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Língua Portuguesa para INSS

Teoria e questões comentadas


Prof. Fabiano Sales – Aula Demonstrativa

AULA DEMONSTRATIVA
Redação Oficial – Aspectos Gerais

SUMÁRIO PÁGINA
01. Apresentação 1
02. Objetivo do Curso 2
03. Cronograma, Conteúdo e Metodologia do Curso 2
04. Redação Oficial - Conceito 4
05. Características 6
06. Impessoalidade 6
07. Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais 7
08. Padrão Culto da Língua 8
09. Formalidade 10
10. Concisão 10
11. Clareza 10
12. Grafia de Numerais 13
13. Pronomes de Tratamento 14
14. Uniformidade de Tratamento 15
15. Fechos para Comunicações 23
16. Identificação do Signatário 25
17. Questões Comentadas na Aula 26

APRESENTAÇÃO

Olá, vitoriosos amigos! Sejam muito bem-vindos!

É com imensa alegria que recebo o convite da coordenação do Estratégia


Concursos para elaborar o curso de Língua Portuguesa (Teoria e Questões
Comentadas), destinado ao concurso do INSS, cujas provas estão previstas para
12/02/12.
Primeiramente, farei uma sucinta apresentação sobre mim: Meu nome é
Fabiano Sales. Tenho formação em Letras (Português/Literaturas) pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Iniciei minhas atividades docentes em 2004, no Rio de Janeiro, onde leciono
aulas de gramática, de técnicas de redação, de compreensão e interpretação de
textos e de redação de correspondências oficiais.
Leciono em cursos preparatórios, auxiliando diversos candidatos para os
principais certames públicos do país (Receita Federal, TCU, BACEN, BB, CEF,
INSS, TRT’s, TRE's, TRF’s, entre outros).
Tenho experiência com as principais bancas examinadoras, dentre as quais
se destacam FGV, ESAF, CESPE/UnB, NCE/UFRJ, Cesgranrio e FCC, sendo esta
última a organizadora do atual concurso para o INSS.
Desde já, coloco-me à inteira disposição de vocês para ajudá-los a conquistar
a almejada CLASSIFICAÇÃO. Sempre que for preciso, façam contato através do
e-mail fabianosales@estrategiaconcursos.com.br. Responderei o mais breve
possível!

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OBJETIVO DO CURSO

Meus amigos e amigas, o objetivo do presente curso é apresentar aspectos


teóricos e auxiliá-los na resolução de questões anteriores de Língua
Portuguesa, expondo os assuntos mais recorrentes nas provas da Fundação
Carlos Chagas. Sendo assim, o curso destina-se tanto àqueles que iniciam os
estudos na matéria, necessitando de uma preparação objetiva do conteúdo, quanto
aos concurseiros experientes que desejam revisar os temas ou atualizar o
conhecimento.
No concurso para o INSS, a disciplina de Língua Portuguesa é uma das
mais importantes. De acordo com o conteúdo programático do edital publicado
em 15/12/11, serão abordados os seguintes conhecimentos:

 Ortografia Oficial;
 Acentuação Gráfica;
 Emprego das Classes de Palavras;
 Sintaxe da Oração e do Período;
 Concordância Nominal e Verbal;
 Regência Nominal e Verbal;
 Emprego do Sinal Indicativo de Crase;
 Pontuação;
 Tipologia Textual;
 Compreensão e Interpretação de Textos;
 Significação das Palavras (Semântica); e
 Redação de Correspondências Oficiais.

CRONOGRAMA, CONTEÚDO E METODOLOGIA DO CURSO

Feitas as considerações iniciais, apresento a vocês o cronograma e o


conteúdo das aulas no transcorrer do curso:

Nº DA AULA CONTEÚDO

Aula 0
(demonstrativa) Redação Oficial – Aspectos Gerais.

Aula 1
Redação Oficial – Especificidades dos Documentos.
16/12/11

Aula 2
Ortografia Oficial. Acentuação Gráfica. Flexão Nominal.
23/12/11

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Nº DA AULA CONTEÚDO

Aula 3 Flexão Verbal (Emprego de Modos e Tempos Verbais,


30/12/11 Vozes do Verbo).

Aula 4
Pronomes (Emprego, Formas de Tratamento e Colocação).
06/01/12

Aula 5
Sintaxe da oração e do Período.
13/01/12

Aula 6
Concordância nominal e verbal.
20/01/12

Aula 7
Regência nominal e verbal. Ocorrência de crase.
27/01/12

Aula 8 Pontuação. Redação (Confronto e Reconhecimento de


03/02/12 Frases Corretas e Incorretas).

Aula 9 Tipologia Textual. Compreensão e Interpretação de Textos.


10/02/12 Significação das Palavras.

A metodologia do curso contempla, em cada tópico – sempre que possível –,


a exposição da teoria seguida da resolução e comentário de questões anteriores
sobre o assunto. Nos comentários, poderá haver explicações novas. Assim, teoria e
questões se complementarão. Ao final de cada aula, serão elencadas as questões
que foram comentadas, seguidas do gabarito.
Espero que vocês aproveitem o curso, tirem suas dúvidas, estudem bastante
e façam a prova com confiança. Desse modo, vamos comemorar a aprovação
(e a CLASSIFICAÇÃO!) de vocês para o INSS!

"Não se deixe levar pela distância entre seus sonhos e a realidade. Se você é
capaz de sonhá-los, também pode realizá-los."

(William Shakespeare)

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REDAÇÃO OFICIAL

 Aspectos gerais

Antes de iniciar o estudo dos princípios e dos elementos dos documentos


oficiais, é necessário conceituar o termo Redação Oficial. Segundo o Manual de
Redação da Presidência da República, redação oficial é “a maneira pela qual o
Poder Público redige atos normativos e comunicações”.

Mas, afinal, a quem se dirigem os documentos oficiais? Bem, as


comunicações oficiais podem ser dirigidas tanto ao próprio Poder Público como a
particulares. É importante chamar a atenção de vocês para o fato de que a redação
de correspondências oficiais deve sempre conter os seguintes atributos:
impessoalidade, padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e
uniformidade.

Esses atributos provêm do artigo 37, da Constituição Federal de 1988, o qual


aduz que:

“A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos


Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência
(...)”.

Sendo assim, os princípios da impessoalidade e da publicidade devem


nortear a elaboração dos atos e das comunicações oficiais.

Sintetizando os comentários iniciais, temos que:

 redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos


normativos e comunicações;

 os destinatários das comunicações oficiais podem ser:

- o próprio Poder Público; ou

- particulares.

