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RETIFICAÇÃO

RETIFICAÇÃO
V - atender com presteza:
LEI FEDERAL Nº 8.027, DE 12 DE ABRIL a) ao público em geral, prestando as informações requeridas,
DE 1990, E DECRETO FEDERAL Nº 1.171, DE ressalvadas as protegidas pelo sigilo;
22 DE JUNHO DE 1994 - CÓDIGO DE ÉTICA b) à expedição de certidões requeridas para a defesa de direi-
DOS SERVIDORES PÚBLICOS. to ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;
“Este dever foi insculpido na lei para que o servidor público
trabalhe diuturnamente no sentido de desfazer a imagem desagra-
dável que o mesmo possui perante a sociedade. Exige-se que atue
LEI Nº 8.027, DE 12 DE ABRIL DE 1990. com presteza no atendimento a informações solicitadas pela Fa-
zenda Pública. Esta engloba o fisco federal, estadual, municipal e
Conversão da Medida Provisória nº 159/90 distrital. O servidor público tem que ser expedito, diligente, labo-
Dispõe sobre normas de conduta dos servidores públicos civis rioso. Não há mais lugar para o burocrata que se afasta do adminis-
da União, das Autarquias e das Fundações Públicas, e dá outras trado, dificultando a vida de quem necessita de atendimento rápido
providências. e escorreito. Entretanto, há um longo caminho a ser percorrido até
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Con- que se atinja um mínimo ideal de atendimento e de funcionamento
gresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: dos órgãos públicos, o que deve necessariamente passar por crité-
rios de valorização dos servidores bons e de treinamento e qualifi-
Art. 1º Para os efeitos desta lei, servidor público é a pessoa cação permanente dos quadros de pessoal”.
legalmente investida em cargo ou em emprego público na admi-
VI - zelar pela economia do material e pela conservação do
nistração direta, nas autarquias ou nas fundações públicas.
patrimônio público;
O artigo 1º traz o conceito de funcionários públicos para os “Esse deve é basilar. Se o agente não zelar pela economia e
fins desta lei. pela conservação dos bens públicos presta um desserviço à na-
ção que lhe remunera. E como se verá adiante poderá ser causa
Art. 2º São deveres dos servidores públicos civis: inclusive de demissão, se não cumprir o presente dever, quando
Tomam-se como base os ensinamentos de Lima1 a respeito por descumprimento dele a gravidade do fato implicar a infração a
destes deveres, aliados a comentários pessoais: normas mais graves”.

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições legais e regu- VII - guardar sigilo sobre assuntos da repartição, desde que
lamentares inerentes ao cargo ou função; envolvam questões relativas à segurança pública e da sociedade;
Zelo quer dizer cuidado, cautela, para que as atividades sem- “O agente público deve guardar sigilo sobre o que se passa na
pre sejam desempenhadas do melhor modo. Eficácia remete ao repartição, principalmente quanto aos assuntos oficiais. Pela Lei
dever de fazer com que suas atividades atinjam o fim para o qual nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, hoje está regulamentado
foram praticadas, isto é, que não sejam abandonadas pela metade. o acesso às informações. Porém, o servidor deve ter cuidado, pois
até mesmo o fornecimento ou divulgação das informações exigem
II - ser leal às instituições a que servir; um procedimento. Maior cuidado há que se ter, quando a informa-
Significa desempenhar suas funções com transparência, de ção possa expor a intimidade da pessoa humana. As informações
pessoais dos administrados em geral devem ser tratadas forma
forma honesta e responsável, sendo leal à instituição. Lealdade não
transparente e com respeito à intimidade, à vida privada, à honra
significa acobertar ilegalidades. O funcionário deve se portar de
e à imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias in-
forma digna, exteriorizando virtudes em suas ações. dividuais, segundo o artigo 31, da Lei nº 21.527, 2011. A exceção
para o sigilo existe, pois, não devemos tratar a questão em termos
III - observar as normas legais e regulamentares; de cláusula jurídica de caráter absoluto, podendo ter autorizada a
O Direito é uma das facetas mais relevantes da Ética porque divulgação ou o acesso por terceiros quando haja previsão legal.
