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Texto Áureo

“E eu, na verdade, vos batizo com


água, para o arrependimento, mas
aquele que vem após mim é mais
poderoso do que eu, não sou
digno de levar as suas sandálias,
Ele vos batizará com o Espírito
Santo e com fogo” (Mt 3.11)
Verdade prática
O batismo com o Espírito Santo
é uma experiência subsequente à
salvação, concedida por Deus aos
seus servos, tornando-os aptos a
cumprir a missão de pregar o
Evangelho.
Leitura bíblica em classe
(Atos 2.1-4,7,8)
Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos
reunidos no mesmo lugar. De repente veio do céu um
ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda a
casa onde estavam sentados. E lhes apareceram umas
línguas como que de fogo, que se distribuíam, e sobre cada
um deles pousou uma. E todos ficaram cheios do Espírito
Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o
Espírito lhes concedia que falassem. 7 E todos pasmavam e
se admiravam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são
galileus todos esses que estão falando? Como é, pois, que os
ouvimos falar cada um na própria língua em que nascemos?
INTRODUÇÃO
O Batismo com Espírito Santo é o
revestimento, o derramamento de
poder do Alto - “Mas recebereis a
virtude do Espírito Santo, que há
de vir sobre vós…”(Atos 1.8) -,
com a evidência física inicial de
línguas estranhas, conforme o
Espírito Santo concede.
( I ) O QUE NÃO É O BATISMO
COM O ESPÍRITO SANTO.
(1.1) O batismo com o Espírito
Santo não é a regeneração
espiritual do pecador.
O Novo Nascimento, ou Regeneração,
ao lado da Justificação, da Adoção e
da Santificação, é parte integrante do
processo de Salvação, enquanto que o
Batismo com o Espírito Santo é uma
promessa e uma benção para os crentes
salvos. O batismo com o Espírito Santo
é uma experiência que se segue após a
conversão espiritual do crente.
Nem todos os salvos são batizados com
Espírito Santo no momento da conversão.
Exemplo dos irmãos da igreja de Éfeso exposto
em Atos (19.1,2). Aqueles irmãos eram salvos
foram chamados de discípulos; Paulo ao dizer
“quando crestes” entendeu que o problema da
Salvação estava resolvido ele sabia que a Salvação
se resolve crendo em Jesus, como ele mesmo
tinha afirmado em Filipo, ao Carcereiro
“Crê no Senhor Jesus Cristo e será salvo…”(At16.31).

Paulo não pregou a salvação para eles.


