Professional Documents
Culture Documents
H EM O P ER IT O N E O
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 99 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
H E R N IA S
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 100 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
L ÍQ U ID O T U R B IO
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 101 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
P ER F O R A C IO N IN T ES T IN A L
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 102 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
El óptimo manejo a largo plazo del paciente con diálisis peritoneal está
estrechamente relacionado con la prevención de las peritonitis. Esta incluye la colocación
adecuada del catéter, el uso de sistemas de desconexión avanzados y lo más importante, que el
paciente siga rigurosamente la técnica aséptica durante el procedimiento de recambio, además
del protocolo de cuidados del orificio de salida. La identificación temprana de los signos y
síntomas de la peritonitis y su adecuada y pronta intervención deberán enfatizarse siempre en los
programas de capacitación del paciente.
Consideraciones:
• Tomar la muestra de la primera bolsa con líquido turbio, ya que aumenta rendimiento de
cultivo, independientemente del tiempo de permanencia.
• En casos equívocos, o pacientes en APD con tiempos de permanencia muy cortos, con
síntomas sistémicos o dolor abdominal y líquido claro, realizar baño con permanencia de 2
horas (para 1 litro de solución) o 4 horas (para 2 litros de solución) y reanalizar la apariencia
del líquido.
• Un cultivo negativo no descarta el diagnóstico de peritonitis, en niños hasta un 20% de los
episodios son con cultivo negativo.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 103 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
• La peritonitis eosinofílica (más del 10% de eosinófilos en el recuento diferencial del líquido
peritoneal) se asocia a líquido turbio en paciente asintomático que ha iniciado la PD
recientemente, y se debe a reacción alérgica a los componentes del líquido de diálisis o a
sustancias liberadas desde el equipo de diálisis. Es autolimitada.
Educación al paciente
1. Reporte inmediatamente a su unidad de diálisis la presencia de líquido turbio, dolor
abdominal y/o fiebre.
2. Obtenga una muestra del líquido de diálisis.
3. En caso de dolor, inicie dos o tres recambios rápidos.
4. Agregue antibióticos intraperitoneales durante el período de tratamiento requerido (según lo
haya indicado el enfermero de PD).
5. Agregue heparina 500 – 1000 U/L a cada bolsa hasta que el líquido salga claro.
6. Si el líquido continúa estando turbio, repórtelo a su unidad de diálisis.
7. Se le programará una sesión de capacitación adicional para revisar la técnica.
Laboratorio:
1. Mezclar.
7. Resiembra solo en caso de positividad del matraz de hemocultivo. En este caso se realizará
según la tinción de gram
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 104 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
LÍQUIDO PERITONEAL
TURBIO
VANCOMICINA + CEFTAZIDIMA
Modificación de la terapia:
• Pacientes en DPNI con tiempos de permanencia cortos (2 horas o menos): cambio a DPCA con
tiempos de permanencia de 3-6 horas las primeras 24-48 horas, hasta que el líquido sea claro.
No modificar esquema de DPA si paciente está asintomático o requiere de permanencias
cortas por necesidad de mayor UF.
• Pacientes en DPCA no necesitan modificación de su terapia.
• El baño diurno con antibióticos debe ser completo (aprox. 1100 ml/m2) durante todo el
tiempo que dure el tratamiento.
• Si se reduce transitoriamente el volumen de los baños por dolor abdominal (por ejemplo en
un 25%), se debe aumentar la concentración de antibióticos para administrar la cantidad total
que recibiría si el baño fuera completo.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 105 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
M AN E J O D E L A P E R IT O N IT IS P O R G É R M N E S G R AM P O S IT IV O
2 4 - 4 8 H o ra s
O rg a n is m o G ra m
p o s itiv o e n e l c u ltiv o
S u s p e n de r C e fta z id im a
E n te ro c o c c u s S . a u re u s
O tro s G ra m +
S tre p to c o c c u s
1 4 d ía s 2 1 d ía s 2 1 d ía s
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 106 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
24-48 horas
Suspender
Vancomicina
Ajus tar a ntibióticos a Mantene r cefta zidima. Agregar C onsiderar interve nción quirúr-
patrones de se nsibilidad: 2°agente co n acti vidad contra gica y agregar me tro nidazo l 15
Ceftazidima / cefa losporina 1ª. Pseudomona / xa nto mo nas. ** mg/k (má x. 500 mg) c/ 8 horas
** Vea tabla siguiente
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 107 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
C u lt iv o N e g a t iv o
C o n ti n u a r c o n A n ti -
b i o ti c o te r a p i a i n i c i a l
¿ M e jo r ía C l ín i c a ?
D i s c o n ti n u a r la R e p e ti r r e c u e n to
C e fta z i d i m a , c e lu la r , ti n c i ó n g r a m y
M a n te n e r V a n c o m i c i n a c u l ti v o .
¿ C u lti v o
p o s i ti v o ?