 Os atributos (características) da redação oficial são a impessoalidade, o


padrão culto de linguagem, a clareza, a concisão, a formalidade e a
uniformidade.

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Vamos ver como o assunto foi cobrado pela FCC:

1. (FCC-2010/Sergipe Gás S.A.) A maneira pela qual o poder público redige


atos normativos e comunicações denomina-se redação:

(A) empresarial;
(B) oficial;
(C) governamental;
(D) mercadológica;
(E) estadual.

Comentário: Consoante o Manual de Redação da Presidência da República,


redação oficial é a “maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos
e comunicações”, que podem ser dirigidos tanto ao Poder Público como a
particulares, com impessoalidade, padrão culto de linguagem, clareza,
concisão, formalidade e uniformidade.

Do conceito acima apresentado, podemos concluir que:

a) Quem redige as comunicações oficiais é sempre o Poder Público;

b) Os destinatários das comunicações oficiais podem ser:

- o próprio Poder Público; e/ou

- particulares (conjunto de cidadãos ou instituições tratados de forma


homogênea, ou seja, o público)

Gabarito: B.

2. (FCC-2010/Sergipe Gás S.A.) Os tipos de correspondências existentes são:

(A) particular, jurídica e empresarial;


(B) aérea, marítima e ferroviária;
(C) contábil, previdenciária e tributária;
(D) comercial, marítima e tributária;
(E) oficial, comercial e particular.

Comentário: Existem os seguintes tipos de correspondências:

- Bancária: trata de assuntos relacionados à vida bancária;


- Particular, familiar ou social: tipo de correspondência trocada entre particulares.
Os assuntos são particulares, íntimos, pessoais;
- Comercial: ocupa-se de transação comercial ou industrial;
- Oficial: tem origem no serviço público, civil ou militar.

Gabarito: E.

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CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO OFICIAL

Conforme apresentamos acima, as características da redação oficial são: a


impessoalidade, o padrão culto da linguagem, a clareza, a concisão, a
formalidade e a uniformidade. Vamos passar, então, ao estudo de cada uma
delas.

 IMPESSOALIDADE

Amigos, seja através da fala ou da escrita, a finalidade da língua é


estabelecer a comunicação. O ato de comunicar se tornará possível somente
quando houver os seguintes elementos:

 alguém que comunique: em se tratando de documentos oficiais, é o serviço


público;

 algo a ser comunicado: assuntos referentes às atribuições do órgão que


comunica;

 alguém que receba essa comunicação: o órgão público ou os cidadãos.

O Manual de Redação da Presidência da República não admite o emprego


de impressões pessoais, como, por exemplo, aquelas utilizadas em uma carta
destinada a um amigo, ou em um artigo de jornal, ou mesmo em um texto literário.
O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos nas comunicações
oficiais surge de três fatores. Vejam:

 ausência de marcas individuais de quem comunica;

Ainda que se trate de um expediente assinado por Chefe de determinada


Secretaria, Departamento, Divisão ou Seção, vocês devem ficar atentos, pois a
comunicação oficial é sempre feita em nome do serviço público. Com isso,
mantém-se sua elaboração padronizada e uniforme, ainda que as comunicações
oficiais sejam redigidas em diferentes setores da Administração.

 impessoalidade de quem recebe a comunicação;

A comunicação oficial pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido


como público, ou a outro órgão público. Independentemente dessas
possibilidades, sempre haverá um destinatário concebido de forma homogênea e
impessoal.

 caráter impessoal da mensagem tratada.

O universo das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem


respeito ao interesse público. Sendo assim, é natural que NÃO caiba qualquer
caráter particular ou pessoal na mensagem tratada.

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Dica estratégica!

Galera, para que a comunicação oficial seja impessoal, o elaborador deve


utilizar, no texto, a concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade.

3. (FCC-2009/TRT-7ª Região-Adaptada) É correto o que se afirma no período


abaixo ?

Um dos princípios da redação oficial é a impessoalidade na comunicação de


determinado assunto, considerando-se que ela é feita em nome do serviço
público para um destinatário entendido como público, portanto, também
impessoal.
Comentário: Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, o
tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos nas comunicações oficiais
surge, entre outros fatores, da:

 ausência de marcas individuais de quem comunica;


Ainda que se trate de um expediente assinado por Chefe de determinada
Secretaria, Departamento, Divisão ou Seção, vocês devem ficar atentos, pois a
comunicação oficial é sempre feita em nome do serviço público. Com isso,
mantém-se sua elaboração padronizada e uniforme, ainda que as comunicações
oficiais sejam redigidas em diferentes setores da Administração.

 impessoalidade de quem recebe a comunicação.


A comunicação oficial pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido
como público, ou a outro órgão público. Independentemente dessas
possibilidades, sempre haverá um destinatário concebido de forma homogênea e
impessoal.

Gabarito: Correto.

A LINGUAGEM DOS ATOS E COMUNICAÇÕES OFICIAIS

Por um lado, a necessidade de empregar determinado nível de linguagem


nos atos e expedientes oficiais decorre do próprio caráter público desses atos e
comunicações; por outro, de sua finalidade.
Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter normativo, ou
estabelecem regras para a conduta dos cidadãos, ou regulam o funcionamento
dos órgãos públicos, o que só é alcançado se em sua elaboração for empregada a
linguagem adequada. O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja principal
finalidade é informar com clareza e objetividade.
As comunicações que partem dos órgãos públicos devem ser
compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse
objetivo, devemos evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos,

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pois um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os


regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, por exemplo, tem sua compreensão
dificultada.

Língua Falada X Língua Escrita

É importante fazer uma breve distinção entre língua falada e língua escrita.

Língua Falada Língua escrita

 é extremamente dinâmica, ou seja,  é mais rígida, isto é, incorpora


incorpora mais rapidamente as mais lentamente as transformações
transformações linguísticas; linguísticas;

 reflete, de forma imediata, qualquer  apresenta maior vocação para a


alteração de costumes e pode, permanência, valendo-se apenas de si
eventualmente, contar com outros mesma para comunicar.
elementos que auxiliem a sua compreensão,
tais como os gestos, a entoação etc., para
mencionar apenas alguns dos fatores
responsáveis por essa distância.

