita onde só um ataca, com defesa leve do
companheiro que apenas utiliza o Tai-Sabaki, este treinamento também promove o
condicionamento do atleta.
RENRAKU-RENKA-WAZA
Este treinamento permite o estudo e aperfeiçoamento de técnicas que se combinam,
aproveitando a devesa ou a escapada do adversário para aplicar outra técnica.
KAESHI-WAZA
Treinamento de contra-ataques, muito bom para o preparo do atleta quando o mesmo
participar do Shiai.
RANDORI
É o treinamento livre e completo, onde o atleta emprega todo o seu conhecimento e
capacidade. É onde se testa a própria eficiência para conhecer os pontos negativos e
positivos com possibilidades reais e imaginárias.
SHIAI
É o combate, onde os atletas fazem a luta em Nague-Waza e com oportunidades seguem
em Ne-Waza, a meta final para a qual o atleta se prepara por longos períodos. É onde em
poucos minutos ou mesmo segundos todo o esforço pode ser coroado com êxito ou não.
NAGUE-WAZA

TATCHI-WAZA – Técnicas de projeção em pé

TE-WAZA – Técnicas de mão (16)


SEOI-NAGUE TAI-OTOSHI OBI-TORI-GAESHI KO-UCHI-GAESHI MOROTE-GARI

UCHI-MATA- KATA-GURUMA SUKUI-NAGUE UKI-OTOSHI


GAESHI

IPPON-SEOI- SUMI-OTOSHI OBI-OTOSHI SEOI-SOTOHI YAMA-ARASHI


NAGUE

KUCHIKI-TAOSHI KIBISU-GAESHI

KOSHI-WAZA – Técnicas de quadril (10)


KOSHI-GURUMA O-GOSHI UKI-GOSHI TSURI-GOSHI

TSURI-KOMI-GOSHI SODE-TSURI-KOMI-
GOSHI

HARAI-GOSHI HANE-GOSHI USHIRO-GOSHI UTSURI-GOSHI


ASHI-WAZA – Técnicas de perna ou pé (21)
DE-ASHI-BARAI TSUBAME- SASSAE-TSURI- OKURI-ASHI- O-UCHI-GARI
GAESHI KOMI-ASHI BARAI

KO-UCHI-GARI KO-SOTO-GARI KO-SOTO-GAKE HANE-GOSHI- HARAI-GOSHI-


GAESHI GAESHI

HARAI-TSURI- O-SOTO-GARI O-SOTO-GURUMA O-SOTO-OTOSHI UCHI-MATA


KOMI-ASHI

ASHI-GURUMA O-GURUMA HIZA-GURUMA O-SOTO-GAESHI


O-UCHI-GAESHI
UCHI-MATA-GAESHI

SUTEMI-WAZA – Técnicas de sacrifício

MA-SUTEMI-WAZA – Técnicas de sacrifício para frente (05)


SUMI-GAESHI HIKIKOMI-GAESHI

TAWARA-GAESHI TOMOE-NAGUE URA-NAGUE

YOKO-SUTEMI-WAZA – Técnicas de sacrifício para o lado (16)


UKI-WAZA TANI-OTOSHI YOKO-OTOSHI YOKO-GURUMA

YOKO-GAKE YOKO-WAKARE HANE-MAKIKOMI KAWAZU-GAKE


SOTO-MAKIKOMI
UCHI-MAKIKOMI
UCHI-MATA-MAKIKOMI
O-SOTO-MAKIKOMI
DAKI-WAKARE
HARAI-MAKIKOMI / KANI-BASAMI KO-UCHI-MAKIKOMI
KATAME-WAZA

OSSAE-WAZA - Técnicas de imobilização (10)


KESA-GATAME KUZURE-KESA- UKI-GATAME KATA-GATAME KAMI-SHIRO-
GATAME GATAME

KUZURE-KAMI- YOKO-SHIRO- TATE-SHIRO-


SHIRO-GATAME GATAME GATAME

USHRO-KESA-GATAME URA-GATAME

SHIME-WAZA - Técnicas de estrangulamento (12)


KATA-JUJI-JIME NAMI-JUJI-JIME GYAKU-JUJI-JIME HADAKA-JIME KATAHA-JIME

OKURI-ERI-JIME DO-JIME SANKAKU-JIME TSUKKOME-JIME

RIOTE-JIME KATATE-JIME SODE-GURUMA-JIME

KANSETSU-WAZA - Técnicas de chave de braço (10)


