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GABRIELA LINHARES GUSSO

ALIMENTOS FUNCIONAIS NO AUXÍLIO DA FERTILIDADE


FEMININA

IPATINGA
2018
GABRIELA LINHARES GUSSO

ALIMENTOS FUNCIONAIS NO AUXÍLIO DA FERTILIDADE


FEMININA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso de Nutrição da Instituição Faculdade
Pitágoras de Ipatinga.

IPATINGA
2018
GABRIELA LINHARES GUSSO

ALIMENTOS FUNCIONAIS NO AUXÍLIO DA FERTILIDADE


FEMININA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso de Nutrição da Instituição Faculdade
Pitágoras de Ipatinga.

BANCA EXAMINADORA

_______________________________
Prof.(ª)

_______________________________
Prof.(ª)

_______________________________
Prof.(ª)

Ipatinga, novembro de 2018


GUSSO, Gabriela Linhares. Alimentos funcionais no auxílio da fertilidade
feminina. 2018. 27 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição)
– Faculdade Pitágoras, Ipatinga, 2018.

RESUMO

O presente estudo expõe sobre o impacto que alguns alimentos podem trazer para a
fertilidade feminina, salientou os tipos de alimentos, que beneficiam a fertilidade e
algumas práticas que devido a mudança de hábitos pode ajudar. Justifica-se a escolha
do tema por ainda ter pouco debate em relação ao mesmo, deixando assim a
possibilidade de estudos futuros em relação ao mesmo O objetivo Geral foi averiguar
e refletir sobre a orientação nutricional em relação a fertilidade feminina. A
metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, ou seja, uma revisão das obra já
existentes, através de coleta de dados secundários em obras elencadas nas
referências bibliográficas. O resultado foi positivo para o campo acadêmico, pois,
possibilitou maior contato com o assunto, já que não é tão comum, com certeza será
com o passar dos anos.

Palavras chave: nutricional, alimentos, fertilidade.


GUSSO, Gabriela Linhares. Functional foods to aid female fertility. 2018. 27
sheets. Course Completion Work (Graduation in Nutrition) – Pitágoras College,
Ipatinga, 2018.

ABSTRACT

The present study discusses the impact that some foods can bring to female fertility,
stressed the types of foods, which benefit fertility and some practices that due to
changing habits can help. The choice of the topic is justified because it still has little
debate in relation to it, thus leaving the possibility of future studies in relation to it. The
general objective was to investigate and reflect on the nutritional orientation regarding
female fertility. The methodology used was the bibliographical research, that is, a
review of existing works, through the collection of secondary data in works listed in the
bibliographical references. The result was positive for the academic field, because it
made possible greater contact with the subject, since it is not so common, it will
certainly be with the passing of the years.

Key words: nutritional, food, fertility.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6

2. ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ................................................................................. 7

2.1 ALIMENTOS E AGROTÓXICOS ....................................................................... 8


2.2. ALIMENTOS ORGÂNICOS ............................................................................ 10
3. APROVEITAMENTO INTEGRAL DOS ALIMENTOS ........................................... 12

3.1. ALIMENTOS FUNCIONAIS E ALGUMAS PROPRIEDADES ........................ 13


3.2. ASPECTOS NUTRICIONAIS NA FERTILIDADE FEMININA.......................... 13
4. DIETA REPRODUTIVA E ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL ................................... 17