C o n s i d e r a r p a tó g e n o s n o
A ju s ta r a p r o p i a -
c o m u n e s , o t ra s c a u s a s
d a m e n te la te r a -
c l ín i c a s y /o r e m o c i ó n d e l
p ia
c a té te r
2 1 d ía s 1 4 d ía s 1 4 d ía s
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 108 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
Antifúngicos
Anfotericina B Carga 1 mg/kg. Mant. 1 mg/kg/d, EV (no usar IP)
Voriconazol <40 kg (y >2 años): Carga 6 mg/kg (máx 200 mg) c/ 12 h x 2 veces. Mant
4 mg/kg (máx 100 mg) c/12 h.
Prevención
Con el fin de disminuir la incidencia de la peritonitis por hongos se debería considerar la administración
simultánea de nistatina oral (500.000 U 4v/día) cuando se administren antibióticos a los pacientes en DP,
especialmente frente a tratamientos antibióticos prolongados o frecuentes
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 109 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
S IT U A C IO N E S E S P E C IA L E S
C U L T IV O N E G A T IV O P E R IT O N IT IS T B C
– D e s c a rta r c a u s a s n o i n fe c c i o s a s d e l íq u i d o – C o n s id e r a r c u a n d o n o h a y r e s p u e s ta a l a a n ti b io te r a p ia y
tu rb i o . e n p o b la c ió n d e r ie s g o ( e n g e n e r a l r e a c tiv a c ió n d e u n fo c o
– A la s 2 4 -4 8 H s s i m e jo ra m a n te n e r p a u ta la te n te ) .
– D ifíc il d ia g n ó s tic o d e b id o a q u e e l c u ltiv o d e s e r p o s itiv o
a n ti b i ó ti c a e m p íri c a .
lle v a r ía 6 s e m a n a s d e e s p e r a .
– A la s 9 6 H s s i n o h a y m e jo r ía , re e v a l u a -
– E n g e n e r a l p r e d o m in io li n fo c ita r io e n e l e fl u e n te .
c ió n – L a m a y o r ía d e l o s p a c ie n te s s e p r e s e n ta n c o n fie b r e y
(T i n c i ó n G ra m , re c u e n to c e lu la r y c u lti v o ). d o lo r a b d o m in a l a s o c ia d o a l íq u i d o tu r b i o .
– D e s c a rta r m i c o b a c te ri a s u h o n g o s . – C o n s id e r a r la p a r o to m ía o la p a r o s c o p ia e x p lo r a d o r a c o n
C a m b i a r a R i fa m p i c i n a + Im i p e n e m . b io p s ia p e r ito n e a l d ia g n ó s tic a . P C R D N A d e l M ic o b a c te r iu m
d e l e flu e n te p e r it o n e a l ( d ia g n ó s tic o te m p r a n o )
– T r a ta m ie n to c o n 3 fá r m a c o s ( Is o n ia z id a 3 0 0 m g V O q d +
R if a m p ic in a 6 0 0 m g V O q d + P ir a z in a m id a 1 ,5 g V O q d )
+ P ir id o x in a ( 1 0 0 m g V O q d ) d u r a n te 1 2 m e s e s .
– E v ita r E s tr e p to m ic in a ( o to to x ic id a d ) y E ta m b u to l ( n e u r it is
ó p tic a ) .
– R e tir a d a d e l c a té te r : fr e c u e n te m e n te n e c e s a r io p e r o n o
o b lig a to r io , d e p e n d e d e r e s p u e s ta a n tib ió t ic a .
P E R IT O N IT IS R E C U R R E N T E
E p i s o d io d e p e r i to n i ti s c o n e l m i s m o g e rm e n e n u n p e r i o d o m e n o r a 4 s e m a n a s t ra s h a b e r c o m p le ta d o
e l t ra ta m i e n to .
P a u ta a n ti b i ó ti c a s e g ú n e l g e rm e n a i s la d o a s e g u i r d u r a n te 4 s e m a n a s :
– S ta p h y lo c o c c u s (C o a g u la s a + /- m S : C e fa lo s p o ri n a + R i fa m p i c i n a
– S ta p h y lo c o c c u s (C o a g u la s a + /-) m R : V a n c o m i c i n a o C li n d a m i c i n a + R i fa m p i c i n a
– E n te ro c o c c u s : A m p i c i li n a + A m i n o g li c ó s i d o
– G ra m N e g a ti v o s : C e fta z i d i m a + A m i n o g li c ó s i d o
– S i P s e u d o m o n a s o S te n o t r o p h o m o n a s : r e ti ra r c a té te r t r a s i n te n to c u ra c i ó n e p i s o d i o
– S i a la s 9 6 H s i n m e jo r ía , re ti ra r c a té te r .
– S i re s p o n d e c l ín i c a m e n te p e r o s e o b s e r v a n c o n ti n u a s re c a íd a s e n e l ti e m p o , re ti ra r c a té te r.
– In v e s ti g a r i n fe c c i ó n o c u l ta d e l t ú n e l s i e l g e rm e n i m p li c a d o e s e l S ta p h y lo c o c o , a b s c e s o i n tra a b d o m i -
n a l e n c a s o d e G r a m ( -) o a n a e ro b i o s .