UDE-GARAMI UDE-GATAME JUJI-GATAME SANKAKU-GATAME

HIZA-GATAME WAKI-GATAME HARA-GATAME ASHI-GARAMI

TE-GATAME / ASHI-GATAME
CLASSIFICAÇÃO DAS TECNICAS DO KODOKAN

Nague-Waza (técnicas em pé) 68 técnicas de projeção

TATI-WAZA
Te-Waza Koshi-Waza

Técnicas de braço Técnicas de quadril


(16 técnicas) (10 técnicas)

Ashi-Waza

Técnicas de perna
(21 técnicas)

SUTEMI-WAZA
Ma-Sutemi-Waza Yoko-Sutemi-Waza

Técnicas de Técnicas de
sacrifício sacrifício
para frente para o lado
(05 técnicas) (16 técnicas)

Katame-Waza (técnicas de domínio no solo) 32 técnicas de controle

Ossae-Waza Shime-Waza Kansetsu-Waza


Técnicas de Técnicas de Técnicas de
imobilização estrangulamento luxação
(10 técnicas) (12 técnicas) (10 técnicas)
GO-KYU

1ª série – Ik Kyu
DE-ASHI-BARAI HIZA-GURUMA SASSAE-TSURI-KOMI-ASHI

UKI-GOSHI O-SOTO-GARI O-GOSHI

O-UCHI-GARI IPPON-SEOI-NAGUE

2ª série – Ni Kyu
KO-SOTO-GARI KO-UCHI-GARI KOSHI-GURUMA

TSURI-KOMI-GOSHI OKURE-ASHI-BARAI TAI-OTOSHI

HARAI-GOSHI UCHI-MATA
3ª série – San Kyu
KO-SOTO-GAKE TSURI-GOSHI YOKO-OTOSHI

ASHI-GURUMA HANE-GOSHI HARAI-TSURI-KOMI-ASHI

TOMOE-NAGUE KATA-GURUMA

4ª série – Yon Kyu


SUMI-GAESHI TANI-OTOSHI HANE-MAKI-KOMI

SUKUI-NAGUE UTSURI-GOSHI O-GURUMA

SOTO-MAKI-KOMI UKI-OTOSHI
5ª série – Go Kyu
O-SOTO-GURUMA UKI-WAZA YOKO-WAKARE

YOKO-GURUMA USHIRO-GOSHI URA-NAGUE

SUMI-OTOSHI YOKO-GAKE

NAGUE-NO-KATA
1ª série do Nague No Kata (TE-WAZA)
UKE-OTOSHI IPPON-SEOI-NAGUE KATA-GURUMA

2ª série do Nague No Kata (KOSHI-WAZA)


UKE-GOSHI HARI-GOSHI TSURI-KOMI-GOSHI

3ª sério do Nague No Kata (ASHI-WAZA)


OKURI-ASSI-HARAI SASSAE-TSURI-KOMI-ASHI UCHI-MATA

4ª série do Nague No Kata (MA-SUTEMI-WAZA)


TOMOE-NAGUE URA-NAGUE SUMI-GAESHI

5ª série do Nague No Kata (YOKO-SUTEMI-WAZA)


YOKO-GAKE YOKO-GURUMA UKI-WAZA
KATAME-NO-KATA

RITUAL OSSAE-WAZA

KESA-GATAME

KATA-GATAME

KAMI-SHIRO-GATAME

YOKO-SHIRO-GATAME

KUZURE-KAMI-SHIRO-GATAME

SHIME-WAZA KANSETSU-WAZA

KATA-JUJI-JIME UDE-GARAMI

HADAKA-JIME JUJI-GATAME

OKURI-ERI-JIME UDE-GATAME

HIZA-GATAME
KATHARA-JIME

GYAKU-JUJI-JIME ASHI-GARAMI
JU-NO-KATA

IKKYO NYKYO SANKYO


TSURI-DASHI KIRI-OROSHI OBI-TORI

KATA-OSHI RYO-KATA-OSHI MUNE-OSHI

RIOTE-DORI NANAME-UCHI TSUKI-AGE

KATA-MAWASHI KATATE-DORI UCHI-OROSHI

AGO-ASHI KATATE-AGE RYO-GAN-TSUKI


KIME-NO-KATA

RITUAL

IDORI (Técnica de Rebaixamento)

