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CADERNO DE RESUMOS 2014

I ENCONTRO ESTADUAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES


DA EDUCAÇÃO BÁSICA DE MATO GROSSO PARFOR – MT

Caderno de Resumos. I Encontro Estadual de Formação de Professores da Educação Básica de Mato Grosso. Cuiabá:
PARFOR/UFMT, 2014.
ISSN ... – 00 p.

CADERNO DE RESUMOS 2014

Cuiabá
2014

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I ENCONTRO ESTADUAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
DA EDUCAÇÃO BÁSICA DE MATO GROSSO PARFOR – MT

Expediente:

Universidade Federal Mato Grosso


Drª. Maria Lúcia de Carvalho Neder – Reitora

Pró-reitoria de Ensino e Graduação


Drª. Irene Cristina de Mello

Coordenação Geral PARFOR/UFMT


Ms. Edward Bertholine de Castro

Organizadores
Ministério da Educação
CAPES
UFMT
UNEMAT
IFMT
SEDUC/MT
UAB/UFMT
UNDIME/MT
PROCEV/UFMT

Comissão Organizadora Comissão Científica


Drª. Isabela Codolo de Lucena Prof. Ms. Edward Bertholine
Ms. Juliana Bonanomi Prof. Dr. Evandro José da Silva
Leodoro Ademar Viegas Prof. Ms. Frederico A. Oliveira Neto
Mirian Barreto Lellis Profª. Drª. Ivanete Rodrigues dos Santos
Kelen Kátia Prates Profª. Drª. Isabela Codolo Lucena
Rafael Rodrigues Feliciano Prof.ª Dr.ª Márcia Ajala Almeida
Roberta Vieira Prof. Dr.Marcus Vinícius de Andrade
Sydney Vianna Pinto Junior Neves
Amanda Karoline Grassi Prof. Dr. Vitale Joanoni Neto
Prof. Ms. Wesley O. de Sousa

Organizadores do Caderno de Resumos


Drª.Isabela Codolo de Lucena
Ms. Juliana Bonanomi
Mirian Barreto Lellis

Assessoria de Comunicação
Mirian Barreto Lellis
Kelen Kátia Prates

Edição Artes e Mídia


Rafael Rodrigues Feliciano
Sydney Vianna Pinto Junior

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Financiadores/Apoio
Secitec
PROEG/UFMT
EdUFMT
PROPQ
Apresentação
______________________________________________________

É com imensa satisfação que apresentamos o I Encontro


Estadual de Formação de Professores da Educação Básica, visando o
intercâmbio acadêmico, propiciando o debate, em âmbito estadual
entre professores e alunos PARFOR/MT. Pretende também contribuir
para fortalecer o PARFOR, consolidando e qualificando a
disseminação da produção científica das escolas e dos professores,
incentivando a integração entre ensino, pesquisa e educação básica.
Objetivando valorizar os trabalhos que são desenvolvidos pelos
professores da rede pública e que não são conhecidos pela
dificuldade de espaço para divulgação. Um esforço que as instituições
de ensino superior vêm realizando para assumir o seu papel de
responsabilidade no processo de garantia e melhoria do ensino.
Foram 87 trabalhos aprovados que colocamos a disposição da
comunidade acadêmica. Esse número expressivo para um evento
regional é fruto do esforço de toda a comissão organizadora (alunos,
professores e técnico-administrativos) e da colaboração dos autores
que nos privilegiaram ao submeter seus trabalhos para nossa
apreciação.
Mister se faz registrar aqui os nossos agradecimentos a todas e
todos que compareceram e enviaram seus trabalhos para serem
expostos, ouvidos e debatidos, sobretudo aqueles que se deslocaram a
partir de várias regiões do estado. No entanto, todo esse esforço seria
inócuo sem você, leitor.
E, nesse sentido, compartilhamos com vocês o sucesso e nossa
intenção de expandir o evento e torná-lo mais relevante na circulação
e divulgação da produção científica das escolas. Desejamos que os
artigos publicados no presente anais sirvam de inspiração e
crescimento intelectual.

Boa leitura!

Comissão Organizadora

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Programação do Evento
____________________________________________________
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Terça-feira, 28 de outubro de 2014 - 9h às 16h30min.

 Credenciamento

Terça-feira, 28 de outubro de 2014 – 19h às 21h

SOLENIDADE DE ABERTURA

 Apresentação cultural:
Estátua viva
Sexteto de Câmara da Universidade Federal de Mato Grosso

Mesa de abertura:

 Dra. Maria Lúcia de Carvalho Neder – Reitora da


Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
 Dra. Irene Mello – Pró - Reitora de Ensino e Graduação da
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
 Dr. Dionei da Silva - Reitor da Universidade Estadual de Mato
Grosso (UNEMAT)
 Flavio Luis Paula de Almeida – Coordenador
PARFOR/UNEMAT
 Vera Regina Martins e Silva – representante da Reitoria da
Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT)
 Msc. Edward Bertholine – Coord. Geral PARFOR/UFMT
 Dr. Carlos Rinaldi – Coord. Geral UAB/UFMT
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Conferência de abertura:
 A Capes, o Parfor e o processo de formação continuada do
professor.
Prof. Msc. Edward Bertholine

Quarta-feira, 29 de outubro de 2014 – 08h às 12h

Palestra 8h às 9h 30min.
 Articulação entre teoria e prática na Formação de
Professores.
Prof. Dra. Guiomar Namo de Mello – Escola Brasileira de
Professores

Palestra 10h – 11h


 Práticas de ensino para séries iniciais
Prof. Dra. Eglen Sílvia Pipi Rodrigues – Doutora em Educação
(UFMT/Rondonópolis)

Palestra 11h – 12h


 Experiência em Metodologias de Ensino em Ciências
Prof. Msc. Marina Teófilo Pignati.

Atividades - 14h às 17h

 Mini Cursos
 Comunicação Oral
 Exposição de pôster
 GT 1- Articulação entre teoria e prática na Formação de
Professores (Ciências da Natureza e matemática, Ciências
Humanas; Ciências da Linguagem).
Convidados: Representantes da Secretaria Estadual de Educação,
Secretarias Municipais de Educação, União dos Dirigentes Municipais de
Educação do Mato Grosso, Coordenadores locais – PARFOR, professores –
PARFOR, estudantes dos cursos de licenciatura ofertados pelo PARFOR.

Quinta-feira, 30 de outubro de 2014 – 8h às 12h

Palestra 8h – 9h30min
O uso de tecnologias no processo de formação de professores.
Prof. Ms. Francisco Herbert Lima Vasconcelos – Universidade
Federal do Ceará - UFC

Palestra 10h – 11h


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Práticas de ensino de matemática para a fase final do ensino básico.


Prof. Ms. Marcus Vinicius de Andrade Neves

Palestra 11h – 12h


Programa de Formação de Professores da Educação Básica
Prof. Ms. Eduardo Ribeiro Muller

Atividades - 14h às 17h


 Mini Cursos
 Comunicação Oral
 Exposição de pôster
 GT 2- A sala de aula em transformação (Ciências da Natureza e
matemática, Ciências Humanas; Ciências da Linguagem)
Convidados: Representantes da Secretaria Estadual de Educação,
Secretarias Municipais de Educação, União dos Dirigentes Municipais
de Educação do Mato Grosso, Coordenadores locais – PARFOR,
professores – PARFOR, estudantes dos cursos de licenciatura
ofertados pelo PARFOR.

Sexta-feira, 31 de outubro de 2014 - 8h às 12h

08h - Apresentação cultural “Banda Bengala”

Palestra 8h30min - 9h30min


 Desafios na formação de professores
Profª. Dra. Cenidalva Miranda de Sousa – Coordenadora Adjunta do
PARFOR – MA, Universidade Federal do Maranhão.
Profª Msc. Raimunda Marinho Marinho

Palestra 10h – 11h


 Identidade do professor na contemporaneidade.
Profª. Dra. Maria Saletti Ferraz Dias Ferreira.

Palestra 11h – 12h


 Gestão do conhecimento na formação de professores para o
século XXI
Profª. Dra. Maria de Jesus das Dores Alves Carvalho Patatas

Atividades 14:00h às 16:00 h

 Mini Cursos
 Comunicação Oral
 Exposição de pôster
 GT 3: Avaliação e viabilização do estado da arte sobre os cursos
oferecidos pelo PARFOR.
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Profª. Dra. Bartira Araújo Viana - Universidade Federal do Piauí (UFPI)


Convidados: Representantes da Secretaria Estadual de Educação,
Secretarias Municipais de Educação, União dos Dirigentes Municipais de
Educação do Mato Grosso, Coordenadores locais – PARFOR,
professores – PARFOR, estudantes dos cursos de licenciatura ofertados
pelo PARFOR.

Palestra 17h às 18 h
 Encerramento: Perspectivas PARFOR/MT para 2015.
Coordenador Parfor/UFMT Prof. Msc. Edward Bertholine.

SUMÁRIO
__________________________________________________________
____
Organização_______________________________________________________ 02

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Apresentação______________________________________________________ 03

Programação ______________________________________________________04

Sumário _________________________________________________________ 08

Resumo área das Ciências Humanas


__________________________________________________________
____
O ipê: contribuindo com a educação ambiental em Tangará da Serra – MT_______13

O uso de TIC na instituição escolar da educação infantil_____________________14

A atuação dos Assistentes Pedagógico na educação: a realidade dos Assistentes


Pedagógicos em Barra do Garças_______________________________________ 14

Formação Inicial Vivência no Estágio____________________________________15

Dança Africana mistura quente no espaço escolar__________________________ 16

Utilizando dinâmicas em sala de aula como ferramentas para o processo de ensino e


aprendizagem ______________________________________________________17

Representação Cartográfica no Ensino Fundamental ________________________17

Um olhar acerca da evolução curricular em prol das relações raciais ___________ 18

Os estereótipos utilizados por alunos do Ensino Médio para designar seus colegas
negros ____________________________________________________________ 19

Projeto repensando a história e cultura Afro-brasileira ______________________ 20

Práticas solidárias ___________________________________________________ 21

Projeto "Sacolas Sustentáveis"_________________________________________ 22

Poder público e imprensa numa área de fronteira: a modernidade de Cáceres através


da trajetória de um jornal 1911-1919_____________________________________23

O ensino de Geografia na Escola Estadual Benedito Cesário da Cruz em Mirassol


d‟Oeste – MT_______________________________________________________24

Desafios na formação continuada do professor de Geografia na Escola Estadual


Pascoal Ramos em Cuiabá-MT _________________________________________25

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As novas tecnologias na educação: práticas pedagógicas e os desafios na formação


de professores ______________________________________________________ 26

A influência das novas tecnologias na formação de professores para a educação das


relações étnico-raciais _______________________________________________ 27

Qualificação docente para a educação básica______________________________ 27

Representações sociais dos alunos da EJA da E.E. Profª Diva Hugueney de Siqueira
Bastos – Cuiabá/MT _________________________________________________28

Projeto social: As Raízes da nossa Sociedade _____________________________29

Relato de experiência do PIBID: escola, história e memória _________________ 30

Educando pela diferença para a Diversidade Cultural Afro-brasileira ___________31

A performance cultural na Dança dos Mascarados de Poconé- MT_____________ 32

Resumo área de Linguagens


__________________________________________________________
____
Escrita x prática de ensino: gestos de interpretação _________________________33

O vídeo em um minuto: um espaço de linguagem __________________________ 34

Contação de história no ensino fundamental ______________________________ 35

O impacto da informatização no ambiente escolar no êxito educacional dos alunos


__________________________________________________________________ 36

Os gêneros textuais: lendo e ouvindo para escrever _________________________37

Os escritos do palavrado em letras de música na mídia: um gesto de


interpretação________________________________________________________38

Sociedade em movimento: conquistas, ganhos, desafios e perspectivas futuras de


continuidade do espaço educador sustentável ______________________________39

Linguagem urbana: o lixo em questão ___________________________________ 40

Leitura: história da bicicleta em Cáceres _________________________________ 40

A minha cidade se faz de encantos______________________________________ 41

Concepção de lingua(gem) na escola ciclada ______________________________42


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A aplicabilidade do atendimento educacional especializado nas escolas _________43

Formação docente, saberes e valorização do professor ______________________ 44

Ler: uma Operação de Caça ___________________________________________ 44

A abordagem de pesquisa qualitativa em educação: uma reflexão acerca da


concepção de Ciências da Educação ou seria Ciência da Educação? ____________45

A política de apoio Pedagógico no contexto da prática ______________________46

Acesso e permanência na UFMT: o discurso de acadêmicos atendidos pelo Programa


Incluir - acessibilidade na Educação Superior _____________________________ 47

A influência Africana no Português do Brasil______________________________48

De que formação de leitores estamos falando?_____________________________ 48

Contribuições da Análise de Discurso para o Ensino de Leitura em Sala de Aula de


Língua Portuguesa __________________________________________________ 49

Semana de Linguagem - A cultura do aprendizado _________________________ 50

Crenças de alunos do ensino médio sobre o processo ensino/aprendizagem de língua


inglesa ___________________________________________________________ 51

Entre o “interpretar” e o “alfabetizar”: dilema de uma intérprete da Língua Brasileira


de Sinais – Libras, de Campo Verde – MT ________________________________51

PIBID na escola ____________________________________________________ 52

Ensino da leitura e escrita no Ensino Fundamental _________________________ 53

A opinião dos professores de uma escola pública de Cuiabá - MT referente aos


documentos oficiais - DCN, PCN E OC-MT ______________________________54

Resumo área das Ciências da Natureza


__________________________________________________________
____

Reutilização do óleo de cozinha na produção de sabão: reaproveitamento do óleo


para o preparo de utensílio de limpeza ___________________________________55
Flores e frutos do cerrado_____________________________________________ 56

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O bioma cerrado nas aulas de ciências: concepções e estratégia de ensino________57


Comemorando e aprendendo___________________________________________58
Educação ambiental: a importância da arborização__________________________59
Produção e consumo de energia elétrica__________________________________ 60
A Arte de reutilizar__________________________________________________ 61
Reciclando saberes___________________________________________________62
Extração de Óleos essenciais: uma experiência de educação científica para a escola
pública____________________________________________________________ 63
Uso do computador em sala de aula: teorias e inquietações ___________________64
Educação ambiental e reciclagem de resíduos sólidos _______________________65
Reciclar para brincar ________________________________________________ 66
Reformulação do Ensino Médio ________________________________________67
Inclusão digital nas séries iniciais _______________________________________68
O uso das drogas na adolescência no contexto escolar _______________________69
Projeto experimentação: Práticas experimentais da área das ciências da natureza__70
Dinamização das aulas de ciências através de práticas de visitação no Sítio
Tecnológico da EMBRAPA Sinop - MT _________________________________71
Educação ambiental: para promoção de conscientização ambiental ____________ 72
Resíduos sólidos: diálogo abordado junto aos alunos do terceiro ano da Escola
Estadual Prof. André Avelino Ribeiro, em Cuiabá, Mato Grosso_______________73
Estratégias para o ensino de ciências naturais _____________________________74
Concepção dos docentes do Ensino Fundamental e Médio: sobre aulas práticas no
ensino das ciências na Escola de Campo Antônio Francisco Lisboa, em Juína – MT
__________________________________________________________________ 75
Educação em saúde e meio ambiente: um desafio de vivência e reflexão da prática
docente ___________________________________________________________ 76

Seres vivos: quem são e como vivem os animais ___________________________77

Resumo área das Ciências Exatas


__________________________________________________________
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O ensino da Geometria: a concepção da escola e dos professores no ensino da


Geometria__________________________________________________________78

Perspectivas contemporâneas para a formação de professores de Matemática:


formação inicial e continuada do professor de Matemática ___________________79

Aceitação dos estudantes sobre aulas experimentais e suas respectivas contribuições


para o ensino de Química______________________________________________80

Utilização de algoritmo e programação de computadores no ensino de


Matemática_________________________________________________________81

A importância da experimentação no ensino de física: caminhos para a aprendizagem


significativa________________________________________________________ 82

Calculando as reações em nossas vivências________________________________83

Um olhar acerca da disciplina de Matemática trabalhada no 1º ano do Ensino


Fundamental________________________________________________________84
Teorias de aprendizagem e a prática de ensino de Física _____________________84
Tangram: uma ferramenta no ensino da Geometria e da Arte__________________85
Professores-alunos do curso de licenciatura em Matemática da Plataforma Freire:
desafios e superações ________________________________________________85

Disputando com a tabuada ____________________________________________86

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Resumo área das Ciências Humanas


__________________________________________________________
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O IPÊ: CONTRIBUINDO COM A EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM


TANGARÁ DA SERRA - MT

Lucimar Alves da Mata, luprofgeo@hotmail.com

O cerrado é um ambiente singular que vive espécies também caracterizadas pela


singularidade, como árvores de boa madeira, com frutos saborosos ou flores belíssimas, como
os cachos dourados do ipê-amarelo. Com o objetivo de despertar na sociedade tangaraense o
interesse pela preservação e conservação desse importante bioma, é que se propõe o projeto
denominado “árvores do cerrado: contribuindo com a educação ambiental” que está
desenvolvido por meio de uma exposição itinerante, que percorrerá as escolas públicas de
Tangará da Serra – MT. Os trabalhos do referido projeto foram iniciados com os estudos
sobre a flora do cerrado. Como em Tangará da Serra, de modo especial, o ipê, tem uma
presença marcante, foi a primeira espécie a ser estudada. As diversas variedades de ipês
recebem os respectivos nomes de acordo com as cores de suas flores ou madeira. Existem
várias espécies de ipês em nosso país. A mais característica do cerrado é o ipê-amarelo, a
planta-símbolo da nacionalidade brasileira. Além do ipê-amarelo, existe o ipê-roxo, ou piúva;
ipê-rosa, que, na época da floração, cobre-se completamente de flores cor-de-rosa; e o ipê-
branco, que, quando florido, parece uma árvore coberta de neve. O nome ipê, de origem Tupi,
significa árvore de casca grossa. Dessa forma, pela beleza de suas flores e mesmo pelo
pequeno porte, o ipê-amarelo é o mais apreciado e plantado, o que os torna mais adequado na
arborização urbana. A coloração das flores produz belíssimo efeito tanto na copa das árvores,
como no chão das ruas, formando um tapete de flores contrastantes com o cinza do asfalto.
Entretanto, não é só para o paisagismo que o ipê tem importância, pois todas as espécies de
ipês possuem propriedades farmacológicas, tendo o ipê-roxo o mais rico em princípios ativos
e, por isso, o mais indicado para uso fitoterápico. Além do paisagismo e das propriedades
medicinais, o ipê também contribui com as trocas gasosas que favorecem o equilíbrio
ambiental, com a redução do aquecimento excessivo das áreas urbanas. Assim, colocando em
destaque a necessidade de conservação e preservação do cerrado, o referido projeto
desenvolverá de forma atrativa exposições itinerantes promovendo a educação ambiental.

Palavras-Chave: Conservação; Preservação; Educação ambiental.

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O USO DE TIC NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Adair Neri da Cruz; adairneri@gmail.com


Luana da Cruz Burema

O cenário desta pesquisa surge por meio do estudo da sala ambiente Projeto Vivencial (etapa
5) do curso de Pós Graduação em Gestão Escolar ofertado pela Universidade Federal de Mato
Grosso UFMT e Ministério da Educação – MEC, e das dificuldades observadas em um grupo
de professores de uma Escola Municipal de Educação Básica de ensino, que desenvolve um
trabalho pedagógico com uso da Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC, que
culmina com a experiência desenvolvida no laboratório de informática em uma EMEB,
localizada no bairro Araés da cidade de Cuiabá, em 2011, onde o trabalho não vinha sendo
desenvolvido por conta da falta de conhecimento tecnológico e competência no manuseio do
programa Linux pelos professores. O objetivo deste estudo é mostrar as dificuldades
encontradas pelos professores e se possível apontar caminhos, soluções, para a superação dos
problemas. Utiliza-se questionário e pesquisa bibliográfica. Certifica que as dificuldades são
no manuseio do computador, acesso a internet, e ao fato dos professores não veem
necessidade nesse uso, além de não reconhecê-lo como meio de trabalho e pesquisa,
informação e comunicação. Há necessidade de formação inicial e continuada, à competência
no manuseio, e como forma de incentivo e atualização de conhecimentos.

Palavras Chave: Internet; Pesquisa; Professores.

A ATUAÇÃO DOS ASSISTENTES PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO: A REALIDADE


DOS ASSISTENTES PEDAGÓGICOS EM BARRA DO GARÇAS

Marlene Maria de Araújo, araujo-marlene@bol.com.br


Dejane Arruda de Carli Zambrim
Neide Moraes de Mello

Este estudo consiste em refletir sobre a atuação do Assistente Pedagógico no munícipio em


Barra do Garças, o problema estava em verificar qual seria a relação entre as funções
específicas para cargo de Assistente Pedagógico e a prática efetiva da mesma. De acordo com

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o objetivo pretendido, o estudo demonstrou ser o caminho mais apropriado para esta
investigação, utilizando-se de questionários e de entrevistas semi estruturado. A análise
apresentada baseou-se nas respostas dos sujeitos entrevistados, fundamentando-se em
referencial teórico sobre função dos Assistentes Pedagógicos. Os dados analisados revelam
que há um grande descontentamento destes profissionais em relação à atuação, não apenas
pelo fato de não estarem atuando conforme o edital, mas sim na forma que são visto diante a
classe, como inferior e ignorados pela gestão pública municipal. Ao final, evidencia-se a
necessidade sensibilizar a gestão publica para que volte o olhar para estes profissionais e
atribua funções as quais os mesmos são habilitados.

Palavras-Chave: Assistentes Pedagógicos; Função e Gestão.

FORMAÇÃO INICIAL VIVÊNCIA NO ESTÁGIO

Mayara Cristina B. Amorim, mayaramorim51@gmail.com


Fernanda Aparecida Antunes

O estudo tem com objetivo investigar as concepções e práticas pedagógicas em sala de aula
do ensino fundamental, na Educação de jovens e Adultos. Os sujeitos desse estudo são alunos
do 7° e 8° anos do ensino fundamental vespertino. As metodologias utilizadas para o
desenvolvimento do estudo incluíram observações em sala de aula, entrevistas com a
professora, questões estruturais e fotográficas. O estágio proporcionou a compreender a
realidade educacional e futuramente construir soluções pedagógicas no âmbito da pratica de
ser professor. Observação evidenciou as questões de conflitos e desmotivações durante as
atividades do educador. Constatou-se, que a prática pedagógica da professora, tende com o
propósito de desenvolver o senso crítico, o gosto pela leitura e o ato de ler para uma melhor
compreensão do mundo e da sua própria realidade. Percebe-se a grande dificuldade de
interpretação e compreensão por parte dos alunos, demonstrando a dificuldade da habilidade
do aluno em ler e escreve texto e suas interpretações de leitura. Constatei a importância do
desenvolvimento de atividade nas quais os alunos possam agir, praticar e participar. A
observação fez compreender que os alunos e professores são capazes de aprender
continuamente, mas para que isto aconteça precisamos da existência de uma formação geral e
não de uma formação específica no conhecimento a ser transmitido. Durante a reflexão
durante o estágio, puder perceber quanto mais oportunidade tiver de vivencia com alunos,
saberei lidar com situações diferentes, mais crescerei profissionalmente e assim, saberei
solucionar as situações difíceis do cotidiano.

Palavras-Chave: Observação; Estágio; Práticas Pedagógicas.