• S i s e tra ta d e l te rc e r e p i s o d i o d e p e ri to n i ti s s e c u n d a r i a a l m i s m o g e r m e n , c a m b i a r e l c a té te r d e s -
p u é s d e la c u ra .
B IO F IL M S p u e d e n c o n tri b u i r a la a p a r i c i ó n d e p e ri to n i ti s re c u r re n te s y a la a p a ri c i ó n d e r e s i s te n c i a
fre n te a a n ti b i ó ti c o s .
• E s tr a te g i a p a ra re d u c i r la fo rm a c i ó n :
– C u i d a d o s ó p ti m o s d e l O S
– R a s t re o d e p o r ta d o re s d e S . A u re u s
– U s o d e la té c n i c a d e i m p la n ta c i ó n d e M o n c ri e f-P o p o v i c h
• F á rm a c o s q u e p e n e tr a n e n e l b i o fi lm
– R i fa m p i c i n a a s o c i a d a a o tro A T B (C e fa z o li n a o V a n c o m i c i n a ) d u ra n te 2 1 d ía s
• A g e n te s fi b ri n o l íti c o s : U ro k i n a s a - 7 .5 0 0 U I e n 5 m l d e s a li n o IP , tP A - 1 m g /m l e n 6 m l IP .
Recaída de peritonitis:
Recurrencia de la peritonitis al mismo germen que el episodio previo (mismo antibiograma),
dentro de las 4 semanas de término del tratamiento antibiótico.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 110 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
Peritonitis refractaria:
Persistencia de la peritonitis más de una semana tras seguir un tratamiento antibiótico apropiado.
Persistencia de leucocitos en el líquido peritoneal como respuesta inflamatoria
Recaída de la peritonitis después de una mejoría clínica en los primeros días.
Duración
Microrganismo Tratamiento
(semanas)
S. aureus o epidermidis meticilino-
Cefalosporina 1ª + rifampicina 3
sensible
S. aureus o epidermidis meticilino-
Glucopéptido + rifampicina 3
resistente
Enterococo Ampicilina + aminoglicósido 3
Gram (-) no Pseudomonas/
Ceftazidima 3
Stenotrophomonas
Remover catéter y
Pseudomonas/ Stenotrophomonas ≥2-3
Ceftazidima + 2° antibiótico
En recaída por S. aureus se debe descartar infección oculta del túnel o absceso
intraabdominal. Buscar portadores nasales de S. aureus (niño y cuidadores).
En recaída de peritonitis por gérmenes gram (-), descartar absceso intraabdominal. Pueden
requerir exploración quirúrgica y remoción del catéter.
2ª recaída secundaria a cualquier microorganismo sin otra causa identificada requiere remoción
c9
tIrP n ú e 6
u e f n f e l r r t h
e a ci vt l) co c ,
o ( tn i 1 c a
ó ( i u
t r-
n m i i) s a a r le e q
rf
p ( ú se f> u
o r n )f 7
a
ir r e g a 2
c a r i c c t- n a
g 9 t a a a r e6 ie r a r i rh m
a o ) O ( e
b > n
i S o 7 s/ o 2 - =
2
R
d
s e e 2
s l
v m e c
e s m ra oe a ct m a é i c n ó t a e o a n n r n s a y e d (s x r E e e c ( sV eE e c ) m p V ; a t p
o r / g l V a e a zO n p o ) i u n s r f iu e m l c e u c n l i t ó a
á n n e o 3 a 4 s e m a n a s
del catéter.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 111 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 112 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
100 mg VO qd o 100
mg/L IP cada recambio x
Flucitosina 50 c/24 hrs
3 ds, luego 50 mg/L
cada 200-800 mg VO qd
Fluconazol SD SD SD
Ketoconazol NA SD
Miconazol 200 100-200
** Esto es en cada bolsa por 7 días, luego en 2 bolsas por 7 días y posteriormente en 1 bolsa por 7
días
NOMENCLATURA
NA = No aplica qd = 1 vez al día
AD = Sin datos bid = 2 veces al día
IV = Intravenoso tid = 3 veces al día
VO = Vía oral qid = 4 veces al día
IP = Intraperitoneal
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 113 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
DIAGNÓSTICO DE ANEMIA
Adultos: concentración de Hb < 13.5 g/dl en el hombre y < 12.0 g/dl en la mujer.
EVALUACIÓN INICIAL
Hemograma completo con recuento absoluto de reticulocitos.
Estado del hierro:
• Porcentaje de saturación de transferrína (TSAT) (hierro sérico x 100 dividido por la capacidad
total de unión de hierro)
• Ferritina sérica.