4.1. PADRÃO ALIMENTAR IDEAL ........................................................................ 19


CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 21


6

1. INTRODUÇÃO

O assunto da alimentação sempre foi uma dos interesses básicos do ser


humano. Na antiguidade, utilizava somente os alimentos que já existiam naturalmente.
Pela primeira vez no Oriente Médio o homem começou a plantação de grãos. No
presente o estudo da consumação nutritiva de uma comunidade passa por alterações
no padrão alimentar, nessa definição é necessário entender os aspectos pautados ao
processo de transição nutricional, pelo qual vem passando a sociedade. Essa
transação consiste em uma somatória de mudanças de cunho nutricional relacionadas
a alterações na estrutura da dieta.
Neste trabalho será abordado os alimentos de forma geral, refletindo no que
ele pode ajudar na fertilidade feminina. Esse contexto que surge nas discussões
acerca dos alimentos contaminados por agrotóxicos e os alimentos que auxiliam na
questão. Os alimentos orgânicos e funcionais apresentam mesmo algo que ajuda na
fertilidade feminina já que estes ainda é desconhecido por muitos e tem pouca
comprovação dos fatos?
Propósito generalizado da presente pesquisa é relatar a respeito dos alimentos
em geral. Os propósitos próprios são: entender o que influencia na fertilidade; apontar
como os alimentos orgânicos e funcionais podem auxiliar na fertilidade feminina e
terceiro e último objetivo é apresentar um estudo de dieta saudável visando o auxílio
da nutrição na fertilidade.
Quanto à metodologia do trabalho foi desenvolvido através da pesquisa
bibliográfica, colocando as relações existentes em relação ao tema, com revisão de
literatura, tendo como base pesquisas feitas em: livros, artigos; sites; banco de dados
e outros. O estudo bibliográfica, procura por sua vez esclarecer um dilema a partir dos
referenciais teóricos já publicados, buscou-se, portanto, conhecer e analisar o tema
de forma mais detalhada.
7

2. ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

O sustento da vida de todos os seres vivos necessita, sem hesitação, do


alimento. O ato de comensalidade tem sua relevância ao longo do decurso histórico e
social dos povos, que foi agregando riquezas e dificuldade da vida humana em corpos
sociais diante das mudanças das várias formas de se alimentar. Este ato vai além
dos grupos fisiológicos e automáticos. Abrange o aspecto simbólico também, isto é,
através das regras socialmente determinadas criam-se vínculos com quem come e
com os demais, tornando assim um ato prazeroso e fraterno. (BRASIL, 2007:
CARVALHO et al,2011).
A alimentação, portanto, assume uma atitude biológica por uma questão de
necessidade de sobrevivência para manter a vida e uma atitude fisiológica que se
relaciona diretamente a vitalidade do indivíduo de ingerir nutrientes necessários para
manter seu corpo saudável. O amadurecimento da forma de como se alimentar, é que
dará a este indivíduo, em suas particularidades, uma vida saudável. (BURITY et al,
2010).
O Ministério de Saúde ressalta que uma alimentação saudável tem que
proporcionar acessibilidade a todas as pessoas, ter diversidades em seus grupos
alimentares e nutrientes, seja apresentável e harmoniosa, bem produzida, adequada
e preparada. Além de levar em consideração o respeito à cultura de cada região. Por
isso, o Ministério da Saúde fez uma parceria com CIAN (Comissão Inter setorial de
Alimentação e Nutrição), lançando em 1999, a Política Nacional de Alimentação e
Nutrição (PNAN) visando reunir atributos para respeitar, promover, proteger e prover
os direitos do indivíduo à saúde e alimentação. (SANTOS et al, 2005; BRASIL, 2014a).
Na Guia Alimentar para a População Brasileira, expressa vários tópicos
para uma alimentação saudável. A população brasileira vem buscando, a seu modo,
uma forma de obter uma melhor qualidade de vida, principalmente no quesito
alimentação. Este guia além de focar em uma alimentação saudável, busca também
despertar o cuidado com doenças que geralmente são adquiridas por uma má
alimentação.
Temos que associar alimentação saudável e adequada a uma alimentação
sustentável, melhor dizendo, cuidar do sistema ambientalmente sustentável para se
8

obtiver alimentos saudáveis, puros e sem agrotóxicos, valorizando os produtos e a


culinária de cada região (IBID).