RYOTE-DORI SURI-AGE USHIRO-DORI KIRI-KOMI

TSUK-KAKE YOKO-UCHI TSUK-KOMI YOKO-TSUKI

TACHI AI (Técnicas em pé)

RYOTE-DORI TSUKI-AGE KE-AGE KIRI-KOMI

SODE-DORI SURI-AGE USHIRO-DORI NUKE-KAKE

TSUK-KAKE YOKO-UCHI TSUK-KOMI NUKE-KAKE


KODOKAN-GOSHIN-JITSU

HAIMEN
TSUKI
HENRAKU-WAZA (Técnicas Combinadas)

SASSAE-TSURI-KOMI-ASHI

DE-ASHI-BARAI KO-SOTO-GRI O-SOTO-GARI UCHI-MATA

TSURI-KOMI-GOSHI

SODE-TSURI-KOMI-
O-UCHI-GARII TAI-OTOSHI UCHI-MATA
GOSHI

HARAI-GOSHI

HARAI-MAKIKOMI O-SOTO-GARI TAI-OTOSHI SEOI-OTOSHI

TAI-OTOSHI

SEOI-OTOSHI O=UCHI-GARI SEOI-NAGUE UCHI-MATA

IPPON-SEOI-NAGUE

O-UCHI-GARI YOKO-WAKARI KATA-GURUMA KO-UCHI-GARI

HANEI-GOSHI

HANEI-MAKIMOMI O-UCHI-GARI SOTO-MAKIMOMI UCHI-MATA

KOSHI-GURUMA

SOTO-MAKI-KOMI HARAI-GOSHI O-UCHI-GARI TAI-OTOSHI

O-SOTO-GARI

O-SOTO-OTOSHI SUMI-OTOSHI O-UCHI-GARI UCHI-MATA

HIZA-GURUMA

DE-ASHI-BARAI O-SOTO-GARAI TAI-OTOSHI O-UCHI-GARI

KO-SOTO-GARI

ASHI-GURUMA SUKUI-NAGUE O-SOTO-GARI TANI-OTOSHI


KAESHI-WAZA (Técnicas de Contra Ataque)

SASSAE-TSURI-KOMI-ASHI

O-UCHI-GARI SUMI-OTOSHI O-SOTO-GARI KUSHIKI-TAOSHI

TSURI-KOMI-GOSHI

USHIRO-GOSHI TSURI-GOSHI KO-SOTO-GARI UTSURI-GOSHI

HARAI-GOSHI

O-SOTO-GURUMA TANI-OTOSHI USHIRO-GOSHI KO-SOTO-GARI

TAI-OTOSHI

KO-SOTO-GARI KO-SOTO-GAKE YOKO-GURUMA TANI-OTOSHI

IPPON-SEOI-NAGUE

YOKO-WAKARE USHIRO-GOSHI UKI-GOSHI TANI-OTOSHI

HANEI-GOSHI

USHIRO-GOSHI TANI-OTOSHI KO-SOTO-GAKE O-GOSHI

KOSHI-GURUMA

USHIRO-GOSHI UKI-GOSHI YOKO-GURUMA TANI-OTOSHI

O-SOTO-GARI

YOKO-GURUMA O-SOTO-GARI USHIRO-GOSHI TANI-OTOSHI

HIZA-GURUMA

KOSHIKI TAOSHI O-SOTO-GARI USHIRO-GOSHI TANI-OTOSHI

KO-SOTO-GARI

UCHI MATA HARAI-GOSHI O-USHI-GARI TAI-OTOSHI


ARBITRAGEM
JUDOGI

O uniforme (judogi) na competição deve ter as características regulamentadas pela FIJ, e assim
estabelecer um padrão para todos os competidores. O judogi é o centro das estratégias e táticas do
esporte.
O judogi tem que estar limpo e sem odor, o zubom tem que ter o mesmo tom de cor do wagi.