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DANÇA AFRICANA MISTURA QUENTE NO ESPAÇO ESCOLAR

Sônia Aparecida Martelo Yung, sonia_martelo@hotmail.com


Denise Auxiliadora Cruz de Amorim
Kátia Cristina de Carvalho Pereira
Anderson Luis Rubio

O presente resumo tem como proposta apresentar o desenvolvimento do projeto


“Dança Africana Mistura Quente no Espaço Escolar” e como esse gênero influenciou
nossa cultura. O projeto está sendo desenvolvido neste ano letivo de 2014 pela
professoras Denise Auxiliadora Cruz de Amorim e Sonia Aparecida Martelo Yung,
na “Escola Municipal Jardim Guanabara”, juntamente com outros professores
colaboradores. O objetivo principal de nosso trabalho é apresentar aos alunos do 4º e
5º ano, a importância da cultura africana em nossas vidas e como chegou ao Brasil,
bem como sua influência na construção da história do nosso país. Para iniciarmos
nossa atividades, primeiro tivemos conhecimento das leis 10639/03 e
11.645/08 que determina a obrigatoriedade da História e Cultura Afro Brasileira e
Indígena nos Currículos do ensino básico das escolas brasileiras. A princípio, o
projeto surgiu devido a uma iniciativa de um projeto realizado na escola no ano de
2013, onde tivemos a oportunidade de participar e conhecer um pouco sobre a
temática Étnico Raciais e a partir daí, houve o desejo de elaborar um projeto sobre
as Danças Africanas. Em contra partida não deixamos de juntos com os alunos
conhecer a cultura indígenas, uma vez que temos alunos da raça indígena em nossa
instituição escolar. Portanto, durante este ano letivo, estaremos realizando diversas
atividades referentes as culturas africanas e indígenas, tendo como foco principal
teoria/prática “a dança” e a lei 11.645/08. Tivemos no início de nossos trabalhos, a
visita em nossa escola dos indígenas da tribo Xavante da Aldeia Sangradouro
Município General Carneiro que muito contribuíram com palestra, apresentação de
dança indígena e exposição dos trabalhos dos alunos e assim o projeto pode ser
apreciado em outras escola públicas que puderam conhecer os indígenas. Também
houve várias palestras, filmes, leituras de livros literários.

Palavras-Chave: Educação; cultura africana; integração.

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UTILIZANDO DINÂMICAS EM SALA DE AULA COMO FERRAMENTAS PARA O


PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Maria do Socorro Lucinio da Cruz Silva, gutchu76@yahoo.com.br


Jucelia Maria de Souza
Enir Maria da Silva
Mariuza Pereira da Motta
Zunilda Beatriz Lujan

Este trabalho apresenta um projeto desenvolvido por professoras dos anos finais do Ensino
Fundamental de uma escola da rede estadual de ensino, localizada em Cuiabá, durante as
aulas de Matemática, História e Geografia, e teve como objetivo utilizar as dinâmicas em sala
de aula como ferramenta no processo de ensino e aprendizagem com os alunos. As
professoras partem do pressuposto de que o docente deva conhecer o aluno, os seus interesses,
os seus sonhos, bem como as suas dificuldades e suas frustações, assim, a sua intervenção no
processo de ensino deva se pautar nas particularidades de cada aluno para que o mesmo atinja
o outro lado do processo, o aprendizado. O presente artigo traz os caminhos percorridos pelas
professoras no desenvolvimento do projeto, os estudos teóricos e a aplicação das dinâmicas.
Os resultados obtidos pela aplicação das dinâmicas foram satisfatórios, de acordo com a
análise das professoras, após a realização das atividades em sala de aula, onde os alunos
participaram de brincadeiras envolvendo socialização com o grupo, ajuda mútua, e interação
com o outro, os mesmos apresentaram um maior interesse nas atividades relacionadas aos
conteúdos estudados em cada disciplina, inclusive aqueles que apresentam dificuldades de
aprendizagem.

Palavras-Chave: educação; dinâmicas; dificuldades de aprendizagem.

REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Luciane Christine de Oliveira Broggi, luciane_broggi@hotmail.com


Tatiane Passamani
Adriana Oliveir
Loide Barbosa

O presente projeto visa analisar a importância do ensino cartográfico no desenvolvimento e


aprendizagem no ensino fundamental. Tem como objetivo conhecer e interpretar os diferentes
tipos de mapas, conceituar os principais termos utilizados para construção do mesmo,
tornando-se também fundamental compreender o universo cartográfico, onde os alunos vão
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compreender a importância dos mapas, vão estabelecer relações sociais, construir


conhecimentos, desenvolver integralmente, e ainda, os benefícios que a cartografia
proporciona no ensino-aprendizado. Ainda este estudo traz algumas considerações no
empenho de resgatar e valorizar o uso do instrumental cartográfico como estratégia na
educação geográfica, desde as primeiras séries do Ensino Fundamental. Portanto, para realizar
este trabalho, utilizamos a pesquisa bibliográfica, fundamentada na reflexão de leitura de
livros, artigos, revistas e sites, pertinentes a fundamentação teórica e a prática para a
concretização de uma oficina, elaboração das atividades e materiais referentes ao ensino da
Cartografia focadas no cotidiano da sala de aula. Desta forma, este estudo proporcionará uma
leitura mais consciente acerca da importância do ensino cartográfico na vida dos alunos.

Palavras-Chave: Ensino Cartográfico, Conhecimentos, Aprendizagem; Alunos.


UM OLHAR ACERCA DA EVOLUÇÃO CURRICULAR EM PROL DAS
RELAÇÕES RACIAIS

Fernanda Aparecida Antunes de Arruda, nandy_ufmt@hotmail.com


Mayara Cristina Batista de Amorim
Elizabeth Keila da Silva

Este artigo tem por objetivo apresentar alguns apontamentos referentes às relações entre o
currículo e as questões étnico-raciais presentes ou ausentes no sistema educacional. Sabemos
que definir o termo currículo não é tarefa fácil, até porque muitos autores, o definem de
maneiras diferentes, justamente por se basearem em fatores diferentes. Em estudos anteriores
percebemos que há uma dificuldade em se trabalhar o sentido real do currículo, na qual se
devem levar em conta as experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento,
em meio a relações sociais, e que contribuem para a construção das identidades dos
estudantes, bem como a diversidade cultural existente em nossa sociedade, visto que as
questões culturais estão fortemente ligadas às relações de poder. Com o surgimento das
teorias pós-estruturalistas se passou a compreender um currículo voltado à valorização das
diversidades étnica, cultural e do desafio a preconceitos e estereótipos em suas formulações.
Na visão multicultural, o currículo deveria trabalhar em prol da formação das identidades
abertas a pluralidade cultural, desafiadoras de preconceitos em uma perspectiva de uma
educação para a cidadania, para a paz, para ética nas relações interpessoais, para a crítica as
desigualdades sociais e culturais. A metodologia abrange o contexto histórico que
possibilitaram as informações contidas em tal quadro referencial, além do contexto legal de
implementação de culturas afro na Lei de Diretrizes da Educação, numa perspectiva de
elucidação de conceitos e reflexões defendidos por diversos teóricos e estudiosos da temática
no decorrer dos últimos anos, advindos de situações concretas e abstratas. Os resultados
apontam uma evolução positiva no que tange a construção de uma sociedade justa, igualitária,
onde tem-se preocupado cada vez mais com a educação básica como fator primordial para
uma nova e futura sociedade sem preconceitos e discriminações.

Palavras-Chave: Currículo; Lei 10.639; Sistema Educacional.

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OS ESTEREÓTIPOS UTILIZADOS POR ALUNOS DO ENSINO MÉDIO PARA


DESIGNAR SEUS COLEGAS NEGROS

Janice Destacio, j.destacio@hotmail.com


Heitor Floriano de Oliveira
Vanda Lucia Volpato
Marcia da Silva Proença
Marcia Cristina Garcia do Pradoeit

Este estudo se inscreve com a proposta de saber dos alunos negros as reais discriminações
que, possivelmente tenham sofrido no âmbito da Escola Estadual Padre Tiago em Mirassol
D‟Oeste - MT. Os estereótipos sobre o negro são amplamente difundidos na forma de
brincadeiras. Essas “brincadeiras” naturalizam os preconceitos na escola. Assim, a
discriminação racial passa a ser minimizada, escamoteando o sofrimento dos alunos alvos
dessas brincadeiras. Tendo, assim como objetivo relatar e analisar as opiniões dos alunos
negros ao receberem apelidos sobre a cor de sua pele e as suas demais características físicas.
Neste sentido, para a pesquisa de campo, utilizamos a conversação e pesquisa estruturada
através de entrevista com um questionário de sete perguntas feitas aos alunos para identificar
suas opiniões. Os resultados apontam para a discriminação racial dos alunos negros, partindo,
principalmente, de seus colegas de sala. Além das constantes brincadeiras com apelidos por
causa da pele negra e a falta de reação dos alunos negros diante dessas ofensas. Analisando
suas respostas e atitudes, percebe-se que eles conseguem reconhecer a discriminação racial
quando vêm acontecer com outro colega, mas quando acontece com eles apenas consideram
que não passou de uma simples brincadeira. Pode-se verificar que a falta de um trabalho
acerca das relações raciais na escola leva muitos alunos negros a serem vitimados,
ocasionando até mesmo a autonegação de sua identidade. Há na escola trabalhos coletivos
sobre o dia da consciência negra, por exemplo, porém esses trabalhos são sempre voltados
para as lembranças do sofrimento do negro no passado e não para sua importância na
construção de nossa sociedade. Sabendo que o racismo entre os brasileiros existe de forma
camuflada e, que muitas vezes, esse disfarce acontece através de piadas. Portanto, podemos
concluir que isso ocorra, talvez, devido o distanciamento entre negros e brancos, “de forma
sutil, camuflada”, pois vivemos em uma sociedade que não consegue assumir seu racismo e
isso faz com que as pessoas não digam o que realmente pensavam sobre as pessoas negras.

Palavras-Chave: Escola; Racismo; Estereótipo.

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PROJETO REPENSANDO A HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA

Marcia da Silva Proença, marciaspprofessora2010@hotmail.com


Carlos Francisco Silva Batista
Heitor Floriano de Oliveira
Lourdes Pereira da Silva Filha
Janice Destacio

Este trabalho está sendo executado no projeto multidisciplinar Encontro e Encanto com a
Leitura e a Escrita, que trabalha com a melhora e maior interesse dos alunos pela leitura e
escrita e que está sendo desenvolvido na Escola Estadual Padre Tiago no ano de 2014. O
mesmo teve início em 2012 com o trabalho de pesquisa realizado pela professora Janice
Destacio para obtenção de título de especialização em Relações Raciais na Educação e na
Sociedade Brasileira. O objetivo deste trabalho é levar ao conhecimento da comunidade
escolar a lei 10.639/03, que vem fazendo uma adequação pautada na necessidade de se
repensar as matrizes históricas e culturais e a qualidade das relações nas vivencias cotidianas,
promovendo a releitura da história do mundo africano, desconstruindo a história deturpada
pela ignorância e pelo preconceito, quando não pelo interesse, mostrando uma tomada de
consciência, fazendo uma revisão da própria história da humanidade para assim melhor
compreendê-la. Trabalhando a leitura e a escrita de forma que os alunos possam praticá-la de
maneira prazerosa. Esta ação vem envolvendo grande parte da comunidade escolar, sendo que
a mesma apresenta característica e diversidades que nosso país possui em termos culturais;
visa explorar elementos folclóricos, artesanatos, culinária e etc., fortemente marcados pela
herança de outros povos, em especial os afrodescendentes. A execução deste trabalho está
sendo realizado durante todo ano letivo de 2014 com atividades em sala de aula, pesquisa,
filmes, leituras, produções textuais, poesias, oficinas de bonecas de panos, palestras, pesquisa
qualitativa, doação de bonecas às creches do município. Este projeto apresenta temas
relevantes como: diversidade racial e cultural, cidadania, legislação, tolerância aos direitos e
deveres. Sabendo que ainda está em andamento podendo ser ajustado conforme as
necessidades que forem surgindo, criando apropriações de novas aprendizagens a partir de
reflexões e esclarecimentos sobre outras culturas, para melhor compreensão dos alunos, que
estão sendo avaliados de forma diagnóstica e contínua, levando em consideração os avanços
individuais dentro da coletividade e a participação no desenvolvimento das atividades
propostas, mostrando-lhes que uma sociedade democrática e justa inclui todos os setores da
população, não admitindo a existência de distorções, diferenças ou dominação.
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Palavras-Chave: Diversidade racial; cultura e conhecimento.

PRÁTICAS SOLIDÁRIAS

Adriana Rita da Silva Ladeira, adrianaladeira1@yahoo.com.br


Angela de Paula
Denilza Aparecida de Almeida
Eliane Tereza Leporoni dos Santos
Ana Flávia Pietro.

Este trabalho buscou expandir as práticas da economia solidária, iniciativa inspirada por
valores culturais que colocam o ser humano como sujeito da finalidade econômica, ao invés
da acumulação privada de riqueza. Essas práticas devem ser fundadas em relação a
colaboração solidária que proporcionem a sobrevivência e a melhora da qualidade de vida dos
educandos do campo. O objetivo do projeto “Práticas Solidária”, desenvolvido por educandos
e educadores na Escola Estadual “Padre Tiago” no ano letivo de 2014, abordou as práticas de
organização cooperativa e economia solidária, valorizando e respeitando cada ser consciente a
fazer parte de um sistema abrangente no sentido de contribuir para o progresso próprio e
coletivo. A prática de ensino volta-se para a aprendizagem dos alunos no sentido de perceber
o lado positivo de se trabalhar de forma cooperativa, promovendo uma releitura da economia
capitalista para a não capitalista. Desta forma o trabalho incluiu nas aulas ações que
garantissem informações sobre práticas cooperativas e seus resultados na economia, criando
assim espaço para críticas e reflexões, instigando nos alunos um trabalho coletivo em que os
mesmos exerçam diferentes tarefas e que para isso deva haver coordenação, pois a temática
geradora do projeto é que grande parte dos alunos residem no campo, e levando em
consideração o êxodo rural, modalidade de migração caracterizada pelo deslocamento da
população da zona rural em direção às cidades, em busca de oportunidades de trabalho, surgiu
a necessidade de levar o conhecimento dos benefícios de práticas cooperativas aos discentes,
para que num futuro próximo os mesmos possam se tornar empreendedores cooperativistas,
desta forma permanecerem no campo. Os resultados obtidos neste projeto contribuíram
significativamente para conscientizar os educandos quanto à importância de uma organização
cooperativa na construção de uma convivência econômica e social mais justa, em que os
mesmos possam viver de forma digna e distribuírem os frutos do trabalho igualmente.

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Palavras - chave: Cooperativismo; economia; trabalho.

PROJETO "SACOLAS SUSTENTÁVEIS"

Ana Flávia Pietro, anaflavia_pietro@hotmail.com


Adriana Rita da Silva Ladeira
Elisangela Martinez Constancia
Geraldo Cunha da Silva
Melina Damacena

Com a crescente necessidade de se conciliar o desenvolvimento com a preservação do planeta


e que a unidade de ensino está altamente ligada às atitudes sociais, elaborou-se este projeto,
considerando que a Escola Estadual Padre Tiago oferece ensino médio e ensino médio
integrado, houve a intenção de apresentar à comunidade escolar na feira de conhecimento do
ano de 2013 os trabalhos que os alunos desenvolveram. Sabendo da importância da
sustentabilidade, e dos fortes impactos ambientais que o próprio homem causa a natureza o
projeto de sacolas sustentáveis e/ou retornáveis, foi trabalhado de forma interdisciplinar
desenvolvido por toda a comunidade escolar. O objetivo deste projeto foi apresentar ao
educando através de práticas sustentáveis à conscientização e a importância de sua
contribuição para o meio ambiente, transformando valores e atitudes cotidianas que requerem
cuidados especiais por parte de cada um. Enfatizou-se a necessidade das diferentes áreas do
conhecimento e houve a contribuição de forma significativa nesta ação das mesmas, no intuito
de conscientizar a comunidade escolar sobre as várias maneiras de utilizar de modo ecológico
as embalagens de tnt. Nesta perspectiva, o projeto sacolas sustentáveis envolveu vários
segmentos escolares como: apoio, bibliotecária, professores e alunos, com a finalidade de que
todos participassem e empenhassem na preparação, confecção ou no próprio acabamento;
uma vez que meio ambiente e sustentabilidade são temas de suma relevância e que devem ser
trabalhados durante todo o ano letivo. Sendo assim, a confecção das sacolas sustentáveis teve
como finalidade essencialmente levar os alunos a perceberem o quanto sua contribuição,
mesmo que pequena pode fazer a diferença no meio ambiente, e que ter práticas sustentáveis
não é algo tão difícil. Acredita-se que o papel da escola seja de fundamental importância
nesse processo de conscientização e valorização do meio ambiente.

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Palavras-Chave: Sustentabilidade; conscientização; educação.

PODER PÚBLICO E IMPRENSA NUMA ÁREA DE FRONTEIRA: A


MODERNIDADE DE CÁCERES ATRAVÉS DA TRAJETÓRIA DE UM JORNAL
1911-1919

Giuslane Francisca da Silva; giuslanesilva@hotmail.com

Durante o século XIX, principalmente a partir da segunda metade do século, o Brasil passou
por uma série de transformações; como a consolidação do capitalismo, o desenvolvimento da
vida urbana, o que possibilitava novos espaços de convivência social; a ascensão da burguesia
e consequentemente o nascimento da mentalidade burguesa. Nesse período, os periódicos,
foram o principal mecanismo de troca de informações, principalmente entre os brasileiros
alfabetizados, pois existiram leitores operários. Junto com outras instituições, como as
clínicas médicas, a imprensa penetrou no cotidiano de milhares de pessoas, contribuindo para
a formação de uma sociedade letrada, ou pelo menos mais familiarizada com os conteúdos
impressos. Nesse sentido, nosso objetivo é analisar O Argos, um periódico que circulou em
Cáceres, entre 1911 e 1919. Buscamos analisar o papel desempenhado por este jornal
enquanto um difusor das “luzes” da modernidade e do progresso em Cáceres. A partir da
análise de algumas tiragens do periódico percebemos o lugar social ocupado por este, haja
vista que nesse período os jornais eram um dos poucos mecanismos pelos quais os moradores
de uma cidade, vila, e etc. recebiam notícias. Percebemos, que o periódico Argos
frequentemente fazia referências ao lugar ocupado por Cáceres no cenário de Mato Grosso,
sendo uma da razões pelo qual o periódico defendia que a cidade era merecedora de um maior
progresso, pois, segundo os mesmos a cidade, estava atrasada em relação às demais
localidades. Se colocava com o dever de trazer a tona, a empreitada do poder público com o
objetivo de promover o embelezamento e ao mesmo tempo o progresso, atuando atuava como
um porta-voz das pretensões do município em ser reconhecido como moderno e aberto ao
progresso, encarregava de apontar os rumos a serem tomados pelo município, para tanto,
buscava delimitar o papel de cada segmento social nesse processo.

Palavras-Chave: Poder público; Imprensa; Fronteira.

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O ENSINO DE GEOGRAFIA NA ESCOLA ESTADUAL BENEDITO CESÁRIO DA


CRUZ EM MIRASSOL D’OESTE – MT

Gilcilene Batista da Silva, mgs_gilll@hotmail.com


Gilvana Pereira de Souza
Gislaine Casas Ramos
Lucimar Antonia da Silva

Quando se pensa em educação necessário se faz pontuar o papel do professor e do aluno no


processo de ensino-aprendizagem, ambos são sujeitos deste processo. Neste sentido, cabe ao
professor propiciar um ensino/formação de qualidade aos alunos, buscando relacionar o
conteúdo trabalhado com as experiências vivenciadas cotidianamente. Ao aluno cabe
participar do processo de ensino-aprendizagem ativamente, buscando aproveitar ao máximo
as relações sociais construídas e o conhecimento adquirido nesta interação. De acordo com os
PCNs (1998) adquirir conhecimentos básicos de Geografia é algo importante para a vida em
sociedade, em particular para o Desenvolvimento, das funções de cidadania. Neste sentido, a
presente pesquisa tem como objetivo analisar o Ensino de Geografia aplicado aos alunos do
Ensino Fundamental (3º. e 4º. Ciclos) da Escola Estadual Benedito Cesário da Cruz, no
município de Mirassol D‟ Oeste - MT. Busca-se verificar de que forma a disciplina vem
sendo ministrada pelos professores e qual a percepção dos alunos sobre a mesma. Para tanto
se utilizou os seguintes procedimentos metodológicos: revisão bibliográfica sobre a temática,
aplicação de questionário para os professores de Geografia e para os alunos do ensino
fundamental, análise do Projeto Político Pedagógico da referida escola. Desta forma,
verificou-se que a disciplina de Geografia tem sido ministrada de forma interdisciplinar,
contribuindo para que o aluno construa conhecimentos sobre a relação sociedade-natureza de
forma que contemple todas as esferas da sociedade: políticas, econômica, social, cultural e
ambiental. Neste sentido o professor tem desenvolvido metodologias condizentes com as
temáticas abordadas em sala, tendo em vista uma melhor compreensão dos conteúdos
propostos. A importância das interações em sala de aula respeita as características étnico-
culturais, tornando-os capaz de analisar os fatos e integrar-se socialmente Acredita-se que a
referida escola tem sido parceira dos professores no processo de ensino-aprendizagem, pois
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tem possibilitado a eles os recursos necessários para o desenvolvimento de suas aulas e cursos
para capacitação e aperfeiçoamento na carreira docente. É importante destacar que as práticas
dos gestores da Escola Benedito Cesário da Cruz abarcam também os alunos, pois estes são
compreendidos não só como agente do processo escolar, mas também como sujeito
transformador da sociedade.

Palavras-Chave: Ensino de Geografia; Ensino Fundamental; Aprendizagem.

DESAFIOS NA FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR DE


GEOGRAFIA NA ESCOLA ESTADUAL PASCOAL RAMOS EM CUIABÁ-
MT

Thays Barbosa Marinho, thaysbmarinho@hotmail.com

No mundo contemporâneo as relações entre a sociedade e as informações estão


sendo modificadas num processo cada vez mais dinâmico. Neste contexto, um dos
papéis que cabe ao professor de Geografia é manter-se atualizado. Por esse motivo,
este texto apresenta brevemente os resultados do Trabalho de Conclusão de Curso de
Geografia intitulado de A Formação Continuada dos Profissionais da Educação na
Escola Estadual Pascoal Ramos: desafios e perspectivas. Sendo assim, a pesquisa
justifica-se, pois se entende que a formação continuada é um dos fatores que
interferem na qualidade da educação. Como procedimento metodológico, a pesquisa
desenvolveu-se em 11 meses com finalização no ano de 2013, sendo composta por:
consulta bibliográfica, entrevista semiestruturada com a professora formadora do
Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica (Cefapro)
polo Cuiabá e com os professores de Geografia da escola. Como resultado, 100% dos
entrevistados acreditam que o processo de formação permanente é uma forma de
adquirir conhecimento teórico, metodológico e pedagógico. Todavia, os professores
ressaltaram que o Projeto Sala de Educador ofertado pelo Cefapro obtém pontos
frágeis no que concerne a escassez dos cursos de extensão voltados para o
conhecimento geográfico. No entanto, a professora formadora informa que o Projeto
Sala de Educador baliza-se na proposta por área de conhecimento. Porém, os
professores afirmam haver uma distância entre a interdisciplinaridade discutida na
Sala de Educador e a sala de aula, os motivos elencados são por questões de carga-
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horária, infraestrutura e individualismo do profissional. Portanto, considera-se que a


comunidade escolar precisa de intervenções do Cefapro relacionadas às práticas
interdisciplinares. Já sobre a questão de oferta de curso de extensão para conteúdos
voltados para a ciência geográfica, propõem-se parcerias com o Cefapro e/ou
universidades, pois a Geografia sempre está em constante transformação.

Palavras-Chave: Cefapro; interdisciplinaridade; disciplina.