Aqui cabe um esclarecimento: a língua escrita, assim como a língua falada,


compreende diferentes níveis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo,
em uma carta a um amigo, podemos empregar determinado padrão de linguagem
que incorpore expressões extremamente pessoais ou coloquiais, cotidianas; em um
parecer jurídico, não é de se estranhar a presença do vocabulário técnico
correspondente. Em ambos os casos, há um padrão de linguagem que atende ao
uso que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos.
O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua
finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso
do padrão culto (escrito) da língua.

 PADRÃO CULTO DA LÍNGUA

É provável que vocês estejam se perguntando: “o que é padrão culto da


língua ?”. Futuros servidores do INSS, atenção! Há o consenso de que padrão
culto é aquele que:

 respeita as regras da gramática formal; e


 permite o emprego de um vocabulário comum ao conjunto dos usuários
do idioma.

Dica estratégica!

A obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do fato


de que ele – o padrão culto – está acima das diferenças lexicais, morfológicas
ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias
(individualidades) linguísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a
pretendida compreensão por todos os cidadãos.

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É importante, também, que vocês se lembrem de que o padrão culto nada


tem contra a simplicidade de expressão, desde que esta não seja confundida com
pobreza de expressão: o uso do padrão culto não implica o emprego de linguagem
rebuscada, tampouco dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem
próprios da linguagem literária. Dessa forma, podemos concluir que não existe
propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que existe é o uso do padrão
culto nos atos e nas comunicações oficiais. Fiquem atentos a isso!
É evidente que, nestes expedientes, há preferência pelo uso de determinadas
expressões e pela aplicação tradicional no emprego das formas sintáticas, mas isso
não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de
linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado,
pois terá sempre sua compreensão limitada a determinado grupo.
A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam,
sendo fundamental evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos
acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil
entendimento por quem não esteja familiarizado com eles. Devemos ter o cuidado,
portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da
administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos.

4. (FCC-2009/TRT-7ª Região-Adaptada) Considere as afirmativas seguintes:

I. O padrão culto da linguagem é estabelecido por seu uso específico nos atos
e comunicações oficiais, com preferência por determinadas expressões e
formas sintáticas, tendo em vista tratar-se de uma variante da linguagem
técnica.

II. A necessidade de se empregar o padrão culto da língua na redação oficial


decorre tanto do caráter público dos atos emitidos quanto de sua qualidade,
que é informar os cidadãos com clareza e objetividade.

É correto o que se afirma em:

(A) I, somente.
(B) II, somente.
(C) I e II.
(D) nenhuma das afirmativas.

Comentário: A afirmativa I está errada, pois o padrão culto está acima das
diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos
vocabulares, das idiossincrasias (individualidades) linguísticas, permitindo, por
essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos. A
linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo
fundamental evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos
acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil
entendimento por quem não esteja familiarizado com eles. Por sua vez, a afirmativa
II está correta.

Gabarito: B.

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 FORMALIDADE

A formalidade é outra característica dos textos oficiais. As comunicações


expedidas devem ser sempre formais, ou seja, obedecer a certas regras de forma.
E como obter a formalidade? Ora, através da união entre padrão culto,
impessoalidade e estrutura do documento (também chamada de padronização).
Além das já mencionadas exigências de impessoalidade e uso do padrão
culto de linguagem, também é essencial o emprego de certa formalidade de
tratamento. Aqui é importante chamar a atenção de vocês para o fato de não se
tratar somente do emprego dos pronomes de tratamento para uma autoridade de
determinado nível; a formalidade diz respeito também à polidez, à civilidade no
próprio enfoque dado ao assunto do qual trata a comunicação oficial.
A formalidade de tratamento vincula-se, ainda, à necessária uniformidade
das comunicações. Já que a Administração Pública é una, é natural que as
comunicações expedidas sigam um padrão. Esse estabelecimento é uma das
metas do Manual de Redação da Presidência da República e exige que se atente
para todas as características da redação oficial e que se cuide, ainda, da
apresentação dos textos. A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes para
o texto definitivo e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a
padronização.

 CONCISÃO

A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial.


Conciso é o texto que consegue transmitir o máximo de informações com o
mínimo de palavras.
Não se deve, de forma alguma, entender por concisão a economia de
pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto com a
intenção de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras
inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.

Dica estratégica!

Para que se redija um texto conciso, é fundamental que se tenha, além de


conhecimento do assunto sobre o qual se escreve, o necessário tempo para
revisar o texto após sua elaboração. É com a releitura que se percebem
eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de ideias.

 CLAREZA

A clareza é a qualidade básica de todo texto oficial. Podemos definir como


claro aquele texto que possibilita a imediata compreensão pelo leitor.
No entanto, a clareza não é algo que se atinja por si só: depende
basicamente das demais características da redação oficial. Para a obtenção da
clareza contribuem:

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 a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia


decorrer de um tratamento pessoal dado ao texto;

 o uso do padrão culto da linguagem, em princípio, de entendimento geral e,


por definição, contrário a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão;

 a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível


uniformidade dos textos;

 a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada


lhe acrescentam.

5. (FCC-2010/TRT-12ª Região) Ao se redigir um documento oficial, deve-se


atentar para as seguintes recomendações:

I. Praticar a concisão e a clareza, de modo a que poucas palavras possam trazer


muita informação, não deixando dúvida quanto à significação do conjunto do texto.
II. A comunicação oficial não exime o redator de manifestar claramente sua
subjetividade, por meio de opiniões criativas e do posicionamento estritamente
pessoal diante de uma questão.
III. A formalidade da linguagem é uma característica imprescindível da redação
oficial, fazendo-se notar, por exemplo, pela observância da norma culta e pelas
formas protocolares de tratamento.

Está correto o que consta APENAS em


(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e III.
(E) II e III.

Comentário: Afirmativa I – a concisão é uma qualidade do texto oficial. Conciso é


o texto que transmite o máximo de informações com o mínimo de palavras. Já
a clareza é uma qualidade básica de todo texto oficial. Um texto claro é aquele
texto que possibilita a imediata compreensão pelo leitor. Correta.
Afirmativa II – A comunicação oficial deve ser marcada pela impessoalidade. Não
se admite o emprego de impressões pessoais, como, por exemplo, aquelas
utilizadas em uma carta destinada a um amigo, ou em um artigo de jornal, ou
mesmo em um texto literário. O texto oficial deve ser marcado, portanto, pela
ausência de marcas individuais de quem comunica. Errada.
Afirmativa III – As comunicações oficiais expedidas devem sempre apresentar
formalidade, obedecendo a certas regras de forma: padrão culto,
impessoalidade e estrutura do documento (também chamada de padronização).
É essencial, também, o emprego de certa formalidade de tratamento. Não se trata
somente do emprego dos pronomes de tratamento para uma autoridade de
determinado nível; a formalidade diz respeito, também, à polidez, à civilidade no
próprio enfoque dado ao assunto do qual trata a comunicação oficial. Correta.