ARBITRARBITRAGEMAGEM

10 cm 10 - 15
Máximo cm
20 cm
Pelo menos Espessura, do
10 cm Colarinho e da
Lapela
1 cm
<5 cm

IJF Sokuteiki

Para uma melhor eficiência e para ter uma boa pegada, é necessário que o wagi esteja bem arrumado
dentro da faixa, com a faixa bem apertada.
Para reforçar isso, o competidor deve arrumar o seu Judogi e a faixa rapidamente entre o mate e hajime
anunciado pelo Árbitro.
Se um Atleta intencionalmente, perde muito tempo arrumando o Judogi e faixa, ele receberá um shido.
Se o atleta segurar a saia do WAGUI do seu oponente:
WAGI estando dentro da faixa, aplica-se SHIDO, e na terceira vez HANSOKU-MAKE.
WAGI fora da faixa, é considerado como um kumikata regulamentado, tem que haver um ataque
imediato, caso isso não ocorra será SHIDO.
TEMPO DE LUTA

O tempo de luta para HOMENS e MULHERES São os mesmos:

* Classes definidas pela FEBAJU.

GOLDEN SCORE

Quando ambos os atletas não tiverem pontuação técnica ou quando as pontuações técnicas são iguais
ao fim do tempo normal de luta, a luta deve continuar em Golden Score não importando o(s) Shido(s)
dados.
Qualquer pontuação(ções) e/ou shido(s) existentes durante o tempo normal de luta serão levados para o
Golden Score e ficarão no placar.
O Golden Score pode somente ser vencido por uma pontuação técnica (waza‐ari ou ippon) ou hansoku‐
make (direto ou por acúmulo de shido).
Uma penalidade nunca é uma pontuação.
AVALIAÇÃO DE PONTUAÇÕES EM TACHI-WAZA

Existirá agora somente Ippon e Waza‐ari.

IPPON

É o ponto mais alto, é a avaliação mais elevada e que leva a vitória do combate e sinaliza o término do
combate;
Existem 4 maneiras de marcar Ippon,
1º - Jogar o adversário com força, velocidade, controle e amplamente de constas;
2º - Em trabalho de solo imobilizar o adversário por 20 segundos;
3º - Aplicar o Shime-Waza (estrangulamento) e o adversário desistir;
4º - Aplicar Kansetsu-Waza (chave de braço) e o adversário desistir.
• Ippon será dado quando o Atleta jogar seu oponente de costas, aplicando uma técnica ou contra‐
atacando uma técnica de ataque de seu oponente, com considerável habilidade com máxima eficiência:
• (*) “ikioi” = impulso com ambas força e velocidade.
• “hazumi” = habilidade com ímpeto, intensidade ou ritmo.
• Critérios para Ippon:
1. Velocidade;
2. Força;
3. Sobre as costas;
4. Controle com habilidade até o término da projeção.
• “Rolando” pode ser considerado Ippon somente se não existir parada durante a queda.
A diferença do rolamento faz com que a avaliação dos pontos seja IPPO
( Quando UKE rola nas costas )

WAZARI

Waza‐ari será dado quando os quatro critérios para o Ippon não estiverem totalmente presentes.
• O valor de Waza‐ari inclui aqueles dados para Yuko no passado.
• Dois Waza‐ari são equivalentes a um Ippon (waza‐ari‐awasete‐ippon) e a luta será finalizada.
• O rolamento pode ser considerado Waza-ari se houver uma pausa durante o pouso.
A diferença do rolamento faz a avaliação dos pontos serem WAZA-ARI
( Quando UKE rola em seu lado ou quadril )
A avaliação de Waza‐ari inclui as dadas para Yuko e Waza‐ari no passado.

Esta posição NÂO é WAZA-ARI

Cair sobre ambos os cotovelos ou dois braços é considerado válido e deve ser avaliado como waza‐ari.
Cair sobre um cotovelo, sentado ou sobre o joelho, com imediata continuação sobre as costas, será
considerado waza‐ari.
Cair com um cotovelo e uma mão é considerado válido e deve ser avaliado com waza-ari.

PONTE

Todas as situações de queda voluntária em posição de Ponte, serão avaliadas como Ippon.
DEFESA DE CABEÇA

Defesa intencional com a cabeça será avaliado como hansoku‐make (observar quando o UKE cai
separando o queixo do pescoço).

