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Artigo de Revisão

A OBESIDADE COMO FATOR DE RISCO PARA DOENÇAS


CARDIOVASCULARES

OBESITY AS FACTOR OF RISK FOR CARDIOVASCULAR


DISEASES

Andréia C. T. Oliveira Souza RESUMO


A prevalência da obesidade está aumentando em todo o mundo.
Bruna F. Raimundo Arantes Pessoas obesas têm maiores riscos de desenvolverem várias
Patrícia Dolabela Costa doenças e maior predisposição a doenças cardiovasculares.
Embora existam fatores genéticos envolvidos na causa da
Faculdade do Futuro
obesidade, merecem destaque àqueles relacionados ao ambiente
em que as pessoas vivem. O objetivo deste estudo foi identificar
os fatores determinantes para o surgimento de doenças
cardiovasculares com enfoque para a obesidade e propor ações
para serem desenvolvidas pela enfermagem no sentido de
prevenir doenças cardiovasculares e outras patologias associadas
à obesidade. A pesquisa tem como produto orientação aos
indivíduos obesos, a fim de desenvolver a necessidade de hábitos
alimentares saudáveis, exercícios físicos diários, efetivando a
promoção e a prevenção à saúde através de uma equipe
transdisciplinar. Diante dos estudos analisados, chegou-se à
conclusão de que a obesidade tornou-se uma epidemia mundial e
um problema de saúde pública independente do sexo, idade, etnia
ou raça.
Palavras-chave: obesidade, educação, saúde, enfermagem

ABSTRACT
Rev. Edu., Meio Amb. e Saúde 2008; 3(1):107-116.

The prevalence of obesity is rising all around the world. Obese


people are more prone to developing several diseases, besides
having a greater predisposition to developing cardiovascular
diseases. Although there are genetic factors that contribute to
obesity, factors related to the environment where people live
should also be considered. This work aims at identifying factors
that determine the emergence of cardiovascular diseases, focusing
on obesity, and at proposing actions which should be taken to
prevent cardiovascular diseases and other pathologies associated
to obesity. The research work results on orientation to obese
people, so that they can realize the need for healthier food habits
and regular physical activity. It also contributes to promotion and
prevention through a transdisciplinar team.
Key-words: obesity, education, health, nursing

A Obesidade como Fator de Risco


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INTRODUÇÃO
Conhecendo-se os problemas de saúde de um determinado grupo de
pacientes, com características comuns, é possível se direcionar a assistência de
enfermagem, fornecendo-se subsídios para a elaboração de plano de cuidados,
implementação de intervenções, treinamento e qualificação da equipe de
enfermagem. Considerando a importância da implantação de uma assistência
integral e individualizada, voltada às necessidades do paciente durante todas as
fases do seu tratamento, é fundamental a realização de estudos voltados à
identificação dos diagnósticos de enfermagem em todo o período de tratamento. A
assistência de enfermagem deve ser individual, contínua e planejada,
compreendendo o paciente em todas as fases, mediante a avaliação de
enfermagem nos períodos de transição do tratamento.
Segundo Suplicy (2001), a obesidade é definida como um aumento na
porcentagem de tecido adiposo corporal, acompanhado de aumento de peso, de
cuja magnitude e distribuição dependem a saúde do indivíduo. Já Halpen (2005), “ a
obesidade é um índice de massa corpórea (IMC) maior ou igual a 30 kg/m2
Peso
IMC = ”.
Altura 2
A obesidade vem aumentando a cada dia. Cerca de 97 milhões de adultos
norte-americanos (55% com idade entre 20 a 75 anos) estão acima do peso ou
obesos, sendo a porcentagem de homens adultos com excesso de peso ou obesos
(59,4%) um pouco maior que a das mulheres (50,7%) (Bennett 2001).

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Entende-se que a obesidade faz parte de um grupo de condições crônicas
caracterizadas pelo excesso de gorduras corporais, atribuídas a um desequilíbrio
energético de origem multifatorial. A Organização Mundial da Saúde (1948)
conceituou saúde como "o estado de mais completo bem-estar físico, mental e
social". A obesidade exerce efeitos adversos à saúde, afetando o bem-estar físico e
psicossocial. Representa a segunda principal causa de morte prematura evitável em
países desenvolvidos, depois do fumo. Constitui-se um problema de saúde pública,
típico dos tempos modernos, decorrente de maus hábitos alimentares aliados à falta
de atividade física.

