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Agosto de 2009
i
TRANSPORTE DE GÁS NATURAL SOB A FORMA DE
HIDRATOS GASOSOS
Aprovado por:
________________________________________
Flávia Chaves Alves, D.Sc.
(Escola de Química)
________________________________________
Cláudia Ferreira da Silva, M.Sc.
(IFRJ)
________________________________________
Leandro Couto Rosa, Título
(Escola de Química)
Orientado por:
________________________________________
Fernando Luiz Pellegrini Pessoa, D.Sc.
i
Ficha Catalográfica
ii
À minha família.
iii
“It ain't about how hard you hit. It's about how hard you can get hit, and
keep moving forward. How much you can take, and keep moving forward.
That´s how winning is done.”
(Rocky Balboa)
iv
AGRADECIMENTOS
À minha mãe por todo amor, compreensão, educação e formação de caráter. Sempre me
incentivou e apoiou durante toda a minha vida, vivenciando cada escolha, acompanhando a
vitória de cada desafio, e sempre com a certeza de que eu conseguiria.
Ao meu pai por ser um exemplo de honestidade, caráter, trabalho duro e de como
aproveitar a vida. Mesmo quando distante fisicamente, sempre foi um pai presente, conselheiro
e sempre acreditou no meu potencial.
Ao meu irmão e melhor amigo pelo companheirismo e lealdade. Sempre presente nas
horas boas e ruins, pronto pra me alegrar e me ajudar em qualquer situação.
À Sr.a Alzirene Rodrigues, por toda colaboração durante a minha bolsa de estudos.
v
Resumo do Projeto Final apresentado à Escola de Química como parte dos requisitos
necessários para obtenção do grau de Engenheiro Químico com ênfase na área de
Petróleo e Gás Natural – Gestão e Regulação.
O aumento do consumo de gás natural, assim como o aumento da demanda por energia,
é uma tendência mundial, e no Brasil não é diferente. A recente descoberta de novas
reservas que contém gás natural e a crescente demanda abrem espaço para se pensar em
alternativas economicamente viáveis para o transporte desse gás natural para diferentes
regiões do país. A etapa de transporte do gás natural é uma etapa que envolve um custo
relativamente alto no preço final desse gás. Existem diferentes maneiras em atividade de
se transportar esse gás natural, e algumas ainda em fase de estudo. Uma dessas técnicas
em estudo é o transporte utilizando hidratos gasosos. Os hidratos gasosos são sólidos
com aparência similar ao gelo, formados a partir da mistura de água e determinados
tipos de gases nas condições favoráveis a sua formação, em geral pressões elevadas e
baixas temperaturas. As propriedades dos hidratos e as condições de sua formação são
favoráveis para o transporte, por esse motivo, a possibilidade é promissora. Esta
modalidade de transporte ainda não está em atividade comercialmente, apenas estudos
sobre ela foram feitos. No entanto, essa modalidade já é considerada como uma opção
em diversos estudos, e a importância do transporte de gás natural enquadra este estudo
na realidade da indústria de petróleo e gás nacional e internacional.
vi
Abstract of a Final Project presented to Escola de Química/UFRJ as partial fulfillment
of the requirements for the degree of Chemical Engineer with emphasis on Petroleum
and Natural Gas – Management and Regulation.
The growth at the demand for natural gas, as the growth at the demand for energy, is a
world’s trend, and it is not different in Brazil. The recent discovery of new sources of
natural gas and the growing demand for this gas stimulate the study of economically
interesting alternatives to supply natural gas to different regions of Brazil. The natural
gas transport represents a relatively high cost at the final price of natural gas. There are
some ways in use to transport natural gas, and some alternatives in study for this
transport. One of the alternatives in study is natural gas transport as gas hydrates. Gas
hydrate is naturally occurring ice-like solid, which production is achieved by mixing gas
and water under hydrate formation conditions, generally high pressure and low
temperature. The hydrate properties and production conditions are favorable for the
transport. This alternative to transport natural gas is not commercially operating, only
studies are made about it. However, this alternative is already considered as an option
for the natural gas transport in several studies, and the importance of the natural gas
transport makes this study relevant at the national and international oil and gas scenario.