AS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS


E OS DESAFIOS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Debora Gonçalves Ramos, deborath.gramos@hotmail.com

Este resumo descreve e analisa, experiências vividas, em uma Escola no município


de Tangará da Serra este trabalho pretende colaborar com a discussão sobre o uso de
tecnologia nas práticas de ensino a partir do relato de uma experiência com software
educativo em uma escola pública de Tangará da Serra durante os anos de 2009 e
2011. Além de relatar a experiência, espera – se que as questões levantadas no
trabalho possam contribuir não somente sobre as aprendizagens dos alunos em
ambientes que utilizam tecnologia na sala de aula, mas, também, pesquisas sobre as
implicações didáticas que essas práticas possam causar. Durante esse ano de 2014
foram extintos o cargo de Técnico do Laboratório nas redes Estaduais de ensino.
Diante da impossibilidade de executar qualquer plano de ensino sem o mínimo
suporte. a investigação, a esta proposta por se fundar na análise de experiências e
praticas pedagógicas das interpretações dos sujeitos e na vivência no espaço escolar.
Programa e as percepções de professores e de alunos. Contudo, não se deve pensar
que o fato de se usar tecnologias nas práticas pedagógicas nos leva sempre a
conclusões positivas. A experiência apresentada permite refletir sobre o quanto é
necessário pensar em programas de software educativo ancorados em projetos de
formação docente e acompanhamento da prática didática reconhecendo a
complexidade nas relações existentes entre o sujeito que se deseja que aprenda, o
professor que apropriação da proposta pedagógica apropriação dos recursos
tecnológicos compreensão dos temas trabalhados participação nas atividades
pretende ensinar, o conteúdo escolhido a ser ensinado, entre o computador e a

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tecnologia de software. Por isso propõe – se que práticas pedagógicas que utilizam
software educativo. Sejam objetos de pesquisa colaborando para projetos, que
pretendem utilizar tecnologia na sala de aula, possam ser mais que boas intenções.
Espera – se que investigações nesse sentido possam disseminar ilusões e crenças
ingênuas de que o simples fato de colocar nas mãos dos alunos computadores e
softwares educativos promova avanços pedagógicos. Espera – se que experiências
como essa relatada estimulem investigações para que profissionais de escolas tenham
referências que os ajudem a organizar seu ambiente e sua ação pedagógica de
maneira mais consciente e eficaz. Assim pode – se pensar na utilização de software
educativo como um instrumento didático que favoreça a aprendizagem dos alunos
provocando uma forma diferente de organizar o ensino e toda a situação didática que
é estabelecida nesse ambiente.

Palavras-Chave: Novas Tecnologias; Educação; Escola; Alunos e Formação de


Professores.
A INFLUÊNCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE
PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

Nilvaci Leite de Magalhães Moreira, nilvacimagalhaes@gmail.com


Álvaro de Oliveira Senra

As transformações educacionais ocorridas no Brasil a partir da introdução de novas


tecnológicas da Informação e da Comunicação são constantes, desta forma, o ensino na
modalidade a distância vem se destacando na formação de professores para o enfrentamento
de desafios apresentados cotidianamente pela sociedade brasileira, em especial, as relações
étnico-raciais que vem sendo marcadas por tensões e conflitos nos espaços escolares, gerando
na maioria das vezes desigualdades educacionais e exclusão social. Nesse sentido, este estudo
buscou identificar sob o enfoque de uma pesquisa bibliográfica e análise qualitativa a
compreensão acerca das interfaces das novas tecnologias na formação continuada de
professores, a partir de cursos ofertados à distância pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre
Relações Raciais e Educação da Universidade Federal de Mato Grosso em 2011. O estudo
evidenciou que o universo tecnológico vem redefinindo uma nova dinâmica na perspectiva da
formação de professores no Brasil, apontando o crescimento no interesse dos professores por
cursos à distância mediados por ambiente virtual de aprendizagem. Constatou-se ainda, que as
novas tecnologias vêm contribuindo no acesso dos professores ao conhecimento acerca da Lei
10.639/03 que versa sobre a obrigatoriedade do ensino da História da África e da cultura afro-
brasileira nas escolas, direcionando-os para a mudança de postura e novos horizontes em seu
fazer pedagógico.

Palavras-Chave: Novas tecnologias. Formação de professores; Relações étnico-raciais.

QUALIFICAÇÃO DOCENTE PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA

Míria Brandão de Araújo, airim_br@hotmail.com


Keila Souza de Oliveira, keka_fr@yahoo.com.br
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O Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica - PARFOR é um plano


implantado pela Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -
CAPES do Ministério da Educação - MEC, com a finalidade de contribuir para que os
professores em exercício na rede púbica de educação básica tenham acesso à formação
superior exigida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB. O objetivo do
trabalho é analisar de que maneira a oferta de educação superior, gratuita e de qualidade, para
professores em exercício na rede pública de educação básica, esta contribuindo para que estes
profissionais possam obter a formação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB e colaborando para a melhoria da qualidade da educação básica no país,
especialmente no curso de pedagogia, entre 2011-2013. O procedimento metodológico
utilizado para realizar esta análise foi o documental, revisão bibliográfica e avaliação de
diversos artigos focados em colocar a importância do plano para os docentes. A necessidade
de colocar em discursão a questão dos docentes na segunda licenciatura nos conduz a
indagações sobre a efetividade do PARFOR como instrumento de política pública e a
qualificação dos professores. Diante de tais resultados parciais, podemos concluir que há
muitos debates a serem realizados.

Palavras-Chave: PARFOR, Educação Superior; Segunda Licenciatura.


REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DOS ALUNOS DA EJA DA E.E. PROFª DIVA
HUGUENEY DE SIQUEIRA BASTOS – CUIABÁ – MT

Walquiria Lopes Brandão Butakka, wlopes@pop.com.br


Ruthi Evangelista de Moraes
Rita Cassia Soares de Souza
Sirlene Alice Lima

A pesquisa desenvolvida teve por objetivo identificar e analisar as representações sociais dos
alunos da educação de jovens e adultos (EJA) e compreender o contexto social desses
estudantes. Participaram desta pesquisa 175 alunos do ensino fundamental da escola estadual
profª Diva Hugueney de Siqueira Bastos, sendo os dados coletados através de questionário
semi-estruturado aplicado nos anos de 2012 e 2013 pela coordenação desta modalidade. Os
dados foram analisados pelo método de análise de conteúdo conforme sugerido por Bardin
(2009). Os resultados obtidos sugerem sobre a composição do sexo do alunado da EJA, a
faixa etária deste público (composto por mais jovens do que adultos), a formação básica em
unidades de ensino público ou privado, os anos ausentes de sala de aula, a profissão
desenvolvida, a pretensão de concluir os estudos e dar continuidade a outros cursos (superior
ou profissionalizante), a possibilidade de aprender fora do ambiente escolar e sem a presença
do professor, conhecer as disciplinas que os alunos sentem mais dificuldades e entender quais
os motivos e/ou razões destas dificuldades, ferramentas ou instrumentos didáticos que
facilitam a aprendizagem dos alunos de EJA, compreender os altos índices de evasão e
apresentar possíveis soluções para esta problemática baseada nas opiniões dos próprios
entrevistados. Ainda, as Representações Sociais do EJA nos revelaram saberes dos sujeitos, as
interações entre os indivíduos (aluno/professor), suas atitudes, seus comportamentos, em fim,
a história de vida como influencia na vivência em sala de aula.

Palavras-Chave: Representações Sociais; Educação de Jovens e Adultos;

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PROJETO SOCIAL: AS RAÍZES DA NOSSA SOCIEDADE

Rosbeg Kennidy Silva De Avila, prof.rosbegk@gmail.com


Delma Moreira
Fernanda Machado
Tatiany Andrade

A produção desse projeto, especialmente elaborado para atender as necessidades extra-


curriculares, estimular nossos estudantes a terem prazer em aprender e auxiliar a escola a
realizar mais uma de suas funções: o compromisso com a construção da cidadania. Nossa
missão como educadores, vai além de transformar informações em conhecimento, cabe a nós
a responsabilidade tão importante quanto essa. Devemos oferecer uma sólida formação de
cidadãos éticos e responsáveis com o futuro. Por acreditar que é possível e relevante a
formação de virtudes é que nós, da Escola “EDUCANDÁRIO JOSÉ DE ANCHIETA”,
desenvolvemos esta atividade, que permite a construção de conceitos e atitude voltados para a
socialização, com o propósito de reduzir as diferenças existentes na sociedade. O Projeto
Social: As Raízes Da Nossa Sociedade, não é apenas socializar o que aconteceu com as
pessoas no passado ou memorizar fatos de dor, e sim para enfatizar a importância das
instituições Sociais, o trabalho e a importância da Família, orientando para que evitem ao
máximo deixar seus parentes ou pessoas de idade avançada, fora do ambiente familiar.
Conhecer e vivenciar as diferenças sociais, educacionais e políticas existentes em nosso país.
Além disso, buscou-se promover, nos estudantes o espírito crítico e de valorização de suas
vidas e despertar o interesse em ajudar o próximo, de forma a desenvolver o espírito de
cidadania e solidariedade. Na durante a Gincana EDJA 2013, fizemos a divulgação e a coleta
de doações, com representantes do 3º Ano do Ensino Médio, para que sejam os coordenadores
do projeto, junto com as demais turmas e responsáveis pela arrecadação, organização e
entrega e armazenamento das doações. A atividade faz parte de uma das fases do projeto “AS

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RAÍZES SOCIAIS”. Que teve como objetivo principal de conscientizar os jovens e promover
discussões sobre lei do idoso. A intenção é que, mesmo depois do fim do projeto, os alunos
continuem visitando os idosos e praticando a solidariedade.

Palavras-Chave: conscientização; cidadania e solidariedade.

RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PIBID: ESCOLA, HISTÓRIA E MEMÓRIA

Nathaline Amorim de Oliveira, natalineamorim@hotmail.com


Lucinéia Ferreira da Silva
Julia Suellen de Jesus
Aline Bezerra Limeira
Débora Fernanda d. Pereira

O presente texto se propõe a apresentar uma experiência inicial desenvolvida como parte do
Subprojeto de Letras/Língua Portuguesa vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência (PIBID), realizado em parceria com a Universidade do Estado de Mato
Grosso, Campus Universitário “Jane Vanini” Cáceres MT e a Escola Estadual Natalino
Ferreira Mendes. Para comemorar o aniversário da escola, desenvolvemos um projeto para
integrar as atividades e a comunidade escolar no sentido de fortalecer as ações da escola com
todos os sujeitos que envolve a escola. Esse projeto viabilizou o acesso com os alunos com
total interação e mais ainda permitiu a todos a possibilidade de realizar discussões pertinentes
sobre o ensino no contexto de festividade. O projeto foi realizado com muito êxito. Das várias
atividades, destacamos o trabalho de reconstituição da história da escola e do patrono, o
Professor Natalino Ferreira Mendes. Merece destaque aqui a presença da filha mais velha do
professor Natalino que participou das atividades contando as histórias de vida deste homem
que teve grande importância no cenário Politico e Educacional em nossa cidade. Essas são as
primeiras experiências na bolsa PIBID nesta escola. Estamos aprendendo que o trabalho na
escola consiste em observar as vivências dos alunos, para que possamos entender que não
existe receita pronta para ensinar ou aprender a ser professor, o que existe são teorias,
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reflexões para serem pensadas e discutidas, através do cotidiano e realidade de cada aluno
frente ao contexto sociocultural em que se vive cada escola.

Palavras-chave: Escola; História e Memória.

EDUCANDO PELA DIFERENÇA PARA A DIVERSIDADE CULTURAL


AFRO-BRASILEIRA

Lindinalva de Souza Andrade, lindinalvaandrade@hotmail.com

O presente trabalho aborda o relato de um projeto que está sendo desenvolvido na


Escola Municipal “Rodolfo Trechaud Curvo” no município de Araputanga-MT, cujo
o título é “Educando pela diferença para a diversidade cultural afro-brasileira”. O
projeto visa atender os propósitos expressos na Lei nº. 10.639/03 que estabelece a
obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira determinando sua
inclusão no currículo oficial da rede de ensino. Com objetivo de trabalhar a questão
da diversidade cultural afro-brasileira num processo de identificação com as
identidades culturais, resgatando a cidadania e proporcionando pesquisas sobre a
cultura afro-brasileira em suas mais variadas manifestações. Propõe também uma
discussão sobre a identidade cultural entre culturas diferentes dentro de uma
perspectiva abrangente, ou seja, de modo a envolver as diversas áreas do
conhecimento. Eis a importância da realização deste projeto, a nossa proposta é
compreender a diferença como diversidade e trabalhar em termo da binômia
informação – educação, entendendo que ele representa mais do que produzir bons
conteúdos, mas sim à valorização do outro, de suas experiências, de seu espaço e
cultura, chamando a atenção para o fato de que a presença do afrodescendentes na
mídia e o acesso à informação sobre o patrimônio cultural produzido pelo negro não
correspondem à sua participação demográfica. Para execução desse projeto foram
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realizadas atividades com as crianças no intuito de promover o reconhecimento das


produções artísticas existente nestes grupos étnicos. Utilizamos para registrar o
desenvolvimento dos trabalhos realizados durante a execução do projeto: máquina
fotográfica, filmadora, computadores com internet, textos, filmes, bonecas, data
show e etc. Todos os trabalhos produzidos pelos alunos, bem como a degustação da
culinária serão expostos no final do ano de 2014 e o município de Araputanga-MT e
todo comunidade escolar poderão vivenciar uns dos maiores eventos que é III Noite
Cultural Afro-brasileira, apresentando a importância de lutar contra a discriminação
racial.

Palavras-chave: Diversidade; valorização; educação.

A PERFORMANCE CULTURAL NA DANÇA DOS MASCARADOS DE POCONÉ-


MT

Ivoneides Maria Batista Amaral, ivoneidesbamaral@gmail.com


Maria Thereza de Oliveira Azevedo

A “Dança dos Mascarados” é expressão artístico-cultural da comunidade de Poconé- MT, que


dialoga com combinações de signos religiosos, populares e artísticos. Utilizando a linguagem
do corpo, ritual e performance como expressões culturais. Cabendo à consciência de
compreendê-la como momento de passagem social e cultural. Este trabalho tem como
objetivo problematizar a performance cultural na “Dança dos Mascarados”. Pois a dança é
realizada desde o século VXIII, a princípio praticada pelos indígenas Beripoconés, mas,
devido às mudanças políticas e sociais, que possibilitaram as transformações na região, alguns
moradores da comunidade articularam-se e passaram a praticar uma dança semelhante à
anteriormente realizada pelos índios. Durante anos os homens praticavam a dança de maneira
reservada e sem público, mas, com o tempo a dança foi tornando-se atração na comunidade. O
grupo é formado por 28 homens que se caracterizam a partir do uso das indumentárias e das
máscaras, transformando-se em damas e galãs, termos utilizados para definir os personagens.
Neste trabalho investigamos o contexto da “Dança dos Mascarados” no que tange a
performance cultural ritualística tendo como foco a analise performática construída no grupo.
Mesmo com o uso das indumentárias, músicas e a repetição da dança configurada com passos
marcados, ritmados e ensaiados semanalmente. Cada apresentação possibilita novas
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configurações, tornando a dança uma re-performance na qual o espetáculo muda, o público é


diferentes e as circunstâncias sociais também se transformam. A ação caracteriza-se nos
corpos que passam por técnicas e práticas que se destacam para realizar esta performance
cultural ritualísticas. Portanto, pensamos ser fundamental a apresentação das noções sobre
performance, o termo não é fácil de se definir, seu conceito e estrutura se expandiram por toda
parte, considerada como um modo de comportamento, um tipo de abordagem à experiência
humana. Dentre seus estudos e pesquisas Schechner desenvolveu junto com Victor Turner
entre os anos de 1981 e 1982, abordagens sobre a performance entrelaçada ao drama social,
liminaridades e rituais, procurando revelar o caráter dinâmico, vivo e transformador da vida
ritual, próprias das comunidades.

Palavras-Chave: Dança dos Mascarados; performance; ritual.

Resumo área de Linguagens


__________________________________________________________
____

ESCRITA X PRÁTICA DE ENSINO: GESTOS DE INTERPRETAÇÃO

Ana Luiza Artiaga R. da Motta1


Glória Branca Perez Prado2
Shirley Marques de Souza3
Marileide Vieira Pires4
Dulcilene da Silva5

Este trabalho tem como inscrição teórica a Análise de Discurso; a proposta incide em pensar a
partir dos PCNs a política de ensino de escrita frente ao discurso do aluno bolsista do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência/PIBID. A proposição será discutir o
que o Estado propõe sobre escrita e o gesto de interpretação que essa política de língua produz
1
Professora do Departamento de Letras UNEMAT e Coordenadora do subprojeto
PIBID/Letras/Português/Cáceres.
2
Professora da Escola Estadual de 2º Grau Onze de Março
3
Professora da Escola estadual Onze de Março
4
Professora da Escola Municipal Tancredo Neves
5
Professora da Escola Municipal Tancredo Neves
34
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para o futuro profissional de Letras participante do PIBID. A escrita conforme Clastres (2003)
representa o divisor de águas em uma sociedade de Estado. Ela faz a diferença entre as
múltiplas formas de conhecimento, de educação capaz de legitimar outras distintas profissões.
Assim, a escola enquanto instituição, Aparelho Ideológico de Estado segundo Althusser
(1985), torna-se o espaço em que o sujeito, submetido às injunções do Estado passa por um
processo de individualização, de assujeitamento as regularidades políticas educacionais, que o
legitimam em sociedade. É dentro desse espaço institucional que o sujeito com titulação
universitária se coloca como profissional. Trata-se, então, este trabalho, de analisar
metodologicamente o processo de ensino de língua, linguagem os sentidos transversos, o
imaginário que se constrói frente à profissão e, sobretudo ao ensino de língua escrita. Como se
sabe ser professor se particulariza dentre as demais profissões, pela imagem que o processo de
escolarização produz em relação à nação, no sentido de ser um país desenvolvido ou não. Isso
pode facilmente ser observado pela mídia, pela forma como a profissão do professor sofre a
interpelação, a injunção, frente às questões de ordem como cidadania; política, capacidade de
desenvolvimento do cidadão e do país. Em síntese tudo passa pelo processo constitutivo do
acesso a educação e, necessariamente, pelo trabalho do professor, a começar pelo
conhecimento da escrita. A questão é como diante da modernidade, dos avanços tecnológicos
o bolsista pensa a escrita no ensino de Língua Portuguesa?
Palavras-chaves: escola; ensino; escrita; leitura; PIBID.

O VÍDEO EM UM MINUTO: UM ESPAÇO DE LINGUAGEM

Tamires Corte Marim 6

Este resumo tem como objetivo apresentar um relato de experiência de um trabalho em


desenvolvimento em uma escola da rede pública de ensino. Trata-se do uso do celular com o
objetivo de criar vídeos em um minuto. Essa ideia está sendo trabalhada com a turma do 1°A,
do curso Técnico em Meio Ambiente (TEMA), da Escola Estadual Onze de Março, sob
coordenação da professora Shirley Marques de Souza. A iniciativa vem como forma de pensar
o celular como meio avaliativo, como uma didática diferente para prender a atenção dos
alunos na aula de Língua Portuguesa. O estudo da linguagem com esse recurso tecnológico de
uso comum dos alunos foi bastante aceito pelos alunos, uma vez que eles estão trabalhando o
tema com um recurso de uso tecnológico, do momento. O tema proposto aos alunos é o
ambiente escolar onde vivem e partir desse realizar um recorte específico para o que vão
trabalhar. O projeto está em fase de desenvolvimento, os alunos já estão em fase de pesquisa
sobre o tema que esta sendo desenvolvido, estão coletando imagens do ambiente escolar que
estão vivendo, imagens essas que serão temáticas de estudo. O projeto conta com o apoio do
professor de informática da escola que ajudará, em um segundo momento, na parte de edição
e formatação do vídeo/documentário. O projeto apresenta resultados parciais muito bons, pois
6
Acadêmica do Curso de letras, Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência Letras/UNEMAT/PIBID/CAPES.
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os alunos estão mais participativos nas aulas, estão cumprindo os prazos dados o que melhora
a vivencia entre aluno e professor. Espera-se que o projeto continue trazendo melhorias para a
sala e posteriormente passarmos a ideia para os demais professores da escola.

Palavras-chave: linguagem; tecnologia; vídeo em um minuto.

CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Barbara Nascimento da Silva7


Elaine Wagner8
Valtânia Ferreira de Menezes9
Rita de Cássia Cruz Coelho10

Este trabalho consiste em relatar uma experiência no Subprojeto


PIBID/LETRAS/PORTUGUES da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus de
Cáceres, desenvolvido pelas alunas e Supervisoras do PIBID na Escola Criança Cidadã. Faz
parte do projeto “Educomunicação: práticas emancipatórias” que tem como objetivo trazer
para sala de aula o incentivo a leitura e produção escrita. Então, após termos realizado uma

7
Acadêmica do Curso de Letras da Unemat/Cáceres, bolsistas do Subprojeto
PIBID/LETRAS/PORTUGUÊS/UNEMAT/CAPES.
8
Acadêmica do Curso de Letras da Unemat/Cáceres, bolsistas do Subprojeto PIBID/LETRAS/
PORTUGUÊS/UNEMAT/CAPES.
9
Acadêmica do Curso de Letras da Unemat/Cáceres, bolsistas do Subprojeto PIBID/LETRAS/
PORTUGUÊS/UNEMAT/CAPES.
10
Professora de Língua Portuguesa na Escola Estadual Criança Cidadã em Cáceres,
Supervisora do Subprojeto PIBID/Letras/Português/Unemat/Cáceres.
36
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Oficina de Contação de História com a professora Rozangela Rocha, fomos instigados pela
nossa orientadora a trabalhar com os alunos da escola a leitura e produção de textos a partir da
contação de história. Segundo Zoppi Fontana (1994, p. 11), “todo gesto de leitura já constitui
um recorte e uma fixação dos processos de interpretação realizados a partir de um texto e em
condições de produção específicas, sendo a escola um lugar privilegiado para a sua
estabilização e legitimação”. Nessa perspectiva, escolhemos a história de Cinderela, um
clássico da literatura, mas preparamos uma releitura da história original, compreendendo que
a paráfrase da história pouco interessaria aos alunos, apostamos na polissemia, criando uma
Cinderela leitora, que em sua vida sofrida refugiava-se nos livro, a única oportunidade que
tinha de ter uma vida feliz. Por isso, quando as fadas madrinhas transformam Cinderela para ir
ao baile, seu vestido de princesa é todo feito de papel. A narradora veste-se com o vestido da
personagem e dá visibilidade a uma princesa diferente. Ela simula a dança com o príncipe que
fica encantado com a menina, mas a meia noite Cinderela é obrigada a fugir, correndo a
menina deixa cair do seu vestido uma carta. A contação termina aí e a proposta é que os
alunos produzissem um final novo/diferente para história. O que aconteceria com Cinderela?
O príncipe a encontraria? Quais seriam as pistas para encontra-la, a letra da carta, o perfume
na carta? Informações específicas da carta? Quais? Eles se casaram? Tiveram filhos? Como
viveram Cinderela e o príncipe? A partir de serem instigados, os alunos produziram suas
histórias, recriando a versão original. As produções foram expostas no mural da escola dando
visibilidade ao trabalho de autoria dos alunos.

Palavras-chave: leitura; escrita; ensino; contação de história.