Paulo reconheceu que eles eram salvos.
Apolo é um exemplo de homens salvo que
não são batizados com o Espírito Santo. Ele
conhecia “somente o batismo de João”,
porém era fervoroso de espírito e poderoso
nas Escrituras (At 18.24-25). Apolo era
salvo, regenerado, conhecia Jesus, mas, não
conhecia o Espírito Santo. Portanto, o
batismo com o Espírito Santo não é a
regeneração espiritual do pecador.
(1.2) O batismo no corpo de Cristo
não é batismo com o Espírito Santo.
Não podemos confundir o batismo com
Espírito Santo com o batismo descrito em
(1Co 12:13) “Pois em um só Espírito fomos
todos nós batizados em um só corpo,
quer judeus, quer gregos, quer escravos
quer livres; e a todos nós foi dado beber
de um só Espírito.”; Este textos, trata de
um batismo figurado, apesar de real. Todos
aqueles que passam pelo novo nascimento,
são batizados no corpo místico de Cristo.
É possível ser Batizado no Corpo de
Cristo e não ser Batizado com o Espírito
Santo. Mas, não é possível ser Batizado
com o Espírito Santo sem ter sido
Batizado no Corpo de Cristo. O
Batismo com o Espírito Santo é um obra
espiritual, invisível e é realizada por
Jesus. “...Ele vos batizará com o
Espírito Santo, ...”(Mt 3: 11).
(1.3) O batismo com o Espírito Santo
não é uma experiência exclusiva
dos dias apostólicos.
A maior parte dos chamados evangélicos
tradicionais (reformados), ou seja, as
denominações evangélicas surgidas durante a
Reforma Protestante, não aceitam que o
batismo com o Espírito Santo seja uma
realidade para os nossos dias. Argumentam
que o derramamento do Espírito Santo
foi um sinal apenas no dia de Pentecostes,
quando muito, aos tempos apostólicos.
Entretanto, este entendimento não pode ser
aceito, porque não tem respaldo bíblico.
CLASSIFICAÇÕES DAS
IGREJAS EVANGÉLICAS
FUNDAMENTALISTAS - São aqueles
que interpretam a Bíblia de forma literal e
não aceitam quaisquer outras alternativas.
Consideram-se a continuidade da Reforma
Protestante. São críticos das versões
modernas da tradução da bíblia e do uso de
determinados textos gregos.
São anti-pentecostais, anti-cooperativos,
anti-ecumênicos, individualistas e
absolutamente rigorosos e independentes.
PROTESTANTES (EVANGÉLICOS) TRADICIONAIS
São os "crentes" das denominações evangélicas
históricas mais antigas, surgidas na Reforma
Protestante ou no tempo dela. São as
denominações que deram origem às Missões
Modernas e que trouxeram o evangelho ao Brasil.
Não creem na experiência pentecostal (batismo no
Espírito Santo após a conversão, com
manifestações visíveis e audíveis de sinais e dons).
São estruturados, possuem uma longa história e
representam o início de toda igreja cristã
evangélica no mundo.
PENTECOSTAIS - São as denominações
evangélicas surgidas após o início do fenômeno
Pentecostal, iniciado nos Estados Unidos, em 1906,
na famosa Rua Azuza, onde pela primeira vez na
história moderna da igreja foram manifestados os
"dons de línguas" como provas de batismo com o
Espírito Santo. Esse fenômeno atraiu a atenção de
crentes, que, ao presenciarem e admitirem a
experiência, originaram novas denominações. Iniciou
no Brasil em 1911, com o início da Assembléia de
Deus, em Belém do Pará. Hoje são muitas as
denominações pentecostais.
NEOPENTECOSTAIS - Surgida do
pentecostalismo, que, unindo-se à filosofia do
"poder da mente", passou a explorar a
prosperidade como sinal de bênção divina e, em
decorrência da fé, a cura de todas as enfermidades.
Eles creem em rituais especiais para realizar coisas
especiais: Quebra de maldições, determinar pela
fé, desafios para prosperidade financeira, oração
em montanhas de Israel, amuletos para trazer
sorte, etc.
NEOAPOSTÓLICOS - Não satisfeitos com o
que tinham, os neopentecostais evoluíram a um
passo mais ambicioso ainda: criaram o chamado
"mover apostólico", "poder apostólico",
"evangélico apostólico". Trata-se de ressuscitar o
dom de apóstolo, equiparando a autoridade de seu
líder ao da canonicidade de Paulo, João ou Pedro,
tornando a palavra deles como inspirada pelo
Espírito Santo.
CARISMÁTICOS - São os chamados "católicos
carismáticos". Até então um grupo separado dos
evangélicos. Contudo, com o império do
neopentecostalismo e do neoapostolismo, os
carismáticos estão se misturando a eles, com a
experiência similar de glossolalia, com canções
copiadas dos evangélicos, com uma liturgia
praticamente idêntica, mantendo, contudo, o
credo católico. Creem em santos, em Santa Maria,
na Eucaristia, no Purgatório, fazem orações,
pregam parecido com os evangélicos
e falam em línguas estranhas.
II. O QUE É O BATISMO COM
O ESPÍRTO SANTO
O batismo com o Espírito Santo é uma
demonstração do poder de Deus, no instante em
que as pessoas regeneradas recebem o batismo
com o Espírito Santo, começam a falar com Deus,
a exaltá-lo, a louvá-lo, a glorificá-lo e que pode ser
notada por muitas pessoas (como no Pentecostes).
O batismo com o Espírito Santo é uma promessa
de Deus feita no Antigo Testamento (Jl 2.28-32)
e cumprida no Novo Testamento (At 2.1-4).
(2.1) O falar em línguas como
sinal do batismo.