vii
ÍNDICE
I- Introdução ................................................................................................................... 1
viii
2.6.5 Gas to Wire (GtW) ......................................................................... 30
V – Conclusão ............................................................................................................... 87
ix
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 3: Consumo mundial de energia dividido por tipo de combustível, 1980-2030 ... 8
Figura 14: Envelope de fases com curva de formação de hidrato .................................. 36
Figura 15: Hidrato coletado quando da abertura de recebedor de pig ............................ 38
x
Figura 26: Caminhão de GNL ........................................................................................ 65
Figura 36: Custos totais de transporte em função da distância, para produção de 74.000
m³/dia .............................................................................................................................. 81
Figura 37: Custos totais de transporte em função da distância, para produção de 200.000
m³/dia .............................................................................................................................. 81
Figura 38: Custos totais de transporte em função da distância, para produção de 380.000
m³/dia .............................................................................................................................. 82
Figura 39: Custos totais de transporte em função da distância, para produção de 550.000
m³/dia .............................................................................................................................. 82
Figura 40: Custos totais de transporte em função da distância, para produção de 705.000
m³/dia .............................................................................................................................. 83
xi
ÍNDICE DE TABELAS
xii
GLOSSÁRIO
DEG – Dietilenoglicol;
GN – Gás Natural;
MEG - Monoetilglicol;
N2 – Molécula de nitrogênio;
xiii
ONU – Organização das Nações Unidas;
TEG – Trietilenoglicol;
xiv
I- Introdução
possibilidade promissora.
1
O objetivo do presente trabalho é propor um modelo para o
anteriormente.
desenvolvimento do trabalho.
2
No quinto capítulo será mostrada uma reflexão geral sobre os
estudo do tema.
3
II- Gás Natural
O Gás Natural foi por muito tempo considerado como uma barreira
4
origem nacional (Bacia de Campos, Santos e Urucu), e a ampliação da
5
Figura 2: Oferta Interna de Energia no mundo em 2006
6
perdas na distribuição e armazenagem e das perdas nos processos de
pois possui a queima mais limpa. Dessa forma, governos que buscam
7
Além do fator econômico e ambiental, o fator tecnológico também
2008).
8
preço favorece o consumo de carvão na geração de energia, que
9
Figura 5: Principais usos do gás natural no mundo em 2003
10
Segundo a Resenha Energética 2008 do Ministério de Minas e
11
além de outras substituições em menor escala. No caso específico de
fonte do país.
12
Na tabela 1, é possível observar que o Brasil segue a tendência
geração de energia.
Utilização %
Indústria 42,7
Reinjetado/Flair 26
Geração Elétrica 14,4
Automotivo 4,7
Não Energético 3,6
Outros 8,6
Fonte: VAZ ET AL. (2008)
II.4 – Conceitos
bactérias.
13
• Gasosa: Gás Natural
• Sólida: Xisto
gás rico em metano (CH4), conhecido como gás associado. Esse gás é
(CO2).
14
podendo gerar corrosão ou causar uma explosão. Água, sais e
salmoura descartável.
(ANP, 1997).
(LEIRAS, 2008):
15
• Inertes: Possuem como características principais o fato de
16
Figura 9: Cadeia Produtiva do Gás Natural
17
sedimentares principais, que se distribuem por mais de 6,4 milhões de
18
produção. São realizados testes de formação para recuperação do fluido
do poço.
19
Durante toda a perfuração é utilizada a injeção de um fluido
2.5.3 Produção
20
O gás produzido pode ser utilizado para aumento da produção de
acumulação.
2.5.4 Condicionamento
21
ocasiões, pode ser necessário retirar compostos ácidos contaminantes,
2.5.5 Transferência
22
2.5.6 Processamento
2.5.7 Transporte
2.5.8 Armazenamento
23
exauridos ou em cavernas adaptadas, de forma a garantir o suprimento
outra eventualidade.
2.5.9 Distribuição
de vazamentos.
24
Figura 10: Opções de Transporte de Gás Natural
2.6.1 Gasodutos
porém não é um método flexível, já que o gás deixa sua fonte e chega ao
seu único destino. Uma vez que o diâmetro do gasoduto foi decidido, a
pressão do gasoduto.
25
A pressão dos gasodutos em geral está na faixa 700-1100 psig
dos gasodutos gira em torno de US$ 1-5 milhões por milha, às vezes
2003).
