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MODELO BÁSICO PARA APRESENTAÇÃO DE

PROJETO DE PESQUISA

Prof. Luiz Tourinho


MODELO DE CAPA

IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
(Em Arial ou Times New Roman, Centralizado,
espacejamento simples, negrito e em letras maiúsculas)

NOME COMPLETO DO AUTOR (ES)

TÍTULO E SUBTÍTULO (SE HOUVER)

Lauro de Freitas - Bahia


2010
FOLHA DE ROSTO

NOME COMPLETO DO AUTOR (ES)


(Centralizado e em letras maiúsculas)

TÍTULO E SUBTÍTULO (SE HOUVER)

Trabalho apresentado à disciplina


metodologia científica como
requisito parcial de avaliação do
segundo bimestre, sob a
orientação do Prof. xxxxxxxxx.

Lauro de Freitas - Bahia


2010
SUMÁRIO

Sumário é a enumeração das divisões, seções e outras partes de uma


publicação na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede. (ABNT
NBR 6027:2003).

A palavra sumário deve ser localizado como o último elemento pré-


textual, centralizada, com letras maiúsculas e com o mesmo tipo de fonte
utilizada para as seções primárias. Os elementos pré-textuais não devem
constar no sumário.

Os indicativos das seções que compõem o sumário devem ser alinhados


à esquerda, conforme a NBR 6024:2003.
SUMÁRIO

Páginas

1.TEMA.........................................................................................
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA.........................................................
3. PROBLEMA...............................................................................
4. HIPÓTESE.................................................................................
5. OBJETIVOS DA PESQUISA.....................................................
5.1 Objetivo Geral.....................................................................
5.2 Objetivos Específicos.........................................................
6. JUSTIFICATIVA.........................................................................
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................
(Revisão bibliográfica ou Aporte teórico)
8. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS..................................
9. CRONOGRAMA DA PESQUISA...............................................

REFERÊNCIAS..............................................................................
1. TEMA

O tema é o assunto inicial que se deseja pesquisar, devendo


posteriormente ser delimitado. O estudante pesquisador explicitará a temática
a ser desenvolvida.
Segundo Rodrigues (1996), é imprescindível que, na escolha do tema, o
pesquisador goste e se interesse pelo assunto, e que tenha tempo e
condições materiais para a realização da pesquisa.

Faz-se necessário ainda levar em consideração os seguintes aspectos:


• É de interesse científico?
• É possível ser investigado?
• Existe material bibliográfico sobre o assunto escolhido?
• O pesquisador tem familiaridade com o tema?

Boaventura (2007) salienta que o estudante pesquisador matriculado na


graduação ou selecionado para mestrado ou doutorado deverá procurar um
assunto que atenda às suas condições intelectuais, predileções de leitura e
motivações profissionais.

2. DELIMITAÇÃO DO TEMA

Segundo Cervo e Bervian (2004), delimitar o assunto significa selecionar


um tópico ou parte dele que desperta maior interesse por parte do
pesquisador, da comunidade acadêmica e profissional, indicando sob que
ponto de vista o assunto será focado.

Há necessidade ainda, aponta Alves (2007), de uma revisão da literatura


já existente sobre o tema específico escolhido para verificar a relevância (ou
seja, a contribuição social e científica), a viabilidade (ou seja, se há
disponibilidade de tempo, material e recursos humanos) e se o tema é
original. As pesquisas já produzidas, as trocas com pesquisadores ou
professores ligados ao assunto poderão ser de grande valia.
3. PROBLEMA

É o desdobramento natural do projeto de pesquisa, pela transformação


do tema escolhido em uma questão básica, na qual a formulação e resposta
dependerão o sucesso da pesquisa (ALVES, 2005).

Algumas recomendações sugeridas por pesquisadores para facilitar a


sua construção:

• Deve ser formulado como pergunta;


• O problema deve ser claro e preciso;
• Deve ser empírico e suscetível de solução.

4. HIPÓTESE DE ESTUDO

Significa suposição. Supõe-se a relação entre dois fenômenos (entre duas


variáveis), sendo que, quando uma influencia a outra, o fenômeno se
evidencia (ALVES 2005).