DEFESA INVOLUNTÁIO DE CABEÇA


Não penalidade para tori e uke

Atenção especial será dada para as seguintes situações onde Tori tentar projetar seu adversário durante
tachi‐waza:

Seoi‐otoshi (drop seoi‐nage) Sode‐tsuri-komi‐goshi com Koshi‐guruma com ambas as


pegada nas duas mangas pegadas na gola

CONTRA - ATAQUE

No caso de Kaeshi-waza, o lançador que está aplicando o contra-ataque, NÃO PODE sofrer o impacto
da queda no tatami.
No caso de ataque e contra‐ataque, o primeiro competidor que cai de lado (yoko‐sutemi‐waza) ou de
costas (ma‐sutemi‐ waza) não pode pontuar a menos que tenha claro controle do movimento em tachi‐
waza e finalize a ação.
Se uma pontuação pode ser marcada, ela deve ser pontuada.
Se os dois atletas caem juntos sem claro controle de algum deles, nenhuma pontuação deve ser
marcada.
KUMIKATA

Para simplificar a arbitragem e o entendimento de algumas ações de como segurar no judogi (que eram
punidas no passado), não mais serão penalizadas:
Pegada em pistola, agarre de gato, cruzada, do mesmo lado e na faixa.
As pegadas não convencionais serão permitidas enquanto TORI estiver preparando um ataque (judô
positivo).
Enquanto houver o Kumi-kata não convencional (pegadas regulamentadas) com ações de judô positivo,
não haverá tempo determinado para penalização.
Posições negativas são penalizadas com SHIDO, porque elas vão de encontro ao espirito do judô.
Reconhecendo a dificuldade de prepara uma ação de projeção, o tempo entre o Kumi-Kata e preparar
um ataque foi estendido para 45 segundos, considerando a existência de judô positivo.
Todas as variações de pegadas não convencionais (pistola, agarre de gato, mesmo lado, cruzada e na
faixa) com ações de judô positivo, não haverá tempo determinado para penalização, mas devem ter a
intenção de jogar o oponente(Judô positivo), a realização da mesma sem ações de ataque será
penalizada com shido.
Posições “negativas” é a intenção de bloquear a intenção de derrubar e isto é shido, não procurar atacar,
atitude defensiva, entre outras (Judô negativo).

SHIDO

Retirar o kumi-kata do oponente com as duas mãos e não atacar imediatamente será SHIDO.

*Na mesma situação, passar a cabeça por baixo do braço do adversário e não atacar imediatamente
será SHIDO.

Mate imediato, SHIDO.

Bloquear a mão do oponente.


Retirar a pegada do oonente com uma pancada na mão.

Retirar o seu judogi ou do seu oponente Não permitir a pegada do oponente por
da faixa bloqueio com a mão.

POSTURA CURVADA
Toda vez que um atleta forçar o seu adversário para baixo sem a intensão de projetar, será dado
SHIDO.

UM OU OS DOIS PÉS FORA


Sair com os dois pés em movimento Um pé fora da área de combate sem um ataque
intencional ou voluntário será punido imediato ou retorno imediato a área interna, será
com shido. punido com shido.
ENTRELAÇAMENTO DAS PERNAS

O ato de entrelaçar a perna sem ataque imediato deve ser punido com shido.

AVALIAÇÃO DE PONTUAÇÕES EM NE-WAZA

Tempo do ossae-komi

IMOBILIZAÇÕES

A posição “ura” é válida agora. Este tipo de ossae-komi NÃO é válido.


SHIME-WAZA e KANSETSU-WAZA
Shime‐waza ou Kansetsu-waza, ao mesmo tempo que se faz o alongamento excessivo de uma perna
reta, está proibido.
Será dada especial atenção às seguintes situações:
• Quando Tori, ao aplicar um shime‐waza, também estica e alonga excessivamente a perna de Uke.
• Mate! deve ser imediato e Shido será dado.

SHIME-WAZA PROIBIDO
Shime‐waza não é permitido com a sua faixa ou a faixa do oponente ou com a parte de baixo do wagi ou
usando somente os dedos.
Essa ação é punida com shido.