exterioriza o valor do justo e o seu cumprimento é essencial para Outra exceção é quando há o consentimento expresso da pessoa
que a gestão ética seja efetiva. a que elas se referirem. No caso de cumprimento de ordem judi-
cial, para a defesa de direitos humanos, e quando a proteção do
IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifesta- interesse público e geral preponderante o exigir, também devem
mente ilegais; ser fornecidas as informações. Portanto, o servidor há que ter re-
Dentro do serviço público há uma hierarquia, que deve ser serva no seu comportamento e fala, esquivando-se de revelar o
obedecida para a boa execução das atividades. Seria uma desor- conteúdo do que se passa no seu trabalho. Se o assunto pululante
dem se todos mandassem e se cada qual decidisse que função iria é uma irregularidade absurda, deve então reduzir a escrito e repre-
desempenhar. Por isso, cabe o respeito ao que o superior determi- sentar para que se apure o caso. Deveriam diminuir as conversas
na, executando as funções da melhor forma possível. de corredor e se efetivar a apuração dos fatos através do processo
administrativo disciplinar. Os assuntos objeto do serviço merecem
1 LIMA, Fábio Lucas de Albuquerque. O regime disci- reserva. Devem ficar circunscritos aos servidores designados para
plinar dos servidores federais. Disponível em: <http://www.sato. o respectivo trabalho interno, não devendo sair da seção ou setor
adm.br/artigos/o_regime_disciplinar_dos_servidores_federais. de trabalho, sem o trâmite hierárquico do chefe imediato. Se o as-
htm>. Acesso em: 11 ago. 2013. sunto ou o trabalho, enfim, merecer divulgação mais ampla, deve

Didatismo e Conhecimento 1
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ser contatado o órgão de assessoria de comunicação social, que dades anda de braço dado com o dever de representar. Não surtin-
saberá proceder de forma oficial, obedecendo ao bom senso e às do efeito a notícia da irregularidade, não corrigida esta, sobrevém
leis vigentes”. o dever de representar. O dever de representação não deixa de ser
uma prerrogativa legal, investindo o servidor de um múnus pú-
VIII - manter conduta compatível com a moralidade pública; blico importante, constituindo o servidor em um curador legal do
“O ato administrativo não se satisfaz somente com o ser legal. ente público. O mais humilde servidor passa a ser um agente pro-
Para ser válido o ato administrativo tem que ser compatível com motor de legalidade. É claro o inciso XII do art. 116 quando diz
a moralidade administrativa. O agente deve se comportar em seus que é dever do servidor “representar contra ilegalidade, omissão
atos de maneira proba, escorreita, séria, não atuando com inten- ou abuso de poder”. De modo que também a omissão pode ensejar
ções escusas e desvirtuadas. Seu poder-dever não pode ser utili- a representação. A omissão do agente que ilegalmente não pratica
zado, por exemplo, para satisfação de interesses menores, como ato a que se acha vinculado pode até configurar o ilícito penal de
realizar a prática de determinado ato para beneficiar uma amante prevaricação. O dever de representação deve ser privilegiado, mas
ou um parente. Se o agente viola o dever de agir com comporta- deve ser usado com o devido equilíbrio, não podendo servir a fina-
mento incompatível com a moralidade administrativa, poderá estar lidades egoísticas, político-partidárias, induzido por inimizades de
sujeito a sanção disciplinar. Seu ato ímprobo ou imoral configu- cunho pessoal, o que de pronto trespassará o representante de autor
ra o chamado desvio de poder, que é totalmente abominável no a réu por prática de abuso de poder ou denunciação caluniosa”.
Direito Administrativo e poderá ser anulado interna corporis ou
judicialmente através da ação popular, ação de ressarcimento ao Art. 3º São faltas administrativas, puníveis com a pena de ad-
erário e ação civil pública se o ato violar direito coletivo ou tran- vertência por escrito:
sindividual”. I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia
autorização do superior imediato;
IX - ser assíduo e pontual ao serviço; Violação do dever de assiduidade.
