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DEPARTAMENTO DE HISTOLOGIA
COLORAÇÃO
Os corantes podem ser vitais ou não vitais. No primeiro caso o tecido está vivo
e o corante não destrói as células nem altera seu metabolismo. Já os corantes não
vitais são usados em tecidos que foram previamente fixados, ou seja, em tecidos não
mais vivos. Os corantes podem ainda ser naturais, se forem derivados de plantas e
rochas (como a hematoxilina por exemplo), ou sintéticos, se são derivados do benzeno
(como a eosina).
Na classificação pela ação, a coloração é dita direta quando o corante penetra nos
tecidos sem auxílio do mordente, e indireta quando ocorre com o auxílio.
Apesar das técnicas histológicas aplicadas aos diversos tecidos serem muitas,
existe um método geral que é base para praticamente todas essas. Esse método geral
é delineado pela seguinte sequência de eventos: inicialmente deve-se preparar a
solução corante seguindo um protocolo específico para cada tipo de corante. Um
exemplo é a coloração por Hematoxilina de Mayer, a solução corante é composta por:
1g de Hematoxilina; 1L de água; 0,2g de iodato de sódio; 50g de alúmen de amônia ou
potássio; 1g de ácido cítrico; 50g de hidrato de cloral. Após a preparação do corante,
dá-se início à desparafinização, que consiste na retirada da parafina dos cortes
realizados pela técnica de microtomia com auxílio de Xilol, um solvente orgânico. A
seguir vem a hidratação realizada por banhos em sequência de concentrações
decrescentes de álcool etílico (100%, 95%, 80% e 70%) até água destilada, com intuito
de possibilitar a solubilidade do corante ao meio, uma vez que praticamente toda água
foi retirada no processo de inclusão em parafina. No caso de corantes alcoólicos deve-
se interromper a hidratação em álcool 70%.
CORANTES EVIDENCIAM
Tricomática de Masson, Reticulina de Gomori,
Tecido conjuntivo
Goldner
Sudan Black Tecido adiposo
Giemsa, May-Grunwald (usados na prática),
Tecido linfoide e mieloide
Reticulina de Gomori
Colorações Tricromáticas, Azul de Toluidina Tecido muscular