Gabarito: D.

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6. (FCC-2010/Banco do Brasil-Adaptada) A respeito dos padrões de redação de


correspondências oficiais, é INCORRETO afirmar que:

I. O texto deve ser redigido em linguagem clara e direta, respeitando-se a


formalidade que deve haver nos expedientes oficiais.

Comentário: Para a obtenção da clareza, contribuem a impessoalidade, que evita


a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento pessoal
dado ao texto; o uso do padrão culto da linguagem, em princípio, de entendimento
geral e, por definição, contrário a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o
jargão; a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível
uniformidade dos textos; e a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos
linguísticos que nada lhe acrescentam.

Gabarito: Afirmativa correta.

7. (FCC-2011/TRE-RN) Considerando-se as qualidades exigidas na redação de


documentos oficiais, está INCORRETA a afirmativa:

(A) A concisão procura evitar excessos linguísticos que nada acrescentam ao


objetivo imediato do documento a ser redigido, dispensando detalhes irrelevantes e
evitando elementos de subjetividade, inapropriados ao texto oficial.
(B) A impessoalidade, associada ao princípio da finalidade, exige que a redação de
um documento seja feita em nome do serviço público e tenha por objetivo o
interesse geral dos cidadãos, não sendo permitido seu uso no interesse próprio ou
de terceiros.
(C) Clareza e precisão são importantes na comunicação oficial e devem ser
empregados termos de conhecimento geral, evitando-se, principalmente, a
possibilidade de interpretações equivocadas, como na afirmativa: O Diretor informou
ao seu secretário que os relatórios deveriam ser encaminhados a ele.
(D) A linguagem empregada na correspondência oficial, ainda que respeite a norma
culta, deve apresentar termos de acordo com a região e com requinte adequado à
importância da função desempenhada pela autoridade a quem se dirige o
documento.
(E) Textos oficiais devem ser redigidos de acordo com a formalidade, ou seja, há
certos procedimentos, normas e padrões que devem ser respeitados com base na
observância de princípios ditados pela civilidade, como cortesia e polidez, expressos
na forma específica de tratamento.

Comentário: O padrão culto de linguagem está acima das diferenças lexicais,


morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das
idiossincrasias (individualidades) linguísticas, permitindo, por essa razão, que
se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos. As demais opções estão
corretas.

Gabarito: D.

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COMUNICAÇÃO OFICIAL

Antes de tudo, a redação das comunicações oficiais deve seguir os preceitos


já explicitados. Além disso, há características específicas de cada tipo de
expediente, que serão estudadas na aula 01 (Especificidades dos documentos).
Agora, veremos outros aspectos comuns a quase todas as modalidades de
comunicação oficial: a grafia de numerais, o emprego dos pronomes de
tratamento, a forma dos fechos e a identificação do signatário.

GRAFIA DE NUMERAIS

Devemos empregar:

 em artigos: a numeração ordinal até o artigo nono (art. 9o). A partir do artigo
de número 10, empregamos o algarismo arábico correspondente, seguido de ponto
final (art. 10).

 em parágrafos: a numeração ordinal até o nono (§ 9o) e cardinal a partir do


parágrafo dez (§ 10). Caso haja apenas um parágrafo, devemos adotar a grafia
Parágrafo único (e não “§ único”). Os textos dos parágrafos serão iniciados com
letra maiúscula e encerrados com ponto final.

 em incisos: a numeração romana.

Os algarismos romanos são usados, também, nos seguintes casos:

• na designação de séculos;

Exemplos: século XXI, século II a.C.

• na designação de reis, de imperadores, de papas etc. ;

Exemplos: Felipe IV, Napoleão II, João XXIII.

• na designação de grandes divisões das Forças Armadas ;

Exemplos: IV Distrito Naval, I Exército.

• no nome de eventos repetidos periodicamente ;

Exemplos: IX Bienal de São Paulo, XII Copa do Mundo.

• na especificação de dinastias.

Exemplos: II dinastia, IV dinastia.

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8. (FCC-2010/Sergipe Gás S.A.) Os artigos de um ato oficial são numerados


por algarismos cardinais a partir do:

(A) décimo.
(B) terceiro.
(C) vigésimo.
(D) segundo.
(E) décimo quinto.

Comentário: Em artigos, devemos empregar a numeração ordinal até o artigo nono


(art. 9o). A partir do artigo de número 10, empregamos o algarismo arábico
correspondente, seguido de ponto final (art. 10).

Gabarito: A.

FORMAS DE TRATAMENTO

 Concordância

Os pronomes de tratamento representam a 2ª pessoa do discurso (com


quem se fala), porém toda a concordância deve ser feita com a 3ª pessoa
(singular ou plural).

Exemplos:

Vossa Excelência saístes com vossos ministros. (errado)

Vossa Excelência saiu com seus ministros. (correto)

Vossa Senhoria nomeareis o vosso substituto. (errado)

Vossa Senhoria nomeará o seu substituto. (correto)

Dica estratégica!

Com relação aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical


deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo
que compõe a locução. Assim, se o receptor/destinatário do texto oficial pertencer
ao sexo masculino, o correto será “Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa
Senhoria deve estar satisfeito”; se pertencer ao sexo feminino, “Vossa Excelência
está atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.

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Devemos usar o pronome VOSSA, quando nos dirigirmos diretamente à


autoridade, e o pronome SUA, quando nos referirmos a ela.

Exemplos:

Vossa Excelência, Senhor Prefeito, discursou muito bem. – dirige-se ao prefeito.


(“com quem se fala”)

Sua Excelência, o prefeito, discursou muito bem. – refere-se ao prefeito. (“de quem
se fala”)

 Uniformidade de Tratamento

A forma pronominal você refere-se à segunda pessoa do discurso (com


quem se fala). Embora seja de segunda pessoa, tanto o verbo quanto o pronome
(oblíquo, possessivo) devem ser correlacionados na terceira pessoa. Esse pronome
é marca de informalidade do discurso.

Exemplo:
Você conheces vossa necessidade. (errado)
Você conhece sua necessidade. (correto)

Se você chegar tarde, irei ao teu encontro. (errado)


Se você chegar tarde, irei ao seu encontro. (correto)

O pronome pessoal tu refere-se à segunda pessoa do discurso (com quem


se fala). Nesse caso, tanto o verbo quanto o pronome (oblíquo, possessivo) devem
ser correlacionados na segunda pessoa.