“Dois conceitos diferentes, porém parecidos. Ser assíduo sig-
nifica ser presente dentro do horário do expediente. O oposto do II - recusar fé a documentos públicos;
assíduo é o ausente, o faltoso. Pontual é aquele servidor que não É dever do servidor público conferir fé aos documentos
atrasa seus compromissos. É o que comparece no horário para as públicos, revestindo-lhes da autoridade e confiança que seu cargo
reuniões de trabalho e demais atividades relacionadas com o exer-
possui. Violação do dever de transparência.
cício do cargo que ocupa. Embora sejam conceitos diferentes, aqui
o dever violado, seja por impontualidade, seja por inassiduidade
III - delegar a pessoa estranha à repartição, exceto nos casos
(que ainda não aquela inassiduidade habitual de 60 dias ensejadora
previstos em lei, atribuição que seja de sua competência e res-
de demissão), merece reprimenda de advertência, com fins educa-
ponsabilidade ou de seus subordinados.
tivos e de correção do servidor”.
Art. 4º São faltas administrativas, puníveis com a pena de
X - tratar com urbanidade os demais servidores públicos e o
suspensão por até 90 (noventa) dias, cumulada, se couber, com a
público em geral;
“No mundo moderno, e máxime em nossa civilização oci- destituição do cargo em comissão:
dental, o trato tem que ser o mais urbano possível. Urbano, nessa I - retirar, sem prévia autorização, por escrito, da autoridade
acepção, não quer dizer citadino ou oriundo da urbe (cidade), mas, competente, qualquer documento ou objeto da repartição;
sim, educado, civilizado, cordato e que não possa criar embaraços II - opor resistência ao andamento de documento, processo
aos usuários dos serviços públicos”. ou à execução de serviço;
III - atuar como procurador ou intermediário junto a repar-
XI - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de po- tições públicas;
der. IV - aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado estran-
Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XI geiro, sem licença do Presidente da República;
deste artigo será obrigatoriamente apreciada pela autoridade su- V - atribuir a outro servidor público funções ou atividades
perior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao re- estranhas às do cargo, emprego ou função que ocupa, exceto em
presentado ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. situação de emergência e transitoriedade;
Caso o funcionário público denuncie outro servidor, esta re- VI - manter sob a sua chefia imediata cônjuge, companheiro
presentação será encaminhada a alguém que seja superior hierar- ou parente até o segundo grau civil;
quicamente ao denunciado, que terá direito à ampla defesa. VII - praticar comércio de compra e venda de bens ou servi-
“O servidor tem obrigação legal de dar conhecimento às auto- ços no recinto da repartição, ainda que fora do horário normal
ridades de qualquer irregularidade de que tiver ciência em razão do de expediente.
cargo, principalmente no processo em que está atuando ou quando Parágrafo único. Quando houver conveniência para o servi-
o fato aconteceu sob as suas vistas. Não é concebível que o ser- ço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa,
vidor se defronte com uma irregularidade administrativa e fique na base de cinquenta por cento da remuneração do servidor, fi-
inerte. Deve provocar quem de direito para que a irregularidade cando este obrigado a permanecer em serviço.
seja sanada de imediato. Caso haja indiferença no seu círculo de
atuação, i.e., no seu setor ou seção, deverá representar aos órgãos Art. 5º São faltas administrativas, puníveis com a pena de
superiores. Assim é que o dever de informar acerca de irregulari- demissão, a bem do serviço público:

Didatismo e Conhecimento 2
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I - valer-se, ou permitir dolosamente que terceiros tirem pro- Art. 8º Pelo exercício irregular de suas atribuições o servidor
veito de informação, prestígio ou influência, obtidos em função público civil responde civil, penal e administrativamente, poden-
do cargo, para lograr, direta ou indiretamente, proveito pessoal ou do as cominações civis, penais e disciplinares cumular-se, sendo
de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; umas e outras independentes entre si, bem assim as instâncias ci-
II - exercer comércio ou participar de sociedade comercial, vil, penal e administrativa.
exceto como acionista, cotista ou comanditário; § 1º Na aplicação das penas disciplinares definidas nesta lei,
III - participar da gerência ou da administração de empresa serão consideradas a natureza e a gravidade da infração e os danos
privada e, nessa condição, transacionar com o Estado; que dela provierem para o serviço público, podendo cumular-se,
IV - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em se couber, com as cominações previstas no § 4º do art. 37 da Cons-
serviços ou atividades particulares; tituição.