AÇÕES VÁLIDAS – não é shido

É possível pegar na perna somente quando os dois atletas estejam claramente em ne‐waza e a ação em
tachi‐waza já esteja terminada. Tori nesta posição de Tachi-waza pode aplicar Kansetsu-waza ou Shime-
waza porque Uke está em uma posição de Ne-waza.
CONTINUAÇÃO DE NE-WAZA
Se Ne-waza começa dentro da área de competição e sai com ação contínua de qualquer atleta pode ser
válido.
Osaekomi continuará fora da área de combate caso a imobilização (osaekomi) tenha começado dentro.
Caso, durante o ne‐waza fora, uke reverta e tenha controle por meio de uma técnica de chão, isso deve
ser válido.

AÇÕES VÁLIDAS – Não é mate

Kansetsu-Waza

Shime-Waza

PEGADA NA PERNA OU NA CALÇA


SHIDO
Pegada na perna ou nas calças, será dado shido, cada vez.
Serão dados até 3 shidos até hansoku‐make.
PERMITIDO
Quando o TORI com o kumikata com as duas mãos, a ações válidas, não é shido.

PEGADA EM KATA-SANKAKU

É permitido usar a pegada Kata‐sankaku em ne‐waza é Kata‐sankaku em tachi‐


de kata‐sankaku em ne‐waza. proibido prender o corpo do waza deve ser aplicado
oponente com as pernas, mate.
devendo aplicar mate.

QUANDO É NE-WAZA

Os dois atletas devem estar com Sem contato entre os oponentes Quando ficar com a barriga no
os dois joelhos no chão para ser deve ser Mate! tatami, o Azul está em ne‐ waza.
considerado ne‐ waza.

Controle da pegada pelo Atleta de pé (branco): nós ainda


consideramos o Atleta que está de joelhos (azul) em tachi‐waza
e, consequentemente, as regras de tachi‐waza devem ser
aplicadas. Entretanto, se o Atleta branco não ataca
imediatamente, então o árbitro deve dar Mate! O Atleta de joelhos
(azul) não pode agarrar as pernas para se defender da queda
com seus braços, se isso acontecer shido deve ser dado.
QUANDO ODE OCORRER UM ATAQUE PARTINDO DO NE-WAZA

Situações em que ambos estão no ne-waza, um dos atletas levanta (tachi-waza) e o outro ainda está em
ne-waza, ocorrendo imediatamente um ataque a pontuação será válida.
De forma similar, se um dos atletas se defende ajoelhando e o outro (ainda está em pé) ataca
imediatamente, a pontuação será válida.

SHIME-WAZA e KANSETSU-WAZA

SITUAÇÕES NÃO VÁLIDAS

Kansetsu-waza e Shime-waza em Tachi-waza (jiju-gatame voador; ude-gatame) SERÃO PROIBIDAS:


será comandado mate e shido.
Transições iniciando com técnicas de tachi-waza não se enquadram nesta regra (ex: yoko-tomoe-nage
para juji-gatame), Katame-waza só poderá ser executado no solo ou após uma ação de transição.
Naturalmente, se a ação for perigosa ou se poder ferir o oponente, como de costume, será Hansoku-
make.
Técnicas como SODE segurando APENAS UM braço do adversário que terminem como ude-gatame e
waki-gatame projetando-se ao solo, serão punidas com hansoku-make, e agora o atleta que aplicou
ficará fora da competição.

SITUAÇÕES VÁLIDAS

Nesta posição, Tori pode aplicar Sutemi-waza e pode continuar no Ne-waza.

Nesta posição, Tori pode aplicar uma técnica de lançamento ou pode continuar com Kansetsu-waza ou
Shime-waza ou Osae-komi-waza.
ABRAÇO DE URSO

O abraço de urso será permitido desde que seja efetuado partindo de um kumi-kata.
O abraço de urso DIRETO será penalizado com SHIDO.
Acrescenta-se a esta regra, a possibilidade do atleta que foi atacado realizar um ataque, caso haja
pontuação, esta será válida em seguida o atleta que realizou que realizou o abraço de urso será
penalizado com SHIDO.

JUDÔ NEGATIVO

No caso de um duplo Hansoku-make (em tempo regular ou no golden score) como sonsequencia um
terceiro Shido, ambos os atletas serão desqualificados da competição.

RODADA ACONTECIMENTO RESULTADO


Ambos ficarão fora da
1ª a 3ª rodada
competição

Quartas de finais Ambos ficarão na 7ª colocação 3 x 7º colocado

haverá 3 x 5º colocado e 1
Semifinal Ambos serão 5º colocado
bronze

Final Ambos ficarão em 2º lugar não haverá medalha de ouro

*Esta mesma situação valerá para que for penalizado com HANSOKU-MAKE, por aplicar o SODE
segurando só com um braço que terminem como ude-gatame ou waki-gatame projetando-se ao solo.