OBJETIVO DE HB Y HTO
Hb 11-12 gr/dl y HTO 33 - 36%
ESTADO DEL HIERRO
Tabla 1. Tipos de déficit de hierro
Respuesta al tratamiento
Forma Indicador Causa
con hierro
Déficit absoluto TSAT <20% y ferritina sérica ↑ de pérdida ↑ TSAT y ferritina sérica
de hierro
< 100 ng/mL ↓ absorción ↑ hemoglobina
Estimulación intensa de
producción GR por
Déficit funcional TSAT <20% y ferritina sérica tratamiento ↑ hemoglobina
con EPO
de hierro ↓ requerimientos EPO
100-800 ng/mL superando la oferta de hierro
Depósitos de hierro normal o
↑
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 114 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
↓ ferritina y ↑ Hb Traspaso de hierro desde los Aporte adicional de hierro si ferritina y/o
depósitos a Hb TSAT↓ bajo nivel target
(ej respuesta uso EPO)
↑ ferritina y ↓TSAT con Bloqueo inflamatorio Evaluar causas. No esta indicado aporte
↓ Hb y/o ↑ dosis EPO hierro
Se debe interpretar en conjunto los resultados de los exámenes del estado del hierro, Hb y dosis
de EPO para orientar la terapia con hierro.
A) ORAL:
Dosis de 100 a 120 mg/día de hierro elemental (2 comprimidos de sulfato ferroso equivalen a
unos 80 mg de hierro elemental), administrado 2 horas antes o 1 hora después de la alimentación
y de los quelantes que contienen calcio.
Se debe utilizar sales de hierro iónico (sulfato, fumarato o gluconato). El hierro polisacárido es de
mayor costo y no se ha demostrado que realmente sea mejor tolerados que las sales de hierro.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 115 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
Fumarato Ferroso 33 %
Sulfato Ferroso 20 %
Aquellos pacientes con mala tolerancia pueden beneficiarse con dosis más pequeñas
y fraccionadas, iniciado con dosis bajas e incremento paulatinamente hasta llegar a la dosis
esperada, probando diferentes formas o productos o tomándolo antes de acostarse.
B) ENDOVENOSO:
La dosis total acumulada de fierro ev, equivalente al déficit total de hierro (mg), queda
determinada por la concentración de hemoglobina y por el peso del paciente.
Debe determinarse de manera individual la dosis de fierro ev de cada paciente, según el cálculo
del déficit total de hierro, por medio de la siguiente fórmula:
Déficit total de hierro [mg] = peso corporal [kg] x(Hb objetivo - Hb real) [g/l] x 0,24*
+ depósito de hierro [mg]
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 116 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 117 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
T R A T A M IE N T O D E L C O M P O N E N T E F E R R O P É N IC O D E
L A A N E M I A E N P E R IT O N E O D IÁ L IS IS A D U L T O S
C A R G A : L a c a lc u la d a , d e a c u e rd o a l d é fic it to ta l d e fie r r o ,
a d m in is tr a d o h a s ta e n d o s is d e 2 0 0 m g tr e s ve c e s
a la s e m a n a .
M A N T E N C IÓ N : 1 a m p a l m e s , o t r a t a m i e n t o c o n f i e r r o o r a l.
C O N T R O L D E F E R R IT IN A : c a d a 3 m e s e s .
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 118 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
Fe dextran
Sacarato de hierro Gluconato férrico
(Venofer) (Ferrilecit)
(Infed)
Todos los tratamientos con hierro EV pueden producir reacciones vasoactivas e hipotensión,
especialmente cuando se administran grandes dosis en forma rápida.
El gluconato férrico tiene menor riesgo de reacciones anafilácticas, no se han reportado muertes
por su uso, pero es más inestable, se disocia rápidamente por lo que tiene mayor riesgo de
toxicidad aguda por sobresaturación de la transferrina.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 119 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
Con el hierro sacarato no se han descrito reacciones anafilácticas ni reacciones severas y no hay
reporte de muerte.
Hay diferentes publicaciones en pediatría que demuestran seguridad en el uso de gluconato
férrico y hierro sacarato.
DOSIS DE EPO
La dosis recomendadas en individuos adultos son 75 a 120 ui/kg por semana administradas de 1 a
3 dosis, por vía subcutánea preferentemente.
Una vez alcanzado el hematocrito diana (33-36 %), la dosis de mantención se ajustará por
“tanteo” según la evolución de la anemia.
TRANSFUSIONES SANGUÍNEAS
No existe un grado de anemia definido y general que señale la necesidad de transfusión, cada
paciente es un caso particular que fija sus propios requerimientos y es el médico el que debe ser
capaz de reconocerlos.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 120 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
Con el objetivo de brindar una atención de calidad al usuario, se mantendrá un control riguroso
de los efectos adversos, entendiendo como tales aquellos que crean un desequilibrio en el diario
vivir del usuario, como lo son: Infecciones (orificio de salida, túnel, peritoneo), problemas con el
catéter peritoneal, hernias, hidrotórax, deshidratación, sobrehidratación, hiperglicemia,
hipoalbuminemia, desnutrición, mortalidad, entre otros, logrando así intervenir
satisfactoriamente en el paciente y su entorno, y mejorar su calidad de vida.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 121 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 122 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
INDICACIONES Y CONTRAINDICACIONES DE PD EN
PEDIATRÍA
CONTRAINDICACIONES
ABSOLUTAS:
• Oposición del paciente y/o familia a la PD.