V - exercer quaisquer atividades incompatíveis com o cargo Segundo Carvalho Filho2, “a responsabilidade se origina de
ou a função pública, ou, ainda, com horário de trabalho; uma conduta ilícita ou da ocorrência de determinada situação fáti-
VI - abandonar o cargo, caracterizando-se o abandono pela ca prevista em lei e se caracteriza pela natureza do campo jurídico
ausência injustificada do servidor público ao serviço, por mais de em que se consuma. Desse modo, a responsabilidade pode ser ci-
trinta dias consecutivos; vil, penal e administrativa. Cada responsabilidade é, em princípio,
VII - apresentar inassiduidade habitual, assim entendida a independente da outra”.
falta ao serviço, por vinte dias, interpoladamente, sem causa jus- É possível que o mesmo fato gere responsabilidade civil,
tificada no período de seis meses; penal e administrativa, mas também é possível que este gere
VIII - aceitar ou prometer aceitar propinas ou presentes, de apenas uma ou outra espécie de responsabilidade. Daí o fato das
qualquer tipo ou valor, bem como empréstimos pessoais ou vanta- responsabilidades serem independentes: o mesmo fato pode gerar
gem de qualquer espécie em razão de suas atribuições. a aplicação de qualquer uma delas, cumulada ou isoladamente.
Parágrafo único. A penalidade de demissão também será O instituto da responsabilidade civil é parte integrante do di-
aplicada nos seguintes casos: reito obrigacional, uma vez que a principal consequência da prá-
I - improbidade administrativa; tica de um ato ilícito é a obrigação que gera para o seu auto de
II - insubordinação grave em serviço; reparar o dano, mediante o pagamento de indenização que se re-
III - ofensa física, em serviço, a servidor público ou a particu- fere às perdas e danos. Afinal, quem pratica um ato ou incorre em
lar, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; omissão que gere dano deve suportar as consequências jurídicas
IV - procedimento desidioso, assim entendido a falta ao dever decorrentes, restaurando-se o equilíbrio social.3
de diligência no cumprimento de suas atribuições; A responsabilidade civil, assim, difere-se da penal, podendo
V - revelação de segredo de que teve conhecimento em função recair sobre os herdeiros do autor do ilícito até os limites da heran-
do cargo ou emprego. ça, embora existam reflexos na ação que apure a responsabilidade
civil conforme o resultado na esfera penal (por exemplo, uma ab-
Art. 6º Constitui infração grave, passível de aplicação da solvição por negativa de autoria impede a condenação na esfera
pena de demissão, a acumulação remunerada de cargos, em- cível, ao passo que uma absolvição por falta de provas não o faz).
pregos e funções públicas, vedada pela Constituição Federal, Genericamente, os elementos da responsabilidade civil se en-
estendendo-se às autarquias, empresas públicas, sociedades de contram no art. 186 do Código Civil: “aquele que, por ação ou
economia mista da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e
Municípios, e fundações mantidas pelo Poder Público. causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete
ato ilícito”. Este é o artigo central do instituto da responsabilidade
Art. 7º Os servidores públicos civis são obrigados a decla- civil, que tem como elementos: ação ou omissão voluntária (agir
rar, no ato de investidura e sob as penas da lei, quais os cargos como não se deve ou deixar de agir como se deve), culpa ou dolo
públicos, empregos e funções que exercem, abrangidos ou não do agente (dolo é a vontade de cometer uma violação de direito e
pela vedação constitucional, devendo fazer prova de exoneração culpa é a falta de diligência), nexo causal (relação de causa e efeito
ou demissão, na data da investidura, na hipótese de acumulação entre a ação/omissão e o dano causado) e dano (dano é o prejuízo
constitucionalmente vedada. sofrido pelo agente, que pode ser individual ou coletivo, moral ou
§ 1º Todos os atuais servidores públicos civis deverão material, econômico e não econômico).