De acordo com Thomas e Nelson, (2002), é o resultado antecipado de um


estudo ou experimento, baseando-se, sempre, na experiência e nas vivências
do pesquisador e na teoria disponível sobre o assunto.

Sendo assim, uma hipótese caracteriza-se por ser uma “verdade


provisória”, uma afirmação testável que se faz acerca de algo desconhecido,
que surge a partir do problema de pesquisa.
5. OBJETIVOS (Geral e específicos)

Esta é a etapa do projeto na qual se indica o que se pretende com o


desenvolvimento da pesquisa e quais os resultados que se procura alcançar.

Segundo Pascuma e Castilho (2005), os objetivos mostram onde se


pretende chegar com o trabalho de pesquisa. Apontam os resultados teóricos
e práticos a serem alcançados.

• Devem ser formulados com o verbo no tempo infinitivo;


• Devem ser claros, precisos, explícitos e concisos;
• Cada objetivo deve expressar apenas uma idéia.

Os verbos que admitem interpretações amplas para formular a intenção


do pesquisador, devem ser utilizados no objetivo geral. Alguns exemplos:

Adquirir, desenvolver, conhecer, entender, compreender, contribuir,


ampliar, refletir, confrontar, compor, possibilitar, melhorar, dentre outros.

Os verbos que admitem poucas interpretações devem ser utilizados para


formular os objetivos específicos. Alguns exemplos:

Aplicar, distinguir, comparar, conceituar, classificar, demonstrar,


investigar, contextualizar, identificar, relacionar, dentre outros.

Aconselha-se formular o objetivo geral a partir do que se define no


problema enquanto que os específicos devem ser direcionados numa
sequência lógica que favoreça o desenvolvimento da pesquisa.
6. JUSTIFICATIVA

Deverão ser explicitadas as razões que levam o pesquisador à escolha do


tema a ser pesquisado. Devem-se apontar também as contribuições do
estudo no campo social e/ou na área de conhecimento científico do
pesquisador.

É importante apresentar também o contexto em que o fenômeno ocorre, a


viabilidade da pesquisa e os aspectos inovadores do estudo, se houver.

7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
(Revisão bibliográfica, referencial teórico ou aporte teórico)

Neste item, o pesquisador deverá demonstrar que domina os conceitos


básicos essenciais para desenvolver inicialmente seu projeto de pesquisa. É
por meio da revisão da literatura que o pesquisador poderá sair de um
conhecimento disperso para um conhecimento sistematizado, consistente,
apresentando pressupostos teóricos que sustentem sua pesquisa.

Esse levantamento bibliográfico preliminar deve ser entendido como um


estudo exploratório, posto que tem a finalidade de proporcionar a
familiaridade do aluno com a área de estudo no qual está interessado, bem
como sua delimitação (GIL, 2002).

8. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Trata-se do momento em que o pesquisador especifica o método que irá


adotar para alcançar seus objetivos, optando por um tipo de pesquisa.

TIPOS DE PESQUISA: (quanto aos objetivos)


Exploratória: se o autor tem como objetivo tornar mais explícito o
problema, aprofundar as ideias sobre o objeto de estudo. Este tipo de
pesquisa permite o levantamento bibliográfico e o uso de entrevistas. A
pesquisa bibliográfica e o estudo de caso são exemplos de pesquisa
exploratória.

Descritiva: descreve as características de uma população ou de um


fenômeno, ou ainda estabelece relações entre fenômenos (variáveis). Adota-
se como procedimento a coleta de dados (entrevistas, observações,
questionários, formulários, entre outros).

Explicativa: tem como preocupação central identificar os fatores que


determinam ou que contribuem para a ocorrência de fenômenos.

TIPOS DE PESQUISA (quanto ao delineamento)

Pesquisa bibliográfica: é desenvolvida exclusivamente a partir de


fontes já elaboradas (livros, artigos científicos, publicações periódicas).

Pesquisa documental: assemelha-se a pesquisa bibliográfica, porém


utiliza-se das fontes que não recebem tratamento analítico (certidões, atas,
laudos, cartas pessoais, fotografias etc.).

