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INTRODUÇÃO AO

GERENCIAMENTO DE
RISCOS

Engo Roberto Theobald, M.Sc.


rbtheobald@gmail.com

Aracaju - 2016

Análise de Riscos
Designação genérica da atividade que consiste na
aplicação de uma ou mais técnicas estruturadas,
através das quais são identificados os perigos e
suas respectivas causas e consequências sobre as
pessoas, meio ambiente e instalações e geradas
recomendações de prevenção e mitigação.

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Avaliação de Riscos
Processo estruturado e sistemático através do qual
os resultados das análises de riscos são utilizados
para o gerenciamento desses riscos. Envolve
comparação com os critérios de tolerabilidade e
subsidia processos de tomada de decisão.

Gestão de Riscos
Aplicação sistemática de procedimentos e técnicas
de identificação de perigos, avaliação de riscos e
adoção de medidas de prevenção e controle de
riscos, com objetivo de proteger pessoas, meio
ambiente, propriedades e assegurar a continuidade
operacional.

2
Análise x Avaliação

Análise de Avaliação de
Riscos Riscos

Aplicação de Técnicas Comparação com Critérios


Estruturadas de Tolerabilidade

Gestão de Risco

Avaliação de Riscos

Análise de
Riscos

3
Avaliação de Riscos

Quando Realizar ?

 Quando os riscos associados a uma atividade não são


completamente conhecidos;
 Quando podem ser antecipados problemas potenciais que possam
resultar em severas conseqüências em uma operação;
 Quando são detectados problemas repetitivos envolvendo danos,
retrabalhos, lesões, etc;
 Quando regras de segurança devam ser estabelecidas entes do
início de uma atividade;
 Quando informações sobre os riscos devam ser obtidos
acuradamente;
 Quando a intervenção no equipamento ou sistema representam
uma mudança;

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Metodologia

AVALIAÇÃO DE
RISCOS

Quão O que pode Quais os


freqüente ? dar errado ? danos ?

“Consiste no desenvolvimento de uma estimativa qualitativa ou


quantitativa do risco de uma determinada instalação, processo,
atividade ou tarefa com base em uma avaliação de engenharia,
utilizando técnicas específicas para a identificação de possíveis
cenários de acidentes, suas freqüências e conseqüências
associadas”

Perigo X Risco

PERIGO RISCO

“Propriedade inerente de “Está relacionado com a


um sistema, estado da probabilidade (chance) de
matéria ou circunstancia, um perigo potencial se
que detenha materializar e causar
potencialidade de causar danos”
dano”

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PERIGO
INFINITO
RISCO
MEDIDAS PREVENTIVAS
ZERO

RISCO

“RISCO NÃO DEVE SER ACEITO, RISCO DEVE


SER TOLERADO”
OHSAS-18001:2007 - Risco Aceitável
ALARA – “as low as reasonable achieve”
ALARP – “as low as reasonable practicable”

“TÃO BAIXO QUANTO POSSÍVEL”

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RISCO = f (P,C,a)

• P = Probabilidade ou Frequência da Ocorrência


• C = Magnitudes das Conseqüências ou Danos
• a = Aversão ao Risco
4 DIMENSÕES: Segurança pessoal (força de trabalho e
comunidade; Patrimônio (continuidade operacional); Meio
Ambiente; Imagem.
• Para avaliar os riscos, deve-se avaliar P e C (e “a”)
• Para reduzir os riscos, deve-se reduzir P e/ou C

Processo
1 Identificar
o Perigo
2

Determinar
os Riscos
Estimar a Estimar a Severidade
Probabilidade do das Consequências
Risco

3
Avaliar os
Riscos

s N
OPERAR O SISTEMA OU Riscos MODIFICAR O SISTEMA
REALIZAR A TAREFA Toleráveis OU A FORMA DE
REALIZAR A TAREFA
(ALARP)

Critério de Tolerabilidade
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Técnicas de Análise Riscos

• Análise histórica
• Lista de verificação (‘check-list”)
• E se? (“what if”)
• Análise Preliminar de Risco (APR)
• Estudo de Perigos e Operacionalidade (HAZOP)
• Análise de Consequências
• Análise Quantitativa de Riscos (AQR)

