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Diogo Araujo – Med 92

Densitometria óssea
Professor Alexandre

 Indicações para densitometria (basicamente):


o Mulheres acima de 65 e homens acima de 70;
o Se houver fatores de risco, mulheres acima de 40 anos que estejam entrando
na menopausa ou homens acima de 50 anos;
o Adultos com antecedência de uso de medicamentos ou com doenças que
desmineralizem

 A densitometria deve ser feita em pelo menos dois sítios. A maior parte dos pacientes é
analisada no fêmur e na coluna. Se houver algum problema que impeça a visualização
nesses locais, opta-se pela análise da porção distal do rádio.
o Fêmur: porção proximal e colo do fêmur
o Coluna: de L1 a L4
 O T-escore é um valor comparativo com a massa óssea de jovens (que estão no pico de
massa óssea). Já o Z escore é um valor comparativo com indivíduos da mesma faixa
etária.
 Para crianças, mulheres que ainda estão na menacme ou pacientes do sexo masculino
com menos de 50 anos, utilizamos o Z escore.
 Para mulheres menopausadas ou homens com mais de 50 anos, usamos o Z escore.
 Mas e se tiver uma mulher que ainda menstrua com 53 anos?
o Pensa na regra. Usamos Z escore.
o Pra facilitar: para mulheres, consideramos se ela menstrua ou não. Para
homens, consideramos a idade.

 Com relação ao T escore:


o Baixa massa óssea (osteopenia) é definida por valores de T escore que vão de
-1 a -2,5.
o Osteoporose quando o valor de T escore é menor (mais negativo) ou igual a
-2,5.

 Com relação ao Z escore:


o Dentro do estimado para a faixa etária: valor maior que -2.
o Abaixo do estimado para a faixa etária: valor menor ou igual a -2.
 Observação: não usamos muito o termo “osteoporose” quando a gente analisa o Z
escore porque, nesses casos, pra ter diagnóstico de osteoporose, depende se o paciente
já teve fraturas ou não. Quando analisamos o T escore, se ele estiver baixo, podemos
dizer direto que há osteoporose. O que diferencia é que, se ele ainda não teve fratura,
é uma ‘osteoporose densitométrica’. Se ele já teve, é ‘osteoporose estabelecida’.

 Sempre consideramos o pior valor (mais baixo) entre os coletados do fêmur e da coluna
para dar diagnóstico. Ex: indivíduo do sexo masculino com 30 anos; Z-escore: fêmur 
-1,8; coluna lombar total (L1 a L4)  -2,2. Laudo: densidade óssea abaixo do esperado.
Diogo Araujo – Med 92

Imagem em Pediatria
Professor Alexandre

[perdi o início]

ATRESIA DE ESÔFAGO

 Criança mama e, pouquinho tempo depois, vomita conteúdo.


 O diagnóstico é passando sonda pelo esôfago e passando contraste, que para na região
da atresia (EED com contraste iodado via oral).
 Pode ser que o estômago tenha ar no RX porque, muitas vezes, a porção do esôfago
distal à atresia se comunica com a traqueia, sendo que o ar que está no estômago vem
do pulmão.

ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO

 A criança recebe alta do ALCON mas, com o passar dos dias, começa a apresentar
vômitos por hipertrofia do piloro.
 Mais comum em meninos.
 Diagnóstico por USG ou EED (esôfago-estômago-duodenografia com contraste iodado
via oral).
 O piloro espessado no USG é visto como uma rosquinha, o sinal do Donnut.

ATRESIA DUODENAL

 Pode cursar com polidrâmnio na gestação.


 Os vômitos ocorrem logo depois da primeira mamada. Ela se diferencia da atresia do
esôfago porque, após a mamada, o vômito vem bilioso (na atresia de esôfago não).
 No RX, há o sinal da dupla bolha (uma no estômago e outra no duodeno).

DOENÇA DE HIRSCHPRUNG

 É o megacólon congênito. Mais comum em homens.