Exemplos:

Tu conhece suas necessidades. (errado)


Tu conheces tuas necessidades. (correto)

Se tu chegar tarde, irei ao seu encontro. (errado)


Se tu chegares tarde, irei ao teu encontro. (correto)

Dica estratégica!

Se preferires, apresenta-me tua amiga. (Uniformidade correta)

No exemplo acima, há o sujeito desinencial “tu”, marcado pela desinência


número-pessoal “-s” do verbo “preferir”. Sendo assim, o verbo “apresentar” e o
pronome possessivo devem ser empregados em segunda pessoa, conforme
ocorreu no período.

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9. (FCC-2009/TRT-16ª Região)

"A correspondência oficial não dispensa nem os protocolos de rigor que lhe são
próprios, nem a máxima objetividade no tratamento do assunto em tela. Não
cabendo o coloquialismo do tratamento na pessoa você, é preciso conhecer o
emprego mais cerimonioso de Vossa Senhoria e Vossa Excelência, por exemplo,
para os casos em que essas ou outras formas mais respeitadas se impõem. Quanto
à disposição da matéria tratada, a redação deve ser clara e precisa, para que se
evitem ambiguidades, incoerências e quebras sintáticas."
(Diogénes Moreyra, inédito)

Quanto ao emprego das formas de tratamento, está correta a seguinte


construção:
(A) Se preferires, adiaremos o simpósio para que não nos privemos de sua
coordenação, Excelência, bem como das sugestões que certamente tereis a nos
oferecer.
(B) Sempre contaremos com os préstimos com que Vossa Senhoria nos tem
honrado, razão pela qual, antecipadamente, deixamos-lhe aqui nosso profundo
reconhecimento.
(C) Vimos comunicar a Vossa Excelência que já se encontra à vossa disposição o
relatório que nos incumbiste de providenciar há cerca de uma semana.
(D) Diga a Vossa Senhoria que estamos à espera de suas providências, das quais
não nos cabe tratar com o seu adjunto - grande, embora, seja a consideração, meu
caro senhor, que lhe dispensamos.
(E) Esperamos que Vossa Senhoria sejais capaz de atender aos nossos reclamos,
ao nosso ver justos e precisados de toda a vossa atenção.

Comentário: A questão mesclou conhecimentos acerca do emprego das formas e


uniformidade de tratamento. Vamos analisar as opções.

A – Resposta incorreta. O erro ocorreu devido ao emprego das formas verbais “preferires”
(2ª pessoa do singular) e “tereis” (2ª pessoa do plural). Seria correto empregá-las na
terceira pessoa do singular, mantendo a uniformidade com o pronome “sua”: Se preferir,
adiaremos o simpósio para que não nos privemos de sua coordenação, Excelência, bem
como das sugestões que certamente terá a nos oferecer.
Outra possibilidade seria manter as formas verbais na 2ª pessoa do singular (“preferires” e
“terás”), usando o pronome de 2ª pessoa “tua”: Se preferires, adiaremos o simpósio para
que não nos privemos de tua coordenação, Excelência, bem como das sugestões que
certamente terás a nos oferecer.
B – Resposta correta. Está perfeito o emprego da forma e da uniformidade de tratamento.
C – Resposta incorreta. Há o uso inadequado do pronome “vossa” em “(...) se encontra à
vossa disposição (...)”. O correto é o emprego do pronome “sua”.
D – Resposta incorreta. A forma pronominal “Vossa” está empregada inadequadamente, já
que se fala sobre a pessoa. O correto é o emprego de “Sua Senhoria”.
E – Resposta incorreta. Ocorreu o emprego inadequado da forma verbal “sejais” na
segunda pessoa do plural. O correto é o emprego na terceira pessoa do singular: “(...) que
Vossa Senhoria seja capaz (...)”.

Gabarito: B.

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Emprego dos Pronomes de Tratamento

O emprego dos pronomes de tratamento obedece à tradição secular. São de


uso consagrado:

 Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

a) do Poder Executivo;

- Presidente da República;
- Vice-Presidente da República;
- Ministros de Estado;
- Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;
- Oficiais-Generais das Forças Armadas;
- Embaixadores;
- Secretários de Estado dos Governos Estaduais;
- Prefeitos Municipais;
- Secretários-Executivos de Ministérios; e
- demais ocupantes de cargos de natureza especial.

b) do Poder Legislativo:

- Deputados Federais e Senadores;


- Deputados Estaduais e Distritais;
- Ministros do Tribunal de Contas da União;
- Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;
- Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

c) do Poder Judiciário:

- Ministros dos Tribunais Superiores;


- Membros de Tribunais;
- Juízes;
- Auditores da Justiça Militar.

O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de


Poder (Executivo, Legislativo e Judiciário) é Excelentíssimo Senhor, seguido
do cargo respectivo:

- Excelentíssimo Senhor Presidente da República,


- Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
- Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal,

 As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do


cargo respectivo:

- Senhor Senador,
- Senhor Juiz,
- Senhor Ministro,
- Senhor Governador,
- Senhor Prefeito,

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No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades


tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:

A Sua Excelência o Senhor


Fulano de Tal
Ministro de Estado da Justiça
70064-900 – Brasília. DF

A Sua Excelência o Senhor


Senador Fulano de Tal
Senado Federal
70165-900 – Brasília. DF

A Sua Excelência o Senhor


Fulano de Tal
Juiz de Direito da 10ª Vara Cível
Rua ABC, nº 123
01010-000 – São Paulo. SP

Dica estratégica!

Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo


(DD) às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que
se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.

 Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para


particulares. O vocativo adequado é:

Senhor Fulano de Tal,

No envelope, deve constar do endereçamento:

Ao Senhor
Fulano de Tal
Rua ABC, no 123
12345-000 – Curitiba. PR

Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do


superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de
Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de
tratamento Senhor.

Dica estratégica!
Chamo a atenção de vocês para o seguinte: doutor não é forma de
tratamento, e sim título acadêmico. Evitem usá-lo indiscriminadamente. Como regra,

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empreguem-no apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau


por terem concluído curso universitário de doutorado.
É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em
Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada
formalidade às comunicações.

 A forma Vossa Magnificência é empregada, por força da tradição, em


comunicações dirigidas a reitores de universidade.

Corresponde-lhe o vocativo:

Magnífico Reitor,

Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia


eclesiástica, são:

 Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa.