Souza et al.
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De acordo com dados da entidade supra citada, verifica-se que, na última


década, a compreensão dos mecanismos de evolução da obesidade avançou, “mas
a redundância e as interações dentro do sistema regulador do balanço energético
tornam inverossímil que a manipulação farmacológica ou cirúrgica de um aspecto
isoladamente possa levar à solução da obesidade em longo prazo” (Rosenbaum et
al. 1997).
A obesidade é considerada uma epidemia mundial (OMS 1998, Popkin e
Doak 1998). No Brasil, as mudanças demográficas, sócio-econômicas e
epidemiológicas, ao longo do tempo, permitiram que ocorresse a denominada
transição nos padrões nutricionais, com a diminuição progressiva da desnutrição e o
aumento da obesidade (Monteiro et al. 1995).
Isso se torna um problema de saúde pública, uma vez que as conseqüências
da obesidade para a saúde são muitas e variam do risco aumentado de morte
prematura a graves doenças não letais, mas debilitantes, afetando, diretamente, a
qualidade de vida destes indivíduos (Tabela 1) (McNamara e Howell 1992, Pereira et
al. 1999). A obesidade é freqüentemente associada com hiperlipidemia e diabetes
mellitus tipo2 (DM2) (O’dea 1991), duas condições intimamente relacionadas com
doenças cardiovasculares (Stunkard e Wadden 1992). Assim que as conseqüências
da obesidade para a saúde foram demonstradas, muitos estudos foram realizados
com o objetivo de identificar os principais fatores que contribuem para o seu
desenvolvimento. A importância genética na etiologia da obesidade também tem
sido foco de pesquisa em todo o mundo (Zhang et al. 1994).
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A Obesidade como Fator de Risco


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Tabela 1 - Condições associadas à obesidade (Modificado de Jung 1997).


Hipertensão Região Câncer de mama
Doença coronariana peitoral Ginecomastia
Acidente vascular
Cardiovascular cerebral Câncer endometrial
Veias varicosais Útero
Câncer cervical
Trombose venosa
profunda Câncer de próstata
Urológicas
Falta de ar Incontinência urinária
Apnéia durante o sono
Respiratórias
Síndrome da
hipoventilação

Micoses
Hérnia de hiato Linfoedemas
Pele
Cálculo na vesícula biliar Celulites
Gastrointestinai Cirrose e esteatose Acantose
s hepática
Hemorróida
Câncer colorectal
Redução no GH e IGF1
Redução na resposta à
Hiperlipidemia prolactina
Metabólicas Resistência à insulina Aumento do cortisol livre na
Diabetes mellitus urina
Endocrinas
Hiperandrogenismo
Irregularidades menstruais
Neurológica Bloqueio nervoso Síndrome do ovário
policístico
Complicações obstétricas
Renal Proteinúria Operação por cesariana
Osteoartrites Gravidez Macrogenitossomia
Ortopédicas
Gota Defeitos no tubo neural

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No entanto, existem poucas evidências sugerindo que algumas populações
são mais susceptíveis à obesidade por motivos puramente genéticos. Além disto, o
substancial aumento na prevalência da obesidade, observado nos últimos 20 anos,
não pode ser justificado por alterações genéticas que teoricamente teriam ocorrido
neste pequeno espaço de tempo (Hill e Peters 1998).
Deste modo, alguns autores enfatizam o fato de que a diferença na
prevalência da obesidade em diferentes grupos populacionais está muito mais
atribuída aos chamados fatores ambientais, em especial à dieta e à atividade física.
(OMS 1990, Jebb 1999). Entende-se que, embora existam fatores genéticos