O IMPACTO DA INFORMATIZAÇÃO NO AMBIENTE ESCOLAR NO ÊXITO


EDUCACIONAL DOS ALUNOS

Linda Meire Almeida de Abreu, afa_meire@hotmail.com


Hellen Cristina de Almeida Abreu

As escolas têm introduzido em seu currículo escolar, o ensino da informática com o pretexto
da modernidade. Cada vez mais escolas, principalmente as particulares, têm investido em
salas de informática, onde geralmente os alunos frequentam uma vez por semana,
acompanhados de um professor. No entanto, ao invés de aprender a utilizar este novo aparato
tecnológico em prol de aprendizagem significativa e do acesso universal ao conhecimento, os
alunos eram e ainda são “adestrados” no uso da mais nova tecnologia computacional, em
aulas descontextualizadas, sem nenhum vínculo com as demais disciplinas e sem nenhuma
concepção pedagógica. Dessa forma, o objetivo desse artigo é verificar o impacto da
informatização nas escolas no êxito educacional dos alunos através de revisão na literatura. O
presente artigo trás por objetivo verificar o impacto da informatização nas escolas no êxito
educacional dos alunos através de revisão na literatura. Para tanto foi feito um estudo de
revisão da literatura, constituída de artigos científicos, teses ou livros. O período dos últimos
quinze anos de publicação dos artigos foi estabelecido para o recorte temporal deste trabalho
37
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(1999-2014). A análise seguiu os preceitos da análise temática em que as informações foram


agrupadas em dois temas, analisadas e interpretadas. Da análise, saíram duas temáticas: o
impacto da informatização no êxito educacional dos alunos, o papel das mídias e das
tecnologias, a informatização na sala de aula e novas formas de aprender nos ambientes
virtuais. Assim, concluímos que a formação do professor desenvolvida no ambiente escolar
com uso da informatização, favorece a reconstrução da prática pedagógica voltada para
integração das tecnologias e mídias aos conteúdos curriculares.

Palavras-Chave: inclusão digital; acesso à Internet; escolas; informática na educação;

OS GÊNEROS TEXTUAIS: LENDO E OUVINDO PARA ESCREVER

Marileide Vieira Pires11


Dulcilene da Silva12

Ensinar o aluno a ler e escrever é uma das principais tarefas da escola. Pensar em leitura e
escrita pressupõe promover e incentivar o prazer pela leitura propiciando aos sujeitos a
possibilidade de compreensão e consequentemente competências que os capacitem a ler,
identificar e produzir os mais diversos gêneros textuais. É de suma importância envolver
alunos e professores em todos os segmentos de ensino na perspectiva de um ensino de
qualidade e de respeito às diversidades. Este resumo tem como objetivo apresentar o trabalho
de leitura em desenvolvimento com os alunos com a finalidade de que estes possam escrever
textos cada vez melhor e que se apossem tanto da leitura, como da escrita. A metodologia de
trabalho é voltada com os gêneros textuais, conforme diz o APCNs e pela proposição da
11
Professora da Escola Municipal Tancredo Neves- Bolsista Supervisora do
PIBID/Letras/UNEMAT. marileidevp@gmail.com
12
Professora da Escola Municipal Tancredo Neves - Bolsista Supervisora do
PIBID/Letras/UNEMAT.
38
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professora de língua portuguesa em conjunto com os bolsistas do


PIBID/LETRAS/PORTUGUÊS da Universidade do Estado do Mato Grosso, para atender um
grupo de alunos dos anos finais do Ensino Fundamental da Escola Municipal Tancredo
Neves. Os temas propostos objetivam através da leitura das variadas formas de linguagem
desenvolver a criticidade e consequentemente ampliar a escrita. Neste trabalho, focamos a
linguagem através de fatos cultural-literários em suas mais diferentes formas, quer seja na
oralidade ou na escrita, tendo como foco de trabalho a leitura e a produção escrita dos gêneros
textuais: poema, contos, memória e crônica, objetivando o resgate da história cultural como
forma de conscientização para contribuir com a formação da cidadania e valorização das
manifestações literário-culturais de nossas raízes.

Palavras-chave: leitura; escrita; gêneros textuais.

OS ESCRITOS DO PALAVRADO EM LETRAS DE MÚSICA NA MÍDIA: UM


GESTO DE INTERPRETAÇÃO

Daiane Fernanda Apª Januária Sebastião13


Profª. Drª. Ana Luiza Artiaga14

O presente trabalho tem por finalidade fazer uma análise pautada na teoria da Análise de
Discurso, e toma como estudo os escritos do palavrado em letras de música, que veiculam na
mídia. O Objetivo será compreender como a música produz distintos gestos de interpretação,
efeitos no social. Para tanto, basearemos, nas diversas produções de músicas, no
contemporâneo em que o uso do palavrado tornou-se algo que reverbera questionamentos.
Como se sabe, a língua/linguagem desde os primórdios da humanidade sempre foi à forma
com que os seres humanos encontraram para se comunicar, expressar-se e foi através de um
13
Aluna do Curso de Letras Cáceres-MT, bolsista de Iniciação Cientifica –
UNEMAT/FAPEMAT.
14
Professora orientadora de pesquisa – Iniciação Científica – Projeto “Ciência, língua e
ensino”/CNPq. analuizart@unemat.br
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processo evolutivo lento mais muito significativo, que ela se desenvolveu. Segundo Sousa
(2004), o homem sempre teve a necessidade de procurar formas de comunicar aos seus
semelhantes suas descobertas e as histórias socialmente relevantes de que tinham
conhecimento. Consta que, foi através de gravuras em cavernas que se tornou possível, o
registro, uma forma de linguagem e que, atualmente, pelo discurso midiático/tecnológico
ocupa um espaço outro. Podemos conceber a mídia tal como Orlandi “um grande evento
discursivo”. Nesse sentido, os palavrões constituem um espaço de interpretação já que o
público toma-o por vezes e este passa, a nosso ver, como sendo uma reorganização discursiva,
uma nova divisão de trabalho da leitura, que nos serve como objeto de pesquisa, para
analisarmos os efeitos de sentido do vocabulário, que se torna difundido, popular. Porém, com
que sentido são cantados?

Palavras-chaves: Mídia; palavrado; interpretação; analise de discurso.

SOCIEDADE EM MOVIMENTO: CONQUISTAS, GANHOS, DESAFIOS E


PERSPECTIVAS FUTURAS DE CONTINUIDADE DO ESPAÇO EDUCADOR
SUSTENTÁVEL
Vitoriana Morinigo15
Luciele Matos do Carmo Costa16

Este estudo tem como temática: “Sociedade em movimento: Conquistas, ganhos, desafios e
perspectivas futuras de continuidade do espaço Educador Sustentável", pretendemos relatar os
desafios conquistados e ganhos no desenvolvimento do projeto formativo em Educação
ambiental Escolas Sustentáveis Com Vida, tanto no nível pessoal e profissional. O objetivo
geral deste artigo é de apresentar as experiências adquiridas na tutoria presencial do curso
Educação ambiental Escolas Sustentáveis Com presencial do curso: Educação ambiental
Escolas Sustentáveis Com Vida, e apresentar ao educador novas formas de trabalhar a

15
Pós-graduada em Educação Ambiental pela FACISA. Formada em Geografia pelo Centro
universitário de Várzea Grande (UNIVAG). vitoriamorinigo@hotmail.com
16
Formada em Biologia pelo Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG). Pós-
graduada em Educação Ambiental pela FACISA.
40
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Educação Ambiental na sala de aula, assim o curso apresenta de maneira sociável, e transmite
uma proposta de trabalho coerente e sistematizado, levando todos realizar atividades voltadas
a sustentabilidade. Diante do exposto, justifica-se o tema deste trabalho, pois, a ação direta
junto ao Educador é uma das formas de levar a Educação Ambiental à comunidade, pois um
dos elementos fundamentais no processo de conscientização da sociedade, dos problemas
ambientais é o educador. Este tem o poder de desenvolver, em seus alunos, hábitos e atitudes
sadias de conservação ambiental e respeito à natureza, transformando-os em cidadãos
conscientes e comprometidos com o futuro. Desta feita, o curso Educação ambiental Escolas
Sustentáveis Com Vida ofertado pela Universidade Federal de Mato Grosso UFMT através
do Pólo da UAB do Município de Pontes e Lacerda. O curso iniciou com 49 (quarenta e
nove) cursistas das respectivas escolas: E.E Dormevil Faria, EE 14 De Fevereiro, EE Mario
Spinelli, E.E. Antônio Carlos De Brito, E.E. São Jose, E.E. Vale Do Guaporé, E M Alcides
Franco Da Rocha, E. M. Cirila Francisca Da Silva. Os cursistas realizaram as suas atividades
de forma coletiva como também individual. A metodologia utilizada foi analise das Aulas
presenciais e a finalização do Curso com seminário dos cursistas, realizado no dia quinze de
junho de dois mil e treze, pesquisa bibliográfica realizada através de leituras de artigos, livros
e pesquisa na internet. Desta feita, acreditamos que com esse Projeto: Escola Sustentável e
com vida processo formativo em Educação Ambiental, uma oferta da SEDUC através da
UFMT e UAB há possibilidade de continuidade do espaço educador sustentável nas
instituição escolares na qual os profissionais da educação trabalham. Nessa perspectiva a
formação continuada, escolas sustentáveis e com vida levara renovação para a educação
ambiental nas unidades escolares do Estado - MT viabilizando uma organização social cada
vez mais justa e democrática. Portanto consideramos que a partir desta oferta de Curso
Formativo Escolas Sustentáveis e com-Vida onde viabilizou a formação de vários professores
em todo âmbito Escolar estadual e municipal, será possível dar continuidade do espaço
educador sustentável profissional, institucional e até mesmo planetário, sem demagogia pois
acreditamos em mudanças a partir da educação.

Palavras Chave: Meio Ambiente; Escola Sustentável; Educação.

LINGUAGEM URBANA: O LIXO EM QUESTÃO

Renata Lemes17
Profª. Drª Ana Luiza Artiaga18

Este trabalho tem como objetivo analisar a partir de textos jornalísticos, os sentidos sobre a
temática do lixo, nos discurso jornalístico veiculado na cidade de Cáceres/Cuiabá, no decorrer
dos anos de 2007 a 2014. Para tanto, buscamos como arcabouço teórico da pesquisa a Análise
de Discurso, iniciada por Pêcheux, na França e continuada por Eni P. Orlandi e outros no
Brasil. A partir dessa teoria, tomamos como corpus recortes de jornais, lei dentre outros,
como forma de discutir a densidade semântica da palavra “lixo” e a significância desses
detritos no social. Desse modo, pretendemos compreender como o sentido/sujeito se constitui
no/pelo discurso jornalístico, em relação aos diferentes discursos que dizem sobre o lixo. Daí,

17
Aluna do Curso de Letras Cáceres-MT, bolsista de Iniciação Cientifica – UNEMAT/FAPEMAT
18
Professora orientadora de pesquisa – Iniciação Científica – Projeto “Cidade e Memória”.
analuizart@unemat.br
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então, a necessidade da leitura, de discutir as condições de produção que atravessam e


significam no texto jornalístico o processo de escrituração de uma distinta matéria – o lixo –
que muito tem evocado debates na mudança de lei de resíduo, na atualidade.

Palavras-chave: Analise de Discurso; leitura; Jornalismo; lixo; Ambiente.

LEITURA: HISTÓRIA DA BICICLETA EM CÁCERES

Graciele Matildes Mendes19

A parceria do PIBID/LETRAS/UNEMAT e as escolas públicas vêm tomando corporeidade e


sendo cada vez mais produtivo. Este resumo tem como objetivo relatar uma experiência que
obtive ao entrar no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência/PIBID. Dentre as
oficinas que realizamos nas escolas destaco aqui a que realizamos na Escola Municipal “Dom
Máximo Biennés” na cidade de Cáceres. A oficina realizada foi a confecção da bicicleta, essa
que é muito usada pelos moradores da cidade. Em um dia foi feito essa oficina, contamos com
a participação dos alunos da escola que estiveram empenhados nesse trabalho. A metodologia
usada leitura, pesquisas sócio histórica da bicicleta, o seu surgimento, narrativas. Para a
confecção da bicicleta utilizamos: cartões, cola dentre outros materiais. Uma experiência
significativa no âmbito da leitura, da produtividade, pois os alunos ficaram entusiasmados
com a oficina, uma vez que ela possibilitou conhecer um pouco do meio de transporte de uso
comum na cidade. A atividade enriqueceu a nossa capacidade, enquanto futuro profissional,
de ler, observar o processo de interpretação e constituição de memória do sujeito leitor.

Palavras – chave: PIBID, Escola, História das Bicicletas

A MINHA CIDADE SE FAZ DE ENCANTOS

Adriane Cristine Silva, nanecristines@hotmail.com


Eli Terezinha dos Santos

Neste resumo apresentamos a atividade realizada no ano de 2013 na turma de 3ª Fase do


1ºciclo, na Escola Estadual “13 de Maio”, em de Porto Esperidião – Estado de Mato grosso
com a temática “cidades” e suas especificidades, para compreender a expressão de universo
cultural deste município, valendo -se de observações do local em que moram. Foi pensado
ainda, em ampliar o conhecimento histórico e social da ,cidade de Porto Esperidião,
estimulando o olhar da criança para a valorização do patrimônio cultural local. Realizamos
então, estudos em sala de aula, e depois partirmos para uma aula campo na sede do município.
Após a atividade de pesquisa, na aula de campo os alunos escreveram poesias sobre a cidade
de Porto Esperidião e realizaram ilustrações. Pois aprendemos com o historiador Jacques Le
Goff (1998), a perceber a cidade em sua realidade congruente, e que se apresenta em
19
Acadêmica do Curso de Letras - Bolsista do Programa Institucional de Iniciação à
Docência/PIBID/Letras/UNEMAT/Cáceres
42
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sinônimos de cultura, permeada por uma dinamicidade própria. Temos aqui um tema
relevante ao trabalho da escola, no que tange as disciplinas, visto que de forma ampla pode
ser desenvolvido para atender as muitas áreas do conhecimento. Através das cidades criadas
eliminou se as distâncias e permitiu se as interações sociais. A partir do tema envolvendo
cidades, entendemos que para Santo Agostinho elas não são apenas constituídas de pedras, ou
o que temos hoje a dureza nas construções e o verde de nossas matas nos arredores,
compreendemos então como uma constituição de cidadãos que perceberam a sua constituição
no decorrer de suas vidas. Por meio de atividades interdisciplinares, envolvendo mapas,
gráficos, história local, total de população incentivamos ainda despertar habilidades artísticas,
capazes de construir um novo olhar, a partir de textos, para provocar reflexões que dialoga
com o mundo, com início em dados estatísticos sobre esta cidade em questão, em um percurso
que descobre, pela curiosidade, e pela leitura, mediante textos que abordem a história de nossa
cidade. Neste projeto trabalhamos com a conscientização das crianças para desenvolver um
olhar mais aguçado sobre a cultura local e a história de Porto Esperidião, valorizar seu
patrimônio natural, arquitetônico, cultural e histórico.

Palavras-Chave: Alfabetização; Cidades; Poesia

CONCEPÇÃO DE LINGUA(GEM) NA ESCOLA CICLADA

Sandra Raquel A. Cabral Hayashida20


Nilce Maria da Silva21
Gleide Amaral dos Santos22

20
Professora do Curso de Letras da Unemat/Cáceres, Coordenadora do Subprojeto
PIBID/Letras/Português/Cáceres. analuizart@unemat.br
21
Professora do Curso de Letras da Unemat/Cáceres, Coordenadora do Subprojeto
PIBID/Letras/Português/Cáceres.
22
Professora do Curso de Letras da Unemat/Cáceres.
43
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Refletimos, nesse trabalho, sobre o ensino de língua na política pública instituída pela Escola
Ciclada no estado de Mato Grosso. Nosso objetivo é compreender pela perspectiva da Análise
de Discurso de Linha Francesa as concepções que sustentam o ensino da língua(gem)
proposto pela Escola Ciclada no estado. Para isso, tomamos como material de análise duas
publicações: Escola Ciclada de Mato Grosso: Novos tempos e espaços para ensinar-aprender
a sentir ser e fazer (2001) e Orientações Curriculares da educação básica do Estado (2010).
Ao ler esse material levantamos o seguinte questionamento: Como a língua(gem) é concebida
pela política linguística da Escola Ciclada em Mato Grosso? Para Indursky (2010) os Estudos
da Linguagem constituem um campo de conhecimento amplo e heterogêneo, que abrigam
várias teorias, cada uma com seu objeto próprio e uma concepção de língua também diversa.
O modo como se compreende a língua no ensino direciona um tipo de trabalho com a
língua(gem) que produz consequências. Nesse sentido, nos propomos a analisar os modos
como a língua é concebida, observar os seus movimentos de modo a saber de que lugar a
política linguística está falando quando diz sobre a língua e seu ensino, ou seja, onde a
política linguística se inscreve para dizer. Nesse trabalho buscamos dar visibilidade aos
sentidos fundantes que sustentam a política linguística no estado de Mato Grosso, bem como
discutir algumas consequências para o ensino e para os sujeitos em formação.

Palavras-chave: Política Linguística; Escola Ciclada; Concepções de língua(gem).

A APLICABILIDADE DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO


NAS ESCOLAS

Alessandra Almeida, alealmeida_jur@hotmail.com

Iniciamos este estudo com o objetivo de adquirir mais conhecimentos sobre o aluno com
necessidades especiais, isso se da pelo fato de que a inclusão tem tomado conta de nossas
escolas dia por dia, temos recebido crianças com várias deficiências, seja ela física e mental.
Muitos são os desafios a serem vencidos, e não nos sentimos preparados para darmos suporte
á esses alunos. Partimos do princípio que a educação inclusiva veio somar, pois, tem como
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princípio o reconhecimento e a valorização das diferenças humanas e isso requer das escolas
ambientes em condições de garantir esse acesso e profissionais qualificados para exercer sua
função de forma que o aluno desenvolva suas potencialidades. Nesse sentido, fica claro a
importância que o uso das tecnologias Assistivas faz no Atendimento Educacional
especializado, pois visa a inclusão escolar do aluno com deficiência, oferecendo vários
serviços e recursos que auxiliam o aluno em suas atividades diárias. Trabalhamos na Unidade
de Educação infantil Jardim Encantado localizado na Rua C4, Cidade de Juruena, Mato
Grosso. Por estarmos em um contexto de inclusão no qual nós professores não termos a
formação necessária, a prática do professor não e adequada aos conhecimentos que são
próprios do atendimento Educacional Especializado. Atualmente os alunos com deficiência
não são mais escolarizados nas APAEs, as chamadas escolas especiais. Com as classes de
salas do AEE, os alunos passaram a ter uma educação de melhor qualidade aprendem a
utilizar materiais, equipamentos, sistemas, códigos, entre outros que proporcionam acesso,
autonomia, independência e participação. È Por meio das salas de recursos Multifuncionais,
que o Ministério da Educação tem investido em técnica e implementação da Tecnologia
Assistida na escola comum, através do espaço destinado a realização do AEE. Assim como
nós usamos da tecnologia para tornar a vida mais fácil, o deficiente também tem recebido um
olhar especial pelo fato de que a tecnologia vem para tornar possível a realização de uma ação
necessária ou desejada.

Palavras-Chave: desafios; inclusão; necessidades especiais.

FORMAÇÃO DOCENTE, SABERES E VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR

Maria Helena Moreira Dias Serra, mhelenaserra@hotmail.com


Edilson Floriano Souza Serra
Ana Claudia Milani Ramos
Juçara do Nascimento Oliveira

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A velocidade e a complexidade da vida moderna não descartam a necessidade do professor.


Ao contrário, reforçam sua importância e a necessidade de formação especializada. Nesse
contexto, se por um lado o professor se sente relevante socialmente, por outro, essa relevância
nunca se manifesta em termos de reconhecimento de sua profissão, seja no que se refere ao
instrumental que lhe é facultado, seja em termos de retornos financeiros. Isso ocorre porque o
ato de ensinar é, muitas vezes, visto como uma ação simples. Com base em pesquisa
bibliográfica (Freidson, 1998; Nóvoa, 1997, 1999 e 2011; Rego, 2012; Ruiz; Ramos; Hingel
2007; Tardif, 2000 e 2010), este trabalho tem por objetivo discorrer acerca da formação
docente, dos saberes necessários ao exercício dessa atividade e dos meios que visam à
valorização da profissão docente. Resulta na reflexão sobre fatores que levam à
desvalorização da profissão, tais como a separação entre concepção e execução e a
desvinculação entre a formação profissional e o desenvolvimento pessoal do professor.

Palavras-chave: Formação docente; Saberes; Valorização do professor.

LER: UMA OPERAÇÃO DE CAÇA

Cristiano Antônio dos Reis, cristtonio@hotmail.com


Rosangela Ribeiro Damasceno

O presente trabalho busca pensar a problemática da leitura na Escola Estadual Dr. Estevão
Alves Corrêa situado no bairro Tijucal-Setor II no município de Cuiabá-Mato Grosso,
mostrando como uma certa apatia em relação ao ato de ler pode se tornar uma atividade
prazerosa em busca de conhecimento ou ainda como puro gozo estético. Assim partindo da
epistemologia do historiador Michel de Certeau (1994) se propôs a pensar ações pedagógicas
em que a prática da leitura se torna uma operação de caça, uma atividade que impulsiona a
decifração de significados e que diante das diversas relações cotidianas e em diferentes
situações realizamos distintas formas de leitura e não como desvinculá-la do ser humano.

Palavras-Chave: táticas; leitura; cotidiano.

A ABORDAGEM DE PESQUISA QUALITATIVA EM EDUCAÇÃO: UMA


REFLEXÃO ACERCA DA CONCEPÇÃO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO OU
SERIA CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO?

Silvana de Alencar Silva, silvana.silva@ifmt.edu.br


Everton Cardoso Borges

A discussão em torno da cientificidade das pesquisas em educação é relevante na medida em


que possibilita ampliar a compreensão do objeto de pesquisa pautado na abordagem
qualitativa. Ademais, indica qual concepção de que ser humano quer formar e para qual
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sociedade. Nesse sentido, compreender suas possibilidades e possíveis fragilidades requer


antes de tudo, um debate em torno da concepção de ciência e de educação ancoradas nessa
abordagem e ainda as implicações da perpetuação da ciência moderna nessa abordagem.
Afunilando nossa discussão recorremos a NÓVOA (1996) e a PIMENTA (1996), (2002) para
apresentarmos duas contrárias concepções de Ciência(s) da Educação. O primeiro tece
argumentos em defesa da pluralidade das ciências da educação. Enquanto que a segunda,
constrói seu raciocínio reafirmando a existência de uma Ciência da Educação tendo como
campo específico à pedagogia. Dessa maneira, compomos nossa indagação: Em qual
concepção de ciência e de educação fundamentamos nossas pesquisas em educação, e porque
nessa e não em outra concepção? Compactuamos com Pimenta (1996) ao reafirmarmos que a
pedagogia enfrenta uma questão epistemológica que envolve a didática, a natureza, o objeto
da pedagogia e o método. Nessa análise a pedagogia é a ciência da educação e o ato
pedagógico ancora-se na abordagem qualitativa com o método indutivo. Ancoramos nossa
defesa em juízo da compreensão de que a pedagogia se constitui o estatuto próprio da Ciência
da Educação e que tem como objeto de estudo a educação enquanto prática social. Portanto, a
educação é objeto da Ciência da Educação (Pedagogia) inconcluso, histórico, que constitui o
pesquisador e é por ele constituído. O que indica para a insuficiência dos métodos cimentado
no positivismo e para a possibilidade do método dialético contemplado pela abordagem
qualitativa.

Palavras-chave: Concepção de Ciência (s) da Educação; Pedagogia; Abordagem qualitativa.