ATENDIMENTO MÉDICO

Toda vez que um atleta sangrar ou bater com a cabeça, e no caso dos homens uma pancada nos órgãos
genitais, este poderá ter um atendimento médio.
Todo atendimento médico deverá ser feito fora do tatame, e o atleta lesionado terá que ser
acompanhado por um árbitro.

Em caso de sangramento, o atleta só tem direito a dois atendimentos no mesmo local, se acontecer o
terceiro o seu adversário será considerado vencedor por kigen gachi, todo atleta poderá ter vários
atendimentos por sangramento, contanto que sejam em lugares diferentes.
FORMAS DE VITÓRIA

KATI – Vitória em luta normal, porém não precisa ser anunciado, só faz o gesto;

FUSEN GASHI – Vitória por não comparecimento do adversário;

KIKEN GASHI – Vitória por desistência, mal súbito, 3º sangramento no mesmo lugar, impedimento
médico ou abandono.

UNIFORME DO ÁRBITRO

Camisa = Branca
Calça = Cinza
Meias = Preta
Sapatos = Preto
Paletô = Preto
Cinto = Preto
Gravata = Azul marinho
Azul claro é aceita só as oficiais da FIJ

POSICIONAMENTO DOS ATLETAS

Os atletas ao entrarem no shiaijo para o inicio do combate, deverão estar:

Atleta de Azul à esquerda do árbitro Atleta de Branco à direita do árbitro


NOMECLATURAS TÉCNICAS
ASHI-GURUMA Rodar pela perna UCHI-MAKIKOME Esmagada interna
ATAMA-GURUMA Rodar pela cabeça UDE-GAESHI Contra golpe no antebraço
DAKI-WAKARE Cercar aparando UKI-GOSHI Quadril flutuante
DE-ASHI-BARAI Varrer o pé adiantado UKI-OTOSHI Queda flutuante
ERI-SEOI-NAGUE Derrubar pela lapela UKI-WAZA Técnica flutuante
HANE-GOSHI Impulso de quadril URA-NAGUE Derrubar invertendo
HANE-GOSHI-GAESHI Contra golpe do impulso USHIRO-GOSHI Derrubar pelas costas
HANE-MAKIMOME Impulso esmagador UTSURI-GOSHI Troca de quadril
HARAI-GOSHI Suspender varrendo o pé WAKI-OTOSHI Queda com trava de axila
HARAI-GOSHI-GAESHI Contra golpe da varrida YAMARASHI Tempestade na montanha
HARAI-MAKIMOMI Esmagar varrendo YOKO-GAKE Enganchada lateral
HIKIKOME-GAESHI Contra golpe sem recuo YOKO-GURUMA Rodada lateral
HIZA-GURUMA Rogar pelo joelho YOKO-OTOSHI Queda lateral
HIZA-SEOI Travar joelho YOKO-TOMOE Rodar com apoio lateral
IPON-ERI-SEOI-NAGUE Eixo com pegada na lapela YOKO-WAKARE Aparada lateral
IPON-SEOI-NAGUE Derrubar pelo eixo
KAENA-GAESHI Contra golpe no braço HON-KESA GATAME Imobilização diagonal
KANI-BASAMI Tesoura voadora KAMI-SHIRO-GATAME Imobilização suspensa
KATA-GURUMA Rodar pelo ombro KATA-GATAME Imobilização pelo ombro
KUZURE-KAME-SHIRO-
KATA-OTOSHI Trava de ombro Variação suspensa
GATAME
KAWAZU-GAKE Derrubar enroscando KUZURE-KESA-GATAME Variação em diagonal
KUZURE-TATE-SHIRO-
KIBISU-GAESHI Golpe no calcanhar Variação em montada
GATAME
KUZURE-YOKO-SHIRO-
KO-UCHI-MAKIKOME Pequena esmagada interna Variação lateral
GATAME
Imobilização com
KOSHI-GURUMA Rodar pelo quadril MAKURA-KESA-GATAME
travesseiro
KOSHI-NAGUE Derrubar pelo quadril MUNE-GATAME Imobilizar com o peito
KO-SOTO-GAKE Pequeno gancho externo TATE-SHIRO-GATAME Imobilização montada
KO-SOTO-GARI Pequena ceifada externa URA-GATAME Imobilização inversa
Imobilização diagonal de
KO-UCHI-GAKE Pequeno gancho interno USHIRO-KESA-GATAME
costas
KO-UCHI-GARI Pequena ceifada interna YOKO-SHIRO-GATAME Imobilização lateral
KUSHIKI-TAOSHI Ceifar o apoio
MOROTE-GARI Ceifar com as duas mãos ASHI-GATAME-JIME Estrangular com a perna
NI-DAN-GAKE Varrida dupla externa DO-JIME Estrangular cruzando perna
OBI-OTOSHI Queda pela faixa GYAKU-JUJI-JIME Duas mãos para baixo
OBI-TORI-GAESHI Contra golpe pela faixa HADAKA-JUJI-JIME Estrangulamento nú
O-GOSHI Grande quadril JIGOKU-JIME Estrangulamento infernal
O-GURUMA Grande rodada KATAHA-JIME Travar mão atrás da cabeça
OKURE-ASHI-BARAI Rasteira acompanhante KATA-JUJI-JIME Uma mão para baixo
O-SOTO-GAESHI Contra golpe externo KATA-TE-JIME Apoiar mão no ombro
Estrangular com o
O-SOTO-GARI Grande ceifada externa KATATO-JIME
calcanhar
O-SOTO-GURUMA Grande roda externa KOSHI-JIME Estrangular com quadril
O-SOTO-MAKIKOME Grande esmagada NAMI-JUJI-JIME Duas mãos pra baixo
O-SOTO-OTOSHI Grande queda externa OKURI-ERI-JIME Lapela acompanhante
O-UCHI-GARI Grande ceifada externa RIOTE-JIME Duas mãos fechadas
SASSAE-TSURI-KOMI-
Bloquear o pé de apoio SANKAKU-JIME Estrangular em triangulo
ASHI
SEOI-NAGUE Derrubar pelo ombro SODE-GURUMA-JIME Estrangular pela manga
SEOI-OTOSHI Varrida de quadril TOMOE-JIME Estrangular rodando
SODE-TSURI-KOMI-GOSHI Derrubar pela manga TSUKOMI-JIME Estrangulamento amassado
SOTO-MAKIMOME Esmagada externa
SUKASHI-NAGUE Derrubar com desvio ASHI-GARME Chave de Perna
SUKUI-NAGUE Derrubar catando ASHI-GATAME Chave com a perna
SUMI-GAESHI Contra golpe em diagonal HARA-GATAME Forçar braço com a barriga
SUMI-OTOSHI Queda para diagonal HIZA-GATAME Forçar braço com o joelho
TAI-OTOSHI Queda de corpo JUJI-GATAME Chave DE braço em cruz
TANI-OTOSHI Queda no vale KATATO-GATAME Força o calcanhar
TAWARA-GAESHI Contra golpe girando KOTE-GATEME Forçar o pulso
TE-GAESHI Contra golpe com a mão SANKAKU-GATAME Forçar braço no triangulo
TE-GURUMA Rodar pela mão TE-GATAME Chave com a mão
TOMOE-NAGUE Arremesso circular UDE-GARAME Enrolar o antebraço
TSURI-GOSHI Suspenção pela faixa UDE-GATAME Prender antebraço
TSURI-KOMI-GOSHI Suspensão do quadril WAKI-GATAME Força braço com axila
Presidente da FEBAJU
Prof. Marcelo Ornelas da Cruz França Moreira – 4º Dan

Comissão Estadual de Graus


PRESIDENTE: Prof. Paulo Francisco M. de Macedo – 7º Dan
SECRETÁRIO: Prof. Fernando Soares de Jesus – 6º Dan
MEMBRO CEG: Prof. Aloísio da C. Short Sobrinho – 7º Dan
MEMBRO CEG: Prof. Antônio Acácio Simão – 6º Dan
MEMBRO CEG: Prof. Ciro Carvalho Pinto – 5º Dan

Montagem, digitação e imagens do manual


Prof. Angel Antonio Carneiro Peleteiro – 5º Dan

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