Souza et al.
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envolvidos na causa da obesidade, merecem destaque aqueles, relacionados ao


ambiente em que o indivíduo se desenvolve.
Enquanto o mundo moderno estimula a ingestão de alimentos hipercalóricos e
a redução da atividade física cotidiana, a importância dada à aparência física e o
aparecimento de estereótipos têm levado à implementação de dietas, treinamentos e
"pseudotratamentos" para se controlar a obesidade, conduzindo a dramáticas
variações do peso corporal. Assim, a importância de uma mudança gradual e
permanente de estilo de vida para controlar a obesidade a longo prazo, bem como,
reduzir o risco de doenças crônicas como diabetes, hipertensão arterial sistêmica
(HAS), dislipidemias e outras complicações cardiovasculares têm sido reconhecidas
(Després e Lamarche 1994).
Sendo assim, entende-se que as principais linhas de ação para o controle da
obesidade devem estar direcionadas, num primeiro momento, à informação e à
motivação para hábitos saudáveis, concomitantemente à diminuição da exposição a
fatores de risco ambientais para obesidade como: proliferação de alimentos de baixa
qualidade nutricional e propagação de costumes sedentários.
Diante desta realidade atual, o objetivo deste estudo é verificar como a
Enfermagem pode atuar para prevenir a obesidade, tendo em vista o possível
desenvolvimento de doenças cardiovasculares? Para responder à esta questão, é
necessário identificar os fatores determinantes para o surgimento de doenças
cardiovasculares com enfoque para a obesidade; e propor ações para serem
desenvolvidas pela Enfermagem no sentido de assistir e prevenir doenças
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cardiovasculares e outras patologias associadas à obesidade.


Tais objetivos foram cumpridos por meio de pesquisa qualitativa. Segundo
Minayo e Sanches (1993), a investigação qualitativa trabalha com valores, crenças,
representações, hábitos, atitudes e opiniões. “Foi feito mediante pesquisa
bibliográfica, “é a que se desenvolve tentando explicar um problema, utilizando o
conhecimento disponível a partir das teorias publicadas em livros ou obras
congêneres. Na pesquisa bibliográfica o investigador irá levantar o conhecimento
disponível na área, identificando as teorias produzidas, analisando-as e avaliando
sua contribuição para avaliar a compreensão ou explicar o problema objeto de
investigação”. O objetivo da pesquisa bibliográfica, portanto, é o de conhecer e

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analisar as principais contribuições teóricas existentes sobre um determinado tema


ou problema, tornando-se um instrumento indispensável para qualquer tipo de
pesquisa (Koche1997). As fontes de dados são livros, revistas, artigos de periódicos,
biblioteca virtual que abordam o tema proposto.
A pesquisa tem como produto orientação aos indivíduos obesos, a fim de
desenvolver a necessidade de hábitos alimentares saudáveis, exercícios físicos
diários, efetivando a promoção e a prevenção à saúde através de uma equipe
multidisciplinar.

OBESIDADE
A obesidade não é uma doença singular, mas um grupo heterogêneo de
condições com múltiplas causas que, em última análise, refletem no fenótipo obeso
(Jebb 1999). O balanço energético positivo que ocorre, quando o valor calórico
ingerido é superior ao gasto, é uma das causa mais importantes para o
desenvolvimento da obesidade, promovendo aumento nos estoques de energia e
peso corporal (Martinez 2000). O início da manutenção de um balanço calórico
positivo relativo às necessidades do organismo pode ser conseqüência tanto de
aumento na ingestão calórica, como redução no total calórica gasto, ou os dois
fatores combinados (Pereira et al. 1999).
Dados recentes demonstraram a alta incidência de sedentarismo na
população obesa. Em seu estudo, Freitas et al. (1998) verificou que 80% dos
indivíduos estudados não praticavam qualquer atividade física. O processo de

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modernização e transição econômica, observados na maioria dos países, têm
promovido alterações na industrialização da produção alimentícia, que colabora para
o consumo de dietas ricas em proteína e gordura e baixa em carboidratos
complexos (Mahan e Krause 1998). Atualmente, existe maior quantidade de
alimentos disponíveis, enquanto a demanda energética da vida moderna tem caído
drasticamente.
Estudo realizado com crianças nos EUA demonstrou que, aproximadamente,
um terço do consumo calórico diário das crianças é realizado na escola: 88,5% do
estoque das lanchonetes são ricos em gordura e/ou açúcar. Em estudo relatado por
Mahan e Krause (1998), realizado com 264 trabalhadores (203 homens e 61