A POLÍTICA DE APOIO PEDAGÓGICO NO CONTEXTO DA PRÁTICA

Silva Rosa de Oliveira, oliveira.silvarosa@gmail.com

O presente estudo refere-se a um recorte da pesquisa de mestrado do programa Pós-


Graduação em Educação (PPGE/UFMT) intitulada: “A atuação de professores articuladores
no 2º ciclo do ensino fundamental”. O estudo apresentado refere-se à Política de Ciclos
desenvolvida no interior de uma escola da rede pública estadual de ensino. O objetivo é
compreender as práticas curriculares desenvolvidas na sala de apoio pedagógico com alunos
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do 2º Ciclo que apresentam necessidades de aprendizagens diagnosticadas no seu percurso


escolar. A metodologia utilizada é qualitativa interpretativa com abordagem no Ciclo de
Políticas de Ball e seus colaboradores (Mainardes, 2006). Considerando essa abordagem
metodológica o estudo é enfocado no contexto da prática, não desconsiderando suas relações
com outros contextos de análise da política educacional. Os sujeitos da pesquisa são os
professores de apoio pedagógico de uma escola estadual do município de Cuiabá-MT. A
abordagem teórica para analisar a política educacional está pautada nos estudos de Ball e
Bowe (1992), Lopes & Macedo (2011) e outros. As práticas curriculares são compreendidas a
partir dos estudos realizados por Bernstein (1996), Lopes (2005), e Macedo (2006). O
significado do currículo é produzido a partir dos estudos de Lopes & Macedo (2011), Pacheco
(2005), Sacristán (2000) e Silva (1999). A discussão sobre a organização escolar por ciclos é
pautada nos estudos de Barreto (2001), Dalben (2000), Fetzner (2001), Mainardes (2007;
2009) e outros. Os resultados da pesquisa indicam que, a necessidade de ensino e
aprendizagem para os alunos do 2º Ciclo não é explicitada de forma detalhada pela Equipe
Gestora da escola e nem pelo professor da sala de apoio. A necessidade dos alunos está
pautada no entendimento conhecimento, que acabam padronizando as dificuldades dos alunos
somente a leitura, escrita e operações matemáticas, em mencionar, por exemplo, que tipo de
leitura o aluno não consegue realizar. Desta forma as práticas curriculares desenvolvida na
sala de apoio pedagógico têm sido em muitas vezes reinterpretadas e recriadas.

Palavras-chave: educação; política de ciclos; práticas curriculares.

ACESSO E PERMANÊNCIA NA UFMT: O DISCURSO DE ACADÊMICOS


ATENDIDOS PELO PROGRAMA INCLUIR - ACESSIBILIDADE NA EDUCAÇÃO
SUPERIOR.

Jacirene Lima Pires dos Santos, jacirenepires@hotmail.com


Carina Elisabeth Maciel

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A Tese tem por título: “Acesso e Permanência na UFMT: o discurso de acadêmicos atendidos
pelo “Programa Incluir - Acessibilidade na Educação Superior” e como problema da pesquisa
“Qual é o discurso dos acadêmicos com deficiência sobre o Programa Incluir na UFMT?”. A
pesquisa está inserida na Linha de Pesquisa Políticas Educacionais, Gestão da Escola e
Formação Docente e faz parte dos estudos desenvolvidos no Grupo de Estudos e Pesquisas
Políticas de Educação Superior (GEPPES/UCDB). A Tese tem como objeto de pesquisa
analisar o discurso dos acadêmicos com deficiência, nos cursos presenciais da UFMT sobre o
Programa Incluir, enquanto política pública de inclusão. Os objetivos específicos consistem
em: Identificar a concepção de inclusão presente nas políticas de educação superior com
ênfase no Programa Incluir; Investigar o processo de implantação do Programa Incluir e sua
implementação na UFMT; Pesquisar sobre a trajetória dos alunos com deficiência, atendidos
pelo Programa Incluir na UFMT; Investigar se, para os alunos com deficiência, o Programa
Incluir constitui-se como uma estratégia de permanência na educação superior. É de natureza
qualitativa e transita na interface da educação com as políticas públicas, analisando os
programas de inclusão sob uma perspectiva histórica explicitando seus sentidos e
contradições, mesmo que a totalidade não pretenda conhecer todos os aspectos da realidade. A
pesquisa estar sendo desenvolvida na UFMT, no Núcleo de Inclusão e Educação Especial
(NIEE). A coleta de dados é pela análise de documentos e entrevista semi-estruturada com os
alunos deficientes matriculados nos cursos de graduação presenciais da UFMT e que
participam do Núcleo de Inclusão e Educação Especial (NIEE/UFMT).Os principais teóricos
que dão sustentação à pesquisa, são: Anderson (1995); Bittar (2006); Cury (2005); Frigotto
(1989); Marx (1996); Sanfelice (2004); Triviños (1987) e legislação. A pesquisa encontra-se
em andamento e ainda não apresenta resultados.

Palavras-Chave: Políticas de Inclusão; Programa Incluir; Pessoas com deficiência.

A INFLUÊNCIA AFRICANA NO PORTUGUÊS DO BRASIL

Antônio José da Silva, prof.antoniosilva@uol.com.br


Everson Antônio da Silva
Lourdes Serafim da Silva

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O presente trabalho foi realizado no ano de 2013 junto ao segmento da Educação de Jovens e
Adultos – EJA – na “Escola Estadual 13 de Maio” na cidade de Porto Esperidião, estado de
Mato Grosso, tendo como suporte teórico as leituras realizadas no curso de “Relações étnico-
raciais no Contexto da Educação de Jovens e adultos” oferecido pela UAB e UFMT. O
objetivo traçado neste percurso foi levar os alunos a perceberem, como o negro e sua cultura
influenciaram no desenvolvimento da nossa língua e como as palavras de origem africana são
percebidas no contexto atual. A metodologia adotada foi: leitura de textos explicativos sobre a
formação do vocabulário brasileiro; discussão acerca do conteúdo do texto e das experiências
dos alunos; estudo de listas de palavras de origem africana; uso de dicionários para elaboração
de vocabulário; montagem de um painel com as palavras coletadas; apresentação oral,
destacando a variedade de palavras de origem africana empregadas no nosso convívio social.
Com o decorrer destas aulas os alunos perceberam como as línguas africanas influenciaram o
português falado no Brasil, entendendo a presença de palavras de origem africana percebidas
no cotidiano. Nesse contexto, compreenderam, também, como se deu o processo de
miscigenação linguística entre as línguas africanas e o português falado no Brasil. O
desenvolvimento destas atividades retratou mais que a herança de sofrimento vivido pelos
escravos, mas também as contribuições culturais das línguas africanas para a língua
portuguesa falada no Brasil. Os alunos, enquanto sujeitos histórico-sociais verificaram que as
palavras listadas pertencem a campos semânticos, tais como: dança, música, religião, rituais,
culinária.

Palavras-Chave: língua portuguesa; miscigenação linguística; relações étnico-raciais.

DE QUE FORMAÇÃO DE LEITORES ESTAMOS FALANDO?

Noêmia Maria de Souza, souzanoemiamaria@gmail.com

Vários aspectos estão relacionados ao trabalho escolar que visa desenvolver as competências
e habilidades necessárias às práticas de leitura e escrita. Neste artigo, meu objetivo consiste
em refletir sobre as concepções de leitura dos estudantes dos primeiros anos (turmas B, C e
AI) do Ensino Médio da Escola Estadual Senador Filinto Müller, Arenápolis/MT, bem como
a matriz epistemológica de linguagem e língua subjacentes nas atividades de leitura. Baseado
nisto, destaco que o trabalho de leitura na escola pressupõe problematizar a complexidade de
linguagem e língua, e, com isto, perceber que o diálogo que fazemos uns com os outros e
conosco é mediado pelo texto cuja compreensão de sentido exige habilidade, interação e
trabalho.

Palavras-Chave: Leitura; Ensino Médio; Competências e habilidades.

CONTRIBUIÇÕES DA ANÁLISE DE DISCURSO PARA O ENSINO DE LEITURA


EM SALA DE AULA DE LÍNGUA PORTUGUESA

Paulo Rogério de Oliveira, profletras@bol.com.br


Ariadine Carvalho C. Lima
Elizangela Leite Moreira
Juvelina Batista de Souza França;

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Luiza Karla Viana Gonçalves;

Neste painel, temos como objetivo, apresentar algumas propostas teóricas e metodológicas,
que temos desenvolvido para o ensino de Leitura em sala de aula de Língua Portuguesa.
(doravante LP) no ensino fundamental e médio. Desse modo, tomamos como base teórica a
teoria da Análise de Discurso de linha francesa, mais especificamente os trabalhos
desenvolvidos por Eni Orlandi (2001) e Coracini (1996, 1999) que tratam da questão da
leitura não como decodificação de palavras, ou decifração de imagens, sem levar em conta as
condições de produção dos textos escritos ou imagéticos, que vão além das chamadas
intencionalidades dos sujeitos. Desse modo, para exemplificar nossa sugestão, tomamos o
gênero charge eletrônica para mostrar ao professor de LP como mobilizar certos conceitos da
teoria para aplicá-los com os alunos em sala de aula, vale lembrar que os procedimentos
apresentados servirão para todo e qualquer gênero discursivo que circulam socialmente. Para
isso, consideramos que ler é interpretar/produzir sentidos levando em consideração a
ideologia, o interdiscurso, os sujeitos historicamente constituídos. Acreditamos que a partir
dessa visão teórica o professor estará contribuindo para um ensino de leitura mais
significativo, desenvolvendo no alunado uma visão mais crítica da realidade social,
participando assim, como sujeito ativo no sentido de opinar, pôr sua voz para provocar ecos
na memória discursiva como alguém que faz parte dessa realidade. Portanto, é de suma
importância problematizar o ensino de leitura em sala de aula para oportunizar deslocamentos
metodológicos na postura do professor de LP, a menos que a meta não seja realizar uma
educação emancipatória, como recomendam os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua
Portuguesa.

Palavras-chave: análise de discurso; leitura; ensino de língua portuguesa.

SEMANA DE LINGUAGEM - A CULTURA DO APRENDIZADO

Juliana Rondon, tutu.nobre@hotmail.com


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Valdirene Payão
Cleonice Dutra
Gilma Alves
Marivaldo Felix
Alice Mendes
Rosenil Silva
Zaira Valandro

Nos últimos anos a escola estadual Prof. Nilo Póvoas, do município de Nobres, estado de
Mato Grosso, está inserida no PROEMI (Programa Ensino Médio Inovador) um programa do
Governo Federal para escolas do ensino médio buscar inovações em suas metodologias.
Pensando nisso que os professores de Linguagem elaboraram um projeto, a partir da ideia de
um dos professores, para se criar uma semana voltada para o ensino da linguagem na escola.
No ano de 2012 e 2013 o projeto abrangia apenas estudos voltados à cultura de países da
Língua Espanhola e Inglesa, em 2014 o projeto rompeu as barreiras e atingiu a todas as
disciplinas da área de Linguagem (Português, Inglês, Espanhol, Arte e Educação Física)
promovendo integração e manifestação cultural das mais diversas formas de ensino. O
objetivo deste projeto é fazer com que os alunos aprendam um pouco mais através da prática
pedagógica de estudos direcionados a cultura de alguns países como: Brasil, Portugal, Estados
Unidos, Inglaterra, México e Espanha compreendendo o universo da literatura, culinária,
danças, entre outros temas que diversificam a prática da cultura desses países. Enquanto
educadores devemos manifestar o aprendizado mútuo pela capacidade de interdisciplinar os
conteúdos em comum harmonia.

Palavras-Chave: Semana de Linguagem; Prática Pedagógica; Cultura.

CRENÇAS DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO SOBRE O PROCESSO


ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA

Kleyton José da Silva, kleyton.js@hotmail.com


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A pesquisa aqui apresentada realizou-se na cidade de Sinop – MT e teve como participantes


alunos do Ensino Médio. O objetivo foi o de investigar as crenças dos participantes a cerca da
língua inglesa e do seu processo de ensino/aprendizagem. Para tanto, foi desenvolvida uma
pesquisa qualitativa de natureza etnográfica e como instrumento de coleta de dados,
entrevistas abertas. Pesquisar as crenças desses participantes constitui em veículo para
desvendar os princípios, meios e objetivos de se estudar língua inglesa e compreender os
melhores caminhos para que o processo aconteça com qualidade e eficiência. Pesquisas
Barcelos (2003) e Pajares (1992) apontam que as percepções, crenças, atitudes,
conhecimentos e experiências anteriores que os alunos trazem para a sala de aula, constituem
um fator significativo que influencia todo o seu processo de aprendizagem.Com base nestes
pressupostos, resolvi desenvolver uma pesquisa sobre as crenças apresentadas por alunos do
Ensino Médio da cidade de Sinop - MT, acerca da aprendizagem dessa língua, ou seja, o que
eles acreditam, supõem ou pensam a respeito dela e de como ocorre a sua aprendizagem. A
escolha por este grupo é devido ao fato de serem pessoas que já têm uma boa experiência
sobre o processo, pois estudaram há, pelo menos, cinco anos de suas vidas com base no
formato curricular de oferta de língua estrangeira nas escolas. Os resultados alcançados pela
pesquisa foram de grande valia, através deles conhecemos várias crenças, e com estas
podemos refletir sobre nossa pratica e sobre o que nossos alunos esperam na escola, em
especial da aula de Língua Inglesa.

Palavras-Chave: Crenças; Língua Inglesa; Alunos.

ENTRE O “INTERPRETAR” E O “ALFABETIZAR”: DILEMA DE UMA INTÉRPRETE


DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS, DE CAMPO VERDE – MT

Patrícia Guasina de Freitas, patriciaguasina@hotmail.com

O presente artigo enfoca o tema Entre o “Interpretar” e o “Alfabetizar”: Dilema de uma


Intérprete da Língua Brasileira de Sinais – Libras, de Campo Verde – MT, tendo como
finalidade contribuir com a reflexão sobre o trabalho do Intérprete da Língua Brasileira de
Sinais – Libras diante da responsabilidade de interpretar para alunos no início do processo de
alfabetização no Ensino Fundamental. A bibliografia consultada bem como as experiências
como intérprete vividas durante os anos de 2008 até 2010 demonstram que a Língua de
Sinais- Libras é fator importantíssimo para o aprendizado da criança com surdez. Porém, a
maioria das crianças surdas chega à escola sem saber libras. Com isso, nos deparamos com
uma relevante indagação: Como deve ser o trabalho do intérprete da Língua Brasileira de
Sinais – Libras ao interpretar para alfabetizando no início do Ensino Fundamental? Essa
pergunta nos levou a entender que o início do processo de alfabetização de alunos surdos
precisa de professores e intérpretes que estejam em sintonia onde, o intérprete precisa ir além
de “interpretar” e o professor não pode se omitir em “ensinar”.

Palavras-chave: Alfabetização; Língua de Sinais; Libras; Intérprete; Professor.

PIBID NA ESCOLA

Rita de Cássia Cruz Coelho, ritinhacassia80@gmail.com


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Dejanil Selene Cruz de Amorim

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) está sendo essencial na


inclusão de universitários no contexto escolar desde o início de sua formação, visto que
aproxima as teorias adquiridas na universidade com a vivência da realidade do ensino na rede
pública. Desta forma, apresentaremos o trabalho desenvolvido por 10 bolsistas do subprojeto
de Letras, que exercem suas atividades na Escola Estadual Criança Cidadã (CAIC). O
programa em execução tem por objetivo propiciar experiências didático-pedagógicas aos
acadêmicos que desenvolvem e aplicam as atividades na área da linguagem ao longo do
semestre letivo, trazendo a possibilidade ao graduando em Letras de vivenciar o cotidiano do
ambiente escolar. Para o desenvolvimento do projeto são utilizadas aulas com apresentações
dinâmicas, teóricas e práticas, com o auxilio de equipamentos audiovisuais, laboratório de
informática, sala de vídeo e biblioteca da escola. Uma dessas atividades é a de contar de
histórias que possibilitou ao professor da escola um desafio, o de sair da rotina e somar junto
aos docentes aulas mais dinâmicas e diferenciadas como: construção de teatros, leitura de
histórias, leituras de diversos contos, romances, etc. Outro ponto importante é a troca de
experiências entre o professor da rede pública, com anos de experiência, mas está distante da
teoria com o aluno docente que leva para a escola questionamentos, novas leituras que vão
culminar num encontro que se complementam. Depois de todo um planejamento do projeto
para o semestre de 2014, as atividades seguem em execução, onde podemos destacar um
positivo envolvimento dos alunos com as propostas do PIBID. O programa proporciona
levantar questões importantes e urgentes quanto a atual situação do sistema educacional, que
precisa com urgência reestruturar seus princípios básicos, tornando o ensino público um
instrumento capaz de transformar cidadãos críticos e participativos do projeto de sociedade, e
com a certeza que é necessário envolver todos na promoção pela educação de qualidade.

Palavras-Chave: Formação docente; Linguagem; PIBID.

ENSINO DA LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Darianny Karla Santos Cunha, dariannykarla41@gmail.com


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Helena Aparecida da Cruz


Patricia da Guia Silva Nobre
Sebastiana da S. Ramos
Dejanil Selene Cruz de Amorim

Este trabalho apresenta uma prática desenvolvida por acadêmicos do Curso de Letras da
Unemat/Cáceres-MT, bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
PIBID/CAPES, com alunos e professores do ensino fundamental da Escola Estadual “Criança
Cidadã” em Cáceres-MT. Trata-se de uma atividade do Projeto Interdisciplinar “O Mundo
em nossa escola” que visa a partir da Copa no Brasil criar temas motivadores para
desenvolver os conhecimentos e as competências curriculares. Nesse sentido, juntamos essa
ideia a outro projeto o “Educomunicação: práticas emancipatórias” da escola que objetiva
pensar as áreas comunicação e educação, trazendo para a sala de aula espaço para discutir a
mídia, internet, blog ou site, que estão cada vez mais presente na vida da sociedade
contemporânea. A partir da compreensão de que a escola é lugar de análise de
textos/discursos produzidos pela mídia, a proposta foi a de desnaturalizar os sentidos,
tomados muitas vezes como transparentes e verdades inquestionáveis, e mostrar ao aluno que
os sentidos são construídos considerando a língua e a sua exterioridade constitutiva (ZOPPI-
FONTANA, 2011). Desse modo, buscamos dar visibilidade a voz do aluno e assim construir
espaços de dizer, espaços da produção de sentidos. A metodologia consistiu em trabalhar a
leitura e a escrita a partir de vários tipos de textos midiáticos. Então, o tema gerador “A Copa
no Brasil” foi o ponto de partida para a abordagem de várias questões sociais, tais como o
“preconceito racial no futebol”, “a memória das copas”, “a violência no esporte” e “a
construção dos estádios”. Em seguida, selecionamos variados tipos de textos como charges,
memórias literárias, histórias em quadrinhos, crônicas, música, vídeos, dentre outros. A partir
dessas materialidades, foram elaborados exercícios de leitura, produção de textos abordando
também outros variados assuntos como a linguagem verbal e não verbal, intertextualidade,
interdiscursividade. A participação dos alunos nas atividades desenvolvidas demonstrou bons
resultados no processo de ensino e aprendizagem da língua(gem).

Palavras-chave: leitura; escrita, tipos textuais; ensino fundamental.

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A OPINIÃO DOS PROFESSORES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE CUIABÁ - MT


REFERENTE AOS DOCUMENTOS OFICIAIS - DCN, PCN E OC-MT

Victor Hugo de Oliveira Henrique, hugo31_oh@hotmail.com


Mackson Alexandre
Carla Flávia Matos Mendes
Jennifer Rafaela Esteves de Souza

As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) são normas obrigatórias para a educação básica
que orientam o planejamento curricular das escolas e sistema de ensino, já os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) constituem um referencial de qualidade para a educação no
ensino em todo o país. As Orientações Curriculares (OC) são medidas pedagógicas adotadas
em diversos âmbitos no nível do projeto pedagógico da escola, da sala de aula, das atividades
e quando necessário, aplicam-se ao aluno individualmente. Foi aplicado um questionário com
perguntas fechadas e abertas a 11 professores da rede pública de ensino de uma escola situada
em Cuiabá/MT.A maioria dos professores eram do sexo feminino, sendo somente 2 do sexo
masculino.Evidenciou também que existem poucos professores jovens. Referente a autonomia
em estabelecer os conteúdos a serem ministrados, a maioria disse que não possuem
autonomia, pois já vem estabelecido pela Seduc. Os meios para consultar os documentos
oficias mais usados é a internet e livros (9 professores), seguido de cursos e palestras sobre
atualizações dos documentos (2 professores). Para a maioria dos professores os documentos
atendem as necessidades dos mesmos, mas é preciso pensar nas necessidades dos alunos. Os
documentos oficiais, muitas vezes, fogem da realidade da escola, fazendo com que não
atendam os verdadeiros anseios dos alunos. A pesquisa contribuiu para saber a opinião dos
professores sobre os documentos oficiais, mas é necessário realizar uma investigação em larga
escala para obter mais dados. É evidente a necessidade da participação da comunidade escolas
na elaboração dos documentos oficiais.

Palavras-Chave: Documentos oficiais; professores; escola

Resumo área das Ciências da Natureza


__________________________________________________________
____

REUTILIZAÇÃO DO ÓLEO DE COZINHA NA PRODUÇÃO DE SABÃO:


REAPROVEITAMENTO DO ÓLEO PARA O PREPARO DE UTENSÍLIO DE
LIMPEZA

Adriana Megume S. Wakinaguni 23

23
Universidade de Cuiabá. Cuiabá/MT. Especialista em Plantas Aromáticas, Alimentares e
Medicinais. adriana_megume@hotmail.com
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PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DE MATO GROSSO PARFOR – MT

Jessika Sanabria de Oliveira ²


Bruna Karoline de Almeida Santiago ³
Kelly da Silva Campos Nunes 4

A Reutilização do Óleo de Cozinha na Produção de Sabão: reaproveitamento do óleo para o


preparo de utensílio de limpeza é um projeto que tem como objetivo evitar a poluição dos
ecossistemas aquáticos, mediante as atuais preocupações com o meio ambiente. Considerando
que um litro de óleo polui um milhão de litros de água, torna-se de suma importância sua
reutilização e, principalmente, incluir os estudantes nesse processo com participação ativa,
para que possam trocar informações, socializando e conscientizando os demais. O óleo de
cozinha quando lançado ao meio ambiente tem um alto poder de degradação. Uma vez jogado
na pia, o produto nas redes de esgoto encarece o tratamento dos resíduos e o que permanece
nos rios agrava o quadro ambiental provocando a impermeabilização dos leitos e terrenos,
perdendo, assim, a capacidade de absorção da água, possibilitando a ocorrência de enchentes
e inundações. Uma das soluções para este problema é a reciclagem do óleo vegetal que
minimiza a degradação ambiental. Há várias maneiras de reaproveitar esse produto sem dar
prejuízos ao meio ambiente. Nesse sentido, o projeto, respaldado na metodologia qualitativa,
pretende realizar a pesquisa participante, no qual professor e aluno tenham ativa participação
no combate à devastação ambiental produzindo o sabão do óleo de cozinha usado, advindo de
um trabalho de coleta realizado junto à comunidade, onde a escola entra como vinculo,
tornando-se um ponto de coleta que possibilita o envolvimento dos demais interessados. Os
resultados esperados é a inclusão dos jovens a se engajarem em trabalhos que se envolvam em
torno da temática ambiental, onde a discussão poderá ser levada para a comunidade de várias
formas, buscando interação social para o desenvolvimento e expansão do projeto, utilizando
conscientização sobre a preservação ambiental como ponto chave para o entendimento do
assunto em questão.

Palavras-chave: Educação ambiental, reciclagem, óleo.