2.1 ALIMENTOS E AGROTÓXICOS

Os agrotóxicos são de grandes perigosidade para a saúde humana. Usados


em grande proporção por diversas áreas produtivas e mais demasiadamente pelo
ramo agropecuário, têm sido instrumento de inúmeros tipos de pesquisas, em especial
os danos que causam à saúde do empregado, principalmente do empregado rural que
está ligado diretamente a essa ação. Verificando seu aparecimento no ecossistema
rural (âmbito mundial e no Brasil), conceituando-o e averiguando a Lei n.º 7.802/89-
regulamentada pelo Decreto n.º 4.074/02- que tem sobre a matéria, pode-se afirmar
que adiante da referida lei, os agrotóxicos são produtos e componentes químicos,
físicos e biológicos usados para conter pragas na lavoura, pecuária e nas áreas
domésticos.
Agrotóxicos é um termo amplo que abrange uma diversidade enorme de
produtos com diferentes fins. Designados também de praguicidas, de pesticidas, de
defensivos e venenos agrícolas, de agroquímicos e também como remédio. O
comércio deste produto gera bilhões de dólares em todo mundo (STOPPELLI et al,
2005).
Perseveram muitas espécies de agrotóxicos, dentre eles estão os inseticidas,
herbicidas e os fungicidas. (EMBRAPA, 2014) Estes podem ter princípio biológico ou
químico. O tempo de estadia dessas mercadorias no local é variável, alguns demoram
a degradar e outros são extremamente tóxicos (IBID). Os acidentes envolvendo estes
produtos apresentam aumento e sempre oferece perigo ao meio ambiente e a saúde
humana. O caminho rápido para a penetração no corpo humano se faz através da
ingestão, pela respiração e pela pele.
Há necessidade de estabelecer um limite máximo de resíduos (LMR) destes
agrotóxicos em diversos alimentos e o nível considerável de consumo diária são
alguns dos modelos realizados para monitoramento. Junto está à comissão do
CODEX Alimentares das Nações Unidas para Agricultura e Alimento (FAO) e da
Organização Mundial de Saúde (OMS) investindo nesta prática. Em alguns países há
um rigor para o uso destes agrotóxicos aceitando apenas produtos supervisionados
por critérios da LMR (EMBRAPA, 2014).
9

Nas cascas das frutas e legumes encontram-se muitos agrotóxicos, e alguns


deles age de forma sistêmica por todo o alimento, inclusive nos frutos (STOPPELLI et
al, 2005).
No Quadro 1 há a representação da classificação dos agrotóxicos e seus efeitos
na alimentação humana (PERES et al, 2003).

Quadro 1 – Classificação dos agrotóxicos de acordo com os efeitos nocivos à saúde


humana
Classe Toxicológica Toxicidade DL50 Faixa colorida

I Extremamente tóxico ≤ 5mg/Kg Vermelha

II Altamente tóxico Entre 5 e 50mg/Kg Amarela

III Medianamente tóxico Entre 50 e 500mg/Kg Azul

IV Pouco tóxico Entre 500 e 5000mg/Kg Verde

- Muito pouco tóxico Acima de 5000mg/Kg -


1
Fonte: WHO,1990; OPS/WHO,1996 apud Peres, 2003.

De acordo com Peres et al. (2003), há muitas informações de animais


domésticos e pessoas afetadas por alimentos e plantas infectados por agrotóxicos,
além da repercussão desses fatos em grupos e biossistemas próximos ás áreas de
plantios e pastagens, nos quais os agrotóxicos são utilizados.
Por causa disso, o uso de agrotóxicos deve ser controlado e fiscalizado,
paralisando o desequilíbrio do ambiente e a poluição na agricultura (IBID).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) mostrou nas duas fases
da análise do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em
Alimentos (PARA), que apresentaram desconformidades nos alimentos estudados,
alterações do uso de agrotóxicos além do permitido do LMR ou a não autorização do
uso dos agrotóxicos nas plantações pesquisadas. Os produtos com maior percentual
de impropriedade na segunda fase foram: abobrinha (48% das amostras), alface
(45%), uva (29%) e tomate (16%). Porém, na primeira etapa as maiores inadequações
foram para: pimentão (89%), cenoura (67%), morango (59%), pepino (44%),
alface (43%), abacaxi (41%), laranja (28%), mamão (20%), arroz (16%) (BRASIL,
2013; BRASIL, 2014b). OPS (Organização Pan-americana da Saúde). Manual de
10

vigilância da saúde de populações expostas a agrotóxicos. Ministério da Saúde,


Secretaria de Vigilância Sanitária. Brasília: Organização Pan-americana da
Saúde/OMS, 1996.
Para diminuir a porção de vestígios de agrotóxicos nos alimentos, a ANVISA
propõe alguns cuidados com limpeza dos alimentos antes consumi-los. Existem dois
tipos de agrotóxicos utilizados na agricultura, um comporta-se externamente no
alimento e o outro internamente com efeito sistematizado. Deste modo, o jeito de lavar
os alimentos em água constante diminuem os resquícios de agrotóxicos externos.
O uso de solução a base de hipoclorito de sódio (usados frequentemente como
desinfetantes e como agente alvejante) devem ser empregados para limpeza dos
alimentos, para diminuir e/ou acabar a carga microbiana, embora não acabe com os
resquícios de agrotóxicos existentes (BRASIL, 2004; BRASIL, 2014b).