O sinal das línguas estranhas foi estabelecido para
ser o sinal característico e identificador do batismo
com o Espírito Santo, não havendo qualquer
outro sinal que tenha sido indicado nas Escrituras
como sendo a prova de que alguém foi batizado
com o Espírito Santo.
(2.2) O dom de variedade de línguas
É o dom concedido pelo Espírito Santo a alguns
crentes para que falem em “línguas estranhas”, de
forma sobrenatural, para o fim de edificação de
quem fala. O sinal do revestimento de poder é o
falar em “línguas estranhas”, mas o dom de
“variedade de línguas” é algo diferente, pois se
trata de uma comunicação que se estabelece em
mistério entre Deus e o homem, uma
comunicação direta do espírito humano com o
Espírito de Deus, tanto que o intelecto humano
dele não participa. Sua finalidade, é promover a
edificação espiritual individual daquele que fala.
Todos os batizados com o Espírito Santo falam em
língua estranha quando recebem o batismo, mas nem
todos têm o dom de línguas, há um grupo de crentes
que, apesar de ser batizado com o Espírito Santo, não
possui o dom de línguas e, apesar de ter falado em língua
estranha no instante do batismo, não mais falará dali por
diante. A existência deste grupo deve ser aqui destacada,
pois, impensada e erroneamente, há muitos que acham
que, se alguém foi batizado com o Espírito Santo e
deixou de falar em língua estranha, precisa ser renovado,
não está bem espiritualmente, pecou ou fez algo que não
era da vontade de Deus. Nem sempre quem é batizado
com o Espírito Santo, recebe o dom de línguas.
(2.3) A finalidade do dom de línguas.
Sendo um dom espiritual, tem como finalidade a edificação,
a construção espiritual do povo de Deus. Em primeiro lugar,
a edificação individual do falante (1Co 14.4) “O que fala
em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza
edifica a igreja.”; em segundo lugar, permitir que a
mensagem que serve de edificação individual do falante
possa ser interpretada e seja conhecida por toda a igreja que,
poderá compartilhar desta edificação (1Co 14:5) “Ora,
quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais
que profetizeis, pois quem profetiza é maior do que
aquele que fala em línguas, a não ser que também
intercede para que a igreja receba edificação.”
III. A EXPERIENCIA DE ATOS
CAPÍTULO 2
(3.1) Glossolalia,conhecida como “línguas estranhas”
É a manifestação física do enchimento do Espírito
Santo. Na “Glossolalia” as palavras não são ditas pela
mente do homem, mas, são inspiradas pelo Espírito
Santo. É o falar não movido pela vontade, e, sim, é o
falar sob a unção do Espírito. Esse falar pode ser em
línguas conhecidas e faladas pelo homem, como
aconteceu em Jerusalém no dia de Penteconstes - “…
cada um os ouvia falar na sua própria língua” -, como
também pode ser em línguas não faladas pelo homem, e
só entendidas por Deus - “… o que fala língua estranha
não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o
entende, e em espírito fala em mistérios”(1Co 14.2).
(3.2) Xenolalia. Ocorre quando uma pessoa fala
ou faz uma oração em línguas que expressam uma
linguagem humana real, tal como espanhol,
francês ou alemão, e que era até então
desconhecida para o indivíduo. “No dia de
Pentecostes, os crentes cheios do Espírito Santo
falaram num idioma desconhecido para eles,o que
ocorreu em Atos 2 foi uma concessão divina, afim
de que muitos pudessem crer em Jesus e receber a
salvação. Foi um sinal para os incrédulos. Foi o
batismo com o Espírito Santo acompanhado,
simultaneamente, de uma mensagem de salvação.
(3.3) Atualidade das manifestações espirituais.
A atualidade do batismo com o Espírito Santo
e dos Dons espirituais é confirmada pelas
Escrituras. A experiência pentecostal de
inumeráveis crentes, em todas as épocas
e lugares, a evidência dos dons, confirma a
verdade bíblica, que disse o apóstolo Pedro:
“a promessa vos diz respeito a vós, a vossos
filhos e a todos os que estão longe, a tantos
quantos Deus, nosso Senhor, chamar”(At
chamar 2.39)
CONCLUSÃO
O Batismo com o Espírito Santo pode fazer a diferença entre
dois crentes, assim como a tração em quatro e em duas rodas faz
entre dois carros. Em terreno nivelado, em estradas asfaltadas,
com o tempo bom, pode-se não notar a diferença entre um carro
com tração nas quatro rodas e outro com tração em apenas duas.
Porém, na vida espiritual, nem sempre estamos na planície, há
vales e montes; nem sempre caminhamos por estradas asfaltadas
e caminhos floridos; existem estradas de lama, caminhos
estreitos e esburacados; nem sempre o tempo é bom e o céu é
azul; enfrentamos tempestades, vendavais, calor e frio, nuvens
negras e carregadas, prontas a desabar sobre nós. Nesses
momentos o Batismo com o Espírito Santo pode fazer a
diferença - engata-se uma reduzida, perde-se em velocidade,
mas ganha-se em potência.
1. O que não é o batismo com o Espírito Santo?
2. Qual a finalidade do dom de línguas?
3. Qual é a evidência física do batismo com o
Espírito Santo?
4. Defina glossolalia e xenolalia?

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