FLORES E FRUTOS DO CERRADO


Joaquim Vilela Neto, joaquim.vilela@live.com
Orliane Matos de Souza

Tem este trabalho a finalidade precípua de apresentar relato de experiências do projeto


“Flores e frutos do Cerrado”, desenvolvido na “Escola Estadual Estevão de Mendonça” em
Guiratinga (MT), iniciado no ano de 2012,2013 e 2014 que teve como objetivo geral despertar

² Universidade de Cuiabá. Cuiabá/MT. E-mail: jessikasanabria@hotmail.com


³ Universidade de Várzea Grande. Várzea Grande/MT. E-mail:
brunasantiago1112@gmail.com
4 Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá/MT. E-mail: kelly.bertholdi@hotmail.com

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a consciência ecológica e de maneira sustentável, com recursos naturais do Cerrado. O projeto


visa dinamizar o ensino de ciências na interdisciplinaridade e transdiciplinariedade tornando-
se mais um recurso educacional e didático possibilitando a motivação concreta das aulas. O
modo aplicado e adotado contemplou a comunidade escolar envolvendo 350 pessoas, entre
professores, pais, alunos e voluntários. O trabalho foi apresentado contando com o
conhecimento técnico, teórico e metodológico transmitido aos alunos pelo corpo docente
durante todo o período do desenvolvimento das atividades práticas, cujo foco principal foi
integrar as diversas fontes de recursos de aprendizagem, interagindo no cotidiano dos alunos
deste educandário a prática, fomentação, observação e a pesquisa cientifica. As aulas de
campo ocorreram no ano de 2012,2013 entre as coordenadas geográficas Coord. UTM 1:N
216.573m e 8.203.100m, Coord. UTM 2 – N 216.585m, E 8.203,158m Coordenada UTM 3
N216.682m E 8.203.120m, Coord. UTM 4 – N216.692m E8.203.088m marco 01-111º
41‟22‟‟- 59,23m , marco 02 - 111º 23‟34‟‟ - 104º,18m confrontando com o marco 03 –
162º38‟45‟‟ – 33,53m e lateral esquerda com o marco 04 – 275º45‟30‟‟ – 119,60 totalizando
4.885,00m² em uma área de Cerrado (stricto sensu).Foram identificada as árvores frutíferas
com o DAP 20cm, entre tantas destacou-se o Carioca brasiliensis , Hancornia speciosa ,
Hymenaea strigonocarpa, Salacia elíptica, Anona crassifólia Mauricia vinífera(M.flexuosa) e
Byrsonima verbaciflora , que serviram de base para coleta de material de estudo. Com a
implantação do trabalho pode se verificar que alunos vem demostrando maior interesse nas
aulas, com resultados satisfatórios, em que a relação humana e o ambiente se estreita a partir
de atividades que envolvem exercícios da cidadania e a aquisição de conhecimento nas áreas
afins. O espaço torna-se democraticamente de todos, à medida que a comunidade escolar se
envolve no processo de implantação e manutenção.
Palavras-Chave: frutos do cerrado; interdisciplinaridade; aprendizagem.

O BIOMA CERRADO NAS AULAS DE CIÊNCIAS: CONCEPÇÕES E ESTRATÉGIA


DE ENSINO

Elizangela Oliveira Soares Franczak, eliz_os@hotmail.com


Daniel David Franczak

Este trabalho teve como objetivo avaliar conhecimentos prévios de alunos de uma turma de
sexto ano do ensino fundamental sobre o bioma cerrado, bem como a efetividade de uma
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estratégia de ensino desenvolvida para este tema. Os alunos responderam a um questionário


com questões abertas e fechadas acerca do bioma e suas percepções sobre ele, antes e após a
atividade pedagógica. Esta teve duração de seis horas/aulas e consistiu em atividades teóricas
e práticas que primaram pela participação ativa dos estudantes em todos os momentos. A
maioria (91%) dos estudantes é originária de estados brasileiros onde o bioma Cerrado está
presente. Antes da intervenção apenas um aluno disse não conhecer o bioma, afirmando ter
este conhecimento após a intervenção. A escola e a disciplina de ciências foram relacionadas
por 100% dos estudantes como o local e disciplina onde aprenderam sobre o cerrado. Antes
da intervenção 64% dos alunos afirmaram conhecer alguma planta do cerrado, enquanto 36%
disseram o contrário. Após a atividade todos afirmaram conhecer espécies vegetais do
cerrado. Ao apresentarem quais plantas conheciam, 3 espécies não nativas foram citadas antes
da intervenção e 2 após. Sobre os animais, 77% dos estudantes afirmaram conhece-los antes
da intervenção, aumentando para 100% após. Apenas antes da intervenção foi citada uma
espécie animal não nativa. Finalmente, no primeiro momento 9% dos alunos não souberam
escrever nada sobre o bioma, mas no segundo momento todos escreveram informações
corretas abrangendo suas diversas características, a localização, a biodiversidade e os
problemas ambientais. Desta forma, acredita-se que a metodologia utilizada, incluindo
discussão, reflexão, observação e prática, favoreceu o aprendizado sobre o tema, além de
sensibilizar sobre as questões ambientais, envolvendo diretamente os estudantes em cada
etapa do processo de ensino aprendizagem.

Palavras-Chave: Cerrado; Percepção; Ensino.

COMEMORANDO E APRENDENDO

Dagéli Pegolo Cornacini, dageli_pegolo@hotmail.com


Claudiane Loreni Elizinéia
Siveti da Silva
Regislaine Orlando Pessoa

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As datas comemorativas perderam ao longo dos anos o seu verdadeiro significado, foi-se
modificando conforme as exigências do mercado, ressaltando o consumismo. Levando em
conta essa vertente desenvolveu um trabalho que mostra as datas com as suas reais
características e valores. O trabalho está sendo realizado durante todo ano letivo de 2014
envolvendo todos os educadores da Escola Castelo Branco - Objetivo, desde a educação
infantil até o ensino médio. Os alunos participaram da confecção de painéis, cartões e
lembrancinhas referente às datas comemorativas a serem trabalhadas. Em um primeiro
momento, foram realizadas pesquisas bibliográficas, focando os reais valores e fazendo
comparações com as transformações que ocorreram durante os anos. Com a professora de arte
foi confeccionado, painéis que representavam as datas comemorativas como: dia das mães,
festa junina, folclore etc. Estes trabalhos foram apresentados para a comunidade escolar, na
semana em que se comemoravam a referida data. Ao longo dos trabalhos os alunos foram se
tornando conscientes quanto a realização das atividades, as turmas foram divididas em grupos
onde cada um ficava responsável por uma determinada data. Realizando assim trabalhos de
pesquisa, elaboração de textos( poesias, crônicas, paródias etc), sempre ressaltando os valores
despertados em sua trajetória de assimilação dos conteúdos administrados. Este trabalho
mostrou um novo significado e uma nova postura, em ver as datas que estão sendo
comemoradas no calendário mostrando aos educandos como é importância conhecer a história
real, e que eles são capazes de tirar sua próprias conclusões, para que não sejam influenciados
por uma mídia que só pensa no benefício próprio. Desta forma, todos são capazes de construir
nossa própria historia e nossos próprios valores. Portanto, este projeto teve por objetivo
promover a construção de uma cidadania critica, comparativa e consciente no educando,
tornando-os atuantes como cidadãos no desempenho do seu papel, frente aos seus direitos e
deveres, e respeitosos diante os direitos e deveres dos seus semelhantes na sociedade em que
vivem.

Palavras Chave: Valores; Comemorativa; Cidadania.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: A IMPORTÂNCIA DA ARBORIZAÇÃO

Claudiane Lorini, claudiane_lorini@hotmail.com


Elizinéia Siveti da Silva
Regislaine Orlando Pessôa
Dagéli Pegolo Cornacini
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O presente trabalho foi desenvolvido no município de São José dos Quatro Marcos, na Escola
Estadual Bertoldo Freire, onde alguns educadores e educandos preocupados com a questão
ambiental se juntaram para fazerem uma pesquisa sobre a arborização do bairro Jardim Bela
Vista. Para a elaboração deste estudo foi necessário um levantamento bibliográfico para
melhor sistematização dos dados, visita a campo onde foi possível verificar as estruturas
físicas que comportam o local, pesquisa em um viveiro de mudas particular para fazer um
levantamento das espécies adequadas a serem inseridas no local. Procurando evidenciar a
estrutura arbórea da cidade para se ter como base a elaboração da proposta, verificando, a
partir daí, as espécies predominantes, a relação entre plantas exóticas e nativas, uma vez que o
Brasil possui uma das mais ricas floras do mundo O método utilizado foi o etnográfico, ou
seja, por meio de entrevista a 110 de um total de 350 moradores do bairro. Foi estabelecida a
partir da metragem da área uma possível estrutura para o plantio das árvores, de forma que
ocorra um espaçamento correto entre elas para que não prejudique o seu desenvolvimento
bem como as outras estruturas como os bancos, proporcionando assim um resultado
satisfatório para esta prática de arborização urbana. Mediante os resultados obtidos, observa-
se que 21% dos entrevistados caracterizam uma praça como um local de lazer e recreação,
sendo que 8% têm em sua concepção que praça atende aos aspectos de ornamentação
urbanística, entretanto 71% dos entrevistados têm em seu ponto de vista que praça engloba
todos os aspectos citados acima, portanto é um local de lazer, recreação e também de
ornamentação urbanística. Identificou-se que a área da praça não possui cobertura vegetal,
desta forma foi possível identificar que todos os entrevistados gostariam que a área fosse
arborizada, onde a maior porcentagem caracteriza uma praça como um local de lazer,
recreação e ornamentação urbanística. Foi possível verificar também que os entrevistados não
têm preferência por espécie vegetal, motivo esse que pode ser esclarecido pela falta de
conhecimento sobre as mesmas, pois quando perguntados pela preferência de árvore muitos
declararam que o importante e fazer sombra.

Palavras Chave: Arborização, Planejamento, Centro-Urbano.

PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

Rozeli Ferreira, rozeli_rener@hotmail.com


Ana Paula Rodrigues de Souza
Silvana Rodrigues
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Tania Mrarli Peçanha de Brito


Sirlei de Freitas Oliveira

A Escola Estadual Padre Tiago, pertencente ao município de Mirassol D‟Oeste-MT, envolve


nessa atividade os alunos do 3°Ano do Ensino Médio vespertino, que se inquietaram com a
situação crítica de abastecimento de energia elétrica, já que a situação se agrava pela falta de
chuva, porém não é esse o único motivo, a ausência de uma política energética a longo prazo
contribui para tarifas cada vez mais altas, e não bastando todos esses percalços, vigorará em
2016 o sistema de bandeiradas, que está sendo notificado nas contas de energia da CEMAT.
Se tratando de uma situação abrangente achamos uma ótima oportunidade para ampliar a
experiência para além das fronteiras do pátio das escolas e buscar a origem e a fonte dessa
forma de energia no momento atual do progresso humano. O objetivo desse trabalho foi
conhecer a geração de energia e os impactos ambientais e ressaltar a necessidade de energia
para o crescimento industrial e econômico do país. Com relação à prática inicialmente foi
realizado a pesquisa bibliográfica que enfocou a história da energia elétrica, a distribuição e o
consumo da mesma e realizaram uma apresentação de suas pesquisas, em outro momento
ocorreu uma palestra com o engenheiro responsável pela rede do Vale do Jauru que explicou
como é distribuído a energia já que a rede CEMAT é responsável pela distribuição, e também
a importância de utilizar a energia com responsabilidade. Finalizando fizemos uma visita
técnica na Usina Queiroz Galvão pertencente ao município de Jauru_MT, enfocando a
geração de energia, distribuição e consumo, onde os alunos tiveram a oportunidade de
adquirir conhecimento in loco. Os resultados obtidos marcaram uma mudança de postura com
relação aos alunos, que começaram a compreender a necessidade da energia e como é feito
essa relação entre geração e consumo, eles desenvolveram uma visão crítica quanto ao
impacto ambiental, viram que não há ação humana que não influencie na natureza, porém
internalizaram que progresso sem energia é impossível. Portanto, ao mesmo tempo em que o
homem precisa de energia elétrica para seu desenvolvimento, ele precisa encontrar formas
coexistir com o meio ambiente de forma consciente.

Palavras-Chave: Energia, impacto, consumo.

A ARTE DE REUTILIZAR

Ana Paula Rodrigues de Souza, narodriso@hotmail.com


Rozeli Ferreira

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Silvana Rodrigues
Tania Marli Peçanha de Brito
Sirlei Freitas Oliveira

Atualmente a sociedade vive permeada de transformações que ocorrem em todos os setores da


nossa vida. Devido essas mudanças ocorridas na sociedade a produção de resíduos sólidos
(lixo) vem aumentando de forma surpreendente, mesmo fazendo movimentos de
sensibilização o problema esta se agravando. Neste sentido este trabalho tem o objetivo de
minimizar tais problemas ambientais, pois é na escola que formamos cidadãos conscientes de
seu papel perante o mundo. O trabalho foi realizado na Escola Estadual Padre Tiago de forma
interdisciplinar envolvendo professores e técnicos da referida escola, por meio da reutilização
da garrafa Pet, onde foram reutilizadas em forma de porta treco e brinquedos produzidos com
a tampinha das garrafas. Os educandos fizeram pesquisas bibliográficas para conhecerem os
tipos de lixos existentes, a forma que cada um pode ser reciclado, e o seu tempo de
decomposição no ambiente. Participaram de uma visita no lixão de Mirassol D`Oeste – MT,
onde puderam constatar a precariedade, a omissão da administração pública e os problemas
estruturais, sociais e ambientais. Ocorreram oficinas que ensinaram a confeccionar objetos a
partir de materiais recolhidos pelos educandos, as palestras educativas foram focadas nos
impactos ambientais e crescimento do lixo que é uma consequência das mudanças da
sociedade decorrentes do crescimento populacional. A culminância do projeto ocorreu com a
apresentação dos materiais produzidos nas oficinas, na feira do conhecimento do EMIP (
Ensino Médio Integrado ao Ensino Profissionalizante) da escola, onde toda a comunidade
pode prestigiar os trabalhos desenvolvidos pelos alunos e professores. Após o trabalho houve
uma mudança de postura por parte de alguns educandos, que começaram a manter o ambiente
escolar, principalmente as salas de aula, limpas e organizadas. Esse projeto evidenciou um
problema que afeta a humanidade desde seus primórdios, que atravessa os anos sem solução e
que a maioria das pessoas dão as costas ou não se interessam com o problema dos resíduos
sólidos que saem de suas casas, a responsabilidade com o ambiente, não está intrínseca nos
seres humanos, por isso cabe a nós educadores fomentar a sensibilização desde a infância,
para que esse futuro adulto seja consciente e responsável com o meio ambiente.

Palavras-Chave: Resíduos Sólidos; Reciclagem; Pet.

RECICLANDO SABERES
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Sirlei de Freitas, sirleioliveira@hotmail.com


Ana Paula Rodrigues de Souza
Rozeli Ferreira
Silvana Rodrigues
Tânia Marli Peçanha de Brito

O grande desafio da humanidade está relacionado à problemática do lixo no meio urbano e


respectivamente sua origem e sua produção, sendo assim um dos maiores problemas
enfrentados pela população mundial e pela administração pública de todo país, assim,
medidas para sanar os males referentes ao lixo, como por exemplo, a reciclagem tem surgido
por meio de diversos projetos e programas, possibilitando a melhoria na qualidade de vida do
meio ambiente. Este projeto foi realizado na Escola Estadual Padre Tiago, tendo como
objetivo sensibilizar os educandos, bem como toda comunidade escolar a respeito do
reaproveitamento de resíduos sólidos que podem ser reaproveitados. De forma interdisciplinar
os educadores trabalharam a questão do lixo, a fim de promover uma aprendizagem
significativa no processo de conscientização e reflexão ambiental. Foi realizada sondagem
com os alunos e pesquisa no município para detecção dos principais questionamentos e
informações, para elencar quais os destinos dos resíduos sólidos produzidos em Mirassol D‟
Oeste - MT. Realizou-se elaboração de relatórios informativos referentes ao destino do lixo
municipal, pesquisa sobre métodos de acondicionamento, tratamento e reutilização destes
resíduos. Foi desenvolvida em sala de aula a parte teórica relacionada com a destinação
correta de lixos, um estudo sobre cooperativas de catadores de materiais recicláveis,
reutilização, coleta seletiva e técnicas de reciclagem de papel. O projeto contou com uma
oficina de reciclagem de papel, utilizando o espaço físico do laboratório de ciências da
natureza, com o intuito de reaproveitamento do papel produzido na própria escola, o papel foi
destinado para a confecção de artesanato para aulas de artes. É importante enfatizar a
necessidade do aluno, adquirir um conhecimento mínimo do problema em estudo para poder
atuar efetivamente na sociedade. Portanto, mudar atitudes requer uma maior sensibilização
por meio da educação ambiental, aos quais devem ser incorporando nesse processo de gestão
ambiental os conceitos de desenvolvimento sustentável e responsabilidade social, e que essas
ações possam se compreendidas como um conjunto de medidas que visam a redução e o
controle dos impactos provocados pelas atividades humanas sobre o meio ambiente, e que
desta maneira a reciclagem possa ser o diferencial desta mudança comportamental.

Palavras-Chave: Reciclar; Conscientizar e Educandos.

EXTRAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS: UMA EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO


CIENTÍFICA PARA A ESCOLA PÚBLICA

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Glaciely Juliane Costa Sousa, glacyquim@yahoo.com.br

O projeto de extensão “Miniprojetos de Educação Científica para as escolas do ensino


médio”, promoveu a educação científica no tratamento da teoria e prática de forma aos
sujeitos se apropriarem de uma nova forma de compreender e agir na realidade. Para propiciar
uma nova leitura de mundo foram articulados os três tipos de conteúdos de forma
contextualizada e investigativa, a saber: o conceitual, procedimental e atitudinal. Além disso,
o tema foi articulado a tecnologias educacionais para potencializar a relação teoria e prática
de forma a dinamizar as questões éticas e sociais que envolvem a ciência. O objetivo desse
trabalho é relatar a experiência do miniprojeto Extração de óleos essências, de forma a
apontar como essa proposta do curso de Licenciatura Plena em Química contribuiu para
melhorar a apropriação dos conceitos abordados, e qual o impacto na formação acadêmica. O
trabalho foi realizado no laboratório de química. Foram utilizados aparelhos e materiais para
extração, quais os métodos mais adequados para cada matéria prima e a interferência do
conceito de polaridade no processo de extração. Para enfatizar e melhorar a compreensão do
assunto utilizou-se de recurso do cinema que faz parte do cotidiano do estudante e por
despertar grande interesse. Foram introduzidos trechos do filme “Perfume: A Historia de um
Assassino”.
No planejamento da proposta teve como base estudos das bases legais para o ensino de
química, e dos fundamentos teóricos e metodológicos da área visando subsidiar ao proponente
entender o que, como e por que ensinar e aprender Ciências. A proposta foi eficaz conforme
registros de atividades aplicadas aos alunos e fichas de avaliação do miniprojeto, com 80% de
entendimentos dos conceitos e 95% de aceitação da proposta. Quanto aos proponentes
considerou-se um estudo significativo, pois permitiu relacionar teoria e prática e exercitar o
ensino a pesquisa e a extensão. Além disso, alguns proponentes escreveram e divulgaram
trabalhos em congresso de expressão nacional da linha educação química. Outro aspecto de
relevância levou a compreensão sobre a indissociável relação teorias e praticas investigativas
na pratica docente dos licenciandos. Pode-se concluir que essa proposta contribuiu para
aprendizagem significativa para os ministrantes, participantes e organizadores. Também se
ressalta a importância da atividade de extensão da universidade, através de projetos aberto à
comunidade, como um espaço privilegiado para a troca de saberes e a transformação social.

Palavras-Chave: experimentos investigativos; Projetos de Ensino de Química; extração de


óleos essenciais.

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USO DO COMPUTADOR EM SALA DE AULA: TEORIAS E INQUIETAÇÕES

Solange Aline Schimidt, solangealineschmidt@yahoo.com.br


Amanda Patricia Kochhann

Neste trabalho nos propusemos a investigar as teorias e inquietações existentes acerca do uso
do computador em sala de aula como ferramenta auxiliar no processo ensino aprendizagem,
tendo como objetivo principal verificar com professores da Escola Municipal Selvino Damian
Preve do Município de Santa Carmem, quais as inquietações destes acerco do uso do
computador em sala de aula uma vez que esta escola foi uma das contempladas com o Projeto
UCA – Um Computador por Aluno, programa esse criado e financiado pelo Governo Federal,
dentro da escola observamos ainda quais as influências do uso dos computadores do Projeto
UCA nas atividades diárias dos professores e os temores que rondavam as cabeças dos
educadores, questionamos acerca formação de graduação dos professores, seus conhecimentos
acerca de computadores, informática e outras mídias, também sobre o Projeto UCA e a escola
em que atuam. Para o levantamento dos dados inicialmente fez-se uma pesquisa bibliográfica
sob orientação, na seqüência iniciou-se uma observação participante, onde estivemos em
relação direta com os professores observados e participando informalmente com eles em seu
ambiente de trabalho, também utilizamos um questionário com perguntas abertas e fechadas
para alcançar os dados pertinentes a esta pesquisa. Após o término da pesquisa de campo,
realizamos uma analise dos dados coletados para verificar todas as opiniões e relatos e tentar
levantar quais as inquietações dos educadores acerca do tema. Durante a análise dos dados
pudemos perceber que os professores tem noções acerca de informática, sobre o próprio
Projeto UCA mas ainda apresentam certas duvidas acerca da aplicabilidade da ferramenta
computador no cotidiano de suas aulas. Neste trabalho percebemos que dentro de qualquer
escola a formação do professor e a sociedade na qual seus indivíduos estão inseridos faz muita
diferença.

Palavras-Chave: Informática; Educação e Sociedade.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Lidiane Ferreira do Nascimento Tolló, lidiane_tollo@hotmail.com


Bruan Marzochi Dutra de Souza
Emílio José Fiorim
Fábio Ribeiro
Gilcilene Batista da Silva

A Escola é uma instituição de ensino que tem por objeto criar cidadãos críticos e conscientes
das realidades da sociedade que estão inseridos, neste sentido vê-se a necessidade da
educação ambiental, proporcionando ao educando informações sobre reciclagem, produção de
lixo e sua ação no ambiente em que vivemos, bem como as possibilidades de reutilização de
materiais, pesquisando e descobrindo metodologias de redução de resíduos sólidos (lixo),
fazendo-os pessoas informadas, sensibilizadas e disseminadores de conhecimento. Neste
sentido este trabalho tem como objetivo apresentar o resultado de um projeto, realizado com
os alunos da Escola Estadual Padre Tiago, durante o ano letivo de 2014. Um dos objetivos
deste projeto foi a participação da escola na feira do conhecimento das turmas do EMIEP
(Ensino Médio Integrado à Educação Profissional). As turmas participantes foram do 2º e 3º
anos de administração e informática, do período matutino e vespertino. Neste trabalho, a
proposta foi abranger interdisciplinarmente os professores da referida escola envolvendo as
disciplinas de Arte, Geografia, Biologia, Química, Língua Portuguesa, História, Matemática.
Além desses professores, representando essas disciplinas estabelecemos uma parceria com o
Técnico do laboratório de biologia e os funcionários da limpeza. Em um primeiro momento
foi realizado uma pesquisa bibliográfica enfocando temas relacionados com a preservação do
meio ambiente e a importância da reutilização de lixo sólido, após várias discussões, debates
apresentação de trabalho, etc. Em um segundo momento foi feito uma visita a campo no que
deveria ser um aterro sanitário, porém nos deparamos com um lixão a céu aberto, sem
nenhuma infra-estrutura, o acesso foi difícil, pois o local estava coberto por pastagem e
declives na estrada, com isso podemos constatar os impactos ambientais que o lixo causa ao
ser humano e a agressão ao meio ambiente. Ao analisar a estrutura precária do local
observamos o descaso político com processo final do lixo. A finalização das atividades se deu
com uma socialização de todos os dados desenvolvidos durante a realização do projeto para a
comunidade escolar, com intuito de sensibilizá-los a respeito da reciclagem e do seu papel
perante uma sociedade consciente e sensibilizada a respeito de sua responsabilidade
ambiental.
Palavras-Chave: Educação; Interdisciplinaridade; Reaproveitamento.