O vocativo correspondente é:

Santíssimo Padre,

 Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em


comunicações aos Cardeais.

Corresponde-lhe o vocativo:

Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou

Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal,

 Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a


Arcebispos e Bispos.

O vocativo correspondente é:

Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Arcebispo,

Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Bispo,

 Vossa Reverendíssima, para Monsenhores, Cônegos e superiores


religiosos.

Como vocativo, emprega-se:

Reverendíssimo Monsenhor,

Reverendíssimo Cônego,

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 Vossa Reverência é empregado em documentos oficiais encaminhados a


sacerdotes, clérigos e demais religiosos.

O vocativo correspondente é:

Reverendíssimo Senhor Sacerdote,

Reverendíssimo Senhor Clérigo,

A seguir, apresentarei a vocês uma tabela-resumo com os pronomes e as


autoridades a que se referem, bem como as abreviaturas e os vocativos
empregados nas comunicações oficiais:

Vocativo nas
Pronomes Abreviatura Autoridades
comunicações

Chefes de Poder Excelentíssimo


Senhor
Vossa Excelência V. Exª.
Demais Senhor
autoridades

Demais
Vossa Senhoria V.Sª. Senhor
autoridades e
Particulares

Vossa Magnificência V. Magª. Reitores de Magnífico


universidades

Vossa Santidade V. S. Papa Santíssimo

Vossa Eminência
V. Emª.
ou Eminentíssimo
ou Cardeais
Vossa Eminência Senhor
V. Emª. Revma.
Reverendíssima

Vossa Excelência Arcebispos e Excelentíssimo


V.Ex.ª Revma.
Reverendíssima Bispos Reverendíssimo

Monsenhores,
Vossa Reverendíssima V. Revma. Cônegos e Reverendíssimo
Superiores
religiosos

Sacerdotes, Reverendíssimo
Vossa Reverência V. Reva.
Clérigos e Senhor
Demais religiosos

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10. (FCC-2006/TRT-20ª Região) Considere o final de um pedido endereçado a


um industrial, em que um Diretor Cultural busca patrocínio para suas
atividades.

Dirijo-me a _______ para solicitar _______ atenção a nosso pedido, tornando


possível a montagem de tão importante peça que, sem dúvida, atrairá grande
público.

Atenciosamente,
Diretor do Grupo de Teatro Raios e Trovões

A____________
Senhor Peri dos Montes Verdes
Diretor-Presidente da Artefatos Quaisquer
Nesta Cidade

As lacunas estão corretamente preenchidas, respectivamente, por:


(A) V. Exª. - vossa – Vossa Excelência.
(B) S. Exª. vossa – Sua Excelência.
(C) Sua Sª. - vossa – Vossa Senhoria.
(D) V.Sª. - sua – Sua Senhoria.
(E) V.Sª. - sua – Vossa Senhoria.

Comentário: No convite, o Diretor Cultural dirige-se diretamente ao Diretor-


-Presidente da Artefatos Quaisquer (com quem se fala). Como se trata de uma
autoridade particular, deve ser empregada a forma “Vossa Senhoria” (V. Sa.). Na
segunda lacuna, o pronome possessivo deve ser empregado na terceira pessoa:
“sua”. No envelope, o endereçamento deve ser preenchido por “Sua Senhoria“.

Gabarito: D.

11. (FCC-2006/TRT-20ª Região) Se o convite estiver sendo enviado ao Prefeito


de sua cidade, as lacunas estarão corretamente preenchidas por:

(A) V. Exª. – sua - Sua Excelência


(B) V. Sª. – vossa - Vossa Senhoria
(C) Sua Sª. – vossa - Vossa Excelência
(D) A Sua Sª. – sua - Sua Senhoria
(E) a Sua Sª. - vossa - Vossa Senhoria

Comentário: Se o convite do Diretor Cultural fosse enviado ao Prefeito (com quem


se fala), deveríamos empregar a forma “Vossa Excelência” (V. Exª.). Na segunda
lacuna, o pronome possessivo a ser empregado deveria ser de terceira pessoa:
“sua”. No envelope, o endereçamento deveria ser preenchido por “Sua Excelência”.

Gabarito: A.

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12. (FCC-2005/TRT-24ª Região) Atenção: Para responder à questão, considere


o fragmento, transcrito abaixo, como parte de um convite enviado a uma
Autoridade.

Enviamos ______ o convite para a cerimônia de inauguração do nosso Espaço


Cultural, no próximo sábado.
Esperamos contar com a _____ presença nesse evento, tão importante para nossa
sociedade.

A ______
Senhor Leonardo Pataca.

Se o convite estiver sendo enviado ao Presidente do Tribunal Superior do


Trabalho, as lacunas estarão corretamente preenchidas por:

(A) a V. Exª. – sua – Sua Excelência


(B) a V. Exª. – vossa – Sua Excelência
(C) a V. Exª. – sua – Vossa Excelência
(D) a vós – sua – Sua Senhoria
(E) a vós – vossa – Vossa Senhoria

Comentário: Na primeira lacuna, o pronome de tratamento é dirigido diretamente à


autoridade. Portanto, devemos empregar “V. Exa.”. Na segunda lacuna, o pronome
deve se referir ao pronome de tratamento em terceira pessoa: “sua”. Por fim, na
última lacuna, o endereçamento deve ser feito com referência à terceira pessoa:
“Sua Excelência”.

Gabarito: A.

13. (FCC-2007/TRE-PB) Considere o final de um documento dirigido ao


Prefeito de um município pelo Presidente da Associação Agropecuária do
Semi-Árido, solicitando a cessão de um local para o encontro anual de seus
representantes.

Diante da relevância dos fatos apontados, vimos solicitar a _____, portanto,


_______ especial atenção no atendimento ao nosso pleito.

Atenciosamente,
José do Campo Limpo
Presidente da Associação Agropecuária

A ______________
Senhor Luís Chaves
Prefeitura do Município
Nesta

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As lacunas do documento acima estarão corretamente preenchidas por:

(A) S. Sa. - sua – Sua Senhoria.


(B) V. Sa. - vossa – Vossa Senhoria.
(C) S. Exa - vossa – Vossa Excelência.
(D) S. Exa - sua – Vossa Excelência.
(E) V. Exa. - sua - Sua Excelência.

Comentário: Na primeira lacuna, o pronome de tratamento é dirigido diretamente à


autoridade (Prefeito). Portanto, devemos empregar “V. Exa.”. Na segunda lacuna, o
pronome deve se referir ao pronome de tratamento em terceira pessoa: “sua”. Por
fim, na última lacuna, o endereçamento deve ser feito com referência à terceira
pessoa: “Sua Excelência”.