apresentar ao respectivo órgão de pessoal, no prazo estabelecido Prevê o artigo 37, §6° da Constituição Federal:
pelo Poder Executivo, a declaração a que se refere o caput deste
artigo. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito priva-
§ 2º Caberá ao órgão de pessoal fazer a verificação da incidência do prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que
ou não da acumulação vedada pela Constituição Federal. seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
§ 3º Verificada, a qualquer tempo, a incidência da acumulação o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou
vedada, assim como a não apresentação, pelo servidor, no prazo culpa.
a que se refere o § 1º deste artigo, da respectiva declaração de
acumulação de que trata o caput, a autoridade competente
promoverá a imediata instauração do processo administrativo para 2 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direi-
a apuração da infração disciplinar, nos termos desta lei, sob pena to administrativo. 23. ed. Rio de Janeiro: Lumen juris, 2010.
de destituição do cargo em comissão ou função de confiança, da 3 GONÇALVES, Carlos Roberto. Responsabilidade Civil.
autoridade e do chefe de pessoal. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

Didatismo e Conhecimento 3
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Este artigo deixa clara a formação de uma relação jurídica Entendem Fuller, Junqueira e Machado5: “a absolvição dubi-
autônoma entre o Estado e o agente público que causou o dano tativa (motivada por juízo de dúvida), ou seja, por falta de pro-
no desempenho de suas funções. Nesta relação, a responsabilidade vas, (art. 386, II, V e VII, na nova redação conferida ao CPP), não
civil será subjetiva, ou seja, caberá ao Estado provar a culpa do empresta qualquer certeza ao âmbito da jurisdição civil, restando
agente pelo dano causado, ao qual foi anteriormente condenado a intocada a possibilidade de, na ação civil de conhecimento, ser
reparar. Direito de regresso é justamente o direito de acionar o cau- provada e reconhecida a existência do direito ao ressarcimento,
sador direto do dano para obter de volta aquilo que pagou à vítima, de acordo com o grau de cognição e convicção próprios da seara
considerada a existência de uma relação obrigacional que se forma civil (na esfera penal, a decisão de condenação somente pode ser
entre a vítima e a instituição que o agente compõe. lastreada em juízo de certeza, tendo em vista o princípio constitu-
Assim, o Estado responde pelos danos que seu agente causar cional do estado de inocência)”.
aos membros da sociedade, mas se este agente agiu com dolo ou
culpa deverá ressarcir o Estado do que foi pago à vítima. O agente § 2º A competência para a imposição das penas disciplinares
causará danos ao praticar condutas incompatíveis com o compor- será determinada em ato do Poder Executivo.
tamento ético dele esperado.4 § 3º Os atos de advertência, suspensão e demissão mencionarão
A responsabilidade civil do servidor exige prévio processo sempre a causa da penalidade.
administrativo disciplinar no qual seja assegurado contraditório e § 4º A penalidade de advertência converte-se automatica-
ampla defesa. mente em suspensão, por trinta dias, no caso de reincidência.
Trata-se de responsabilidade civil subjetiva ou com culpa. § 5º A aplicação da penalidade de suspensão acarreta o can-
Havendo ação ou omissão com culpa do servidor que gere dano ao celamento automático do valor da remuneração do servidor, du-
erário (Administração) ou a terceiro (administrado), o servidor terá rante o período de vigência da suspensão.
o dever de indenizar. § 6º A demissão ou a destituição de cargo em comissão in-
A responsabilidade penal do servidor decorre de uma conduta compatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo públi-
que a lei penal tipifique como infração penal, ou seja, como crime co federal, pelo prazo de cinco anos.
ou contravenção penal. § 7º Ainda que haja transcorrido o prazo a que se refere o
O servidor poderá ser responsabilizado apenas penalmente, parágrafo anterior, a nova investidura do servidor demitido ou
uma vez que somente caberá responsabilização civil se o ato tiver destituído do cargo em comissão, por atos de que tenham resulta-
causado prejuízo ao erário (elemento dano). do prejuízos ao erário, somente se dará após o ressarcimento dos
Os crimes contra a Administração Pública se encontram nos prejuízos em valor atualizado até a data do pagamento.
artigos 312 a 326 do Código Penal, mas existem outros crimes § 8º O processo administrativo disciplinar para a apuração
espalhados pela legislação específica. das infrações e para a aplicação das penalidades reguladas por
Quando o servidor pratica um ilícito administrativo, a ele é esta lei permanece regido pelas normas legais e regulamentares
atribuída responsabilidade administrativa. O ilícito pode verificar- em vigor, assegurado o direito à ampla defesa.