Critério de Tolerabilidade

Critério Socialmente Aceito para a


Probabilidade de Ocorrência de
Dano de um Determinado Evento

(Critério de Tolerabilidade da FEPAM)

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Programa de Gerenciamento de Riscos
(Exemplo: API RP-750)
1. Processo de Segurança das Informações
2. Processo de Avaliação de Riscos
3. Gerenciamento de Mudanças
4. Procedimentos Operacionais
5. Práticas Seguras de Trabalho
6. Treinamento
7. Garantia da Qualidade e Integridade de Equip. Críticos
8. Procedimentos de Pré-Partida
9. Controle e Resposta à Emergências
10. Investigação de Incidentes
11. Auditorias

Exemplo - APR Processo

1 Identificar
o Perigo
2

Determinar
os Riscos
Estimar a Estimar a Severidade
Probabilidade do das Consequências
Risco

Processo: Abastecimento de Aeronave

Perigo Riscos Causa Evento Indejedado

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Exemplo - APR Tarefa
Identificar 1
2 o Perigo

Determinar
os Riscos
Estimar a Estimar a Severidade
Frequência do Risco das Consequências

Tarefa: Substituição de lâmpada


Perigo Risco Causa Evento Indejedado

APR
CATEGORIAS DE FREQUÊNCIA

Categoria Descrição

Conceitualmente possível, mas extremamente


Extremamente improvável de ocorrer durante a execução da
A
Remota tarefa. Não há referências históricas de que isto
tenha ocorrido.
Não esperado ocorrer durante a execução da
B Remota tarefa, apesar de haver registro de ocorrências
anteriores.

Pouco Provável Possível de ocorrer até uma vez durante a


C
execução da tarefa
Esperado ocorrer mais de uma vez durante a
D Provável
execução da tarefa
Esperado ocorrer muitas vezes durante a a
E Freqüente
execução da tarefa
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APR
DESCRIÇÃO / CARACTERÍSTICAS
Segurança Meio
Instalações Imagem
Pessoal Ambiente
Danos devido a
Provoca morte ou Danos irreparáveis a
situações ou valores
C lesões graves em equipamentos ou Impacto nacional
A IV Catastrófica uma ou mais pessoas instalações (reparação
considerados acima
e/ou internacional
T dos níveis máximos
intra ou extramuros; lenta ou impossível)
E toleráveis.
G Danos devido a
O Lesões de gravidade situações ou valores
R moderada em Danos severos a considerados
I III Crítica pessoas intramuros. equipamentos ou toleráveis entre níveis Impacto regional
A Lesões leves em instalação.
S médio e máximo.
pessoas extramuros.
D
E Danos leves aos
Danos devido a
S Marginal Lesões leves em equipamentos ou
situações ou valores
E empregados e instalação (os danos
V
II terceiros. Ausência de são controláveis e/ou
considerados Impacto local
toleráveis entre níveis
E lesões extramuros de baixo custo de
R
mínimo e médio.
reparo))
I
D
A
Desprezível Sem lesões ou no Sem danos ou danos
Sem danos ou com
D máximo casos de insignificantes aos
E I primeiros socorros, equipamentos ou
danos mínimos ao Sem impacto
meio ambiente.
sem afastamento; instalações

APR
MATRIZ DE TOLERABILIDADE DE RISCOS

CATEGORIAS DE FREQUÊNCIA DOS CENÁRIOS

A C
B D E
Ext. Pouco
Remota
Remota Provável Freqüente
Provável

IV
C M M NT NT NT
Catastrófica
A S
T E
E III M M M NT NT
V
G Crítica
E
O R
R
I
I II T T M M M
D Marginal
A A
S D
D E
E
I T T T T M
Desprazível

T Tolerável M Moderado NT Não tolerável


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APR

Categoria
de Descrição do Nível de Controle Necessário
Risco
Tolerável Não há necessidade de medidas adicionais. A
(T) monitoração é necessária para assegurar que os
controles sejam mantidos.
Moderado Controle adicionais devem ser avaliados com o
(M) objetivo de obter-se uma redução dos riscos e
implementados aqueles considerados praticáveis.
Os controles existentes são insuficientes. Métodos
Não Tolerável alternativos devem ser considerados para reduzir a
(NT) probabilidade de ocorrência e, adicionalmente, as
conseqüências de riscos.

Tabela
Perigo / Risco

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Exercício 5

FIM
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