• Imposibilidad para realizar la PD (falta de apoyo familiar, espacio físico inadecuado).
• Defectos de la pared abdominal: onfalocele, gastrosquisis.
• Hernia diafragmática, extrofia vesical, cirugía abdominal reciente.
• Adherencias peritoneales extensas.
• Falla severa de la membrana peritoneal.
• Derivaciones ventrículo-peritoneales.
RELATIVAS:
• Cirugía abdominal inminente.
• Incumplimiento terapéutico.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 123 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
FRECUENCIA EVALUACIONES EN DP
Evaluación:
• Mensual: peso, talla, circunferencia craneana (lactantes), presión arterial (PA), estado ácido-
base, creatinina sérica, NU, HTO/Hb, albuminemia, diuresis residual y UF.
• Cada 3 meses: ferritina, ferremia, fosfatasas alcalinas, PTH.
• Cada 6 meses: recolección de 24 horas del dializado y orina para cálculo del clearence de
creatinina semanal (CCr) y Kt/Vurea
• Cada 12 meses: monitoreo ambulatorio de presión arterial (MAPA) si PA es límite, Rx mano y
muñeca (especialmente si PTH está sobre el rango).
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 124 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
• El éxito de la diálisis peritoneal depende del buen funcionamiento del catéter, por lo que la
técnica de implantación y los cuidados postquirúrgicos son esenciales.
• La implantación del catéter de DP en niños debe ser realizada por un cirujano con experiencia
en un pabellón quirúrgico y con anestesia general.
• Se prefiere catéter de silicona en cuello de cisne y en espiral, con 2 cuff. En lactantes pequeños
se recomiendan catéteres con un solo cuff, ya que por el escaso panículo adiposo se produce
con facilidad extrusión del cuff subcutáneo.
PRE-INTERVENCIÓN
• Realizar un cuidadoso examen del sitio donde quedará el orificio de salida el catéter, la
presencia de hernias, cicatrices, a fin de obtener la mejor elección del sitio de colocación y
asegurar el éxito.
• Identificar a los portadores nasales de S. aureus e iniciar tratamiento con mupirocina.
• Las hernias deben ser corregidas antes o durante la inserción del catéter.
• Realizar enema evacuante con suero fisiológico para asegurarse que la pelvis menor está
desocupada y prevenir migración del catéter.
• Asegurar vaciamiento vesical (sonda folley si es necesario).
• Profilaxis antibiótica con cefazolina 1-2 hrs. previo a la inserción del catéter peritoneal para
reducir la incidencia de infecciones tempranas y/o peritonitis. En pacientes hospitalizados o
portadores de SAMR, usar vancomicina 15-20 mg/kg 6 hrs. previo a la implantación.
DURANTE LA INTERVENCIÓN
• Las hernias inguinales son muy frecuentes en niños con DP (especialmente neonatos), por lo
que se recomienda la exploración, y cierre si es necesario, del conducto peritoneo-escrotal en
el mismo acto quirúrgico de la colocación del catéter.
• Se debe realizar además omentectomía parcial amplia para evitar atrapamiento del catéter por
epiplón.
• La entrada del catéter debe ser lateral (el cuff interno por debajo del músculo recto abdominal)
o paramedial (el cuff interno en el borde medial del músculo recto abdominal); esto permite
una mejor fijación del cuff interno y minimiza las hernias y fugas.
• El extremo interno del catéter debe quedar situado entre el peritoneo parietal y el visceral en
las proximidades del saco de Douglas, evitando dejarlo adosado al epiplón. El cuff superficial
debe quedar colocado cerca de la superficie cutánea, a unos 2 cm del orificio de salida, y el cuff
interno del catéter en el interior del músculo recto del abdomen o en la fascia posterior del
músculo, nunca debe quedar colocado en el espacio peritoneal.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 125 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
• Antes de proceder al cierre, se debe comprobar que el catéter está bien posicionado y con
buena permeabilidad del mismo a la infusión y drenaje mediante la infusión de 15-20 ml/kg de
líquido de diálisis, con entrada y salida rápida del líquido.
• El orificio de salida debe estar posicionado lateral y caudalmente a la zona de implantación,
aunque lo más alto posible y alejado del pañal y las ostomías. Idealmente al lado izquierdo.
CUIDADOS POST-IMPLANTACIÓN
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 126 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
El manejo óptimo a largo plazo del orificio de salida (OS) y del túnel subcutáneo
requiere de una evaluación continua de la piel y del tejido que los rodea, la pesquisa precoz de
infección y el uso de tratamiento empírico hasta confirmar el organismo causante. Las
infecciones que no responden a tratamiento médico, pueden requerir revisión o retiro de catéter.
Bacteriología
Los gérmenes más frecuentemente involucrados S. aureus, seguido por Enterococcus
spp. y bacterias Gram (-). Un cultivo negativo no la descarta; por otro lado, un cultivo positivo en
ausencia de signos inflamatorios indica colonización, no infección.