 Ausência das células ganglionares do plexo de Meissner e Auerbach. A região patológica
não distende. Está sempre contraída. E as demais porções do tubo (porções normais) se
distendem.
Diogo Araujo – Med 92

 Ausência de gás no reto.


 O diagnóstico pode ser feito com RX (cólon distendido sem gás no reto) ou enema
baritado.

ÂNUS IMPERFURADO

 O músculo puborretal é o que mais confere continência fecal (e não o esfíncter).


 O ponto final do reto pode ser alto ou baixo. Isso é importante para o procedimento
cirúrgico.
o Se a malformação é alta, provavelmente há malformação também do músculo
puborretal, com dificuldade na continência.
 Diagnóstico com o RX com a criança de cabeça pra baixo.

NEUROBLASTOMA

 É o tumor abdominal mais comum do RN. Origina-se da crista neural. Frequentemente


tem calcificações.
 Diagnóstico por TC.

TUMOR DE WILMS

 São tumores enormes do rim.


 Diagnóstico por TC.

LUXAÇÃO CONGÊNITA DO QUADRIL

 As manobras de Barlow e Ortolani servem para triagem.


 O USG do quadril é pedido quando há alterações nessas manobras.
 O RX não permite que a gente veja as estruturas do quadril (que ainda não estão
calcificadas).

Imagem em Obstetrícia
Professor Alexandre

 Na obstetrícia, priorizamos mais o USG. O RM fica em segundo plano (e os outros


métodos ainda mais).
 A FEBRASGO recomenda, no mínimo, 1 USG por semestre.
o 10 a 14 semanas: gemelaridade? Idade gestacional? O USG é transvaginal!
Diogo Araujo – Med 92

o 18 a 22 semanas: USG em parede abdominal


o 34 a 38 semanas: USG em parede abdominal
 Conseguimos começar a ver a gestação com cerca de 4,5 a 5 semanas após a DUM.
 A primeira estrutura a ver é a vesícula vitelínica.
 O âmnio surge com 5,5 semanas e ocupa completamente com 14 a 16 semanas.
 Atenção! A atividade cardíaca só é visível com embrião maior que 5mm.
o 4,5 a 5 semanas  vesícula vitelínica
o 5,5 semanas  vesícula vitelínica + âmnio
o 6 semanas  embrião
 De 6 a 10 semanas, temos o período embrionário. Depois, fetal.
 USG de 1º trimestre
o Avaliação de útero e anexos
o Localização do saco gestacional
o Número de embriões
o Datar gestação por diâmetro do saco gestacional ou CCN (melhor método)
o Visualizar BCF
o Translucência nucal
 No primeiro trimestre, podemos ter pequenas áreas de descolamento. São as
hemorragias do primeiro trimestre. Especula-se que 20% das gravidezes sejam
interrompidas no primeiro trimestre espontaneamente.
 No primeiro trimestre, vemos também a translucência nucal (entre 11 semanas e 13
semanas e 6 dias). Se >3mm, indica maior chance de alterações cromossômicas.
 Podemos também avaliar o ducto venoso da criança, vendo se há shunt entre as
câmaras.

 USG de 2° e 3° trimestres
o Apresentação
o Índice de líquido amniótico
o Inserção placentária
o Pesquisa de malformações
o Datar gestação e ver o crescimento da criança
 Avaliar o Polígono de Willis com o doppler, a abertura da boca, a integridade das
clavículas e costelas, etc.
 Sexagem fetal: no sexo feminino, há o sinal do hambúrguer.
 Só dá para ter certeza do sexo fetal com 16 a 17 semanas.
 O dado mais importante é o peso da criança.

 A gestação ectópica conta classicamente com dor, sagramento e massa anexial. Além
disso, não há saco gestacional dentro do útero, mas há elevação de BHCG.

 A RM serve para confirmar ou avaliar mais alguma alteração encontrada no USG.

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