-se por conduta comissiva ou omissiva e os fatos que o configuram § 9º Prescrevem:
são os previstos na legislação estatutária. Por exemplo, as san- I - em dois anos, a falta sujeita às penas de advertência e
ções aplicadas pela Comissão de Ética por violação ao Decreto n° suspensão;
1.171/94 são administrativas. II - em cinco anos, a falta sujeita à pena de demissão ou à
Se as responsabilidades se cumularem, também as sanções pena de cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
serão cumuladas. Daí afirmar-se que tais responsabilidades são in- § 10. A falta, também prevista na lei penal, como crime,
dependentes, ou seja, não dependem uma da outra. prescreverá juntamente com este.
Determinadas decisões na esfera penal geram exclusão da
responsabilidade nas esferas civil e administrativa, quais sejam: Art. 9º Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do
absolvição por inexistência do fato ou negativa de autoria. A ab- inativo que houver praticado, na ativa, falta punível com demis-
solvição criminal por falta de provas não gera exclusão da respon- são, após apurada a infração em processo administrativo discipli-
sabilidade civil e administrativa. nar, com direito à ampla defesa.
A absolvição proferida na ação penal, em regra, nada preju- Parágrafo único. Será igualmente cassada a disponibilidade
dica a pretensão de reparação civil do dano ex delicto, conforme do servidor que não assumir no prazo legal o exercício do cargo
artigos 65, 66 e 386, IV do CPP: “art. 65. Faz coisa julgada no ou emprego em que for aproveitado.
cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em
estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimen- Art. 10. Essa lei entra em vigor na data de sua publicação.
to de dever legal ou no exercício regular de direito” (excludentes
de antijuridicidade); “art. 66. não obstante a sentença absolutória Art. 11. Revogam-se as disposições em contrário.
no juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta quando não tiver
sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do Brasília, 12 de abril de 1990; 169º da Independência e 102º
fato”; “art. 386, IV –  estar provado que o réu não concorreu para da República.
a infração penal”.
5 FULLER, Paulo Henrique Aranda; JUNQUEIRA, Gus-
tavo Octaviano Diniz; MACHADO, Angela C. Cangiano. Proces-
4 SPITZCOVSKY, Celso. Direito Administrativo. 13. ed. so Penal. 9. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. (Coleção
São Paulo: Método, 2011. Elementos do Direito)

Didatismo e Conhecimento 4
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DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994 III - A moralidade da Administração Pública não se limita à
distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de
Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade
Civil do Poder Executivo Federal. e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá conso-
lidar a moralidade do ato administrativo.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tribu-
que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, e ainda tendo em vista o tos pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e
disposto no art. 37 da Constituição, bem como nos arts. 116 e 117 por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade adminis-
da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e nos arts. 10, 11 e 12 trativa se integre no Direito, como elemento indissociável de sua
da Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992, aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como consequência, em
fator de legalidade.
DECRETA: V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a
comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio
Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servi- bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito
dor Público Civil do Poder Executivo Federal, que com este baixa.
desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissio-
Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Fe-
nal e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor públi-
deral direta e indireta implementarão, em sessenta dias, as provi-
co. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em
dências necessárias à plena vigência do Código de Ética, inclusive
mediante a Constituição da respectiva Comissão de Ética, integra- sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito
da por três servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou na vida funcional.
emprego permanente. VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações po-
Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será co- liciais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública,
municada à Secretaria da Administração Federal da Presidência a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso,
da República, com a indicação dos respectivos membros titulares nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo
e suplentes. constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão
comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem
Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. a negar.