TRATAMIENTO
Debe iniciarse después de haber tomado tinción de gram y cultivo del OS. Se
recomienda esperar el resultado de éste a menos que la infección se considere grave, en cuyo
caso se inicia tratamiento empírico. Debe evitarse el uso empírico de Vancomicina o Teicoplanina
en infecciones por Staphylococcus debido a la emergente resistencia bacteriana.
TERAPIA ANTIBIÓTICA:
a) Terapia empírica (en espera de cultivo o cultivo negativo):
• Cefalosporina de 1ª generación VO
• Ciprofloxacino VO.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 127 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
TERAPIA COADYUVANTE
• Curación frecuente del sitio de salida (1 o 2 veces al día) mientras exista secreción
importante. El sitio debe mantenerse seco.
• Desinfección con agentes no- alcohólicos, ej. Clorhexidina. Evitar povidona yodada o agua
oxigenada porque producen irritación de la piel.
• Remover costras grandes con suero fisiológico.
• Remover tejido granulomatoso con nitrato de plata.
• Mantener catéter fijo (evitar exceso de movilización) y proteger del trauma.
• Pesquisar y tratar portadores de S. aureus nasal en paciente y familiares.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 128 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
COMPONENTES DE LA DP ADECUADA
DOSIS DE DIÁLISIS
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 129 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
CRITERIOS DE ADECUACIÓN
Los objetivos de adecuación no están tan bien definidos en niños como en adultos. En
niños, existe disparidad entre Kt/V de urea y clearence de creatinina, ya que el Kt/V tiene relación
con el porcentaje de agua corporal (por lo tanto es mayor cuanto menor es el niño y
generalmente es > a 2) y el CCr es independiente de la edad, ya que guarda relación con la
superficie peritoneal, que se correlaciona bien con la superficie corporal.
Objetivos:
Se mantienen los mismos objetivos para DPCA y DPA (evidencia C)
OPTIMIZACIÓN DE LA VOLEMIA
Acciones:
1. Restricción de sodio y agua
• En pacientes con FRR, preferir los diuréticos a aumentar la concentración de dextrosa del
líquido peritoneal para conseguir la euvolemia.
• Optimizar la UF: acortar las permanencias y aumentar la tonicidad del líquido de diálisis cuando
sea necesario. Usar la menor concentración posible de dextrosa para lograr la UF deseada (en
lo posible al 1,5%), evitando soluciones hipertónicas. Soluciones al 4.25% sólo en emergencias.
• Modificación de la indicación de DP: en DPCA introducir baño nocturno o cambio a DPA. En
DPA, introducir intercambio diurno. En ambas técnicas, uso de icodextrina en el baño de
permanencia prolongada (evidencia A)
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 130 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
2. Preservación de la FRR:
Existe una fuerte asociación entre la presencia de FRR, sobrevida y reducción de la
mortalidad en los pacientes en DP, lo que probablemente estaría en relación con la diuresis
residual más que con la depuración residual. Por esto es importante preservar la FRR (Evidencia
A).
Evitar todos aquellos factores nefrotóxicos que afectan a pacientes con función renal
normal o alterada:
• Aminoglicósidos
• Antiinflamatorios no esteroidales
• Medio de contraste iodado endovenoso o intra-arterial
• Causas pre y post-renales de enfermedad renal.
• Diagnóstico y tratamiento oportuno de las infecciones urinarias
• Suspensión de inmunosupresión a un riñón trasplantado
• Utilizar diuréticos para maximizar la excreción de sal y agua
• Considerar los IECA y/o ARA2 en caso de hipertensión en paciente con FRR.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 131 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
CUÁNDO REALIZARLO
TÉCNICA
1. En pacientes >2 años ó > 10 kg se programará la noche anterior a la realización del examen 5
baños de 1 hora con dianeal 2.5%, y se indicará una última infusión de 40 ml/kg, de 4 horas de
duración. En pacientes < 2 años ó < 10 Kg se mantendrá la terapia dialítica igual.
2. Drenar el intercambio nocturno en 20 minutos con el paciente idealmente en posición
sentada.
3. Infundir en 10 minutos 1100 ml/m2 (máximo 2000 ml) de la solución de diálisis preparada. La
hora en que finaliza la infusión es el tiempo 0. No desconectar el sistema y proceder al agitado
peritoneal: paciente en posición de decúbito supino, realizar giros hacia la derecha e izquierda
por 6 veces, seguido por levantamiento del tórax alternando con elevación de las piernas por
otras 6 veces.
4. Drenar a la bolsa un 20% del volumen infundido, agitar bien y extraer 5 a 10 ml para
determinación de glucosa, urea y creatinina (exámenes hora 0), re- infundiendo el resto. De
esta misma muestra se calcula el factor de corrección*.
5. A las 2 horas drenar a la bolsa un 20% del volumen infundido, agitar bien y extraer 5-10 ml
para determinación de glucosa, urea y creatinina (exámenes hora 2), re- infundiendo el resto.
Tomar muestra única de sangre para medir creatinina y glucosa.