26
2.6.2 Gás Natural Liquefeito (GNL)
27
projetos exigem um compromisso em cadeia de longo prazo, talvez de
para elevar a pressão do gás até 3000 psig pode ser grande, barulhento
novos designs mais leves têm sido usados. Um design utiliza grandes
28
e resfriado a baixas temperaturas. Essa redução na temperatura também
de gás natural com água líquida, que nas condições adequadas formam
29
2.6.5 Gas to Wire (GtW)
essa eletricidade pode ser gerada em qualquer lugar, inclusive perto das
gás de síntese (CO + H2) através de uma das várias rotas catalíticas
30
2.6.7 Gas to Commodity (GtC)
et al., 2003).
31
III – Hidrato de Gás Natural
III.1 – Introdução
abaixo:
32
Figura 12: Moléculas de metano aprisionadas na estrutura do
hidrato
33
Figura 13: Hidrato formado
1810, mas até a década de 30, o interesse por eles era puramente
indústria de óleo e gás, grande parte das pesquisas foi conduzida pela
34
entupimento e outra de baixa pressão entre o entupimento e o local de
elevada.
35
Figura 14: Envelope de fases com curva de formação de
hidrato
36
em unidades de processamento de gás (UPGN), ou ainda em dutos
formação dos hidratos. Este método utiliza um projétil, como o pig, que é
37
inserido na tubulação e escoa através da corrente de produtos. Esse
38
pressão e a temperatura sejam favoráveis à formação de hidratos
como bons para frigoconservação, uma vez que possuem alto calor de
condicionamento de ar.
39
O hidrato é considerado como um meio de transporte de gás
40
Para produção de hidrato, J. S. Gudmundsson e F. Hveding
41
aproximadamente 1ºC. O processo utilizado por eles está demonstrado
na figura 17:
42
de equilíbrio do hidrato, podem ser feitos em temperaturas maiores.
pra trás uma camada de gelo que atua como uma espécie de
adiabáticas possíveis.
268,2 K e 270,2 K, estáveis por 256 horas, com perdas de gás inferiores
umidade.
43
Figura 18: Reaproveitamento do gás
reator.
trabalho sugerem que a água pode ser trazida de volta para a planta,
44
épocas do ano. É importante destacar que essa água está saturada de
tratamento prévio.
proposto:
45
Na tabela 2 abaixo, é possível encontrar as condições operacionais
Composição de alimentação do gás natural (fração molar) CH4 0.94, C2H6 0.04, C3H8 0.02
Pressão do reator 6000 kPa
Temperatura de alimentação do gás natural 300 K
Temperatura de alimentação da água 300 K
Temperatura de armazenamento do hidrato 258 K
Temperatura da água do mar (água de resfriamento) 300 K
Vida útil da planta 20 anos
Taxa de juros 8%
Vazão volumétrica de hidrato 4160 m³/dia
Vazão volumétrica de gás natural 25 MMSCF/dia
Fonte: JAVANMARDI ET AL. (2005)
46
contracorrente. Assume-se que o teor de água livre na corrente da
aproximadamente 17ºC:
47
Figura 20: Curva de equilíbrio de hidratos
aproximadamente 15ºC.
transporte pode ser feito eficientemente a -15 ºC, logo o hidrato formado
48
compressor isentrópico de eficiência 0,8 foi usado para simular o
equipamentos dimensionados:
Equipamento Especificação
Compressor Potência, 10,6 MW
Pressão de entrada, 200 kPa
Pressão de saída, 1270 kPa
rendimento = 0,8 (isentrópico)
Condensador Carga térmica, ‐34,5 MW
Área superficial, 3530 m²
Pressão, 1270 kPa
Trocador de Calor Carga térmica, 2,7 MW
Área superficial, 221 m²
Pressão, 200 kPa
Secador Carga térmica, 0,2 MW
Reator Carga térmica, 0,2 MW
Bomba Potência, 0,2 MW
Moles de propano/mol de gás natural 6,4
Fonte: JAVANMARDI ET AL. (2005)
49
3.3.2 Estimativa de custo
2005):
(1)
50
ser obtidos com os fornecedores dos equipamentos. Porém, em estágios
custos precisam ser atualizados pela inflação. Vários métodos podem ser
um ano base pela razão entre o índice de custo de algum outro ano e o
índice do ano base. Para correção dos custos, o índice Marshall e Swift
O&M=1,031(Mat.Prim.+util.)+0,186(onsite)+2,13(MDO)+0,0256(receita)
51
(3)
(4)
Tipo de Equipamento 2002 (US $)
Compressor 1,74E+07
Condensador 2,41E+06
Trocador de Calor 3,98E+05
Separador 1,09E+06
Secador 2,57E+05
Reator 1,49E+06
Bomba 4,50E+04
Tanque de Armazenamento 1,98E+06
Capital total investido por unidade 5,91E+07
Capital investido amortizado $0,00059/MJ
Custo de O&M amortizado $0,00122/MJ
Custo total da cadeia de produção de HGN $0,00181/MJ
Fonte: JAVANMARDI ET AL. (2005)
52
Os valores encontrados na tabela 4 foram calculados para um
53
Os valores apresentados na tabela 5 não contêm os custos de
2005).