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode
Brasília, 22 de junho de 1994, 173° da Independência e 106° omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria
da República. pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado
pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito
ITAMAR FRANCO do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mes-
Romildo Canhim mo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados
Este texto não substitui o publicado no DOU de 23.6.1994. ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar
mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente
ANEXO significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a
qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o,
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao
Poder Executivo Federal equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens
de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas
CAPÍTULO I
esperanças e seus esforços para construí-los.
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de
Seção I
solução que compete ao setor em que exerça suas funções, per-
Das Regras Deontológicas
mitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude con-
princípios morais são primados maiores que devem nortear o ser- tra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano
vidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já moral aos usuários dos serviços públicos.
que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus XI - 0 servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais
atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preser- de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e,
vação da honra e da tradição dos serviços públicos. assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o desca-
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemen- so e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir
to ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função
o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconve- pública.
niente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o ho- XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de
nesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase
e § 4°, da Constituição Federal. sempre conduz à desordem nas relações humanas.

Didatismo e Conhecimento 5
RETIFICAÇÃO
XIII - 0 servidor que trabalha em harmonia com a estrutura or- r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instru-
ganizacional, respeitando seus colegas e cada concidadão, colabo- ções superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto
ra e de todos pode receber colaboração, pois sua atividade pública possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre
é a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento em boa ordem.
da Nação. s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem
de direito;
Seção II t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais
Dos Principais Deveres do Servidor Público que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente
aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos ju-
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: risdicionados administrativos;
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder
emprego público de que seja titular; ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimen- que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer
to, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações violação expressa à lei;
procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe so-
outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que bre a existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral
exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário; cumprimento.
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integri-
dade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de Seção III
duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum; Das Vedações ao Servidor Público
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição es-
sencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a XV - E vedado ao servidor público;
seu cargo; a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo,
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoan- posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si
do o processo de comunicação e contato com o público; ou para outrem;
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servido-
éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços pú- res ou de cidadãos que deles dependam;
blicos; c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, res-
com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética
peitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuá-
de sua profissão;
rios do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício
distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho
regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral
político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes
ou material;
dano moral;
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de re-
alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;
presentar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos,
em que se funda o Poder Estatal;
i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o
contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer fa- público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas
vores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações hierarquicamente superiores ou inferiores;
imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las; g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências es- tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou
pecíficas da defesa da vida e da segurança coletiva; vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pes-
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua soa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro
ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativa- servidor para o mesmo fim;
mente em todo o sistema; h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encami-
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qual- nhar para providências;
quer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as provi- i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do aten-
dências cabíveis; dimento em serviços públicos;
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, se- j) desviar servidor público para atendimento a interesse par-
guindo os métodos mais adequados à sua organização e distribui- ticular;
ção; l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autoriza-
o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem do, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio
com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a público;
realização do bem comum; m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de ami-
exercício da função; gos ou de terceiros;
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de ser- n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitual-
viço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções; mente;

Didatismo e Conhecimento 6
RETIFICAÇÃO
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra
a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana; ANOTAÇÕES
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a
empreendimentos de cunho duvidoso.

CAPÍTULO II
DAS COMISSÕES DE ÉTICA
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XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pú- —————————————————————————
blica Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qual-
quer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo po- —————————————————————————
der público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada
de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no —————————————————————————
tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competin-
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do-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento
susceptível de censura. —————————————————————————
XVII - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)
XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organis- —————————————————————————
mos encarregados da execução do quadro de carreira dos servido-
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res, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir
e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos —————————————————————————
próprios da carreira do servidor público.
XIX - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) —————————————————————————
XX - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)
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XXI - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de —————————————————————————
Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo
parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do —————————————————————————
faltoso.
XXIII - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) —————————————————————————
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, —————————————————————————
entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei,
contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza —————————————————————————
permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição
financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer ór- —————————————————————————
gão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, —————————————————————————
as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de
economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse —————————————————————————
do Estado.
XXV - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) —————————————————————————
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ANOTAÇÕES —————————————————————————
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Didatismo e Conhecimento 7
RETIFICAÇÃO

ANOTAÇÕES

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Didatismo e Conhecimento 8

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