6. A las 4 horas de iniciado el test drenar el líquido en 20 min. con el paciente idealmente en
posición sentada. Agitar bien, y tomar una muestra de 10 ml del dializado para urea, glucosa y
creatinina hora 4. Pesar y medir la bolsa anotando su volumen.
7. La clasificación del tipo de transporte peritoneal es equiparable a la del adulto.
8. El TEP se puede realizar con dextrosa al 4.25% para obtener información más segura de la
ultrafiltración y tamizaje de sodio.
*Debido a que la alta concentración de glucosa de las soluciones de diálisis peritoneal interfieren con la
determinación de la creatinina, el laboratorio debe determinar el factor de corrección midiendo la glucosa y
la concentración aparente de creatinina de la solución de una bolsa de DP 2.5%.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 132 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
Interpretación de resultados:
Aclaramiento
Transporte D/P creatinina (4h) Volumen drenado
de solutos
Alto >0.81 Bajo (1580-2084) Ideal
Medio-alto 0.65-0.81 Medio-bajo (2085-2368) Elevado
Medio-bajo 0.50-0.64 Medio-alto (2369-2650) Adecuado
Bajo <0.50 Alto (2651-3326) Limitado
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 133 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
MENSUAL
TRIMESTRAL
• Encuesta dietaria
• nPNA
RECOMENDACIONES:
1. Calorías: 100% RDA (Recommended Dietary Allowances) para la edad cronológica (tabla 1)
Deben considerarse las calorías derivadas de la absorción de glucosa del líquido peritoneal (7-
10 cal/kg)
Calorías proteicas (P%) 10-14%; 75% de alto valor biológico.
Hidratos de carbono: 45-50%
Grasas: 30-35 %. Grasas saturadas < 7%, poli-insaturadas 10%, monoinsaturadas 10-15%.
Relación poliinsat/satur 1:1 o 1,5:1.
Colesterol < 170 mg/d
Aumentar consumo de alimentos que ↓ colesterol: fibra, pescado 2 v/ sem.
2. Proteínas: 100% RDA para su edad cronológica + suplemento por pérdidas peritoneales
anticipadas por DP. (tabla 2)
3. Vitaminas y minerales: 100% DRI (Dietary Reference Intakes) de tiamina (B1), riboflavina (B2),
piridoxina (B6), vitamina B12 y ácido fólico. 100% DRI de vitaminas A, C, E, K, cobre y zinc.
(tablas 3 y 4)
En general: Tiamina (B1) 4 mg/día, Piridoxina (B6) 5 a 10 mg/día, vitamina B12 (cobalamina) 3
mg/día, Acido fólico 3-5 mg/día, Sulfato de zinc 5-10 mg/día. No debe indicarse suplementos
de vitaminas A, E, K y C
4. Acidosis metabólica: Mantener bicarbonato sérico >22 mEq/L. La acidemia es deletérea para
el crecimiento y el estado nutricional.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 134 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
Tabla 1
REQUERIMIENTOS NUTRICIONALES (RDA)-CALORÍAS
Tabla 2
REQUERIMIENTOS NUTRICIONALES (RDA)- PROTEÍNAS
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 135 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
Tabla 3
Tabla 4
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 136 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
Indicaciones:
Z score= [talla actual del paciente]- [talla p50 de sujeto control*]/ desviación estándar para la
talla de sujetos control.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 137 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
DIAGNÓSTICO DE ANEMIA
Niños: concentración de Hb observada es < p5 del valor promedio normal en población sana
ajustado por edad y sexo (tabla 1 y 2)
Adultos: concentración de Hb < 13.5 g/dl en el hombre y < 12.0 g/dl en la mujer.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 138 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
EVALUACIÓN INICIAL
• Hemograma completo con recuento absoluto de reticulocitos.
• Estado del hierro:
o Porcentaje de saturación de transferrína (TSAT) (hierro sérico x 100 dividido por la
capacidad total de unión de hierro)
o Ferritina sérica.
OBJETIVO DE HB Y HTO
Hb 11-12 gr/dl y HTO 33 - 36%
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 139 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
Estimulación intensa de
producción GR por
TSAT <20% y ferritina tratamiento con EPO ↑ hemoglobina
Déficit funcional de
sérica superando la oferta de ↓ requerimientos EPO
hierro
100-800 ng/mL hierro
Depósitos de hierro normal
o↑
↓ ferritina y ↑ Hb Traspaso de hierro desde los Aporte adicional de hierro si ferritina y/o
depósitos a Hb TSAT↓ bajo nivel target
(ej respuesta uso EPO)
↑ ferritina al ↓ Traspaso hierro desde Hb a los No requiere aporte hierro
requerimiento de EPO depósitos
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 140 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
Se debe interpretar en conjunto los resultados de los exámenes del estado del hierro,
Hb y dosis de EPO para orientar la terapia con hierro.
a) Oral:
• Dosis de 2 - 3 mg/kg/d hasta 6 mg/kg/d de hierro elemental, máximo 150 - 300 mg al día,
fraccionado en 2 a 3 dosis, administrado 2 horas antes o 1 hora después de la alimentación y
de los quelantes que contienen calcio.