Volume 250.000 m³
Preço 80.000.000 US$
O&M 12.000.000 US$/year
Porosidade dos tanques 16%
Carga de gás natural 35.700.000 m³
Velocidade 15,4 knots ou 28,5 km/h
Tempo de Carga 7 dias
Tempo de Descarga 7 dias
Fonte: JAVANMARDI ET AL. (2005)
54
Com os dados apresentados na tabela 6, sabendo a quantidade de
o tempo total de uma entrega. Dividindo 365 dias pelo tempo de entrega,
temos quantas entregas são feitas por ano. Temos a quantidade de gás
natural transportada pelo navio por viagem, multiplicando esse valor pelo
transporte rodoviário.
55
O transporte utilizando caminhões é bastante flexível, o que torna
(5)
56
transporte de até 45 toneladas para este tipo de caminhão, sendo que
abaixo:
M&S 1.373,5
D 3,17 m
He 6,34 m
Volume 50 m³
Fc ‐1,6
Custo Instalado US$ 40.116,00
57
IV – Análise Econômica
IV.1 – Introdução
serão consideradas.
• Reservas
• Mercado potencial
• Custo de produção
• Segurança
• Prazo de implantação
leva vantagem.
58
O transporte de gás natural em grande escala é feito através de
a uma planta de GNC para levar gás natural a uma cidade vizinha. O
59
Figura 22: Capacidade de produção versus distância
60
Figura 23: Impacto da distância nos custos de transporte
IV.2 – GNL
61
Europa é interligada por uma ampla rede de gasodutos, e importa gás
62
Figura 24: Cadeia produtiva de GNL
63
Uma UAG possui tanques criogênicos de GNL, vaporizadores
64
Figura 26: Caminhão de GNL
apresentados:
Planta
Capital Investido US$ 60.000.000
Capacidade 380.000 m³ de GN/dia
O&M
Energia elétrica 0,034 R$/m³
Manutenção 0,02 R$/m³
Mão de Obra 0,005 R$/m³
Transporte Caminhão
Volume Hidráulico 39.000 L
Gás Natural Transportado 25.000 m³
Custo (sem cavalo) R$ 1.200.000
Peso 38 a 40 ton
65
Custo médio do transporte rodoviário 2,8 R$/km
Velocidade Média 40 km/h
Tempo de Carga e Descarga 5 h
Investimento em Cliente
Custo UAG R$ 1.000.000
Consumo UAG máximo 1.000.000 m³ de GN/mês
Fonte: WHITE MARTINS (2009a)
Capital Investido R$ 110.097.000
Capital Investido Amortizado 0,08284 R$/m³
O&M 8.183.300 R$/ano
O&M Amortizado 0,059 R$/m³
66
Como a cotação do dólar oscila muito ao longo de um ano, o valor
67
O transporte de GNL foi previsto para cidades situadas em um raio
2009a).