2.2. ALIMENTOS ORGÂNICOS

A lei Nº 10.831 de 23 de dezembro de 2003, pondera, conjunto orgânico de


criação agropecuária todo aquele em que se praticam métodos próprios, atendendo
a otimização da utilização dos recursos naturais e socioeconômicos existentes e a
consideração à dignidade cultural das comunidades rurais, visando como propósito o
desenvolvimento sustentável econômico e ecológico, a maximização dos benefícios
sociais e a minimização da subordinação de energia não renovável, utilizando, a
todo tempo, se viável for, técnicas culturais, biológicos e mecânicos, em oposição a
utilização dos materiais sintéticos, a eliminação do emprego de organismos
geneticamente alterados e radiações ionizantes, seja qual for a fase do
procedimento de produção, processamento, estocagem, disposição e consumo, e a
preservação do meio ambiente (BRASIL, 2003).
Os alimentos produzidos e in natura são a determinação de alimentos
orgânicos, segundo Lima et al. (2011), provenientes de um conjunto em que se
adotam estratégias que visam a oferta de alimentação sem contaminação
premeditada, que contemplam e preservam o ambiente, desejando o desenvolvimento
sustentável ecológico e a otimização das vantagens econômicas e sociais. Esses
alimentos propendem a se tornar-se livres de propagação premeditados, pela não
aplicação de agrotóxicos (pesticidas), fertilizantes artificiais, de organismos
11

geneticamente modificados, aditivos alimentares, de radiações ionizantes e de


hormônios, e pelo uso especificamente ponderado de drogas.
Segundo Kathounian et al (2001), a agricultura orgânica define-se também pelo
respeito aos ciclos naturais das plantas, à sazonalidade, transformando
impossibilitados poucos alimentos em precisas partes do ano.
A produtividade destes está voltada ao uso de condutas de controle e manejo
do solo, que levam em apreciação as exigências regionais e a obrigação de adequar
os sistemas de produção (SOUSA et al, 2012).
Os alimentos orgânicos se distinguem por sua menor toxicidade, melhor
conservação, em razão de a adubação à base de nitrogênio, aplicada na cultivação
convencional, proporciona um acréscimo na taxa de líquidos nos vegetais, alterando
tais alimentos mais perecíveis e com melhor quantidade de nutrientes em alguns
alimentos, como o aumento de betacaroteno no tomate e cenoura, quantidade maior
de fito químicos na maçã, pêssego, pêra, laranja e outros. Ainda que possua
benefícios e do crescimento da busca por esses alimentos, o valor exagerado até
então é o principal problema para a ingestão desses alimentos (SOUSA et al, 2012;
ANDRADE et al, 2012).
12

3. ASPECTOS NUTRICIONAIS NA FERTILIDADE FEMININA

A infertilidade conjugal é estabelecida como a inaptidão de um casal engravidar


após 18 meses de relacionamento sexual, eliminando a utilização de anticoncepcional
(OMS). A concepção não está ausente obrigatoriamente, podendo estar apenas
reduzida, circunstancia nomeada subfertilidade.
Muitas vezes essa condição está mais associada apenas à mulher, Na grande
parte das vezes, a situação de sub ou infertilidade está pertencente apenas à mulher,
particularmente por ser ela a gestora. Não descartando também, em alguns casos,
estar ligada a algum distúrbio na fertilidade masculina.
Gyton (1988) retrata que, a qualidade de vida do brasileiro nos últimos vinte
anos teve uma grande evolução, equiparando aos países desenvolvidos comparando
aos índices de obesidade, afastando do que retratou a veracidade do passado em que
a desnutrição era um problema para a saúde pública. O autor cita:

Diferentes estudos afirmam que o baixo peso (IMC menor que 17 kg/ m2) e
as condições de sobrepeso ou obesidade em mulheres (IMC maior que 25
kg/m2) estão associados a um aumento da infertilidade ou a desfechos
gestacionais indesejados. (GUYTON,1988, p. 234)

Esses limites podem causar desproporção no desemprenho do sistema


reprodutor e interferir de forma negativa na vitalidade do ser humano. Disfunções
hormonais, desproporções entre nutrientes, rejeição à insulina, problema ou falta de
ovulação e variação da quantidade ou qualidade dos espermatozoides são algumas
das implicações do estado nutricional ineficiente que podem prolongar o tempo ou
dificultar que uma gestação aconteça naturalmente.
O consumo exagerado de álcool, cigarro, cafeína e a atividade física
inadequada são razoes que podem estar ligadas com o período para conseguir a
gestação também.
É significativo entender que êxito da fertilidade do casal, ambos precisam ter
uma boa saúde física ideal, para que aconteça de condição segura e saudável. Os
métodos usados para a mudança de hábitos alimentares são agradáveis e
prazerosos, e não tem efeitos colaterais, do que utilizar métodos artificiais. Sendo
assim, por que não começar por essas?
13

Abreu (2012) observou em uma pesquisa realizada com mulheres obesas, que
relatavam infertilidade, que após a diminuir de peso por meio de uma dieta saudável
e alterações no costume de vida, a função menstrual obteve melhor resultado em 80%
e o nível de gravidez cresceu em 29%. Pode-se explicar esses resultados, devido a
redução das taxas de insulina e de alguns hormônios androgênicos.
Assim sendo para Ávila (2013), o procedimento mais indicado é a normalização
do peso, possibilitando níveis adequados de IMC (entre 19,5 kg/m2 e 24,5 kg/m2) por
meio de mudanças nos hábitos alimentares e no estilo de vida, com acompanhamento
profissional preferencialmente, evitando um duradouro tempo para alcançar
resultados desejáveis.
Ávila (2013) apresenta outros pontos positivos para o organismo recuperar seu
equilíbrio endocrinológico, que é o método de reeducação alimentar, e abrangem o
progresso de melhoria do controle da pressão arterial e da taxa de glicose do sangue,
diminuindo o perigo de diabetes gestacional. Pode-se concluir que deveria ser
obrigatório no tratamento de mulheres inférteis o alcance do peso ideal, não
exclusivamente para gerar, mas para propiciar o organismo para desenvolvimento da
gestação de maneira saudável, principalmente.

3.1. APROVEITAMENTO INTEGRAL DOS ALIMENTOS

O Aproveitamento Integral dos Alimentos (AIA) consiste no uso de um tipo


alimento em sua integralidade, aproveitando o melhor possível das cascas, sementes,
talos e folhas, sendo um método de custo menor, criando diminuição no custo da
manipulação. Por isso, utilizar o alimento em sua integralidade expressa mais que
economia, expressa usar os procedimentos disponíveis sem desperdícios, reciclar,
respeitar o ambiente (LELIS et al, 2013; SESI, 2008).
É por meio da alimentação que se absorve nutrientes dos alimentos para a
sobrevivência, para manter uma saúde equilibrada, e se feita de forma saudável pode
livrar-se de inúmeras doenças (SHILS et al, 2009).

Para manter-se vivo o homem precisa comer. Porém “comer para viver” e não
“viver para comer”. Todos os alimentos possuem nutrientes e cada nutriente
tem uma função. Por isso, certos alimentos têm dupla função ou uma função
predominante, de acordo com os nutrientes nele contido. (MEZOMO, 2002)
14