• Se debe utilizar sales de hierro iónico (sulfato, fumarato o gluconato). El hierro polisacárido es
de mayor costo y no se ha demostrado que realmente sea mejor tolerados que las sales de
hierro.
• Aquellos pacientes con mala tolerancia pueden beneficiarse con dosis más pequeñas y
fraccionadas, iniciado con dosis bajas e incremento paulatino hasta llegar a la dosis esperada,
probando diferentes formas o productos o tomándolo antes de acostarse.
b) Endovenoso:
• Dosis inicial de 1.5 - 3 mg/kg, sin exceder 100 - 125 mg por dosis cada 4 semanas.
Posteriormente, los pacientes en PD pueden requerir aportes variables (semanal, bimensual,
mensual, trimestral).
• Reiniciar con un tercio o la mitad de la dosis cuando el porcentaje de TSAT y la ferritina sérica
caiga a ≤50% y < 500 ng/mL.
• En los pacientes que reciben hierro EV de mantención no está indicado el aporte de hierro
oral.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 141 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
• Todos los tratamientos con hierro EV pueden producir reacciones vasoactivas e hipotensión,
especialmente cuando se administran grandes dosis en forma rápida.
• La forma de hierro dextran en general no es recomendada debido a su asociación con
reacciones agudas serias y riesgo de vida.
• El gluconato férrico tiene menor riesgo de reacciones anafilácticas, no se han reportado
muertes por su uso, pero es más inestable, se disocia rápidamente por lo que tiene mayor
riesgo de toxicidad aguda por sobresaturación de la transferrina.
• Con el hierro sacarato no se han descrito reacciones anafilácticas ni reacciones severas y no
hay reporte de muerte.
• Hay diferentes publicaciones en pediatría que demuestran seguridad en el uso de gluconato
férrico y hierro sacarato.
DOSIS DE EPO
• Las dosis pediátricas iniciales recomendadas son 100 -150 U/kg por semana divididas en 2 a 3
dosis.
• En lactantes < de 2 años se pueden requerir dosis más elevadas, entre 275 - 350 U/kg
semanal.
• Las dosis más frecuentemente usadas son 200 a 250 U/kg por semana, vía subcutánea.
• Al alcanzar el valor deseado de hemoglobina la EPO puede ser usada en una dosis semanal, en
forma de mantención.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 142 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 143 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
ADMINISTRACIÓN DE FIERRO
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 144 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
Metas:
• Calcemia: 8,8-9,7 mg/dl
• Fosfemia: < 4-6 mg/dl (1-12 años). 3.5- 5,5 mg/dl (>12 años).
• Producto calcio * fósforo < 65 (1-12 años), < 55 (>12 años).
• PTH intacta: 200-300 pg/ml
Manejo:
1. Evaluación mensual de Ca-P-HCO3 y PTH y FA al menos cada 3 meses
2. Aporte de bicarbonato para mantener HCO3 pl ≥ 22 meq/L
3. Restricción de fósforo al DRI por edad si PTH sobre rango target y fosfemia normal.
Restricción al 80% DRI si PTH sobre rango target y fosfemia sobre valor normal. (ver tabla).
4. Quelantes de fósforo: Carbonato o acetato de calcio, 1 gr/m2, junto con las comidas. Dosis
máxima de calcio elemental no debe exceder de 2 veces el DRI de calcio por edad y máximo
2500 mg diarios (incluido calcio dietario). Evitar los compuestos que contienen citrato ya que
favorecen la absorción intestinal de aluminio. Contenido de calcio elemental: carbonato de
calcio 40% (200 mg por cada 500 mg). Acetato de calcio 25% (167 mg por cada 667 mg).
5. Aporte de calcio para mejorar calcemia si Ca < 8,8 mg/dl.
6. Vitamina D: Calcitriol (1-25 OH2D3) o alfacalcidol (25 OHD3):
• Dosis inicial: <10 Kg: 0.05 ug día por medio; 10-20 Kg: 0,25 ug 3 veces a la semana; >20 Kg: 0.25
ug diarios
• Aumentar su aporte de acuerdo a los requerimientos de cada paciente.
• Inicio calcitriol sólo si Ca < 10 y fosfemia normal.
• Suspender transitoriamente aporte si PTH cae a valores inferiores a lo esperado por etapa,
calcemia > 10,2 mg/dl o fosfemia sobre límite superior normal. Reiniciar tratamiento con la
mitad de la dosis previa cuando PTH sobrepase rango esperado o calcemia sea < 9,5 mg/dl.
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 145 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
RWPC
Código: DOC – DIA 3
SERVICIO DE SALUD METROPOLITANO OCCIDENTE APD 1.3
HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS-CDT Edición:2
Fecha: Febrero 2010
Manual de procedimientos de
Unidad Página 146 de 191
de Diálisis Peritoneal
Vigencia: Febrero
Diálisis
2014
RWPC