RECICLAR PARA BRINCAR


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Lislye de Matos, lislye_matos@hotmail.com


Sâmia Graciano Brito Pereira

A perda da quantidade de vidas é uma consequência da degradação ecológica do planeta. A


crise ambiental está cada vez mais acentuada em função do aumento do consumismo, da alta
produção de resíduos, desperdício, miséria, pobreza, exclusão social, falta de saneamento
básico entre outros fatores. O crescimento populacional e a crescente concentração nas áreas
urbanas só agravam os problemas, pois a demanda pelo consumo como consequente elevação
na produção de resíduos fez a economia depender cada vez mais do patrimônio natural. O
presente projeto tem como objetivo a construção de um parque temático onde possam ser
desenvolvidas ações complementares através de atividades curriculares, proporcionando aos
alunos um aprendizado com o lúdico usando pneus velhos, transformando-os em objetos de
diversão. Para a realização deste projeto que foi desenvolvido na Escola Estadual Boa Vista
com a participação de professores, funcionários e de pais de alunos, que se propuseram a
confeccionar brinquedos partir de pneus que foi recolhido pela comunidade escolar, e foram
feitos balanços, vasos, encostamento para bicicleta e um pequeno jardim. Os pais foram de
suma importância, pois ocorreu uma cooperação entre escola e os pais que acabaram fazendo
parte do projeto não como espectadores mais de uma forma atuante junto de seus filhos que
acabaram percebendo a importância n da sua presença na vida escolar dos filhos onde foi
motivado o espírito de responsabilidade com o meio ambiente. Proporcionando uma
sensibilização sobre a questão ambiental, revelando que cada um de nós é responsável pelo
futuro de nosso planeta e que nossas atitudes têm consequências. Pensamos que uma nova
reflexão surgirá a partir da construção desse parque, de que tudo pode ser reaproveitado para
o bem da natureza e do ser humano.

Palavras-chave: Ambiente; reciclar; cooperação.

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REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO

Amanda Patrícia Kochhann, amanda_petri@hotmail.com


Ana Paula Soares Araújo

No presente trabalho buscou-se conhecer como ocorreu o processo de reformulação do Ensino


Médio através dos documentos oficiais como os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino
Médio (PCNEM) e a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e como os PCNEM propõem que a
interdisciplinaridade seja inserida no novo currículo do Ensino Médio, para que o novo
currículo seja organizado em áreas temáticas. O presente artigo tem o objetivo de
proporcionar aos professores, um acesso mais prático as atuais competências do novo
currículo do Ensino Médio (um currículo integrador) e como inserir a interdisciplinaridade em
suas didáticas. O trabalho se desenvolveu através de revisão de literatura, com a leitura de
documentos oficiais como os PCNEM, DCNEM, LDB e o parecer CEB/CNE nº 15/98,
artigos, teses e livros. Concluiu-se que o Ensino Médio ainda esta em reformulação e que
muitas das propostas feitas pela LDB e pelos PCNEM são muito bonitas no papel, mas
causam certa perplexidade nos professores como no caso da interdisciplinaridade. Mas vale a
pena lembrar que os PCNs não são uma imposição, o que eles sugerem uma relação entre as
disciplinas e com o cotidiano, fazendo com que o aluno saiba onde aplicar os conceitos no seu
dia-a-dia.

Palavras-Chave: Currículo; Ensino Médio; reformulação.

INCLUSÃO DIGITAL NAS SÉRIES INICIAIS


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Carlos Francisco Silva Batista, c.mirassol@gmail.com


Deborah Paracatu Romero Manuel
Denilza Aparecida de Almeida
Eliz Regina Martinês
Neuza Aparecida Pereira

Para muitos profissionais da educação brasileira como: professores, coordenadores, diretores


e técnicos, o uso do computador como ferramenta pedagógica ou administrativa, está
principalmente voltado ao auxílio que a máquina desempenha sobre todas as áreas cabíveis do
setor educacional. Alguns problemas, ainda não sanados, estão sendo corrigidos com a
atuação do tempo e cursinhos de capacitação da docência, enfim, todos estão se habituando às
capacidades computacionais e desta forma, fazem com que o uso do computador seja cada vez
mais frequente em suas tarefas. Do outro lado desta visão de uso e atuando como centro das
atenções na educação brasileira está o aluno, ele é o alvo direto das ações docentes, estando
submetido às atribuições que lhe são passadas a qualquer custo por aqueles que se preocupam
com o caminhar evolutivo, ou seja, que estão em busca de novas formas de ensinar fazendo
uso das novas ferramentas disponíveis. Há, porém, um grande número de profissionais que
ainda não reconheceram o potencial informativo dos computadores e da internet, ou não
puderam, ou ainda preferiram não fazer parte desse novo contexto educativo. Procura-se
melhorar sempre a qualidade da educação brasileira, à partir das séries iniciais como o
principio de nossas atividades, pois as nossas preocupações devem ser direcionadas a essas, a
fim de cuidar do desenvolvimento educacional dos discentes, com intuito de apresentar-lhes
um ambiente educacional mais atrativo, dinâmico e que possa lhes passar mais confiança nos
anos seguintes. A exposição dos alunos das séries iniciais às novas tecnologias educacionais é
uma aceleração da inclusão digital. Restrições deverão ser colocadas e o professor deve conter
os discentes em relação às fontes falsas e indesejáveis, a segurança dada pela docência
representa ao aluno liberdade de exploração dentro das contenções impostas, uma
controvérsia que dá aos mesmos liberdade e segurança a exposição de informações, algo
muito importante ao se tratar de uma faixa etária inicial de seis anos. Esse trabalho tem por
finalidade os resultados das aplicações da informática educativa nas séries iniciais, pois é o
marco de outras fases educacionais.

Palavras – chave: Ferramentas; tecnologia; computador.

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O USO DAS DROGAS NA ADOLESCÊNCIA NO CONTEXTO ESCOLAR

José Antônio da Silva Andrade, joseantonio_0207@hotmail.com


Gilvana Pereira de Souza
Gislaine Casas Ramos
Lucimar Antonia da Silva

Infelizmente, o uso de drogas é uma prática disseminada na sociedade que vem trazendo
sérias consequências, tanto físicas quanto emocionais, incluindo a desestruturação familiar,
profissional e aumento da violência. A dependência a substâncias químicas ilícitas (drogas) e
principalmente lícitas está se tornando uma fonte crescente e alarmante de preocupações
relacionadas à saúde e principalmente a sociedade que contém regras que inviabilizam e
condenam o uso das drogas. Diante destas vertentes, foi realizado um projeto com os alunos
do 4º Ano de Administração do ensino médio da Escola Estadual Padre Tiago, onde se buscou
discutir e analisar o papel da escola em relação a prevenção de drogas com os adolescentes.
Foi realizada uma revisão literária, que incluiu livros, artigos científicos, vídeos e informações
publicadas em meios eletrônicos que abordavam a questão das drogas. Foram desenvolvidas
várias atividades educativas e de cunho prioritariamente de conscientização, através de
palestra ministrada no dia 25 de Julho de 2014 na Feira do Conhecimento da Escola Estadual
Padre Tiago, onde os alunos expuseram o trabalho realizado em sala para alunos de outras
escolas, informando sobre os diversos tipos de drogas, seus efeitos, o uso abusivo e a falta de
dialogo entre pais e filhos. Enfim o projeto foi devidamente apresentado em nossa escola,
com participação direta e indireta dos jovens com o auxilio das tecnologias que a escola
disponibilizou. O corpo escolar teve a oportunidade de expressar seus conhecimentos acerca
das drogas e esclarecer suas dúvidas. Através do projeto desenvolvido observamos que as
drogas consistem em um assunto muito importante para nossos jovens. Eles, em sua maioria,
sabem da existência de muitos tipos de drogas, no entanto desconhecem o malefício que elas
trazem. Constatou-se considerável ausência de diálogo entre os jovens e suas famílias em
relação ao tema drogas, fator que pode aumentar ainda mais a responsabilidade das
instituições de ensino em falar e orientar seu corpo discente. Mas, na verdade a conclusão
mais relevante foi a de verificarmos que após as atividades de conscientização, os alunos se
mostraram mais conhecedores dos efeitos dolorosos trazidos à sua pessoa, à família e à
sociedade como um todo.

Palavras-Chave: Educação; Escola; Prevenção.

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PROJETO EXPERIMENTAÇÃO: PRÁTICAS EXPERIMENTAIS DA ÁREA DAS


CIÊNCIAS DA NATUREZA.

Marcella Cristina Linhares Pereira, marcella0424906@gmail.com


Amanda Ferreira Gomes
Shirley Marques de Matos

Vivemos em um mundo em completa transformação e globalização. Este é o motivo pelo


qual, mais do que nunca, é preciso valorizar a Ciência. A aventura do pensamento, que
começou na Grécia e chegou aos grandes desenvolvimentos tecnológicos e científicos atuais,
foi baseada em um procedimento que aliou o conhecer e o experimentar, verificando
hipóteses e estabelecendo teorias. De acordo com SMITH (1998), a importância do trabalho
prático é inquestionável na Ciência e deveria ocupar lugar central o seu ensino. No entanto, o
aspecto formativo das atividades práticas experimentais tem sido negligenciado, muitas vezes,
ao caráter superficial, mecânico e repetitivo em detrimentos aos aprendizados teórico-práticos
que se mostrem dinâmico e processual. O presente trabalho tem por objetivo suprir os anseios
de alunos em aulas práticas experimentais nas disciplinas de ciências da natureza e aproximar
professores e alunos da Escola Estadual Alfredo José da Silva do município de Barra do
Bugres MT, dentro da prática de atividades que complementem o processo de ensino
aprendizagem permitindo a construção do conhecimento, através da experimentação,
desenvolvidas pelos alunos e orientadas pelos professores. A educação em Ciências deve
proporcionar aos estudantes a oportunidade de desenvolver capacidades que neles despertem a
inquietação diante do desconhecido, buscando explicações lógicas e razoáveis, levando os
alunos a desenvolverem posturas críticas, realizar julgamentos e tomar decisões
fundamentadas em critérios objetivos, baseados no currículo escolar. O projeto foi
desenvolvido por alunos que foram divididos em grupos de trabalho, estes pesquisaram em
jornais, revistas, livros e internet uma atividade prática, dentro das disciplinas de química e
física. Buscaram fundamentação teórica da atividade com auxilio dos professores e
providenciaram todo material para o experimento e foi apresentado para a comunidade escolar
de forma em que os alunos do período matutino apresentaram para vespertino e do período
vespertino apresentaram para o matutino de forma colaborativa com os professores que se
deslocaram de suas salas para prestigiar os experimentos. O projeto experimentação superou
os objetivos esperados, a interação entre os alunos foi relevante e que esse momento de
aprendizagem despertando alunos para prática experimental, a curiosidade, criatividade e
verificando possíveis hipóteses contribuindo com aprendizagem.

Palavras-Chave: Experimento; Interação; Aprendizagem.

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DINAMIZAÇÃO DAS AULAS DE CIÊNCIAS ATRAVÉS DE PRÁTICAS DE


VISITAÇÃO NO SITIO TECNOLÓGICO DA EMBRAPA SINOP –MT

Rozangela Cristina Alves de Oliveira, titina_bio@hotmail.com

O ensino de ciências precisa ser pautado tanto para as certezas quanto para as interrogações, o
que permitirá o desenvolvimento de mecanismos para o aprimoramento de senso crítico dos
alunos quanto á postura de vida. Para tal se justifica o desenvolvimento de aulas extraclasse
para a dinamização das aulas de ciências naturais, com intuito de comprovar através de relatos
dos alunos e pesquisas desenvolvidas que esta estratégia é bastante significativa no processo
de ensino aprendizagem levando o professor a trabalhar os quatro pilares da educação. Este
objetiva a realização de aulas de campo em parques ecológicos ou sítios tecnológicos, como
metodologia contextualizadora do que se trabalha na teoria em sala de aula, para consolidar a
importância do contato com a natureza no processo de ensino – aprendizagem, ampliando
assim possibilidades de busca de conhecimento e incentivo ao desenvolvimento da pesquisa
no ensino de ciências naturais na Educação Básica. Realizamos visitas no sitio tecnológico da
EMBRAPA com as turmas da 1ª. fase do III ciclo (7º. Ano) „C‟ e „D‟, com aplicação
relatórios descritivos antes da visita e pós visita e desenvolvimento de um outro projeto pelos
alunos. Durante o desenvolvimento de cada etapa observou-se a importância da interação da
turma, os quais evoluíram no conhecimento adquirido e na capacidade de convivência em
grupo com harmonia e companheirismo. É importante ressaltar a participação de duas alunas
especiais (síndrome de Down e cadeirante DI), que participaram de todos os momentos da
aula inclusive da caminhada pelas trilhas ecológicas nas áreas de APPs e nos sistemas
agroflorestais, então de acordo com os resultados adquiridos até o momento, observa-se essa
estratégias de aprendizagem trabalha com eficácia os pilares da educação sem cair na rotina e
no estress, sem indisciplina, mas com aprendizagem significativa que perpetuará pela vida do
aluno, fazendo a diferença no ser e na vivência de cada um, pois são esses momentos que
resgatam a autoestima do aluno levando o mesmo a se interessar novamente pela aula, ter
gosto pelos estudos e ter autonomia de sua aprendizagem.

Palavras-Chave: Aprendizagem; Embrapa; Educação.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL: PARA PROMOÇÃO DE CONSCIENTIZAÇÃO


AMBIENTAL

Roselayne Laura da Silva Oliveira; roselaynelaura@gmail.com

Este resumo tem como proposta descrever a elaboração e resultado da aplicação do Projeto
Educativo em Geografia Humana. O projeto ocorreu no mês de agosto de 2014, sendo
executado na turma do 7º ano B da Escola Estadual Francisco Alexandre Ferreira Mendes,
localizada no bairro Boa Esperança, Cuiabá- Mato Grosso. Considerando a importância da
educação ambiental para a conscientização ambiental nas séries inicias do ensino fundamental
II o objetivo do projeto foi permitir que os alunos identificassem os principais problemas
ambientais, salientar e correlacionar seus fatores de formação, conhecer as consequências e
compreender os impactos gerados pelos problemas ambientais e promover uma reflexão
acerca de como a educação ambiental pode ser atrelada á educação escolar no ensino
fundamental II. Como metodologia foi exposto algumas transparências com imagens
ilustrativas que permitissem ao aluno terem uma noção acerca dos problemas ambientais
ocasionados na atualidade realizado uma atividade na elaboração de uma produção textual
correlacionado juntamente com desenhos produzidos pelo aluno e descrevendo medidas
educativas para evitar a degradação ambiental, esta atividade foi desenvolvida com intuito de
aguçar a percepção e observação dos alunos a apresentação foi avaliação feita pelos alunos. O
resultado da atividade foi muito gratificante, todos os alunos elaboraram atividades muito
criativas e se mostraram satisfeitos quanto ao projeto executado na escola. O objetivo do
projeto foi alcançado e contribuiu e os resultados alcançados foram além das expectativas, às
atividades produzidas pelos alunos possuem uma qualidade muito boa, potencializando o
interesse pelos conteúdos abordados no desenvolvimento da atividade em geral. Também
possibilitou através da educação ambiental no ensino de geografia, a desenvolver o raciocínio
lógico com a capacidade de desenvolver a consciência ambiental se tornando um aluno
consciente quanto a educação ambiental.

Palavras-Chave: Educação; Meio Ambiente; Conscientização Ambiental.

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RESÍDUOS SÓLIDOS: DIÁLOGO ABORDADO JUNTO AOS ALUNOS DO


TERCEIRO ANO DA ESCOLA ESTADUAL PROF. ANDRÉ AVELINO RIBEIRO,
EM CUIABÁ - MT

Simone dos Santos da Silva, simonesantos.23@hotmail.com

Gerenciar e administrar os resíduos provenientes das atividades antrópicas, sempre foi um


desafio aos representantes municipais, responsáveis pelo Saneamento Ambiental. O
crescimento da população avança violentamente, junto a esse crescimento, surgem inúmeros
problemas, e um dos mais preocupantes é a quantidade de resíduos sólidos, principalmente o
acondicionamento inadequado, sendo responsável por vários impactos ambientais e diversas
doenças patogênicas. Este trabalho foi realizado a fim de avaliar o nível de conhecimento dos
alunos de terceiro ano do ensino médio, levando em consideração a questão dos resíduos
sólidos na escola prof. André Avelino Ribeiro, do bairro CPA1, Cuiabá MT. O trabalho trás
uma abordagem qualitativa com metodologia participante. Utilizando como instrumento de
coletas de dados inquéritos aplicados aos alunos, levantamentos bibliográficos e registros
fotográficos. As atividades ocorreram no mês de Abril de 2011 tendo como sujeito de
pesquisa os alunos do terceiro ano do ensino médio do período matutino e vespertino. Através
dos questionários aplicados, os alunos expuseram seus conhecimentos no que diz respeito à
questão dos resíduos sólidos, a importância da coleta seletiva, da reciclagem e da preservação
dos recursos naturais, evitando desperdícios e apoiando campanhas de conscientização. Os
problemas causados pelo mau acondicionamento dos resíduos tem sido responsável por
grande parte dos impactos ambientais.

Palavras-Chave: Resíduos sólidos; Conhecimento; Reciclagem; Coleta Seletiva.

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ESTRATÉGIAS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS

Lindinalva Alves da Silva, lindinalvaalves@yahoo.com.br

No ensino de ciências, cuja história é recente, os professores são provenientes de cursos de


licenciatura em Ciências Biológicas onde o domínio da matéria a ensinar exerce um papel
essencial, embora não suficiente. O professor deve conhecer bom número de estratégias para
que o ensino propicie a reorganização e compreensão dos conceitos científicos. Partindo dessa
premissa, foi objetivo investigar, junto aos alunos da segunda fase do terceiro ciclo da Escola
Estadual Silvestre Gomes Jardim, quais as estratégias de ensino-aprendizagem em ciências
naturais capazes de despertá-los para a importância do estudo científico dos conhecimentos
acumulados por esta área do conhecimento. Para tanto foram elencadas atividades
diferenciadas e feitas auto avaliações para se chegar a algumas considerações sobre as
estratégias de ensino-aprendizagem mais adequadas à realidade dos sujeitos da pesquisa. O
planejamento levou em conta as Diretrizes Curriculares Nacionais, as Orientações
Curriculares da SEDUC/MT e a realidade dos educandos, adolescentes, de classe média a
baixa renda, alguns ainda em fase de consolidação dos processos de alfabetização e
letramento. Depois de realizadas as atividades e feitas ponderações com os alunos, chegou-se
à seguinte sistematização: a) aula expositiva não pode ultrapassar trinta minutos; b) os alunos
dispensam maior atenção e assimilam mais o conteúdo se a aula contar com material
audiovisual; c) cruzadinha e caça-palavras têm bons resultados quando se busca a
consolidação e efetivação do significado ou conceituação de termos técnicos da linguagem
científica; d) observação microscópica deve ser seguida de confecção de desenhos para
auxiliá-los na diferenciação dos tipos celulares e tecidos; e) experimentos práticos no estudo
de reações químico-físicas na consolidação dos processos fisiológicos do corpo humano; f)
montagem de maquetes para facilitar a compreensão das formas e função das diferentes
organelas celulares que compõe os diferentes tipos celulares. No decorrer da execução das
diferentes estratégias de ensino, verificou-se que houve um maior envolvimento dos alunos
naquelas cujo desenvolvimento estimula a autonomia, ficando o professor como mediador do
processo de ensino aprendizagem. Estratégias desta natureza requerem tempo para pesquisa,
estudo/planejamento das aulas, investimento em materiais, disposição pessoal para mudança,
articulação entre teoria e prática.

Palavras-Chave: Ensino; ciências; estratégias.

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CONCEPÇÃO DOS DOCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO: SOBRE


AULAS PRÁTICAS NO ENSINO DAS CIÊNCIAS NA ESCOLA DE CAMPO
ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA, EM JUÍNA – MT

Vanusa Cristina Rodrigues Angola, vcrbio@hotmail.com

A aula prática oportuniza a concretização, experimentação e observação da teoria. Isso


garante a contextualização dos conteúdos curriculares, não ficando limitados ao laboratório de
ciências, visto que, a aula prática pode ser desenvolvida através de passeios na trilha
ecológica e outros lugares como sítios, excursões, etc. Portanto, ela auxilia no aprimoramento
dos conhecimentos e sempre que possível proporciona a ligação com o cotidiano. O objetivo
deste trabalho foi investigar a importância e aplicabilidade das aulas práticas das ciências
(biologia, física, química e matemática). A pesquisa foi desenvolvida na Escola Estadual de
Campo Antônio Francisco Lisboa, Juína - MT, e se deu por meio de pesquisa qualitativa com
abordagem metodológica baseada no estudo de caso. Para a coleta dos dados junto aos
participantes, foi elaborado um formulário estruturado com questões fechadas e abertas, por
meio dos quais foi analisado o conhecimento referente à questão. Os resultados obtidos com a
aplicação dos formulários propostos foram analisados por meio de categorização e
subcategorização. Os resultados foram relatados por meio de categorias. A primeira retrata o
perfil e a segunda trata-se da concepção dos participantes em relação à aula prática de ciências
e está dividida em cinco subcategorias que são: Sobre aulas práticas-conceito; Práticas
pedagógicas na escola do/no campo; Possibilidades e realização das aulas práticas das
ciências; Interesse dos estudantes na realização das aulas práticas e; Conteúdos curriculares e
as dificuldades para a realização da aula prática na escola do/no campo. Os resultados
apontam que a prática juntamente com a teoria tem significativa importância no processo de
que propícia melhor compreensão de conteúdos teóricos. Percebeu–se que uma das
dificuldades encontradas para realização de aulas prática na escola de campo é a carga horária
das aulas de ciências que dificulta o desenvolvimento das mesmas. Ressaltam também que
depende muito do conteúdo que esta ministrando, pois muitas vezes na concepção deles, para
alguns conteúdos não cabem aulas práticas. As aulas práticas são importantes no processo de
ensino aprendizagem e o desenvolvimento deste trabalho nos permitiu entender que os
professores consideram as aulas práticas uma maneira importante de se trabalhar, “ciências”
na escola de campo.

Palavras-Chave: Aula Prática; Escola de Campo; Aprendizagem.

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EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE: UM DESAFIO DE


VIVÊNCIA E REFLEXÃO DA PRÁTICA DOCENTE

André Luis de Souza Ferreira24


Flavia Karolina Pereira Barreto Bettiol25
Victor Hugo de Oliveira Henrique26
Edward Bertholine de Castro27

A educação está em constante transformação e o momento histórico no qual vivemos


exige uma reflexão sobre a inclusão de idéias inovadoras no atual modelo de ensino,
de maneira a fugir dos métodos tradicionais já ultrapassados. E com base nessa
informação o objetivo deste trabalho foi realizar um minicurso na área de Saúde e
Meio Ambiente envolvendo atividades dinâmicas no ensino de Ciências Naturais e
Biologia contribuindo para a formação e construção do conhecimento. As atividades
foram realizadas em uma turma do primeiro ano do Ensino Médio matutino, do
Colégio Eurico Gaspar Dutra, localizado no município de Barra do Garças/MT, ao
qual teve duração de cinco dias, baseando-se na modalidade didática expositiva
dialógica aliada à prática dinamizada no processo de ensino aprendizagem,
contribuindo de maneira significante aos índices de educação dos alunos do nosso
país, especialmente aos que fazem parte do ensino público. Nesse sentido, a
aplicação das aulas expositivas e práticas dinamizadas tornaram-se uma metodologia
de ensino dinâmica e diferenciada, envolvendo os alunos em questões relacionadas
ao seu dia a dia. Durante o período do minicurso foram aplicadas atividades que
estimulassem o raciocínio e o conhecimento dos alunos, através de perguntas
envolvendo o ser humano e o meio ambiente, procurando-se analisar as idéias dos
alunos durante todo o processo de ensino aprendizagem sobre o tema desenvolvido.
Portanto, constituiu-se numa análise qualitativa, onde os resultados comprovam a
eficácia das aulas ministradas.