Gabarito: E.

FECHOS PARA COMUNICAÇÕES

O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de


arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os modelos para fecho que vinham
sendo utilizados foram regulados pela Portaria no 1 do Ministério da Justiça, de
1937, que estabelecia quinze padrões.
Contudo, com a finalidade de simplificá-los e uniformizá-los (e para facilitar a
vida de vocês...rs), o Manual de Redação da Presidência da República estabelece o
emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de
comunicação oficial:

a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

Respeitosamente,

b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

Atenciosamente,

Dica estratégica!

Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades


estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios, devidamente disciplinados no
Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.

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14. (FCC-2010/Banco do Brasil-Adaptada) A respeito dos padrões de redação


de correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. O fecho deverá caracterizar-se pela polidez, como por exemplo:

Agradeço a V. Sa. a atenção dispensada.

Comentário: O Manual de Redação da Presidência da República estabelece o


emprego de somente dois fechos diferentes para as modalidades de
comunicação oficial:

a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

Respeitosamente,

b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

Atenciosamente,

Devemos observar que ficam excluídas dessa fórmula as comunicações


dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios,
devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações
Exteriores.

Gabarito: Item errado.

15. (FCC-2010/DPE-SP-Adaptada) A respeito dos padrões de redação de


correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. O fecho deve conter as expressões Respeitosamente ou Atenciosamente, de


acordo com a autoridade a que se destina o documento.

Comentário: O Manual de Redação da Presidência da República estabelece o


emprego de somente dois fechos diferentes para as modalidades de
comunicação oficial:

a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

Respeitosamente,

b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

Atenciosamente,

Gabarito: Item correto.

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IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO

Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, as


demais comunicações oficiais devem trazer:

 o nome da autoridade que as expede; e

 o cargo da autoridade que as expede.

É importante frisar que tanto o nome quanto o cargo da autoridade deve


localizar-se abaixo do local de sua assinatura.

Exemplo:

(espaço para assinatura)


NOME
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República

Dica estratégica!

Em comunicação oficial expedida pelo Presidente da República, o espaço


relativo à identificação deve conter apenas a assinatura.

16. (FCC-2010/DPE-SP-Adaptada) A respeito dos padrões de redação de


correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. Deve haver identificação do signatário, constando nome e cargo abaixo da


assinatura, exceto se for o Presidente da República.

Comentário: Conforme vimos, excluídas as comunicações assinadas pelo


Presidente da República, as demais comunicações oficiais devem trazer:

 o nome da autoridade que as expede; e

 o cargo da autoridade que as expede.

É importante frisar que tanto o nome quanto o cargo da autoridade deve


localizar-se abaixo do local de sua assinatura.

Gabarito: Item correto.

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QUESTÕES COMENTADAS NA AULA

1. (FCC-2010/Sergipe Gás S.A.) A maneira pela qual o poder público redige


atos normativos e comunicações denomina-se redação:

(A) empresarial;
(B) oficial;
(C) governamental;
(D) mercadológica;
(E) estadual.

2. (FCC-2010/Sergipe Gás S.A.) Os tipos de correspondências existentes são:

(A) particular, jurídica e empresarial;


(B) aérea, marítima e ferroviária;
(C) contábil, previdenciária e tributária;
(D) comercial, marítima e tributária;
(E) oficial, comercial e particular.

3. (FCC-2009/TRT-7ª Região-Adaptada) É correto o que se afirma no período


abaixo ?

Um dos princípios da redação oficial é a impessoalidade na comunicação de


determinado assunto, considerando-se que ela é feita em nome do serviço
público para um destinatário entendido como público, portanto, também
impessoal.

4. (FCC-2009/TRT-7ª Região-Adaptada) Considere as afirmativas seguintes:

I. O padrão culto da linguagem é estabelecido por seu uso específico nos atos
e comunicações oficiais, com preferência por determinadas expressões e
formas sintáticas, tendo em vista tratar-se de uma variante da linguagem
técnica.

II. A necessidade de se empregar o padrão culto da língua na redação oficial


decorre tanto do caráter público dos atos emitidos quanto de sua qualidade,
que é informar os cidadãos com clareza e objetividade.

É correto o que se afirma em:

(A) I, somente.
(B) II, somente.
(C) I e II.
(D) nenhuma das afirmativas.

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5. (FCC-2010/TRT-12ª Região) Ao se redigir um documento oficial, deve-se


atentar para as seguintes recomendações:

I. Praticar a concisão e a clareza, de modo a que poucas palavras possam trazer


muita informação, não deixando dúvida quanto à significação do conjunto do texto.
II. A comunicação oficial não exime o redator de manifestar claramente sua
subjetividade, por meio de opiniões criativas e do posicionamento estritamente
pessoal diante de uma questão.
III. A formalidade da linguagem é uma característica imprescindível da redação
oficial, fazendo-se notar, por exemplo, pela observância da norma culta e pelas
formas protocolares de tratamento.

Está correto o que consta APENAS em


(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e III.
(E) II e III.

6. (FCC-2010/Banco do Brasil-Adaptada) A respeito dos padrões de redação de


correspondências oficiais, é INCORRETO afirmar que:

I. O texto deve ser redigido em linguagem clara e direta, respeitando-se a


formalidade que deve haver nos expedientes oficiais.

7. (FCC-2011/TRE-RN) Considerando-se as qualidades exigidas na redação de


documentos oficiais, está INCORRETA a afirmativa:

(A) A concisão procura evitar excessos linguísticos que nada acrescentam ao


objetivo imediato do documento a ser redigido, dispensando detalhes irrelevantes e
evitando elementos de subjetividade, inapropriados ao texto oficial.
(B) A impessoalidade, associada ao princípio da finalidade, exige que a redação de
um documento seja feita em nome do serviço público e tenha por objetivo o
interesse geral dos cidadãos, não sendo permitido seu uso no interesse próprio ou
de terceiros.
(C) Clareza e precisão são importantes na comunicação oficial e devem ser
empregados termos de conhecimento geral, evitando-se, principalmente, a
possibilidade de interpretações equivocadas, como na afirmativa: O Diretor informou
ao seu secretário que os relatórios deveriam ser encaminhados a ele.
(D) A linguagem empregada na correspondência oficial, ainda que respeite a norma
culta, deve apresentar termos de acordo com a região e com requinte adequado à
importância da função desempenhada pela autoridade a quem se dirige o
documento.
(E) Textos oficiais devem ser redigidos de acordo com a formalidade, ou seja, há
certos procedimentos, normas e padrões que devem ser respeitados com base na
observância de princípios ditados pela civilidade, como cortesia e polidez, expressos
na forma específica de tratamento.