68
IV.3 – GNC
Compressores 4
Capacidade do compressor 1.100 m³/h
Rendimento 70%
Custo R$ 400.000
69
Capacidade da base 74.000 m³/dia
Custo total de instalação da base R$ 2.800.000
Fonte: WHITE MARTINS (2009a)
70
Figura 31: Painel de Redução de Pressão
tomados como base. Na tabela 11, os dados utilizados para o cálculo são
apresentados:
Planta
Capital Investido US$ 280.000
Capacidade 74.000 m³ de GN/dia
O&M
Energia elétrica 0,06 R$/m³
Manutenção 0,005 R$/m³
Mão de Obra 0,01 R$/m³
Transporte Caminhão
Volume Hidráulico 21.000 L
Gás Natural Transportado 6.300 m³
Custo (sem cavalo) R$ 450.000
Peso 37 ton
71
Custo médio do transporte rodoviário 2,8 R$/km
Velocidade Média 40 km/h
Tempo de Carga e Descarga 5 h
Investimento em Cliente
Custo por painel R$ 150.000
Consumo máximo por painel 120.000 m³ de GN/mês
Fonte: WHITE MARTINS (2009a)
comprimir o gás na planta de GNC é maior que o gasto com energia para
liquefação.
Capital Investido R$ 280.000
Capital Investido Amortizado 0,02086 R$/m³
O&M 2.025.750 R$/ano
O&M Amortizado 0,075 R$/m³
72
consumida pelo mesmo. Com os dados da tabela 11, e as informações
transporte.
produção da planta.
73
O custo do investimento feito por cliente também foi apresentado
Planta
Capital Investido US$ 74.224.221
Capacidade 707.920 m³ de GN/dia
O&M
Amortizado 0,03142 R$/m³
Transporte Caminhão
Volume Hidráulico 50.000 L
Gás Natural Transportado 7.310 m³
Custo (sem cavalo) R$ 73.611
Peso 40 ton
Custo médio do transporte rodoviário 2,8 R$/km
Velocidade Média 40 km/h
Tempo de Carga e Descarga 5 h
Investimento em Cliente
Custo Planta de Regaseificação R$ 68.076.645
Consumo máximo por planta 17.000.000 m³ de GN/mês
74
Alguns dados de transporte foram copiados do GNC e do GNL, pois o
75
custo em função da distância, supondo a entrega de toda a capacidade
de produção da planta.
76
Custos GNL GNC HGN
Preço da Carreta R$ 1.200.000 R$ 450.000 R$ 73.611
Quantidade de GN transportada 25.000 m³ 6.300 m³ 7.310 m³
Preço amortizado 0,01372 R$/m³ 0,02042 R$/m³ 0,00288 R$/m³
fosse menor.
da distância:
77
Figura 34: Custo do transporte em função da distância
mais barato.
78
etapas do transporte, e avaliar quem possui o menor custo, sem levar em
79
Nesse caso, a utilização de HGN é mais viável que a utilização de
diferentes cenários.
80
Figura 36: Custos totais de transporte em função da distância,
para produção de 74.000 m³/dia
81
Figura 38: Custos totais de transporte em função da distância,
para produção de 380.000 m³/dia
82
Figura 40: Custos totais de transporte em função da distância,
para produção de 705.000 m³/dia
83
Após uma série de comparações, o objetivo deste capítulo é propor
84
Analisando o mapa de gasodutos brasileiros, é possível pensar em
(GASNET, 2009).
MAPS, 2009). Essa distância é menor que 100 km, então é possível
85
imaginar o abastecimento de Belo Horizonte com uma planta de
próximas.
86
V – Conclusão
distâncias de até 1.000 km, e produção de até 705.000 m³/dia. O modelo foi
no custo por m³, o que era esperado, devido a maior simplicidade de produção
que as outras.
com a distância.
87
Na terceira etapa do transporte, de reaproveitamento do gás pelo cliente,
o HGN apresentou custos elevados, sendo mais caro que o GNL e o GNC.
Além disso, o modelo proposto não é flexível como os outros com relação a
transporte via HGN apresentou o menor custo total, para distâncias de até 150
Foi concluído que uma das causas do alto custo do transporte utilizando
promissor.
88
Uma proposta de continuação de estudo do tema é o dimensionamento
89
VI - Referências
HAO, W., WANG, J., FAN S., HAO W. Evaluation and analysis method
for natural gas hydrate storage and transportation processes.
Energy Conversion and Management 49 (2008) 2546–2553.
90
natural gas transportation. Applied Thermal Engineering 25 (2005)
1708–1723.
91
800B74/$file/FolderGNC.pdf, acessado em 14 de agosto de 2009. Rio de
Janeiro, 2009b.
92