Palavras-chaves: Ensino Médio; Biologia; Metodologias; Didática.

24
Aluno do Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura, na Universidade Federal de Mato
Grosso, Campus Cuiabá/MT. aluissouza@hotmail.com
25
Aluna do Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura, na Universidade Federal de Mato
Grosso, Campus Cuiabá/MT
26
Aluno do Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura, na Universidade Federal de Mato
Grosso, Campus Cuiabá/MT
27
Mestre em Ensino de Ciências Naturais pela Universidade Federal de Mato Grosso.
Docente titular da Universidade Federal de Mato Grosso. vava67@gmail.com
78
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SERES VIVOS: QUEM SÃO E COMO VIVEM OS ANIMAIS

Edward Bertholine de Castro28


Adriele Salatier das Neves29
Ana Carolina Magalhães Rocha30
Thais Figueiredo Conceição31

A educação atual tem sido um dos grandes pivôs de tantos problemas nos dias de
hoje, se educação vai mal, todo o resto também vai mal. Durante uma semana
tivemos uma experiência com esse descaso com o ensino nas escolas,
particularmente observamos isso em biologia. Ministramos um minicurso na Escola
Estadual Gaspar Dutra para o ensino médio 1º ano A, onde colocamos em prática
métodos didáticos para a melhor aprendizagem dos alunos, esse, (dentre outros
métodos onde iremos abordar aqui no trabalho), foi aceito pela classe com muito
sucesso. Este minicurso serviu de aprendizado não apenas para os alunos, mas
também para nós, já que tudo pelo qual passamos serviu de para a nossa carreira na
docência e tanto os alunos, quanto nós orientadoras temos a consciência que nosso
dever foi cumprido.

Palavra-chave: educação; metodologia didática; minicurso.

28
Mestre em Ensino de Ciências Naturais pela Universidade Federal de Mato Grosso.
Docente titular da Universidade Federal de Mato Grosso. vava67@gmail.com
29
Aluna do Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura, na Universidade Federal de Mato
Grosso, Campus Cuiabá/MT. aluissouza@hotmail.com
30
Aluna do Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura, na Universidade Federal de Mato
Grosso, Campus Cuiabá/MT. aluissouza@hotmail.com
31
Aluna do Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura, na Universidade Federal de Mato
Grosso, Campus Cuiabá/MT. aluissouza@hotmail.com
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Resumo área das Ciências Exatas


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O ENSINO DA GEOMETRIA: A CONCEPÇÃO DA ESCOLA E DOS


PROFESSORES NO ENSINO DA GEOMETRIA

Lucimar Sousa Santos Costa, marciayasmim2008@hotmail.com

A educação sugere muitas metodologias para o ensino e aprendizagem de Matemática, cada


professor elabora sua metodologia de trabalho. O presente estudo verifica a prática
pedagógica dos professores de Matemática das Escolas de Educação Básica Gildázia de
Souza Pirozzi e La Salle, no Município de Rondonópolis/MT. Objetiva analisar a metodologia
utilizada por estes professores, constatar o ensino de geometria.Visa também, destacar as
dificuldades enfrentadas por estes professores para acompanharem as mudanças sofridas pela
educação, as tentativas de estarem em constantes atualizações para que possam atender as
diferenças culturais dos seus alunos. A metodologia da pesquisa realizada utilizou
contribuições teóricas de vários autores conhecedores do assunto: Educação Matemática e
Geometria, uma pesquisa quantitativa auxiliou na coleta das informações a cerca da
metodologia utilizada pelos professores de Matemática destas escolas. Os resultados
adquiridos neste processo mostraram professores preocupados com inovações no ensino e
com a aprendizagem. Para suprir as necessidades dos alunos, estes professores utilizam em
suas aulas as várias tendências que influenciam a educação, as diversificações dos métodos de
ensino auxiliam um maior entendimento e leva o aluno a construir o seu conhecimento.
Conclui-se que o ensino completo e eficiente da Geometria ainda está longe de acontecer,
apesar de alguns professores procurarem motivar os alunos para o aprendizado da Geometria
ainda se esbarram em alguns obstáculos. Verifica-se que o ensino da Geometria não esta
tendo a devida atenção, está esquecido. Para mudar esta situação o professor pode utilizar em
suas aulas de Geometria o material concreto,onde se pode estar visualizando os conceitos e
propriedades. A experimentação auxilia no entendimento do que antes era abstrato.

Palavras-Chave: Educação; Ensino; Geometria; Metodologia.

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PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEAS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES


DE MATEMÁTICA: FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DO PROFESSOR DE
MATEMÁTICA

Solange Silva Costa Soares, solangel_780@hotmail.com


Dalva Ferreira Andrade Corrêa de Assis

A formação inicial de professores de matemática deve contribuir para o desenvolvimento


pessoal, para a tomada de consciência da responsabilidade no desenvolvimento da escola e
dos alunos, para a aquisição de uma atitude reflexiva acerca dos processos de ensino e de
aprendizagem. Entretanto, qualquer proposta de formação deve partir do pressuposto de que o
aprender a ser professor é contínuo e necessita que o sujeito se aproprie de instrumentos que
lhe permitam ir construindo e reconstruindo a sua aprendizagem ao longo do exercício de sua
profissão, ou seja, ele deve dar subsídios para o professor com o objetivo de que ele possa
assumir continuamente o seu objetivo de trabalho como aperfeiçoável, como transformável e,
dependente de muitos fatores sobre os quais deverá procurar interferir a fim de aprimorar-se
cada vez mais.

Palavras-Chave: Formação; professores; matemática.

ACEITAÇÃO DOS ESTUDANTES SOBRE AULAS EXPERIMENTAIS E SUAS


RESPECTIVAS CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DE QUÍMICA

Edson Henrique Pereira de Arruda, edson_henrique123@hotmail.com


Reilly Pereira Melo
Marcelo Franco Leão

O estudo relata uma experiência que utilizou a experimentação para potencializar o ensino de
química. Esta prática envolveu 46 estudantes da Escola Estadual 13 de Maio de Tangará da
Serra-MT. O objetivo foi evidenciar a importância de atividades práticas para proporcionar
uma melhor aprendizagem. Foram realizadas atividades experimentais com material
alternativo, com o intuito de favorecer a compreensão dos conteúdos teóricos anteriormente
abordados. Foi realizado levantamento sobre a aceitação de aulas práticas. A experimentação
é pouco utilizada nesta escola, pois nenhuma atividade experimental foi realizada neste ano.
Contudo, 81% dos participantes gostariam de ter mais atividades práticas e 95% deles
acreditam que aulas experimentais favorecem a compreensão dos conteúdos estudados.
Assim, pode-se dizer que a experimentação é viável para o ensino de química.

Palavras-Chave: Ensino de química; estratégia de ensino; aulas práticas; experimentação.

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UTILIZAÇÃO DE ALGORITMO E PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES NO


ENSINO DE MATEMÁTICA.

Soila Fernandes Coelho, soilafernandes@yahoo.com.br

O aprendizado de Matemática não é fácil, por isso é tão importante criar maneiras de inovar o
ensino e principalmente mostrar aos alunos a real importância dessa área do conhecimento no
dia-a-dia deles. A Matemática precisa ser ensinada usando estímulos da capacidade de
investigação lógica do aluno, fazendo-o raciocinar através do pensamento critico e da
criatividade, apoiados tanto na reflexão sobre os conhecimentos adquiridos quanto em suas
aplicações. Para tanto a Matemática na escola deve possuir uma linguagem que faça parte do
cotidiano dos alunos, propiciando alcançar habilidades como desenvolver o raciocínio lógico,
a capacidade de abstrair, generalizar, projetar, etc., que são os principais objetivos
pedagógicos da disciplina. Dessa maneira evita-se que ocorra apenas uma aprendizagem
mecânica sem uma reflexão sobre o que se aprende. Nesse sentido o projeto de introdução do
ensino de algoritmos e linguagem de programação no contexto da disciplina de Matemática
visa colaborar no ensino-aprendizagem de matemática conduzindo ao raciocínio de maneira
lógica e dinâmica, sendo um objeto motivador do aluno, ajudando a construir a evolução de
seu aprendizado, além de verificar a potencialidade da utilização de programação estruturada
no desenvolvimento de conteúdos nesta disciplina. Para fundamentar o projeto os alunos
passaram inicialmente por um teste com objetivo de verificar as habilidades de raciocínio
lógico e resolução de problemas. Estes testes serão aplicados periodicamente durante toda a
extensão do projeto para verificar o nível desenvolvimento alcançado pelos alunos. Após o
teste inicial foram introduzidos os conceitos de lógica de programação, algoritmos, e,
posteriormente os conceitos da linguagem C, que foi a linguagem selecionada para trabalhar a
programação, devido sua estrutura de simples adaptação. Os alunos foram acompanhados
frequentemente, através de reuniões com os professores de matemática, com objetivo de
verificar melhoras no aprendizado dos conteúdos. Os resultados obtidos ainda são primários
visto que o projeto não foi finalizado. Com base nas análises dos testes periódicos realizados
consideramos uma melhora significativa na evolução do raciocínio lógico. Os professores
relataram maior interesse no conteúdo por parte dos alunos que participam do projeto, além de
uma melhora na absorção do conteúdo em sala de aula.

Palavras-chave: ensino; matemática; algoritmo; programação de computador.

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A IMPORTÂNCIA DA EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE FÍSICA:


CAMINHOS PARA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

Maria Aparecida Engels Bezerra, engelsbezerra@yahoo.com.br


Derli Cleria da Silva Cezar

A pesquisa sobre a temática revela diferentes tendências e modalidades para o uso da


experimentação na disciplina de Física. É possível constatar que o uso da experimentação
como estratégia de Ensino de Física tem sido alvo de inúmeras pesquisas nos últimos anos,
com extensa bibliografia em que diferentes autores analisam as vantagens de se incorporar
atividades experimentais. Em experiências vividas nas escolas públicas, constatou-se a
problemática do aluno de ensino médio ao desenvolver, na prática, os conceitos de Física.
Com situações típicas encontradas no cotidiano, observou-se nestes casos se os conceitos
estudados podem ser utilizados como explicações casuais para os fenômenos ligados ao dia a
dia. Diante dessa problemática, buscaram-se fundamentos para algumas relações entre a teoria
cognitiva da Aprendizagem Significativa de David Ausubel (1968) e a experimentação em
sala de aula com materiais de baixo custo e de fácil aquisição. O objetivo aqui é fundamentar
a categorização das características desse tipo de experimentação com a teoria de
aprendizagem escolhida. O objetivo desta referida pesquisa realizada em uma instituição
pública de Cuiabá-MT, com alunos do ensino médio, para identificar algumas das principais
características dessas tendências, procurando explicitar seus elementos constitutivos de modo
a contribuir para uma melhor compreensão das diferentes formas de utilização da
experimentação no ensino médio, na disciplina de Física. Para que o aluno estabeleça uma
compreensão significativa dessa disciplina são necessários dois componentes: elementos a
serem apresentados no experimento e as relações que possibilitam ao aluno a aprendizagem
eloquente dos conteúdos. Para alcançar os objetivos propostos, nas realizações de
experimentos, o professor sugeriu materiais de baixo custo. O uso de todo e qualquer material
em sala de aula desperta a curiosidade do aluno levando-o a construir o seu conhecimento por
meio desses experimentos, que contribuem para entendimento no Ensino da Física, que deve
ser ensinada tanto na teoria quanto na prática e ser contextualizada com o seu cotidiano.

Palavras-Chave: Aprendizagem Significativa; Experimentos; Ensino de Física Aluno.

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CALCULANDO AS REAÇÕES EM NOSSAS VIVÊNCIAS

Rosilene Rodrigues Maruyama, rosemaruyama@hotmail.com


Elisa Hedeko Yamamura
Suely de Souza A. Mendes
Rogério Chagas Major
Lindomar de Oliveira Alves

Partindo do pressuposto de que muito se fala em adotar um ensino contextualizado nas


escolas, poucas atitudes concretas são efetivadas, sendo assim, propusemos um trabalho de
ação conjunta entre professores e alunos do Ensino Fundamental e Médio, na modalidade EJA
CAMPO, na escola Estadual Nagib Saad, Município Santo Antônio de Leverger-MT. O
principal objetivo consiste em instigar novas propostas no ensino aprendizagem, partindo de
atividades concretas para o abstrato, em sala de aula. Buscamos oportunizar desta forma, o
envolvimento dos alunos a partir de suas atividades cotidianas e com isso criar novos modelos
de atividades, que sejam atraentes aos interessados. Procuramos promover reflexões coletivas,
em que os atores envolvidos sejam responsáveis pelas decisões tomadas. A proposta
metodológica foi desenvolvida em duas etapas, envolvendo as disciplinas de Química,
Biologia, Matemática e História, com duração de cinco semanas, contando com um total de
seis horas semanais, totalizando 30 horas aulas divididas entre as disciplinas em comum. Na
primeira etapa foi aplicado um questionário, com a finalidade de coletar dados
socioeconômicos dos participantes. Após a aplicação do questionário iniciamos as aulas
práticas. Na segunda etapa, abordamos as teorias na qual falamos sobre o processo histórico,
processo de fabricação, propriedades da rapadura, custo produção, abordando assim os
conhecimentos de História, Química, Biologia e Matemática. Baseando-se nos dados e no
desenvolvimento das atividades, concluímos que podemos ter grandes avanços quanto ao
ensino - aprendizagem, partindo de atividades corriqueiras simples, vivenciadas e
desenvolvidas pelos nossos estudantes, e desta forma conciliar essas vivências em sala de
aula. Em conversa com os envolvidos, pode-se comprovar na fala do aluno: “Eu não sei fazer
esse cálculo mais eu sei fazer a rapadura!” Além disso, concluímos a importância do trabalho
partindo do concreto para o abstrato, ideia essa defendida por Paulo Freire.

Palavra-chave: EJA Campo; Práticas de Ensino; Concreto; Abstrato.

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UM OLHAR ACERCA DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA


TRABALHADA NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Alessandra Silva de Souza, alessandra.silva1992@hotmail.com


Alvaci Dias Conceição

O presente trabalho busca compartilhar algumas experiências de uma pesquisa realizada em


uma Unidade de Ensino Municipal, situada na periferia da Capital de Cuiabá/MT. Para a
disciplina Fundamentos e Metodologia do Ensino da Matemática II, cujo objetivo
da pesquisa era conhecer a prática de ensino da matemática, lecionada por um professor
pedagogo (a). A metodologia utilizada foi no âmbito da pesquisa qualitativa, na qual, foram
realizados estudos bibliográficos, com ênfase nas obras de Silva e Silva, Teixeira, PCN, entre
outros, com o intuito de conhecer as bases conceituais que abordam o ensino de matemática.
Tivemos como instrumentos a observação participativa e questionário direcionado ao
professor, as observações ocorreram na sala do 1º ano matutino do ensino fundamental, desde
a hora da entrada a saída, durante as aulas de matemática, nesse sentido, presenciou a rotina
de uma aula de Matemática, no 1º ano, na tentativa de conhecermos, quais são os critérios
utilizados para a aprendizagem dos alunos. Em virtude de todos os aspectos levantados na
escola municipal, foi possível identificar a realidade em torno dessa escola pública, dada as
condições do ensino da matemática no primeiro ano do ensino fundamental, que ocorre de
forma mecanizada. Constamos, que o conteúdo aplicado não considera o contexto da criança e
a construção do conhecimento através da reflexão critica não sucede. Porquanto, essa
pesquisa nos possibilitou refletir sobre a ausência de aulas mais atrativas e significativas, de
modo que o ensino da matemática nos anos iniciais do ensino fundamental, por vezes não está
sendo valorizado, nem atribui significados para as crianças. Assim a aprendizagem da
matemática em muitos casos torna-se traumática para o aluno, de forma que o mesmo passa a
acreditar que esta área do conhecimento é muito complexa para aprendizagem.

Palavras-Chave: Ensino da Matemática; Observação; Ensino Fundamental.

TEORIAS DE APRENDIZAGEM E A PRÁTICA DE ENSINO DE FÍSICA

Rosana Patrícia de Oliveira Procópio de Souza, rosanapatricia5@hotmail.com


Rosevaldo de Oliveira

Este estudo busca investigar se as teorias da aprendizagem e as estratégias de ensino-


aprendizagem apresentadas nos cursos de graduação. Oportunizando, assim, aos futuros
docentes um leque de métodos a serem utilizados em suas práticas de ensino, as quais tem
sido suficientes para melhorar a didática de ensino. Para tanto, foi realizada pesquisa

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bibliográfica a cerca dos temas ligados às práticas de ensino e feitas observações às aulas de
Física. As aulas foram ministradas por professores da rede estadual do interior do estado de
Mato Grosso, com graduação em Matemática. Chama-se atenção para este fato em virtude da
falta de profissionais da disciplina já mencionada.

Palavra-Chave: Práticas de ensino; Física;

TANGRAM: UMA FERRAMENTA NO ENSINO DA GEOMETRIA E DA


ARTE

Fernanda Rauber Anschau, fertga@hotmail.com


Silnéia da Silva Almeida

O jogo é um elemento importante da ludicidade, pelo qual o educando sente prazer,


tornando se sujeito ativo da sua aprendizagem, despertando assim, o seu interesse e o
desenvolvimento de seu raciocínio. Propomos trabalhar o tangram nas aulas e
Matemática e Arte, buscando um aprender significativo. O Tangram é um Quebra
cabeça Chinês, formado por um quadrado decomposto em sete peças: dois triângulos
grandes, dois triângulos pequenos, um triângulo médio, um quadrado e um
paralelogramo, seu nome original é: Tch´ i Tch´ iao Pan, significa as “sete tábuas da
sabedoria”. A filosofia do Tangram é de que um todo é divisível em partes, as quais
podem ser reorganizadas num outro todo. A partir dessas peças podem ser formadas
várias figuras, utilizando todas elas sem sobrepor, segundo a Enciclopédia do
Tangram é possível montar mais de 1700 figuras com as sete peças, entre animais,
plantas, pessoas, objetos, letras, números, figuras geométricas e outras. Esse quebra
cabeças é utilizado nas aulas de Matemática como instrumento facilitador na
compreensão das figuras geométricas e frações e nas aulas de arte para a construção
de figuras. Além de facilitar o aprendizado da geometria, desenvolve a criatividade e
o raciocínio lógico. O Tangram é utilizado na escola com as turmas do 3º ciclo. O
trabalho se inicia com a identificação das peças e suas formas. É entregue a cada
educando um quadrado e os mesmos devem confeccionar o Tangram, com a
orientação do professor. Os educandos constroem outras figuras geométricas,
utilizando algumas peças do Tangram, observam quantas peças de um modelo são
necessárias para a construção de uma peça de outro modelo, visando com isso o
aprendizado de frações. Nas aulas de arte constroem figuras dadas a partir de uma
silhueta, onde os educandos reconhecem, interpretam e analisam as possibilidades de
encaixar as peças, visando a construção da figura. É uma atividade motivadora,
criativa e desafiadora. Os erros e dúvidas dos alunos são encarados como um
momento de construção do conhecimento, uma vez que por meio do jogo, o sujeito
desenvolve suas percepções, sua inteligência, suas tendências a experimentação e
seus instintos sociais.

Palavras-Chave: Tangram; Arte; Matemática.

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PROFESSORES-ALUNOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA


DA PLATAFORMA FREIRE: DESAFIOS E SUPERAÇÕES

Wilson Toews Doll Junior, wilsontdjr@gmail.com


Loraci Verdi Lamb
Dinalva Gomes Rodrigues
Idamara Ferreira Silva

Este estudo propõe uma abordagem acerca dos principais desafios enfrentados pelos
professores-alunos do Programa de Formação Inicial de Professores da Educação Básica e das
superações vivenciadas no processo ensino-aprendizagem e uma reflexão sobre as suas
práticas pedagógicas, compreendendo a necessidade de formação superior adequada para os
docentes em atuação, dando destaque à procura pela formação de professores através do
ensino modular e a nova proposta oferecida pela PARFOR/Plataforma Freire. Propõe uma
análise dos desafios enfrentados e das superações ocorridas durante o processo de ensino-
aprendizagem dos professores-alunos do curso de Licenciatura em Matemática da Plataforma
Freire na Universidade do Estado da Bahia - Campus VI - Caetité/BA, que buscam atender
essas exigências, identificando o perfil desses professores e destacando a opinião dos mesmos
em relação ao programa e as perspectivas de mudanças na sua profissão. Para a obtenção de
dados foi aplicado um questionário com perguntas abertas, fechadas e mistas. O resultado da
pesquisa aponta uma alta evasão no curso e possibilita uma análise comparativa ao curso de
graduação regular, além de sinalizar as dificuldades enfrentadas pelo profissional docente no
seu processo de formação.

Palavras-chave: Formação Superior; Plataforma Freire; Desafios e superações.

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DISPUTANDO COM A TABUADA

Fernanda Rauber Anschau, fertga@hotmail.com

Tendo em vista que a Matemática é uma atividade criadora do homem, que surgiu da
necessidade de analisar quantitativamente fenômenos naturais e sociais para resolver
situações problemas impostas pelo dia a dia, buscamos trabalhar a tabuada de uma forma
lúdica, considerando que o seu processo de ensino e aprendizagem possa superar os
indesejáveis métodos de decorar, tornando-a tão maçante. E diante desse desafio, realizamos o
campeonato de tabuada na escola, com o intuito de despertar no aluno o interesse pelo cálculo
e desmistificar a disciplina. A competição desperta no aluno a vontade de ganhar, e para que
isso seja possível, faz se necessário que o mesmo estude a tabuada, que é o principal objetivo
do campeonato. Do campeonato participam os educandos da escola do 2º e 3º ciclo e Ensino
Médio, sendo os mesmos distribuídos nas três fases, de acordo com seu nível de
aprendizagem. Em cada turma é realizada uma pré-seleção dos alunos que participam da
disputa, sendo selecionados quatro alunos que possuem maior domínio da tabuada por sala de
aula, o que totaliza 48 competidores na escola. A disputa consiste no aluno responder com
precisão e rapidez as perguntas que lhe são feitas, da seguinte forma: o aluno sorteia um papel
de uma caixa, no mesmo constam três perguntas sobre uma tabuada na sequência, exemplo
3x2; 3x3; 3x4. Todos os participantes usam crachá onde consta um número, é feito o sorteio
para selecionar dois alunos para cada disputa, o que acertar mais, passa para a 2ª rodada e o
outro é eliminado, em caso de empate, os dois devem sortear mais uma pergunta, e assim
sucessivamente até chegar ao campeão. Como incentivo, os três primeiros colocados de cada
fase recebem premiação. A premiação é ofertada por empresas colaboradoras do município. É
possível perceber nos educandos um interesse maior pela Matemática e principalmente no
estudo da tabuada, o que traz bons resultados para as aulas diariamente, observando que o
aluno que sabe a tabuada possui mais habilidade agilidade na resolução dos cálculos.

Palavras-Chave: tabuada; lúdico; competição.

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