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8. (FCC-2010/Sergipe Gás S.A.) Os artigos de um ato oficial são numerados


por algarismos cardinais a partir do:

(A) décimo.
(B) terceiro.
(C) vigésimo.
(D) segundo.
(E) décimo quinto.

9. (FCC-2009/TRT-16ª Região)

"A correspondência oficial não dispensa nem os protocolos de rigor que lhe são
próprios, nem a máxima objetividade no tratamento do assunto em tela. Não
cabendo o coloquialismo do tratamento na pessoa você, é preciso conhecer o
emprego mais cerimonioso de Vossa Senhoria e Vossa Excelência, por exemplo,
para os casos em que essas ou outras formas mais respeitadas se impõem. Quanto
à disposição da matéria tratada, a redação deve ser clara e precisa, para que se
evitem ambiguidades, incoerências e quebras sintáticas."
(Diogénes Moreyra, inédito)

Quanto ao emprego das formas de tratamento, está correta a seguinte


construção:

(A) Se preferires, adiaremos o simpósio para que não nos privemos de sua
coordenação, Excelência, bem como das sugestões que certamente tereis a nos
oferecer.
(B) Sempre contaremos com os préstimos com que Vossa Senhoria nos tem
honrado, razão pela qual, antecipadamente, deixamos-lhe aqui nosso profundo
reconhecimento.
(C) Vimos comunicar a Vossa Excelência que já se encontra à vossa disposição o
relatório que nos incumbiste de providenciar há cerca de uma semana.
(D) Diga a Vossa Senhoria que estamos à espera de suas providências, das quais
não nos cabe tratar com o seu adjunto - grande, embora, seja a consideração, meu
caro senhor, que lhe dispensamos.
(E) Esperamos que Vossa Senhoria sejais capaz de atender aos nossos reclamos,
ao nosso ver justos e precisados de toda a vossa atenção.

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10. (FCC-2006/TRT-20ª Região) Considere o final de um pedido endereçado a


um industrial, em que um Diretor Cultural busca patrocínio para suas
atividades.

Dirijo-me a _______ para solicitar _______ atenção a nosso pedido, tornando


possível a montagem de tão importante peça que, sem dúvida, atrairá grande
público.

Atenciosamente,
Diretor do Grupo de Teatro Raios e Trovões

A____________
Senhor Peri dos Montes Verdes
Diretor-Presidente da Artefatos Quaisquer
Nesta Cidade

As lacunas estão corretamente preenchidas, respectivamente, por:


(A) V. Exª. - vossa – Vossa Excelência.
(B) S. Exª. vossa – Sua Excelência.
(C) Sua Sª. - vossa – Vossa Senhoria.
(D) V.Sª. - sua – Sua Senhoria.
(E) V.Sª. - sua – Vossa Senhoria.

11. (FCC-2006/TRT-20ª Região) Se o convite estiver sendo enviado ao Prefeito


de sua cidade, as lacunas estarão corretamente preenchidas por:

(A) V. Exª. – sua - Sua Excelência


(B) V. Sª. – vossa - Vossa Senhoria
(C) Sua Sª. – vossa - Vossa Excelência
(D) A Sua Sª. – sua - Sua Senhoria
(E) a Sua Sª. - vossa - Vossa Senhoria

12. (FCC-2005/TRT-24ª Região) Atenção: Para responder à questão, considere


o fragmento, transcrito abaixo, como parte de um convite enviado a uma
Autoridade.

Enviamos ______ o convite para a cerimônia de inauguração do nosso Espaço


Cultural, no próximo sábado.
Esperamos contar com a _____ presença nesse evento, tão importante para nossa
sociedade.

A ______
Senhor Leonardo Pataca.

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Se o convite estiver sendo enviado ao Presidente do Tribunal Superior do


Trabalho, as lacunas estarão corretamente preenchidas por:

(A) a V. Exª. – sua – Sua Excelência


(B) a V. Exª. – vossa – Sua Excelência
(C) a V. Exª. – sua – Vossa Excelência
(D) a vós – sua – Sua Senhoria
(E) a vós – vossa – Vossa Senhoria

13. (FCC-2007/TRE-PB) Considere o final de um documento dirigido ao


Prefeito de um município pelo Presidente da Associação Agropecuária do
Semi-Árido, solicitando a cessão de um local para o encontro anual de seus
representantes.

Diante da relevância dos fatos apontados, vimos solicitar a _____, portanto,


_______ especial atenção no atendimento ao nosso pleito.

Atenciosamente,
José do Campo Limpo
Presidente da Associação Agropecuária
A ______________
Senhor Luís Chaves
Prefeitura do Município
Nesta

As lacunas do documento acima estarão corretamente preenchidas por:

(A) S. Sa. - sua – Sua Senhoria.


(B) V. Sa. - vossa – Vossa Senhoria.
(C) S. Exa - vossa – Vossa Excelência.
(D) S. Exa - sua – Vossa Excelência.
(E) V. Exa. - sua - Sua Excelência.

14. (FCC-2010/Banco do Brasil-Adaptada) A respeito dos padrões de redação


de correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. O fecho deverá caracterizar-se pela polidez, como por exemplo:

Agradeço a V. Sa. a atenção dispensada.

15. (FCC-2010/DPE-SP-Adaptada) A respeito dos padrões de redação de


correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. O fecho deve conter as expressões Respeitosamente ou Atenciosamente, de


acordo com a autoridade a que se destina o documento.

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16. (FCC-2010/DPE-SP-Adaptada) A respeito dos padrões de redação de


correspondências oficiais, julgue o item a seguir.

I. Deve haver identificação do signatário, constando nome e cargo abaixo da


assinatura, exceto se for o Presidente da República.

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Gabarito

1. B 9. B
2. E 10. D
3. CORRETA 11. A
4. B 12. A
5. D 13. E
6. CORRETA 14. ERRADO
7. D 15. CORRETO
8. A 16. CORRETO

Amigos e amigas, nosso encontro de hoje se encerra aqui.

A equipe Estratégia Concursos deseja muito sucesso a todos!

Ótimos estudos e até a próxima aula!

Grande abraço,

Prof. Fabiano Sales

fabianosales@estrategiaconcursos.com.br

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