Professional Documents
Culture Documents
Hamilton Duncan Rangel1, José Luiz Flores de Oliveira2, José Maurício Caixeta2
1
E&P Exploração/Gestão de Projetos Exploratórios/NNE – e-mail: hdrangel@petrobras.com.br
2
E&P Exploração/Interpretação e Avaliação das Bacias da Costa Leste/Interpretação
embasamento
O embasamento da Bacia de Jequitinho- Superseqüência Pós-Rifte
nha é constituído predominantemente por rochas
do Proterozóico Superior, constituídas por meta-
carbonatos, metapelitos, metarenitos com baixo
Seqüência K40
grau de metamorfismo pertencentes ao Grupo
Rio Pardo e foi amostrado por vários poços no Outra característica singular na bacia ocor-
Alto de Olivença. reu durante o Aptiano médio e superior (equivalen-
te ao andar local Alagoas médio e superior), pois a
seção do Andar Alagoas, muito espessa na parte
terrestre, parece acunhar-se na porção média da
bacia, conforme evidenciado pelas linhas sísmicas.
Superseqüência Rifte Os sedimentos atravessados pelos poços são consti-
tuídos por camadas espessas de arenitos e folhe-
lhos pertencentes à Formação Mariricu/Membro
Seqüência K30 Mucuri (parte superior do Grupo Nativo), com es-
pessura atravessada por poço de 2.380 metros, um
A Bacia de Jequitinhonha apresenta carac- dos maiores registros dessa unidade estratigráfica
terísticas estrutural-sedimentares que a diferen- ao longo das bacias marginais brasileiras.
cia das demais bacias da costa leste e sudeste O acunhamento do Membro Mucuri na parte
brasileira, inclusive na seção rifte: a seção dos média da bacia propicia a deposição dos evaporitos
andares Barremiano ao Aptiano inferior (andares (Membro Itaúnas) do Andar Alagoas (Seqüência
locais Aratu, Buracica e Jiquiá) ocorre provavel- K50) diretamente sobre coquinas e folhelhos (For-
mente na porção média e distal da bacia. Atra- mação Cricaré/Membro Sernambi) do andar Jiquiá
vés das linhas sísmicas pode-se prever a presen- (Seqüência K30). O topo dessa unidade é capeado
ça da Seqüência K30 (do Andar Aratu ao Andar por discordância, principalmente na parte média da
Jiquiá), constituída pela Formação Cricaré, Mem- bacia, diferentemente do que acontece em outras
bros Jaguaré (arenitos e folhelhos) e Sernambi bacias da margem leste e sudeste do Brasil, onde a
SEDIMENTAÇÃO
NATUREZA DA
LITOESTRATIGRAFIA
GEOCRONOLOGIA AMBIENTE
DISCORDÂNCIAS
Ma DEPOSICIONAL
FORMAÇÃO MEMBRO
ÉPOCA IDADE
0
N30 - N50
NEÓGENO
EO ZAN C LE AN O
M E S S I N I AN O
NEO
T ORT ONIAN O
CA RAV EL AS
10
S E R R AVAL IA N O
MESO
B U R D I GAL IA N O
E80 - N20
RIO DOCE
EO
MARINHO REGRESSIVO
20
2578
AQ U I TAN IA N O
30
EO R U P E L IA N O
E70
SANTO
PALE Ó G ENO
NEO P R I AB O N I AN O
UR UC UTU CA
BAR T O N I AN O E60
40
EOCENO
MESO
L UT E T I AN O
E50
ESPÍRITO
E40
50
EO YP R ES I AN O
E10 - E30
PALEOCENO
T HAN E T I AN O
NEO
60 S E LAN D I AN O
EO DAN I AN O
K120-
K130
PLATAF. / TALUDE / PROFUNDO
70
(S EN ON IAN O )
MARINHO TRANSGRESSIVO
K100-
K110
CAM PA N IAN O
80
K88-K90
NEO
SAN T O N I AN O
C O N I AC I AN O
90
T U R ON I AN O K86
K82-
K84
ATE US
CRETÁCEO
BARRA NOVA
C E N O MA N IA N O
REGÊNCIA
100
1337
2177
K70
SÃ O M
AL B I AN O
( G ÁLI CO )
PLATAFORMA K60
110 RASA
ITAÚNAS 170 K50
MARIRICU
CONTINENTAL
APTIANO
120
EO
JI QUIÁ SERNAMBI
BARRE- BURACICA LACUSTR E CRICARÉ K30
MIANO JAGUARÉ
130
ARAT U
( NE OC O MIANO )
HAUTE-
RIVIANO
VALAN-
GINIANO RI O
140 DA
BERRIA- SERRA
SIANO
DOM
TITHO-
JOÃ O
NIANO
150
542
EM BASAME NTO