Na década de 80, no Brasil, iniciou o combate à fome e às carências nutricionais


através do aproveitamento total dos alimentos. Nos anos seguintes e com
experiências adquiridas no uso integral dos alimentos, essa ação se prolongou por
todo país. Organizações governamentais, não governamentais e um imenso número
de profissionais se movimentam para promover e desenvolver esse conceito
(SANTOS et al, 2001; FURTUNATO et al, 2007).
O uso das partes não convencionais dos alimentos pode-se ter uma dieta mais
composta, pois aumentam as possibilidades de elaborações culinárias. Ao utilizar o
alimento integralmente podem-se preparar refogados, saladas, sobremesas, entre
outras elaborações (STORCK et al, 2013).
No Instituto de Biociência da Universidade Estadual Paulista (UNESP) de
Botucatu foi elaborada uma pesquisa, que efetuou a exame químico de fragmentos
não convencionais e convencionais dos alimentos frequentemente consumidos pelos
cidadãos, e os que mais eram usados no mais Programa Alimente-se Bem do Serviço
Social da Indústria (SESI) de receitas. Com base nas respostas, foi analisado que a
quantidade de nutrientes ofertados nas partes não convencionais é maior que o
contido nas partes que são aproveitadas (MONTEIRO et al, 2009).
Segundo GONDIM et al, 2005; MONTEIRO et al, 2009, as cascas de frutas
como abacate, abacaxi, banana, mamão, maracujá, melão e tangerina podem ser
consideradas como fonte alternativa de nutrientes (GONDIM et al, 2005; MONTEIRO
et al, 2009).
Os talos de algumas hortaliças como couve, beterraba, salsa, agrião são ricas
em fibras, nutrientes que exercem várias funções benéficas ao ser humano (ROCHA
et al, 2008; DOLINSKY et al, 2009) e podem ser utilizadas em preparativos
alimentares como patês, refogados, sopas e tortas. Os talos do agrião são ricos em
vitamina C, que ajuda o organismo a melhorar seu sistema de defesa, sendo usado
em bebidas como sucos (SESI, 2007).
As cascas de frutas que seriam frequentemente desprezadas podem ser
aproveitadas, como é o caso da casca de melancia (doces e em pratos salgados), da
goiaba, da maçã e do abacaxi, podem ser consumidas em diferentes preparações,
depois de serem devidamente higienizadas (SANTANA et al, 2005; SESI, 2007,
SESC, 2003).
O desperdício de vários alimentos se deve à falta de informes sobre os
conceitos nutritivos dos alimentos e o seu aproveitamento integral (LELIS et al ,2013).
15

Por meio do AIA é possível lutar para mudar essa situação, pois, utilizam-se
cascas, talos, folhas, polpas e sementes. Assim, minimizam as despesas com a
alimentação, a qualidade nutricional da preparação melhora, uma vez que, para
muitos alimentos, o taxa de nutrientes nas cascas e talos são maiores em relação à
polpa (GONDIM et al, 2005).

3.2. ALIMENTOS FUNCIONAIS E ALGUMAS PROPRIEDADES

Os alimentos funcionais são alimentos que oferecem vantagens à saúde além


de suas funções nutricionais básicas e podem diminuir o risco de doenças crônicas
degenerativas como: câncer e diabetes, porém, não funcionam como medicamentos,
portanto, para que seus vantagens sejam obtidas, precisa- se consumir regularmente,
incluindo: vegetais, frutas e cereais integrais na alimentação.
De acordo com Almeida (1981), sabe-se que os alimentos funcionais só são
eficazes quando juntamos com uma dieta equilibrada e balanceada. Segundo o autor,
os principais compostos funcionais são:
1. isoflavonas (ação estrogênica) encontrado na soja e derivados; 2. ácidos
graxos ômega 3 (reduz o colesterol) encontrados nas sardinhas, salmão;
atum; anchova e outros; 3. ácido linolênico (para imunidade) encontrado em
óleos de linhaça, nozes e amêndoas; 4. catequinas (para câncer)
encontrados no chá verde e cerejas, amoras e outros; 5. licopeno
(antioxidante) encontrados no tomate; goiaba; melancia; 6. a luteína
(antioxidante) encontrado nas Folhas Verdes, pequi e milho; 7. indóis e
isotiocianatos (indutores de enzima) encontrados na couve-flor; repolho;
mostarda e outros; 8. o flavonoide (câncer) encontrados na soja; frutas
cítricas e outros; 9. as flores solúveis e insolúveis que (reduz o risco de câncer
de colo; 10. a glicemia a obesidade) encontrados em cereais integrais; aveia
e cevada farelo e trigo; 11 os prebióticos (encontrados na raiz da chicória e
batata e ativam a microflora intestinal; 12. sulfetos Alilicos bom para (pressão
e imunidade) encontrados no alho e cebola; 13. Lignanas, bom para o
(tumores) encontrados na linhaça, noz-moscada e outros; 14. o tanino bom
para (vaso constritor) encontrados na maçã sorgo, manjericão e outros; 15.
os Estanois, para (doenças cardiovasculares) encontrados nos óleos
Vegetais; 16. os Probióticos para (câncer de cólon) encontrado em leites
fermentados, iogurtes e outros.” (ALMEIDA, 1981,p.78)