Souza et al.
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mulheres), foi observado que 81,9% dos indivíduos consumiam lipídios acima de
30% do total calórico ingerido, dado semelhante ao encontrado na população norte-
americana. Metade das mulheres ingeria acima de 40% de lipídios na dieta e a
freqüência de sobrepeso era de 43,9%, enquanto a de indivíduos obesos era de
23,1%. Outro dado interessante observado pelo grupo foi que a maioria dos
trabalhadores realizava apenas três refeições diárias e 43% dos indivíduos obesos
tinham o jantar como a maior refeição. Há indícios de que o padrão de alimentação
hiperlipídica, hiperprotéica e hipoglicídica esteja repetindo-se também no Brasil.
Estudos realizados com mulheres obesas brasileiras demonstraram que mais
de 30% do total calórico ingeridos por esta população eram proveniente de lipídios
(Pereira et al. 1998), o que demonstra ingestão semelhante à encontrada nos países
desenvolvidos, caracterizando esta dieta como ocidentalizada. A tendência secular
no aumento da obesidade parece ocorrer paralelamente à redução na prática de
atividade física e aumento no sedentarismo (Francischi et al. 2001).
O hábito da prática de atividade física é influenciado na criança pelos pais e,
quando desenvolvidos nesta fase, tendem a manter-se do mesmo modo até a fase
adulta (Strauss 1999). Além disso, uma redução natural no gasto energético é
observada com a modernização, ocasionando estilo de vida mais sedentário com
transporte motorizado, equipamentos mecanizados que diminuem o esforço físico de
homens e mulheres tanto no trabalho como em casa. Já foi demonstrada uma
redução de aproximadamente 600 kcal com a diminuição do tempo despendido com
brincadeiras de rua e o aumento do tempo assistindo à televisão.
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De fato, poucas atividades, hoje em dia, são classificadas como muito ativas,
enquanto, há algumas décadas atrás, várias atividades tinham esta característica
(OMS 1998). No entanto, é muito difícil estabelecer uma relação de causa e efeito
entre o IMC e o grau de atividade física, mas sabe-se que a redução na atividade
física diária afeta direta e indiretamente (através da taxa metabólica basal - TMB) o
gasto energético diário do indivíduo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos estudos analisados chegou-se à conclusão de que a obesidade
tornou-se uma epidemia mundial e um problema de saúde pública independente do

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sexo, idade, etnia ou raça, decorrente de maus hábitos alimentares. Pois o mundo
moderno estimula as pessoas a ingerir alimentos hipercalóricos, através de “Fast
Food”, e a reduzir as atividades físicas, através da engenharia moderna.
A obesidade torna-se, assim, um dos principais fatores de risco para o
desenvolvimento de inúmeras doenças prevalentes na sociedade. Portanto, alguns
autores enfatizam que a genética tem contribuído de forma reduzida para tal
desenvolvimento, porém os fatores ambientais são predominantes.
A mudança da lógica assistencial, para a promoção da saúde e prevenção de
doenças, baseia-se no conhecimento de agravos prioritários à saúde de
determinada população. O Brasil vivenciou, na década de 60, mudanças no perfil
das principais causas de mortalidade, quando as doenças crônicas não-
transmissíveis passaram a ocupar a posição de principais causas de morte.
Dentre as chamadas doenças crônicas não-transmissíveis, destacam-se a
Obesidade e as Doenças Cardiovasculares que, além da principal causa de morte
em nosso meio, constituem-se numas das principais causas de incapacidade e
demandam os mais altos custos em assistência.
É indispensável à quantificação dos fatores de risco, para que se conheça a
realidade epidemiológica da nossa população e, como conseqüência, sejam
desenvolvidas ações de saúde coletiva como promoção e prevenção a saúde,
avaliando-se, no futuro, o impacto dessas ações na prevalência dos fatores de risco
e nos índices de mortalidade, morbidade hospitalar e custos na assistência.
Conclui-se que é de suma importância a inserção de um enfermeiro, no

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acompanhamento diário de tal público, para monitoramento das atividades a serem
desenvolvidas, haja vista que o mesmo é o responsável pelo gerenciamento da
assistência e do processo decisório do cuidar.

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