Pesquisa experimental: consiste em determinar o objeto de estudo,


selecionar variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de
controle e de observação dos efeitos que a variável produz (são constituídos
dois grupos: um grupo experimental e outro de controle). (GIL, 1996, P. 53).
Pesquisa ex-post-facto: nesta modalidade, o fato já correu. Trabalha-
se com fatos já ocorridos naturalmente e não há controle de variáveis.

Pesquisa de levantamento: caracteriza-se pela investigação direta com


pessoas para conhecer-lhes o comportamento. Baseia-se nas informações
de grupo de pessoas acerca de um problema (pesquisa de opinião).
Estudo de caso: trata-se de um estudo em profundidade, exaustivo de
uns poucos objetos, visando obter o máximo de informações que permitam o
amplo conhecimento, o que seria impossível em outras pesquisas. É muito
encontrado em pesquisas do tipo exploratória.

Pesquisa ação: caracteriza-se por se realizar em estreita relação com


uma ação ou problema coletivo, sendo que o pesquisador e os
representantes da pesquisa estão mutuamente envolvidos de modo
participativo. Supõe uma investigação planejada em caráter educacional ou
social.

Pesquisa participante: difere da anterior porque na participante não é


possível fazer um planejamento prévio. Tem um caráter valorativo, visto que
está comprometida com as camadas menos favorecidas, buscando
interpretar a realidade vivida utilizando-se dos recursos que a natureza lhes
oferece.

No momento em que decidir por um tipo de pesquisa, deve-se assinalar se o


estudo é de natureza qualitativa, quantitativa, ou ainda, quantiqualitativa.

PESQUISA QUALITATIVA: tem como característica captar a situação ou


fenômeno em toda a sua extensão. O pesquisador colhe informações,
examina cada caso separadamente e tenta construir um quadro teórico geral.

PESQUISA QUANTITATIVA: parte de parâmetros (características


mensuráveis) e examina hipóteses de caráter particular. É metrificante,
pressupõe a utilização da estatística.
9. CRONOGRAMA

É construído visando relacionar as atividades e o tempo de duração


dessas atividades, discriminando-as em fases ou etapas. Há de se detalhar
os meses em que as atividades ocorrerão.
Sua ação principal é estabelecer metas a serem cumpridas em relação
aos prazos estabelecidos para a conclusão da pesquisa.

Exemplo de cronograma

ATIVIDADES MESES/2012
PREVISTAS MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT
Escolha e
delimitação do tema X X

Formulação do
problema X X

Estipulação dos
objetivos X X
Levantamento do
material bibliográfico X X X X
Fichamento das
leituras X X X
Construção do
referencial teórico X X X
Elaboração do
projeto de pesquisa X X
Redação final do
projeto de pesquisa X X
Elaboração do artigo
e apresentação X X
10. REFERÊNCIAS

Lista das obras e documentos citados no projeto de pesquisa. Devem


seguir as recomendações da ABNT NBR 6023:2002.

ALVES, M. Como escrever teses e monografias. Um roteiro passo a


passo. 2. ed. Rio de Janeiro: editora Campos, 2005.

_________ Como escrever teses e monografias. Um roteiro passo a


passo. 2. ed. Rio de Janeiro: editora Campos, 2007.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027:2003


informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de
janeiro, 2003.

________ NBR 6023:2002 informação e documentação – trabalhos


acadêmicos – apresentação. Rio de janeiro, 2003.

BOAVENTURA, E.M. Metodologia da pesquisa. Monografia, dissertação e


tese. São Paulo: Atlas, 2007.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5. Ed. São Paulo:


Pearson Prentice Hall, 2004.

GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: editora
atlas 1996.

_______ Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: editora


atlas 2002.

PASCUMA, D; CASTILHO, A.P.F. Projeto de pesquisa: o que é? Como


fazer? 3. ed. São Paulo: editora Olho dágua, 2005.

RODRIGUES, A.J. Metodologia científica: completo e essencial para a


vida universitária. São Paulo: Avercamp, 2006.

THOMAS, J.R.; NELSON, J. K. Método de pesquisa em atividade física.


Tradução de: Ricardo Petersen et alli. 3. ed. Porto alegre: Artes Médicas,
2002.

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