Percebe-se que há uma Gama desses alimentos e os mesmos desempenham


funções que ajuda no organismo. Segundo Carreiro (2006),

[...] a conduta médica deve ser baseada na idade da mulher, no tempo de


infertilidade, na ansiedade e expectativa do casal e na disponibilidade
econômica. Se uma mulher é extremamente jovem e está tentando
engravidar há pouco tempo (um ano, por exemplo), pode- se aguardar ou
realizar tratamentos simples e conservadores, como a indução da ovulação
16

(ou relação sexual programada). Mulheres com mais idade merecem


tratamentos com maiores chances de êxito (inseminação intrauterina,
fertilização in vitro), pois, com o passar dos anos, as chances de gravidez
diminuem gradativamente. O importante é deixar claro que Infertilidade Sem
Causa Aparente ou Inexplicável é bastante comum em casais que não
conseguem ter filhos. Para esses casais, a introdução de terapias
complementares, como a nutricional, e algumas mudanças de hábitos podem
trazer inúmeros benefícios e ótimos resultados. (CARREIRO,2006, p. 124)
17

4. DIETA REPRODUTIVA E ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL

Distúrbios associados à infertilidade teve consideravelmente um crescimento


elevado nos últimos anos em países desenvolvidos e em desenvolvimento, justo à
firme interferência empregada pela maneira em que a população vive, causando
diminuição ao costume de vida da população que acaba por diminuir a
competência fértil de muitos casais. A utilização extrema de álcool, cigarros, drogas,
a falta de atividades físicas e ingestão errada de alimentos, são capazes de
desfavorecer a fertilidade de homens e mulheres, segundo Abreu (2013).

Uma dieta nutricionalmente pouco adequada, com baixa ingestão de


vitaminas e minerais antioxidantes, está fortemente associada a resultados
indesejados para a fertilidade da população. São parte fundamental de uma
dieta completa e adequada para todos aqueles que pretendem engravidar,
com ou sem problemas de fertilidade, alimentos considerados benéficos para
a saúde reprodutiva, como: óleos vegetais, peixes e frutos do mar, cereais
integrais, frutas, verduras, legumes e grãos. (ABREU, 2013, p. 79)

Acrescenta a reflexão de refrear a ingestão de carne vermelha, alimentos


processados e industrializados, classificados por inúmeros cientistas e por nós como
“alimentos inférteis”, causados pela existência de estruturas infecciosa ao organismo,
principalmente às células reprodutivas.
A consumação periódica de uma dieta com as mesmas qualidades da Dieta
Mediterrânea é capaz de aumentar as absorções de nutrientes significativos para o
desempenho do sistema reprodutor, mais notadamente de vitaminas do complexo B
e nutrientes antioxidantes, expandindo as capacidades de fertilidade, segundo
pesquisa realizada pela Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM –
American Society for Reproductive Medicine).
Uma dieta com alta porção de pescados, de preferência com riqueza em
gorduras primordiais (como salmão de água fria, atum, sardinha, arenque, cavalinha
e meca), óleos vegetais de alta qualidade (canola, oliva, algodão ou girassol) e
moderado consumo de carboidratos refinados (como pães, massas e farinha branca)
pode crescer suas oportunidades de engravidar e de assegurar uma gestação
saudável do início ao fim.
Outro estudo, realizado no Centro Médico Universitário de Rotterdam, na
Holanda, expos as vantagens da aceitação ao modelo mediterrâneo por conjugues
18

que possuem disfunções de fecundidade e que estavam a escolha de fazer a


fecundidade in vitro (FIV). Essa pesquisa propôs dois modelos de dieta, dividiu os
casais em dois conjuntos e contrapôs os efeitos gestacionais após FIV entre ele e
aquele. Os dois modelos recomendados, mostrados a seguir, possuem as seguintes
características:

1- Padrão Saudável: “consciente e pouco processado”, alto consumo de


frutas, vegetais, pescados, grãos integrais, baixo consumo de porções
industrializadas (snacks), maionese e carne vermelha. 2- Padrão
Mediterrâneo: caracterizado pela semelhança com o padrão alimentar
mediterrâneo, contendo óleos vegetais em abundância, vegetais, frutas
frescas, nozes e castanhas, pescados, legumes, baixo consumo de produtos
derivados do leite e moderado consumo de álcool. (ABREU, 2012, p. i0)

Segundo Abreu (2012), o estudo revelaram resoluções que os dois exemplos


compreenderam uma acrescida utilização de alimentos positivos para a saúde
reprodutiva. Contudo, apenas o modelo mediterrâneo desenvolveu a incidência de
gestação em seguida ao recurso terapêutico de fertilização in vitro. A essas
repercussões arrogam-se duas suposições:

1- Quando comparadas as ingestões alimentares em ambos os padrões,


observou-se um consumo muito maior de óleos vegetais no padrão
mediterrâneo. Esses óleos são ricos em ácido linoleico (ômega 6), e estes
são precursores de importantes mediadores responsáveis pela regulação
hormonal, ovulação e implantação. 2- A segunda diferença entre os dois
padrões é encontrada no aumento do consumo de alimentos ricos em
vitamina B6. Ambos os padrões apresentaram alto consumo de folato, porém
o padrão mediterrâneo apresentou um consumo muito maior de alimentos
fontes de vitamina B6, que está positivamente relacionada com o maior
número de gestações em mulheres inférteis, representando aumento de 40%
na probabilidade de gravidez e diminuição de 30% no risco de abortamento.”
(ABREU, 2012, p. 89)

Salienta que a recomendação de padrão alimentar ideal retratada


seguidamente possui como estrutura a Dieta Mediterrânea assentida e considerada
por muitos cientistas, conveniente às suas inumeráveis particularidades positivas para
a saúde da população.
19

4.1. PADRÃO ALIMENTAR IDEAL

A aceitação ao modelo mediterrâneo adequado à realidade alimentar brasileira


tem como finalidade pesquisar e adicionar o consumo de alimentos próprios do nosso
país, observando a cultura, os hábitos e o nível socioeconômico dos povos e
equilibrando os alimentos de forma a proporcionar as mesmas vantagens
provenientes da Dieta Mediterrânea aos seus seguidores. (ABREU, 2012, p. i0)
Para acompanhar esse padrão é necessário ter ciência de que inúmeras
modificações serão essenciais nos padrões atuais e que várias dessas irá interferir na
característica, na quantia e no paladar da alimentação daqueles que pretendem
cultivar hábitos saudáveis. Essas modificações, por sua vez, não devem representar
uma vida nutricional menos saborosa e tão pouco prazerosa. É possível obter e
introduzir hábitos alimentares novos, e mudar a conduta alimentar sem necessidade
de diminuir o prazer que está no ato de comer.
Permanecemos ingerindo o que agrada à indústria alimentícia e não o que
adoramos. Os alimentos naturais situam-se liberados em supermercados, feiras-
livres, pequenas propriedades rurais, hortifrútis e até para aquisições online. Encontrar
um novo jeito de se alimentar é agradável e indispensável na procura de maior
qualidade de vida!
20

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, o presente trabalho retrata a importância dos alimentos em geral,


porém, também ressaltar o impacto da orientação nutricional na fertilidade feminina.
Apesar do tema apresentar poucas referências bibliográficas a respeito,
entendeu-se que, com a grande ingestão de alimentos contaminados com agrotóxicos
a indícios de que esses componentes pode ser causador na desregulação dos
hormônios. Assim como, a obesidade e a magreza interfere na fertilidade feminina, e
masculina, devido a alimentação não balanceada e saudável.
Conclui-se portanto, que talvez mais adiante será visto de forma mais frequente
esse tipo de tratamento, pois, haverá com certeza mais estudos teóricos referente a
esse tema.
21

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